clarwice 14/05/2024
"Nunca olhei para as estrelas, as estrelas olharam pra você"
Bom, conheci essa saga por um vídeo no Pinterest, fazia tempo que eu estava procurando livros novos para ler e achei esse como outros dois por fora dessa saga (não é do mesmo autor).
Comprei ano passado, mas acabei não lendo, já estava no final do ano e decidi deixar pra meta de 2024. Meu grande erro.
Fiquei numa enrolação e acabei demorando pra ler... Enfim, quando fui ler demorei mais que eu esperava. A narração pra muitos foram maravilhosa, boa, aconchegante, como uma mãe contando uma história, mas pra mim não. Me incomodou um pouco no começo, confesso que fechei o livros várias vezes, mas eu tinha amado a história, então continuei.
E é aí que tudo começa.
A história é DIVINA, pqp, o que eu amo dos brasileiros é isso. O autor fez algo fabuloso, simplesmente acrescentou coisas que me fizeram criar perguntas de outros contos também.
A história toda se passa em Nova Ether, até agora não vi nada relacionado aos dragões (não aprofundamente que dê para entender tudo). Ela é dividida em 3 atos e o 3° é o meu favorito (pois foi o que me fez ficar de boca aberta e acordada a madrugada inteira.)
Conta com ligações entre três contos, e, com um objetivo grande, a caçada da bruxa. A história não só é contada em Nova Esther mas também no reino de Arzallun (acho que escreve assim).
Não só conta uma trama de acontecimentos e tals, é também uma história que envolve sentimentos, um minúsculo romance e drama.
Entregar doces para vovozinha, ou ser ensinada pela vovozinha?
Essa ideia do autor foi o que me fez ficar mais em choque. Nunca passou pela minha cabeça esse tipo de coisa que poderia ter sido assim, e eu AMEI. Apesar que eu já tinha me ligado que ela poderia ser uma bruxa desde quando a mãe chamou e parecia gritar (eu amei essa cena, pois soou bem brasileira da menina gritando KAKAKAKKA).
O desenvolvimento da Ariane também me deixou bem surpresa, isso foi essencial na verdade, já que ela iria se tornar uma nova bruxa branca.
Doces ou nos devolver as travessuras?
Essa do João e Maria me chocou bastante também, o fato de que não eram "doces" me fez quase vomitar kk...
Amei a ligação e conexão que os irmãos Hanson têm. O desenvolvimento deles também foi bastante. O carinho que cada um tem pelo outro é muito lindo de se ver.
Prove que merece meu respeito mesmo sendo meu filho!
Capitão gancho aqui não é tão falado, e sim o filho e um tripulante do navio, Jamil-coração-de-crocrodilo (filho) e o Snail.
Não gostei muito da ideia de que o Jamil fosse realmente igual o pai... Poderia ter uma cede de vingança por ele também... Não sei dizer...
Mas, muitos personagens tiveram desenvolvimento e um deles também e o Snail.
O final dele voltando a encontrar e vender as informações foi até que bom. O fato de deixar o ego de lado e escutar a voz da garota e dps salvar ela indo atrás dela achei bem incrível. Pois pensando direitinho, ela nunca iria fazer isso, primeiro que ele já ia matar ela na primeira oportunidade.
Não podemos esquecer que tem o a família Real.
O Rei achei bem sem noção e dps ficou mais legal. O filho Axel, até agora não entendi oq ele foi fazer fora do Reino... O irmão Anísio, só aparecendo no final sem mais nem menos, parecendo um sapo (Opa... Sim, outro conto ein) pra ter tanta enrolação pra ele voltar ao estado humano, sendo que a Branca conseguiu quebrar a maldição fácil... (Beijo de amor verdadeiro? Nem beijo teve ?).
Por falar em beijo, queria mais do romance... Sei que a história é voltada pra fantasia, mas foi tão rápido assim essa coisa do Axel de da Maria... Sla, achei que faltava mais sal e tempero.