Guimarães FA 04/11/2021A mitologia criada neste livro é muito interessante. Por mais que algumas partes sejam melhores que as outras, a sua proposta é fielmente cumprida.
É compreensível as reclamações quanto a certas enrolações ou descrições exacerbadas. É fato que o livro poderia ser um pouco mais curto, mas não vejo isso como impeditivo de ler, acho faz com que o leitor demore mais para chegar aos clímax das eras narradas.
Apesar de sempre ter achado as cenas com Lúcifer e Miguel bastante teatrais, fiquei surpreso com o plot twist deles terem arquitetado tudo desde o início dos tempos. Em contrapartida, não gostei muito da morte do Miguel, apesar de ser compreensível a queda do infernal. Finalmente expressar que o Anjo Negro era o Apollyon foi muito engraçado para mim. Sempre é usado diversos apelidos diferentes para os personagens, e na minha lerdeza, eu sempre achei que o Anjo Negro era só mais um apelido para o Apollyon, então a revelação acabou não surtindo tanto efeito, mas achei interessante ser a alcunha para cada um que ele servia, hahaha.
A Batalha em si foi fenomenal. Muitos capítulos para desenvolver e finalizar a guerra, dando bastante atenção para a conclusão dos plots. Com muita calma, concluiu tudo e todos, e o mais genial de tudo, foram os feitiços da Samira, que conseguiu não apenas fazer o Ablon voltar a vida, mas também voltar ao passado sendo o único na face do Cosmo a lembrar de tudo e evitar que se repita. Que twist fenomenal!!!
E o epílogo foi a confirmação que no final, tudo ficou bem. Ablon e Samira merecem ficar juntos e por mais que certos momentos não dão tantas camadas aos personagens, foi tudo fiel ao que sempre foi proposto.