A Resposta

A Resposta Kathryn Stockett
Kathrym Stockett




Resenhas - A Resposta


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Lenita 24/02/2012

Gostoso de ler!!!
Maravilhoso! Muito bom mesmo! A leitura flui muito bem e aos poucos você vai gostando das personagens e da história, que no final, ao ler a biografia da autora, aí sim, você vê mais sentido ainda na história. Escrito de forma sensível, a autora constrói uma personagem real a partir de um sentimento muito pessoal.
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Priscila 19/02/2012

Cheio de uma riqueza sentimental e histórica.
A Resposta?
É emocionante, incrível e lindo.

Gosto de entender quais os problemas reais que se passam ou passaram pelo mundo.
É claro o livro é ficção, mas quem garante que não tenha sido assim?
Quem pode dizer que não tenham perguntado se elas queriam mudar as coisas.
Talvez as coisas tenham mudado um pouco, ou muito, mas acredito que ainda não é o bastante.
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Yasmin 11/02/2012

Emocionante, Cortante,

Literalmente eu acabei de terminar a leitura e corri para escrever essa resenha. Não era ela que ia ao ar hoje, mas eu preciso falar sobre esse livro. Quando o comprei não acreditava muito na história tanto é que ele está na estante tem muito tempo. Mas hoje posso dizer que nunca estive tão enganada na minha curta vida literária. É emocionante, é sensível e é corajoso. Retratar uma época que muitos gostam de fingir que não aconteceu. É um livro que deveria ser lido por todos.

O Mississipi de 1960 era o inferno na terra para um negro. A luta pelos direitos civis estava varrendo os Estados Unidos. Martin Luther King marchava pelos direitos dos negros, James Meredith se tornava o primeiro negro admitido em uma universidade, Rosa Parks se recusava a ceder seu lugar no ônibus a um branco. Negros eram espancados todo dia. Mercados, bibliotecas, escolas, banheiros, tudo era separado. No meio dessa guerra irracional encontravam-se as empregadas domésticas, mulheres criadas desde cedo para trabalharem na casa de patroas brancas. Educadas para aceitar tudo. Mulheres que criavam os filhos das patroas como se fossem seus, tratavam suas febres, cuidavam de sua comida. Crianças que inevitavelmente cresciam para se tornar os novos patrões. Tão doentes de preconceito quanto. Crianças que viviam no colo das "negras", que amavam aquelas mulheres, às vezes mais do que as próprias mães, mas que a sociedade se incumbia distorcer e na maioria das vezes vencia aquele amor.

A vida de três mulheres tão diferentes, mas tão iguais. Conhecemos Aibileen, a empregada que já está em sua 18ª criança. Perdeu o filho que sonhava em ser escritor e atualmente trabalha para os Leefolt. Está decidida a não deixar Mae Mobley crescer racista. Minny que tem o pavio curto e foi difamada pela cidade inteira pela racista-mor Hilly Holbrook. Por esse motivo só consegue trabalhar para Celia, mulher de origem pobre que casou bem e não é aceita pelas mulheres da cidade. E por último Skeeter, uma moça que por ser alta demais, inteligente demais e diferente ainda não casou. Ela foi criada por uma negra e pouco a pouco vai ficando enojada com os projetos racistas de Hilly, começando a ter uma inquietação dentro si. Através disso ela começa a trabalhar no jornal da cidade, uma coluna sobre cuidados domésticos, porém por não saber nada sobre o assunto ela se aproxima de Aibileen. A partir daí os diversos acontecimentos trágicos e inaceitáveis culminam na ideia do livro e em uma amizade lenta e desconfiada entre as duas.

A história flui tão bem e a narração da autora é tão sincera que as páginas foram passando sem eu notar. É uma narrativa com detalhes sutis que fazem muita diferença. Como o primeiro encontro de Skeeter na casa de Aibileen. Todo o medo de ser descoberta, o medo de estar fazendo a coisa errada. É nesse cenário que acompanhamos o desabafar de uma vida, histórias tristes, humilhantes e até felizes. Minny, Aibileen e outras empregadas constroem aos poucos a história do livro que uma vez publicado destrói o mito que o sul americano construiu de amor e afeição entre patroas brancas e empregadas negras.

É um livro de sensações, você fica revoltado, triste, feliz, você ri e fica sem palavras durante a leitura. É um tema forte, e que até hoje é incomodo, escrito de maneira única. A autora soube mesclar sentimentos sem parecer falso e sem ser pretensiosa. É um livro que por causa do tema foi recusado 50 vezes antes de ser publicado e que recebeu críticas dura e ignorantes. Um livro que entrou na minha lista de favoritos por ser duramente belo e triste. Fico imaginando se tivesse existido uma Skeeter naquela época com seu livro se teria valido de alguma ajuda.

Último parágrafo em: http://cultivandoaleitura.blogspot.com/2012/02/resenha-resposta.html

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Daycir 09/01/2012

De longe, o melhor livro que lí em 2011!
Comprei pelo correio esse livro fantástico, ele chegou assim, de mansinho, como antigamente eu costumava comprar (há mais de 15 anos..rs)meus livros, naquele cículo do livro, quando nao existia internet....ele veio com aquele cheiro que me fascina, de livro novo, virgem, uma capa linda....
Não tem como largar o livro....uma história cativante, nos idos de 1962, um EUA racista, dividido, cruel e apenas engatinhando nos direitos dos negros....o livro narra tudo aquilo que nós ouvimos falar sobre aquela época, mas de uma maneira marcante, com linguagem simples e até ignorante dos negros sem estudos, sem esperanca....
A simplicidade das empregadas domésticas negras, que ainda vivem num regime de quase escravidão, e de servidão absurda.Lindo....em muitos trechos nao tem como nao chorar, eu mesma chorei várias vezes....tocante. Nota 10.
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Bruno F Bertoni 05/11/2011

Quando um livro consegue me prender, eu leio ele em poucas semanas. Foram necessários cinco dias para que eu devorasse "A Resposta" - e que sabor delicioso tem essa história!

A brilhante e estreante Kathryn Stockett conta a história de três heroínas vivendo em um tempo difícil na década de 60, no estado do Mississipi - difíceis para os negros e para as mulheres (de todas as cores).
Enquanto Aibeleen e Minny sofrem com a discriminação por serem negras (e, portanto, empregadas domésticas), Skeeter acaba de se tornar uma jornalista formada e volta para Jackson, onde nasceu e foi criada.
Ao chegar em sua antiga cidade e reencontrar suas amigas, as quais são perfeitas madames que tratam suas empregadas como se fossem animais, Skeeter descobre que o cerco está se fechando cada vez mais para os negros.
Além disso, ela é alvo de várias cobranças sociais - casamento, emprego decente, status.
Ver o quanto as coisas estão erradas e como as pessoas subestimam as outras, Skeeter sente uma vontade súbita de mudar as coisas, de fazer barulho, de mudar aquilo que mais incomoda: o preconceito.

Assim, ela se une a Aibeleen, Minny e outras mulheres fortes e negras, para dar voz àquelas que nunca foram ouvidas simplesmente por suas cores e condições sociais.

"A Resposta" é uma história poderosíssima e cheia de esperança, sobre o quanto podemos mudar as coisas se soubermos o valor que realmente temos.
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Aguiar Author 29/10/2011

Sensibilidade
Livro maravilhoso, extremamente sensível as relações humanas e diferenças sociais e raciais no Mississipi, durante o governo de Kennedy, aproximadamente em 1962. Relata a rotina de três mulheres, uma branca e duas negras, contadas por cada uma delas. Recomendo!
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Naty 25/10/2011

www.meninadabahia.com.br


O que eu quero saber é: o que nós vamos fazer a respeito?
Pág. 274


Li A Resposta em dois dias e sinto muito não ter lido assim que foi lançado. A leitura flui tão facilmente que quando percebi já tinha passado pela página 100, 200... E ao terminar o sentimento que ficou foi de paz.

O Mississippi foi um dos últimos estados americanos a acabar com a segregação racial. A década de 60 foi cruel. Martin Luther King marchava pelo direito dos negros. Rosa Parks ficou conhecida como a Mãe dos Direitos Civis, ao se recusar a levantar de um banco, no ônibus, destinados aos brancos. Em 1962, duas pessoas morreram, durante um protesto, quando James Meredith tornou-se o primeiro negro a ser admitido na Universidade de Mississippi. James conseguiu ir para universidade graças à escolta federal, ordenada pelo próprio presidente Kennedy. Em 64, membros do Movimento dos Direitos Civis foram assassinados. Ser negro era a escória da humanidade. Foram tempos difíceis que Kathryn Stockett brilhantemente conseguiu nos repassar.

Skeeter é uma jovem branca, pertencente a uma tradicional família rica. Seu pai é dono de uma próspera fazenda de algodão.

Enquanto a maioria das mulheres só ia à faculdade até que casassem, Skeeter se formou com louvor e voltou para a cidade de Jackson. Ela não queria se casar, queria ser jornalista ou escritora, ou os dois. Ela queria ser uma mulher útil e não uma esposa, cujo único objetivo era mandar na empregada, verificar se os móveis estavam brilhando, se os filhos estavam com roupas limpas e se dedicar ao marido. Não, ela sentia algo que não sabia explicar. Inquietação, angústia. Algo a incomodava. Ela só precisava descobrir exatamente o que.

Com determinação, se candidata a uma vaga no jornal local. A única vaga é para continuar uma coluna sobre limpeza de casa. Ela, que nunca teve um único dia de trabalho doméstico na vida, iria aceitar o emprego e que Deus a ajudasse, ela iria dar tudo de si.

A ajuda veio por Aibileen, empregada de sua amiga. É quando uma honesta amizade começa. Uma amizade proibida. Pessoas de cor não podem ser amigas de damas brancas.

E é, também, através de Aibileen que Skeeter tem a grande ideia: escrever sobre como é ser empregada de cor de famílias brancas, sobre como é criar, com tanto amor, os bebês das patroas e quando esses bebês crescem se tornarem iguais às mães, com medo de pegar doença de negro se usar o mesmo vaso sanitário ou comer com o mesmo prato.

- Não criei você para usar o banheiro dos pretos! – Ouço ela sussurrando, pensando que não tou ouvindo, e penso: Minha senhora não foi a senhora quem criou a sua filha.
- Aqui é sujo, Mae Mobley. Você vai pegar doença! Não, não, não! – E ouço ela bater novamente na menina, e de novo, e de novo, nas perninhas dela.
Pág. 128


Aibileen e Skeeter travam um acordo de como será o livro. Elas só precisam do mais difícil: convencer outras empregadas a relatarem suas vidas. Tudo será feito de forma anônima, mas há um pequeno risco de quando o livro for publicado alguma patroa se identificar e demiti-las, ou pior, elas podem ser presas, espancadas ou mortas.

O risco é grande, mas todas estão cansadas de cozinharem, passarem, lavarem para as patroas brancas e não serem reconhecidas. Estão cansadas de terem que usar um banheiro externo, porque elas acham que os de cor têm doenças especiais. De não poderem entrar no mesmo estabelecimento, de andarem do outro lado da rua. Elas precisam e querem extravasar toda a raiva contida e contar ao mundo tudo que está engasgado. Contar a verdade, tal como ela é.

Eu não gosto de azaléias e, claro, não gostei de E o vento levou..., por causa do jeito que fizeram a escravidão parecer um grande e alegre chá das cinco. Se eu tivesse feito o papel da Mammy, eu teria mandado a Scarlett enfiar aquelas cortinas verdes no rabo branco dela. Fazer o seu próprio vestido de caçar homem.
Pág. 69


A Resposta, de Kathryn Stockett (Bertrand Brasil, 574 páginas, R$ 55,00), é uma incrível narrativa de como a segregação racial foi o pior tipo de abuso que um ser humano pode sentir. É como se tudo de ruim fossem destinados aos negros por nascerem com melanina em 'excesso'.

Voltei para casa aquela manhã, depois de ter sido despedida, e fiquei parada do lado de fora de casa, usando meus sapatos novos de trabalho. Os sapatos pelos quais minha mãe tinha pago o valor de um mês de conta de luz. Acho que foi aí que entendi o que era vergonha. E também a cor da vergonha. Vergonha não é escura, como pó, como eu sempre pensei que fosse. A vergonha é da cor do seu uniforme branco novo em folha que sua mãe pagou com o suor de noites a fio passando roupas para fora, branco sem nenhuma mancha de sujeira deixada pelo trabalho.
Pág 198


A autora - com sua escrita altiva sobre uma época de grandes mudanças sociais nos Estados Unidos - conta uma emocionante e magnífica história sobre pessoas que não aguentaram a opressão e sobre como pessoas de cores distintas se uniram para fazer a diferença.

As personagens são fortes, marcantes. Cada capítulo começa pelo olhar de uma das três protagonistas principais. Seus medos, anseios, a luta diária para não ser demitida e sustentar a família com o baixo salário e o marido bêbado (Minny). Trabalhar mesmo com idade de se aposentar para simplesmente não morrer de fome (Aibileen). A revolta de ser a única branca disposta a contar a realidade pela visão dos negros. A solitária jornada quando todos seus “amigos” lhe dão às costas (Skeeter). O glorioso começar de novo. E o mais importante, é a visão de cada uma dessas três mulheres que acreditam na verdade e ousam ter esperança.

O livro com a capa movie tie-in (acima) deverá ser lançado até o fim do ano. A capa é linda, mas a capa anterior (abaixo) é perfeita para a história!

“Toda manhã até eu estar morta e enterrada, você vai ter que tomar essa decisão.” Constantine estava tão próxima que dava para ver suas gengivas escuras. “Você vai ter que se perguntar: vou acreditar no que esses tolos vão falar de mim hoje?”
Ela manteve o dedão pressionado contra minha mão. Fiz sinal com a cabeça de que havia entendido. Eu era inteligente o suficiente para entender que ela se referia às pessoas brancas. E, apesar de eu ainda me sentir mal e saber que, muito provavelmente, era feia, essa foi a primeira vez que ela falou comigo como se eu fosse algo além da filha branca de minha mãe. Toda minha vida me disseram no que acreditar, em termos de política, sobre os negros, já que nasci menina. Mas, com o dedão de Constantine pressionado contra a minha mão, compreendi que, na verdade, eu podia escolher no que acreditar.
Pág. 86


O livro termina com um comovente relato da própria autora sobre como foi sua infância no Mississippi e sua relação com a empregada de cor. Durante muitos anos, martelou em sua cabeça: tenho certeza que minha família jamais perguntou a Demetrie como era ser negra no Mississippi e trabalhar para nossa família branca. Nunca ocorreu nos perguntar. Durante muitos anos desejei ter tido consideração suficiente para ter perguntado. Ela morreu quando eu tinha 16 anos. Passei muito tempo imaginando como seria sua resposta. E essa é a razão porque escrevi esse livro.

Recomendo!

A Resposta é um sucesso editorial, ficando mais de 130 semanas na lista de Best Sellers - A ironia é que o manuscrito foi recusado por certa de 50 editoras, até ser lançado pela Penguin -. O sucesso foi tanto que virou filme. Aqui no Brasil, o filme será lançado em fevereiro de 2012 com o nome de Histórias Cruzadas.

Já assisti ao filme e ele não conseguiu captar toda a emoção do livro, infelizmente :( Mas, é um bom filme e a parte do "terrível segredo" ficou bem engraçada.

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Eliel Zulato 27/08/2011

A Resposta
Confesso que no inicio achei o livro meio morto, não que o mesmo seja animado ou dramatico.
Mas foi quando me deparei com o tema segregação racil, este tema fiz um trabalho na Pós que estou cursando e falei justamente de Martin luter King, onde descobri sobre o caso Rosa Parks, que por coincidência é citado neste livro.
Com isso começei a ler com mais interesse, e cada capitulo que interessava mais.
È um texto bem simples e ao mesmo tempo complexo, pois tratar de um assunto que nunca li em livro algum, retratar a vida de empregas domesticas de cor e suas patroas brancas e racistas.
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Vanessa 19/08/2011

Incrível
Ler "A Resposta" foi uma experiência incrível. Emocionante, envolvente, humano. Você não sabe se está lendo uma ficção, uma ficção com base em fatos reais ou se, na verdade, é tudo completamente real. Nada de romance, anjos, vampiros ou heróis da mitologia, que tanto temos lido ultimamente. Temos em A Resposta, verdadeiras heroínas.
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Juh Lira 07/07/2011

"A Resposta" para o Ser Humano
Quando eu ganhei este livro no meu último aniversário, fiquei receosa com a história que eu iria encarar. Estava com medo que fosse algo tipo de romance moralista, pacato e sem atrativos. Fui injusta, eu sei, não se julga um livro pela capa, mas confesso que a capa deste me chamou muita a atenção.
Comecei a ler sem fazer ideia do que a história se tratava, e mais uma vez fui preconceituosa (irônico, não?) com medo de eu ficar entediada e não terminar a leitura.
Todos esses meus receios foram dissipados quando mergulhei na história dessas três mulheres fantásticas e suas difíceis realidades. A autora escreve com tanta convicção que eu cheguei a acreditar que todos os personagens fossem reais, o que poucos escritores conseguem essa proeza, principalmente comigo.
A facilidade da leitura contribui muito, e logo eu já estava na metade do livro sem perceber. Os momentos de suspense deixa o leitor irritado para saber o que vai acontecer. Havia instantes que parecia uma bomba-relógio, misturando a ansiedade dos personagens juntamente com a do leitor, deixando aquele gostinho de "quero mais".
De todas as personagens, ressalto Minny pelo seu jeito descontraído e muito engraçado. Todos os momentos divertidos da história se deve a ela; não sei por que ela me faz lembrar umas tias que eu tenho.
Aibileen me lembra a minha avó paterna, com o seu jeito meigo e sábio de lhe dar com as situações difíceis, além do seu amor por todas as crianças que cuidou (Ela e Minny são empregadas domésticas).
Skeeter se parece comigo em certos momentos da minha vida, pela aquela terrível crise de "não sei o quem eu sou", "não sei quem eu quero". Das três, ela é "branca", que acaba descobrindo quem realmente são as pessoas que consideravam amigas, e também a si mesma, tomando suas próprias decisões e seguindo seus sonhos.
É incrível como essas personagens são tão parecidas com a vida real, como a minha identificação com Skeeter, minhas risadas com Minny e meu carinho por Aibileen.
Adorei. Não tenho mais nada a acrescentar, além da minha perplexidade de como o ser o humano é estúpido quando quer, no caso da segregação racial. É ridícula, essa é a verdade, e mais rídiculo ainda é o gênio que começou com essa história de inferioridade de raças, sendo que não existe mais em relação a o ser humano o termo raça, criado por aqueles cientistas malucos do século passado causando todo esse estrago, que infelizmente até hoje existe no mundo inteiro.
O romance é a resposta que não existe separação de seres humanos. Somos todos iguais.
"Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos, sempre haverá guerras"
Bob Marley
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ju_viotto 02/07/2011

Tema original, história maravilhosa!
Resenha publicada aqui --> www.ju-viotto.blogspot.com

Comprei esse livro no meio das minhas férias, e li em mais ou menos 3 dias. Tudo bem que tava de férias, tinha tempo sobrando e tal, mas mesmo se não tivesse ia ter devorado o livro rapidinho também.

A história se passa na década de 60, no Mississipi, época e lugar difíceis para a convivência entre os negros e brancos. O livro é contado por 3 mulheres bem diferentes: Skeeter, branca, de família rica e recém-saída da faculdade; Aibellen, empregada negra de uma das melhores amigas de Skeeter, e Minny, também empregada e negra, estourada, que trabalha na casa da mãe de uma mulher muito influente na cidade e extremamente racista.

O tema do livro é bem original: sempre tem histórias da época de maior racismo nos EUA, filmes, mas acho que nenhum tinha abordado essas personagens: as empregadas domésticas. O que aparece bastante é que as patroas vêem as empregadas negras como um "mal necessário": enquanto "elogiam", dizendo que têm coisas que só elas sabem fazer, deixam os filhos serem praticamente criados por elas, constróem banheiros separados por "medo de pegar doenças exclusivas dos negros", como se ouvia naquela época. E muitas eram maltratadas mesmo, até torturadas às vezes. E ai de quem reclamasse: era mandada embora e, com a propaganda negativa de boca em boca, nunca mais arrumava emprego.

É lógico que estou generalizando; o livro também mostra famílias que tratam as suas empregadas como da família, ajudam com os estudos dos filhos, problemas financeiros... Mas o ponto principal é o racismo, e o que algumas pessoas eram capazes de fazer só pra serem "aceitas" na sociedade.

E, assim como os negros, muitas personagens são discriminadas por outros motivos: a mocinha rica, alta e esquisita, que não consegue nunca arrumar namorado; a esposa de um ricaço recém-chegada na cidade, meiga e linda, mas totalmente espalhafatosa, que só quer fazer amigas na cidade e é colocada pra escanteio por não ser mais recatada...

Vale muito a pena! : )
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Janaina Vieira - Escritora 11/06/2011

Quais as reais diferenças que existem entre nós?
"A Resposta" é um livro belíssimo, de grande sensibilidade, que fala do racismo e do preconceito racial na América, na década de 60. Conta a história de três mulheres – duas negras pobres e uma branca rica -, que simplesmente decidem não mais pelo silêncio e sim pela revelação da verdade do que acontece na intimidade das casas entre patrões brancos e empregadas negras no Mississipi, um dos estados historicamente mais preconceituosos daquele país.

Aibileen e Minny são amigas, negras e pobres; Skeeter é branca, filha de família rica e conceituada da cidade de Jackson. Suas vidas tomam um rumo completamente surpreendente quando Skeeter descobre que existe algo oculto a respeito da demissão da antiga empregada de sua família, Constantine, que um dia foi embora sem se despedir, após trabalhar em sua casa desde que ela e os irmãos eram bebês. Constantine a criou, é uma das melhores lembranças que Skeeter possui e ela nunca se conformou com o seu desaparecimento. Ela sabia muito bem que Constantine jamais iria embora sem despedir-se dela.

Aibileen é empregada e babá, já criou dezenas de crianças e viu muitas delas, depois de crecidas, desenvolverem o mesmo preconceito de seus pais contra os negros. É mãe de um único filho, que morre antes de realizar o sonho de ser escritor.

Minny é casada, tem cinco filhos e é conhecida como a empregada mais rebelde e geniosa da cidade. Por causa disso, e também porque não tem papas na língua e diz o que pensa, já perdeu inúmeros empregos, e só continua a trabalhar porque também é a melhor cozinheira de Jackson. Finalmente sossega um pouco ao trabalhar para a mãe de Hilly, a presidente da Liga das Mulheres e formadora de opinião local, extremamente racista e arrogante.

Depois de vários acontecimentos que aproximam Skeeter de Aibileen, ela tenta saber o que realmente aconteceu com Constantine, mas Aibileen não lhe diz. De suas conversas e de revelações pessoais, surge a ideia – completamente inesperada e perigosa – de Skeeter escrever um livro contando as histórias pessoais de empregadas negras e seus patrões brancos. Durante meses, Skeeter as entrevista, o livro começa a nascer. Em Nova York, a editora Stein, que aceitou “pelo menos” ler aquele material, diz a Skeeter que o original tem que ser absolutamente inédito, interessante e comercial. O prazo é curto, por isso Skeeter tem de se apressar.

Paralelamente, há muitos momentos de humor, e as passagens mais engraçadas são de Minny, que foi despedida por Hilly depois de fazer uma “Coisa Terrível”, que só descobrimos no momento certo. E que é absolutamente bizarro e surpreendente!

As personagens são tão reais, tão carismáticas, que já as considero minhas amigas. E a autora consegue escrever sobre um tema completamente árido de forma leve, divertida e envolvente. É um grande livro, que todos deveriam ler a fim de mergulhar nesse universo virado ao avesso, onde a cortina se abre, mostrando o que há de fato por trás dos bastidores e da intimidade das pessoas, sejam ricas, pobres, brancas, negras, azuis, verdes ou vermelhas. No final das contas, sentimos na alma o que Aibileen diz à pequena May Mobley, a criança de quem cuida, quando a menina lhe pergunta por que ela é branca e Aibee é negra: “Porque Deus me fez assim, essa é a única diferença que existe entre nós, Nenezinha.”

Claro que não posso deixar de assistir o filme baseado na obra, que estreia em setembro no Brasil. O trailer está no YouTube, com o título do livro em inglês: "The Help."
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Bel 25/04/2011

Tocante!!
A autora retrata neste livro um período muito triste da históra americana (a época do apartheid), de uma forma até leve, emocionante e bem humorada às vezes, através da visão de algumas mulheres que viveram este período. Romance delicioso e envolvente!
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Nana 04/04/2011

Perfeito!!!!
Iniciei este livro com um pouco de desconfiança devido ao grande número de elogios que li sobre ele, e normalmente quando crio muita expectativa, acabo me decepcionando.
Mas desta vez foi diferente e eu ADOREI a leitura! Uma história totalmente diferente, envolvente, com personagens ótimos que ganharam vida ao longo da narração. Em nenhum momento ficou cansativo, pelo contrário, a estória envolve de tal maneira que eu não queria que chegasse ao final.
Parabéns a esta nova escritora que deu uma aula de como contar uma boa história em seu romance de estreia.
Que venham muitos outros livros dela para nos presentear!

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Padriana32 18/02/2011

A resposta, o livro
Confesso que sempre ao começar a ler um livro vou a última página e leio os últimos parágrafos, não foi diferente com A resposta, livro de estréia da americana Kathryn Stoc­kett. Quando li, pensei: o final é triste.
Por tudo que estava lendo, vieram a mim uma porção de questionamentos: como alguém julga, condena, mutila e até mata, simplesmente porque o outro tem uma cor de pele diferente da sua? Como pessoas que freqüentaram universidade se viam obrigadas a fazer os piores tipos de trabalhos por serem negros?
A autora nos apresenta a tudo isso e mais. A narrativa se passa nos Estados Unidos, nos anos sessenta, mais exatamente na cidade de Jackson no estado do Mississipi e ser negro na América naqueles anos era quase como ser um intocável na Índia.
Stockett narra o dia a dia de 3 mulheres, Skeeter, que é branca, Minny e Aibileen, que são negras e uma pessoa onipresente, a babá de Skeeter, Constantine, que sumiu sem deixar rastro.
Skeeter acabou de se graduar, volta para casa, mas ainda não tem certeza sobre o que vai ser quando crescer. Minny é uma cozinheira soberba, mas não para em nenhum emprego, porque não leva desaforo pra casa e a doce Aibileen que já criou dezessete crianças brancas, mas seu filho morreu por omissão de socorro. Para Aibileen a vida é um pouco mais dura.
Todas, em menor ou maior grau estão sufocadas pelas regras morais e as leis rígidas que a segregação lhes impõe:
Negros não usam o mesmo banheiro que brancos.
Negros não se casam com brancos.
Negros sentam nos últimos bancos dos ônibus públicos.
Nesse contexto faz pouco tempo que Rosa Parks se recusou a dar seu lugar a um branco no ônibus deflagrando uma onde de protestos por parte dos afro-americanos e a parcela branca que discordava dessa imposição.
Observando o modo como suas amigas tratam as empregadas e querendo saber para onde sua babá foi, Skeeter tem a idéia de escrever um livro sobre as histórias das serviçais negras e suas patroas, surgindo daí relatos que tanto são maravilhosos como chocantes. E no meio das narrativas, os acontecimentos que para os moradores da parte negra de Jackson, são comuns, mas não deixam de revoltar: um rapaz espancado até quase a morte e ficar cego, a tirania das patroas, o medo de serem descobertas ao contarem suas histórias a uma branca.
No meio disso tudo tem Skeeter tentando arrumar um namorado, mas está difícil. Com um metro e oitenta de altura, magra e um cabelo que só Deus sabe como arrumar, Skeeter está longe de ser o padrão vigente. As amigas controladoras e esnobes. E ainda tem sua mãe querendo casá-la a qualquer custo. E tudo isso em um livro só.
Kathryn escreve com a alma. Não são poucas as passagens que a garganta trava e as lágrimas escorrem, mais ainda são aquelas em que gargalhamos, nos alegramos e enternecemos com a força de suas palavras, o livro é tão bom que devorei em três dias e olha que o troço tem quase seiscentas páginas! Minha amiga Cacá, ao lê-lo disse que a uma certa altura começou a economizar o livro por pena, de tão bom que ele era.
Na verdade ele é perfeito. Bem escrito, sensível, revoltante, ousado, engraçado, tudo junto. Terminei a última página chorando de emoção e de tristeza porque ele tinha acabado.
Recomendo também lerem a pequena biografia da autora nos créditos do livro, que é tão emocionante como a história que ela contou.
Lembra do que eu falei no primeiro parágrafo? Não é nada disso, no final todas essas mulheres maravilhosas encontram o que procuravam: a liberdade. Seja ela no espaço físico ou nas barreiras invisíveis que as mantinham presas.
Simplesmente imperdível!
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Fran RW 06/03/2011minha estante
Sua resenha é ótima! Vou querer este livro.




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