A Mão Esquerda da Escuridão

A Mão Esquerda da Escuridão Ursula K. Le Guin...




Resenhas - A Mão Esquerda da Escuridão


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Lucas 23/09/2023

Além da ficção cientifica
A mão esquerda da escuridão é uma ficção cientifica, publicada no final da década de 60, escrito pela Úrsula K. Le Guin.

A premissa basicamente é a história de um diplomata terráqueo que parte em uma missão a um planeta chamado Gethen para convidar a fazer parte de um conselho interplanetário, nesse planeta Gethen, também chamado de planeta inverno, os seres não tem um sexo definido(macho ou femea), e possuem características ambissexuais, nesse contexto que juntamente com o protagonista, teremos que entender como essa sociedade se desenvolveu com essa característica e se serão receptivos e aceitarão a proposta.

E o que tem de tão interessante nessa historia?

Justamente as provocações sobre as relações humanas, falo em todos os sentidos(politico, social, econômico, emocional, familiar etc.) e de como elas são influenciadas pelas características sexuais do próximo.

A autora foi genial em mostrar a nossa perspectiva terráquea em uma sociedade parecida com a nossa, porém, com essa peculiaridade que no fim, muda todo o sentido da historia de uma civilização, bom, isso é o que eu posso falar sem dar muitos spoilers. Leitura foi boa e fluida.
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pinkdiamondgirl 16/09/2023

Depende
Como muitas ficções científicas, esse livro não é pra todos. se você gosta do gênero, essa é uma obra imperdível. eu amei a história e a proposta do livro e acho que ela conseguiu fechar tudo muito bem com a escrita. pra ser sincera, não lembro tanto assim da história além do fato de que eu amei quando li e fiz minha irmã ler também. ela, no entanto, não gostou, por não gostar do gênero.
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Duds 14/09/2023

Bom
Reli pois comprei outro da mesma autora achando que era uma continuação mas descobri que não, mas enfim, um livro muito original e valeu a pena a releitura.
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Max 12/09/2023

A luz...
Ao se dar conta de que esta obra de Sci-Fi foi escrita há mais de 50 anos, e sobrevivendo ao tempo, mostra sua atemporalidade.
A questão fundamental está sobre seres alienígenas que ao mesmo tempo são masculinos e femininos se alternando conforme um ciclo lunar próprio. A estranheza e dificuldade que o personagem humano da história tem de enfrentar acerca dessa característica no convívio com eles/elas, nos leva talvez a pensar que tirando nosso aparelho reprodutor o fato é que deveríamos ser, sim, masculinos e femininos naquilo que de maravilhoso há nessa diferença imposta pela força cultural de nossa civilização. 
Desta vez fiquei triste ao terminar e descobrir que não é uma trilogia, merecia uma continuação...
Interessante!
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Sarah Duarte 05/09/2023

Criativo e único
Eu tive certa dificuldade no começo da leitura, mas a escrita da autora soa tão fluida e natural que fui apenas seguindo o fluxo da história. Uma ficção científica muito bem escrita e interessante, com um enredo diferenciado onde um ser de um planeta é enviado a outro com a missão de fazer com este último integre a uma espécie de Nações Unidas interplanetária. Publicado em 1969, a autora, a frente do seu tempo, já discutia questões de identidade de gênero de uma forma orgânica, sem ser caricaturada. Muito bom!
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Barbara 03/09/2023

Ideia boa, mas a execução deixou a desejar
A ideia de propor um mundo sem gênero é muito boa, mas a autora não soube fazer. A escrita é confusa e arrasta. Além de ser machista e homofóbico em vários momentos. Acho que se ela tivesse sido apresentada ao conceito de não binário na época, poderia ser um livro melhor. Foi um suplício terminar de ler.
Bruno 18/12/2023minha estante
Não existia um conceito de não binariedade em 1969, Bárbara




Bia 02/09/2023

Um livro bem feito
A proposta da narrativa é coerente com a linguagem fria e protocolada do personagem principal. Isso ao meu ver tornou a leitura bem arrastada em alguns momentos e tenho a sensação de que nada realmente emocionante aconteceu.

A parte q faz valer a pena a leitura, ao meu ver, é a da travessia do Gelo Gobrin, com uma narrativa sensível e profunda do gelo e do frio.

Compartilho da crítica geral que foi feita a autora de retratar seres bissexuais porém usar pronomes masculinos... fica difícil desassociar nossos padrões de divisão de gênero e parece apenas q trata-se de um planeta sem mulheres.
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Arthur Brandão 02/09/2023

Eu estava gostando bastante e achando super interessante e curioso pra saber se o Genly ia de fato conseguir realizar o propósito dele em gethen e principalmente amando demais a amizade entre o genly e Therem, mas no final a autora me deu uma porrada tão forte na cara que fiquei sem nem saber o que pensar e o final me deixou pensativo se eu gostei ou não. Porém, não posso negar que o livro vale umas 4,5 estrelas pela construção de mundo, pelos conceitos de gênero estabelecidos no planeta, pela narrativa de um futuro bem utópico pra humanidade etc. Curti bastante.
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Dani Gundes 29/08/2023

Uma história sobre amizade...
Sempre ouvia falar deste livro por causa da relação de gênero, uma vez que os espécimes humanóides do planeta recém descoberto são, digamos, meio andrógenos e meio hermafroditas. E, sim, no decorrer do livro percebemos que são levantas questões sobre as relações e papéis de gênero, mas o que mais me tocou no livro foi a construção e relação de amizade desenvolvida pelos dois personagens centrais, em que, o estranhamento alienígena do "eu e o outro" se transformou em um "eu e tu".
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Karla.Marisa 22/08/2023

Queria tanto ter gostado desse livro, mas não rolou.
A mão esquerda da escuridão acompanha o personagem Genly Ai, um enviado "alienígena" em um planeta hostil, chamado Inverno, na tentativa de que esse planeta faça parte de uma liga interplanetária.
Acontece que os habitantes de Inverno, não são humanos iguais aos dos outros planetas, eles são seres androginos. Essa diferença biológica causa confusão na cabeça do enviado que parece não ter pesquisado o suficiente antes de chegar a esse planeta. Apesar da ideia boa e das boas reflexões a cerca dos papéis na sociedade (marcados ou não pelo gênero), o livro foi extremamente arrastado pra mim, cheio de descrição e mesmo o final emocionante não me comoveu. Ainda pretendo ler mais da Ursula, visto sua importância para a ficção científica, mas o meu primeiro contato não foi bom como eu esperava.
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Gian.Calixto 20/08/2023

A mão esquerda da desolação
Até certo ponto eu consegui pegar o âmbito geral das coisas, mas não sei se por falta de atenção minha ou se por fazer parte do universo meio q compartilhado criado pela autora, algumas coisas não ficaram muito bem claras pra mim. Gostaria de ter aproveitado mais, ter tido mais atenção com esse livro, principalmente no começo onde alguns conceitos são apresentados e, pelo q entendi, são bem relevantes pra entender coisas q ficam subentendidas na história, como o pq do livro ter justamente esse nome. A escrita dele funcionou,ao mesmo tempo que tinha partes em q eu estava divagando demais. Nele, nós acompanhamos um planeta com uma cultura bem diferente e bem trabalhada pela autora, tocando em vários temas , q não deveriam ser polêmicos, mas ainda são, hj em dia. Uma pena soh agora eu ter lido essa obra, q com tão poucas páginas conseguiu ser bem trabalhado e executado. Os personagens principais começaram meio mornos, com alguns pensamentos um tanto quanto errados, mas soh evoluíram pra mim com o passar do tempo, com seus desenvolvimentos e conclusoes, ainda que eu não entenda o motivo de algumas ações no final. Este final q foi bem bacana, não o final épico, mas o que estava dentro do esperado. Recomendo
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Pietra 13/08/2023

Vai nos falar dos outros mundos entre as estrelas (...)?
Como avaliar um livro revolucionário? Na minha opinião não tem como, mas podemos falar sobre o porquê dele ter esse título.

"A mão esquerda da escuridão" foi uma surpresa e tanto para mim, que pegou o livro sem saber nada além da fama de sua autora (a qual, inclusive, fez jus a isso). Com uma prosa leve e fluida, Le Guin nos leva para um futuro distante, em um planeta ainda mais distante, com pessoas como eu e você.

Achei interessante a ideia de que a vida alienígena em outros lugares seria composta de seres humanos e não de algum ser extremamente diferente, com 7 pernas e três olhos. Aqui a unica diferença é do sexo: os habitantes de Inverno não tem órgãos sexuais permanentes, isto é, não são nem homens e nem mulheres, são apenas pessoas.

Além de visionária, Le Guin toma cuidado e explica com destreza as implicações que isso teria na sociedade e, por meio do personagem principal vindo da Terra, nos mostra como seria essa percepção. Por vezes, Genry Ai acaba tendo pensamentos estereotipados, além de não compreender muito bem como diferenciar características "típicas" de cada sexo nessas pessoas. Acredito que, dessa forma, o entendimento do que seriam pessoas andrógenas naquela época foi sutil e simples, apenas uma introdução ao assunto.

Deixando um pouco de lado essa questão, temos a história em si, uma lindíssima narrativa que nos conta sobre amizade, amor, resiliência e compreensão do diferente. Temos um mundo novo apresentado à nós, com diferentes religiões (as quais mereciam ter suas próprias resenhas de tão complexas), diferentes costumes e diferentes significados.

Foi uma jornada e tanto, com aprendizados que com certeza vou levar pra minha vida pessoal. Nota máxima.

"A mão direita da luz é a escuridão, e a mão esquerda da escuridão é a luz"
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Gabi Mauruto 08/08/2023

Diferente, descritivo e envolvente
Preciso dizer que considero esse um livro para poucos. Não sou fã de descritivos extensos, principalmente descritivos de ambientes e clima, o que esse livro bem é. Me senti um pouco cansada em alguns capítulos justamente por esse característica. Mas não desisti!

Ursula trouxe uma verdadeira ficção em um mundo criado 100% por ela: humanos diferenciados, clima diferenciado, vivencias diferenciadas. Mas incrivel como essas diferenças permitem ao leitor pensar "Nossa, pensando mais profundamente parece muito com a Terra não?"
Um livro recheado de temáticas para SE PENSAR. Política, amor, amizade, diferenças e, principalmente, a diferença dos gêneros, que permeia muitos dos questionamentos dos personagens.

Considero um livro que leva tempo para processar, mas incrivelmente válido para nos permitir ir alem de quem somos como animais humanos.
Genly Ai foi um personagem muito bem constrido ao meu ver, racional mas com gandes fraquezas e preconceitos.
Estraven, um personagem principal porém misterioso até o fim.

Um prato cheio de ficção!
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Rafael.Longo 02/08/2023

Arrisco-me em dizer que ?A Mão Esquerda da Escuridão? é, talvez, o melhor livro que eu já tenha lido.
Inicialmente, não é fácil se adaptar aos nomes, termos e lugares em que o livro situa o leitor. No entanto, após essa apresentação inicial, a leitura rende.
O livro é insanamente bem escrito, filosófico, desafiador e de uma beleza imensa. Traz questionamentos importantes, cenas marcantes, diálogos verossímeis e aborda questões de identidade, nação, gênero e amor.
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