A Resposta

A Resposta Kathryn Stockett
Kathrym Stockett




Resenhas - A Resposta


261 encontrados | exibindo 226 a 241
1 | 2 | 3 | 4 | 16 | 17 | 18


House of Chick 06/05/2012

“A Resposta” conta a história de três mulheres, uma branca e duas negras, na década de 60, em Jackson no Mississippi. Era um tempo difícil para os negros, que não eram tratados como iguais pelos brancos, eram vistos como inferiores e trabalhavam para eles. Vários nem estudavam por muito tempo já que precisavam conseguir um trabalho desde novos para se sustentar.

Além disso, brancos e negros não se misturavam. Existiam comércios voltados para negros diferentes dos para pessoas brancas, hospitais, Igrejas, onde morar e até mesmo banheiros próprios para cada cor.

Os capítulos são intercalados e narrados pelas três protagonistas, Skeeter, Aibileen e Minny, que são bem diferentes entre si, cada uma com sua história, jeito de ser e modo de agir. Mas, juntas construíram uma narrativa muito bem desenvolvida, porque podemos entender diversos acontecimentos vistos com esses três pontos de vistas tão distintos.

Skeeter é a moça branca, que tem 22 anos e acabou de se formar na faculdade e volta a morar com os pais, já que não tem marido – coisa incomum na idade dela para a época, e por isso, sua mãe ficava insistindo para arranjar logo um pretendente. Ela foi criada pela empregada negra de sua família, Constantine, e possuía um carinho muito grande por ela. Quando foi estudar, Constantine ainda trabalhava em sua casa, mas quando Skeeter voltou, ela havia desaparecido e ninguém quis lhe contar o que realmente aconteceu. Ela é uma mulher inteligente, destemida, independente e decidida e seus cabelos rebeldes, traços físicos e altura elevada não são atributos muito atraentes e acabam a atrapalhando na hora da conquista. Mas Skeeter tem um bom coração e, apesar de não discutir com quem maltrata os negros, não concorda em nada com eles e suas leis. Então resolve fazer algo para mudar a visão de algumas pessoas: escrever um livro com relatos de como é ser uma empregada negra na década de 60. Gostei muito dessa personagem por todas as suas características, principalmente sua bondade e iniciativa, e gostei de como sua história foi finalizada.

Aibileen é a mais velha das três, é uma empregada negra que prefere cuidar de bebês e já está no seu 17° neném branco. No decorrer da história, ela trabalha na casa da Dona Leefolt, uma das amigas mais antigas de Skeeter, que é casada e tem uma filha: a pequena e doce Mae Mobley, por quem Aibileen possui um carinho imenso. Ela ensina alguns valores positivos à menina, entre eles que não devemos distinguir as pessoas pela cor. Mesmo tendo vivenciado situações trágicas em seu passado, tem um coração enorme. Ela é uma das pessoas que ajuda Skeeter com seu projeto, sempre apoiando-a, mesmo com medo do que poderia acontecer. Apesar de ter gostado muito de todas as três protagonistas, senti um carinho maior por Aibileen, admirei a personagem profundamente, mesmo não se passando de uma ficção. Foi o final que eu menos gostei, infelizmente.

E, por último conhecemos a vida de Minny, melhor amiga de Aibileen, também é negra e empregada doméstica. É uma mulher forte e destemida, mas também tem um grande coração e protagoniza cenas hilárias. Mas, apesar de ser uma excelente cozinheira, ela não tem papas na língua e não consegue se manter calada diante de diversas situações, o que acaba gerando demissões atrás de demissões. Porém ela tem um marido e vários filhos e precisa se fixar em um emprego. Depois que Hilly Holbrook – a encarnação de tudo que há de malvado e preconceituoso que poderia existir – a demite do seu último trabalho e inventa calúnias sobre ela, Minny começa a ficar desesperada, afinal ninguém mais iria querer contratá-la. É aí que surge Celia Foote, a excêntrica esposa de Johnny, ex-namorado de Hilly, que é “nova” na cidade e que está tentando conquistar a amizade das outras mulheres em vão. Ela a contrata, mas possui mais segredos do que Minny gostaria de presenciar. Achei bem legal esse casal. Gostei muito do final dessa personagem.

O livro foi oferecido pela Bertrand como o primeiro de nossa parceria. Relutei por um momento antes de escolhê-lo para resenha porque não é o estilo que mais gosto. Mas fico muito feliz por tê-lo feito, porque se não tivesse perderia a oportunidade de conhecer essa obra tão incrível e tocante.

Quando o solicitei para ler, não imaginei que fosse me apegar a ele tanto quanto de fato ocorreu. Os personagens são tão incríveis que me dava vontade de abraçar alguns deles diversas vezes. Parabenizá-los por suas atitudes e reconfortar outros dizendo que tudo ia acabar bem.

Se eu tivesse que escolher apenas uma palavra para definir esse livro, sem dúvida nenhuma seria: cativante. A história nos envolve de uma maneira tão profunda e sensível que não há como não sentir um carinho por ela.

As personagens principais são o grande destaque. As três são bem diferentes entre si, mas conseguem transformar um pouco da vida de outras pessoas, estando separadas ou unidas. E todos os personagens são tão reais que, com certeza, quem viveu naquela época deve ter conhecido pessoas iguais.

Continuação: http://www.houseofchick.com/2012/03/resposta-kathryn-stockett.html
comentários(0)comente



Jo 04/05/2012

"Tapa com luva de pelica"
Assim como enredos sobre o nazismo, os dramas sobre racismo, tortura ou qualquer outro assunto que sabemos ter causado muita dor e revolta na nossa história mais recente, me apavoram. Não gosto da sensação de desconforto que me causam, da tristeza e da comiseração que me incitam. Então, prefiro passar ao longe desse tipo de livro. Não teria lido "A resposta", não fosse a insistência de uma amiga, feminista de carteirinha, quanto a não deixar de ver o filme. Vi o trailler, gostei e, por sorte, uma outra amiga me emprestou o livro.

Me preparei psicologicamente para o drama que se seguiria ao longo das mais de 500 páginas, mas me surpreendi devorando cada uma delas, sorvendo embevecida a narrativa bem humorada, apesar de verdadeira, da vida de três mulheres, diferentes umas das outras, mas que se entrelaçam em busca de um único sonho: a liberdade de serem elas mesmas e serem tratadas com respeito e dignidade que todo ser humano merece.

No Mississipi dos anos 60 o conflito racial entre brancos e negros era algo tão opressivo quanto a perseguição dos arianos aos judeus. A segregação racial matava, desprezava e ignorava a existência dos negros.

Em meio a tudo isso, Martin Luther King era o Dom Quixote que lutava contra seus moinhos de vento, tentando incutir, não só aos brancos, mas principalmente, aos negros, a consciência de que todos somos iguais e temos importância no mundo em que vivemos.

Encorajadas pelas ações de Mr. King, Aibellen, Minny e outras corajosas mulheres negras, deixaram de lado o medo, a revolta e aceitação de sua condição de submissão, e resolveram contar ao mundo suas histórias de vida, seus relacionamentos interpessoais com patrões e outras pessoas de pele branca, com a ajuda de uma jornalista branca, que as instigou e lhe mostrou como poderiam dar um tapa com luva de pelica naqueles que lhe relegavam e lhes negavam o respeito e a dignidade humana.

Por outro lado, para Skeeter Phelan, a mocinha branca de família tradicional, que sonha em ser escritora, a vida dessas mulheres lhe proporcionou a oportunidade do auto-conhecimento e do fim dos laços que a prendiam a antigos pensamentos que lhe foram incutidos pela sociedade da época, que não admitia mulheres que demonstrassem independência, inteligência e que podiam viver sem estar à sombra dos homens.

Terno, inteligente, instigante, "A resposta" é um dos melhores livros já publicados. A autora, soube, como ninguém, dar um tom cor de rosa a uma história que tinha tudo para ser assustadora.

Mais uma história que terei prazer em compartilhar com os demais participantes do Desafio Literário 2012.
Renata CCS 26/11/2013minha estante
Instigante a sua resenha!




daniaraujo 30/04/2012

Lindo demais!
achei maravilhoso! a forma como bota o racismo como algo comum naquela época, comum nao, MUITO comum! e sem dizer que nao faz muito tempo... é algo que eu parei pra pensar... já que negros sempre sofreram preconceitos e tiveram que lidar com a insignificância que eram tratados. e mesmo assim eles sabiam que era tudo uma besteira! como está no livro a separaçao dos banheiros! para os brancos era NECESSARIO por causa de doenças e os negros sabiam que era só mais uma frescura dos brancos... enfim nao consigo nem expressar tamanha obviedade desse tema (racismo), ainda me pergunto como existiu e ainda existe esse tipo de preconceito. Nos agradecimentos da autora, no final do livro, ela fala que a maior parte da história é ficção, ou seja, uma outra parte nao! essa revelaçao me permitiu viajar um pouco e imaginar: será que o sucesso do "a resposta" (aquele escrito por skeeter e nao o original)não poderia ser o sucesso real que está sendo agora? enfim, será algo que nunca saberemos... rsrsrs... ainda nos agradecimentos ela conta um pouco da própria historia, o que nos faz lembrar um pouco de skeeter, constantine e até a aibeelen. Mas o que me chamou mais atençao é que, enquanto ela explicava da publicacao do livro ela disse que tinha que sair de missisipi e se mudar e tal... e entao falou "A distancia me proporcionou perspectiva" e foi algo que me fez pensar, já que em qualquer situacao podemos aplicar tal pensamento... quando voce está na "meiuca", ali no senso comum é muito dificil enxergar limites, o certo, o errado... e quando vc toma uma certa distancia e passa a ser um "expectador" da propria vida, ao inves do ator principal é possivel ler as entrelinhas que não mais enxergava...

esse livro é sensacional!
comentários(0)comente



Eduardo 14/04/2012

Bom demais!
Uma bela história de superação. Nessa leitura vemos até onde chega o preconceito humano. Recomendo!
comentários(0)comente



Adriana 05/04/2012

O melhor livro que já li durante este ano e quiçá um dos melhores livros que lerei na vida! A Resposta, livro de estreia de Katryn Stockett, foi publicado originalmente nos EUA em 2009 e lançado no Brasil em 2010 pela Editora Bertrand com esta capa. Dois anos depois ganhamos uma edição comemorativa com a capa do filme (foto deste post) intitulado História Cruzadas por aqui, mas que mantém o título original americano, The Help, e que chegou a ser indicado ao Oscar na categoria Melhor Filme, além de ter dado a estatueta de Melhor Atriz Coadjuvante para Octavia Spencer, no papel da empregada Minny.

A quem já viu o filme, recomendo fortemente que pegue este livro para ler: ele é incrível, fantástico, estupendamente bem escrito e tem tudo para tocar o leitor. E vocês já devem mesmo imaginar que não importa o quão super seja a produção de História Cruzadas, nunca um filme chegará aos pés de um livro ainda mais quando o livro é tão maravilhoso.

A história, que se passa em Jackson, Mississipi nos anos 60, auge do apartheid e num local onde a segregação era tão forte quanto na África do Sul, nos mostra a vida de três mulheres muito distintas que alternam a narração dos fatos.

Skeeter Phelan é uma jovem sonhadora vinda de uma família tradicional, foi para a faculdade e voltou com um diploma e todas as honras, mas sem o que sua mãe mais queria: um anel de noivado. Ela almeja ser escritora, mas não sabe direito o que poderia levá-la a escrever com a paixão necessária para se destacar. Ao voltar para casa depois de quatro anos estudando, ela descobre que a sua empregada de cor que a criou e ela amava como uma mãe havia sumido no mapa e ninguém parecia disposto a explicar o ocorrido.

Aibeleen sempre trabalhou para as madames brancas e procurava não ficar durante muito tempo em cada casa para poder se desafeiçoar dos filhos que criava, mas não eram seus. Desde a morte de seu próprio filho ela ficou ainda mais desiludida e sabe que trabalhar para Dona Elizabeth e cuidar de Mae Mobily como se fosse sua não é uma coisa direita e que vá fazer bem a nenhuma das duas. Mesmo assim ela segue seu caminho, o mesmo caminho de todas as outras pessoas de cor: servir aos brancos e entender que a segregação é uma coisa boa.

Minny é uma empregada muito desbocada que sempre perdeu vários empregos por não saber o seu lugar. Mas seu enfrentamento recente com Hilly Hollbrook fez com que ficasse sem esperanças de arranjar qualquer outro trabalho. Com um marido alcoólatra e muitos filhos para criar, ela se vê em várias situações que não aceitaria de jeito nenhum, mas que são necessárias para sua sobrevivência.

Essas três mulheres irão se juntar para compilar histórias sobre como é ser uma pessoa negra e servir aos brancos. Skeeter finalmente descobre o que lhe desperta interesse e vontade de escrever, mas logo percebe também que este não é um mundo tão agradável de adentrar e que sair do mesmo é quase impossível.

O livro tem uma boa dose de drama, mas nada que seja tãããão tenebroso. Várias passagens são bastante engraçadas, principalmente as que protagonizam Minny! Aibeleen é aquele tipo de personagem que dá vontade de colocar no colo e ninar até que ela entenda que tudo irá ficar bem. Já Skeeter, esta mereceu minha admiração pela coragem e ousadia, embora tenha duvidado de sua inteligência em vários momentos.

O livro, como Marian Keyes muito bem colocou, é muito corajoso. Belo e ao mesmo tempo terrível, tocante e profundo. Faz-nos refletir como podemos ter tanto preconceito em nossa sociedade. E o pior é que infelizmente ele ainda continua. Talvez não tão forte contra os negros, mas quantos casos de violência contra homossexuais vemos por aí? O salário de uma pessoa negra é mesmo igual ao de alguém branco? Uma realidade triste e muito bem exposta por Stockett, que soube nos transportar para aquela época ao mesmo tempo em que visualizamos as situações do nosso cotidiano e da atualidade.

Um livro para emocionar, para fazer pensar e sorrir também. Com certeza indico A Resposta para todos: brancos, pardos, negros, ricos ou pobres! Este é aquele tipo de livro que cada leitor um dia deveria pegar na vida!

Resenha em http://mundodaleitura.net/?p=3086
comentários(0)comente



Psychobooks 23/03/2012

A primeira edição do livro A Resposta não me chamou atenção, já tinha visto muitos blogs internacionais falando no The Help, mas nunca cheguei ao ponto de ler a sinopse. Com o relançamento e a capa baseada no cartaz do filme (Histórias Cruzadas), logo chamou minha atenção, li a sinopse e fiquei contando os dias até poder tê-lo em mãos.

Na década de 60, a vida não era fácil para os negros, Martin Luther King organizou marchas pelo direito dos negros, Rosa Parks se recusou a dar seu lugar num ônibus, James Meredith foi o primeiro negro admitido na Universidade do Mississippi, membros do Movimento dos Direitos Civis foram assassinados. O Mississippi foi um dos últimos estados americano a dar um fim na segregação racial. Escolas, bibliotecas, hospitais, mercearias, farmácias e até mesmo banheiros, eram separados. No meio desse fogo cruzado, existiam as empregadas domésticas, negras que foram criadas para servirem suas patroas brancas, sem questioná-las. Criavam os filhos de suas patroas como se fossem seus, crianças que recebiam mais carinho e atenção da empregada negra do que de suas mães, amavam suas cuidadoras, no entanto, cresciam dentro de uma sociedade que lhes ensinava que negro não é igual ao branco distorcendo a visão dessas crianças e esse aprendizado, muitas vezes, superava aquele amor.

Este é o pano de fundo, cruel e real que Kathryn Stockett criou para contar a história de três mulheres fantásticas que viveram nessa época. São personagens fictícias, mas poderiam muito bem ser reais.

Aibellen é negra, empregada doméstica, perdeu seu filho que sonhava em escrever um livro a um ano, está na sua 18ª criança trabalhando para os Leefolt e decidiu não deixar que Mae Mobley cresça uma pessoa racista. Já está quase na idade para se aposentar, mas continua trabalhando para não morrer de fome.

Continue lendo: http://www.psychobooks.com.br/2012/02/resenha-a-resposta.html
Cynthia 16/04/2012minha estante
Aborda a questão do preconceito racial de modo simples e tocante.Amei a história e a personagem Minny.Recomendo!!




ThaísLR 23/03/2012

Surpreende
Quando tirei a resposta da prateleira de uma livraria eu não sabia exatamente o que esperar. Eu pensava: deve ser uma história açúcarada, um bom passatempo. Como eu estava errada! O livro se tornou um dos meus favoritos e isto com certeza se deve à capacidade da autora de criar personagens tão diferentes e tão convincentes. Aibeleen, Minny e Skeeter são mulheres como eu e você e por isso nos envolvemos com cada uma de suas pequenas e grandes questões diárias. Não dá pra largar.O tema do preconceito racial no Mississipi da década de sessenta é tratado com sensibilidade e inteligência e, se a obra não é prefeita,sua genuinidade compensa qualquer tropeço.
comentários(0)comente



Helder 14/03/2012

Livro bom, mas cheio de defeitos
Acho que o mais sensacional de todo o livro, como já dito por aqui, é que muitas vezes parece que estamos lendo sobre algo que aconteceu na década de 20, porém era assim que o Mississipi vivia em plena década de 60, somente 10 anos antes de meu nascimento.
Resumindo, como muitas resenhas já disseram, a estória é boa e ponto!
Porém acho estranho que até a Veja tenha falado bem de um livro com tantos problemas literários. Não quero ser chato, mas senti falta de tanta coisa por lá.
Primeiro o foco da autora. Quem são os personagens principais e quem são os coadjuvantes? Quantas estórias temos no livro? É um único romance ou são contos?
Pelos nomes dos capítulos podemos dizer que são 3 os personagens principais: Skeeter, Aibleen e MInny, mas isso nunca fica 100% claro. Achava que a personagem principal era a Srta Skeeter, que seria uma mulher independente para sua época e sonhava em ser uma escritora. Eu sempre acreditei , que quem sonha em ser escritor, sonha em escrever romances, porém Skeeter era tão bobinha. Nem original ela conseguiu ser, já que a idéia do livro era do filho de Aibileen. A “tão” moderna e decidida Skeeter me pareceu mais uma mera datilógrafa, já que não escreveu um romance, mas sim um apanhado de estórias. A dependência dela em ter a presença das empregadas chegava a ser irritante. Se seu sonho era escrever um romance, porque simplesmente não se baseava nas estórias já ouvidas e escrevia um livro?
Outro problema com a narrativa que me incomodou é que até lá pela pagina 200, era como se estivéssemos lendo dois livros. Um era a estória de Skeeter e as empregadas. O outro era a ótima estória de Minny e Dona Célia. E o ponto é que esta segunda estória era mais legal e trabalhada do que a primeira, porém de repente a autora deixou essa de lado, já que seu foco inicial era falar sobre a escrita do livro. Foi uma pena, pois eram estes capítulos que me faziam ficar curioso pelos próximos passos. (Impagável a parte em que Minny se esconde no banheiro achando que o homem que está chegando na casa é o seu Johnny). Uma pena que a autora tenha abandonado esta estória, pois um amor tão especial quanto o desses dois estava rendendo um ótimo livro. Será que só eu senti falta de que está estória tivesse um final melhor?
Lembro ainda de outros dois pontos típicos de erro de narrativa:
O namorado da Skeeter: O que ele veio fazer na estória? Aumentar a auto estima dela? Ele tinha deixado a ex namorada para que o pai político não tivesse problemas. Era um mote perfeito para o livro. Skeeter com seu “livro” liberal podia ser muito mais prejudicial a esta carreira política. Poderia haver um dilema: O amor X o livro. Mas divaguei demais, né? Acho que isso só passou na minha cabeça, já que pela autora, o personagem entrou meio mudo e saiu completamente calado
A doença da mãe de Skeeter: Agregou algo e estória? Ou só encheu paginas? Mais um ponto que a autora deixou para lá. Não deu nem tempo de sentir alguma tristeza por ela.
Não sou nenhum crítico literário nem professor de redação, mas imagino que livros tão consagrados como esse deviam obedecer pelos menos a algumas regras básicas. Uma boa revisora teria dado uma boa ajuda, e talvez hoje a autora já tivesse 2 bestsellers nas prateleiras.(Oh saudade da Dona Celia e do Seu Johnny!).Na minha opinião a autora e editora deram muita sorte de cair na graça do povo. Dava para ter contado tudo de uma maneira bem mais enxuta e talvez até mais legal. Dou portanto 3 estrelas, pela relevância do tema e por ótimos momentos perdidos ali pelo meio.
comentários(0)comente



Leninha Sempre Romântica 14/03/2012

Acho que não poderia ter começado melhor a minha parceria com a Editora Bertrand, e devo dar os parabéns à editora por publicar um livro tão tocante e condizente com uma realidade tão marcante nos anos 60, mas acima de tudo crucial para o enriquecimento de quem lê!

Durante a leitura somos apresentados a três personagens maravilhosos e a tantos outros que fazem a diferença.

Aibileen é uma personagem marcada pela dor, perdeu um filho por negligência dos brancos e apesar de amar as crianças que cria, filhos desses mesmos brancos, guarda um imenso ressentimento, mas isso não destrói sua doçura. E apesar de todo medo contido em suas feições ela se destaca pela coragem que teve de não calar.

Minny pode ser considerada a cozinheira perfeita com seus pratos e tortas maravilhosas, mas ela tem um defeito que a persegue durante toda a leitura, uma personalidade forte, uma língua ferina, que para a época era imperdoável numa serviçal negra. Mas Minny não leva desaforo para casa, isso me encantou e apaixonei-me por ela. Com certeza ela foi minha personagem preferida.

Skeeter nada mais é do que um patinho feio que por não se destacar por sua beleza achou nos estudos e na sua escrita uma maneira de dar vazão à voz que gritava dentro dela, “Faça a diferença”. E assim ela fez, com a ajuda de Aibileen e Minny.

Unidas num projeto arriscando, elas vão à luta, abrindo seus corações e extravasando toda a dor, mágoa e um emaranhado de sentimentos que não querem calar.

Sob o ponto de vista dos personagens centrais da trama, vamos aos poucos nos dando conta do quão sofrido foi passar por situações raciais tão pungentes, pelos quais pessoas morreram apenas por que desafiaram uma força maior, onde os negros tinham que baixar a cabeça e assumirem sua insignificância diante de brancos racistas, preconceituosos e capazes das mais terríveis atrocidades.

Um livro que deve ser aplaudido de pé. Rico em detalhes ele nos transporta para dentro da história, capaz de nos fazer tomar partido, querer gritar contra as injustiças, nos leva às lágrimas e nos emociona de forma única.

A cada página somos dilacerados com verdades tão sofridas, histórias tão tristes e ao mesmo tempo tão reveladoras da alma humana.

Só posso concordar com as várias opiniões positivas sobre esse livro, que deve ser lido, degustado até para nos abrir os olhos, porque ainda podemos ver atitudes desse tipo por aí, camuflados, escondidos e mortalmente negados por pessoas que usam máscaras de boas pessoas, mas que por dentro são racistas e desumanos.

Leia e se apaixone pelos personagens, mas acima de tudo se prepare para fortes emoções.
comentários(0)comente



Dana Silva 13/03/2012

emocionante...
Falar de um livro que gostamos muito é até mais difícil do que falar sobre um que não gostamos tanto ou apenas gostamos. A Resposta foi uma agradabilíssima surpresa para mim. Me assustei inicialmente com o número de páginas mas me surpreendi com a rapidez com que elas foram passando.

A história se passa no sul dos EUA, na cidade de Jackson, Mississipi, nos anos sessenta, auge da segregação racial. Tudo para os negros era separado: banheiros, supermercados, escolas, bibliotecas, etc., os negros tinham que sair do lugar no ônibus para um branco sentar.
Ao longo dessa história conheceremos três personagens principais, as quais irão nos contar detalhadamente tudo que acontecia naquela época. Temos Skeeter, Aibileen e Minny.

Conhecemos Eugenia (Skeeter) Phelan, uma moça rica, branca e nada fútil, comparando-a às demais personagens brancas do livro. Skeeter acabou de se formar em jornalismo e está ansiosa por um emprego no jornal local, mas tudo que ela consegue é uma coluna para responder dúvidas sobre tarefas domésticas. Como não entende nada de cuidados domésticos, decide pedir ajuda à Aibileen, empregada de sua amiga Elizabeth Leefolt.

Aibileen é negra, ja criou 17 crianças brancas e atualmente é empregada dos Leefolt. Aibileen é uma mulher pouco instruída mas gosta muito de ler, hábito que adquiriu com seu filho, morto poucos anos antes, ela sente muita falta do filho Treelore. É uma mulher forte e batalhadora, mas que não consegue responder e nem discordar de seus patrões brancos, aguentando tudo calada.

Já Minny é o tormento de qualquer patroa branca. Ela é respondona, e não leva desaforo pra casa. Minny é vítima de violência doméstica, apanha muito do marido. Aparentemente ela é forte e destemida, porém é uma mulher comum, que tem sonhos e medos como qualquer outra. Minny trabalhava para os Hollbrook, mas foi acusada de ladra e demitida pela perversa Hilly Hollbrook, desde então não conseguia emprego nenhum, até conhecer a única mulher que não foi atingida pelas mentiras de Hilly, Celia Foote.

Skeeter não é uma moça comum, ela é muito alta e muito inteligente. Enquanto todas a outras moças caçavam desesperadamente um marido, Skeeter queria se formar e escrever algo que realmente as pessoas lessem. Numa de suas conversas com Aibileen, surge a idéia de escrever um livro sobre como é ser uma empregada doméstica negra e trabalhar para uma família branca, contar todas as experiencias, boas e ruins. Inicialmente Aibileen se assusta e não quer participar mas depois cede e resolve ajudar Skeeter. Depois de muita insistencia, Minny também decide ajudar. A sensação que elas tem é de que estão fazendo algo errado e sujo, entao fazem tudo às escondidas e sempre com aquele pavor de serem descobertas.

A narrativa de kathryn é simples e objetiva, é uma leitura fácil e saborosa, onde tudo fica ainda mais gostoso por ser em primeira pessoa, alternando os pontos de vista de Minny, Aibileen e Skeeter. interessante também é que os capítulos narrados por Minny e Aibileen são escritos da mesma forma como elas falam, usando e abusando das expressões típicas delas, tal qual elas falam mesmo, até as coisas erradas. Acredito que isso contribui bastante para dar uma identidade toda especial a obra. Ja os capítulos narrados por Skeeter são corretos e usando a norma culta, bem como Skeeter fala.

A resposta é um livro que faz o leitor refletir sobre preconceito, amor, respeito, esperança e muitas outras coisas que jamais caberão nesta resenha. O preconceito é uma coisa que sempre existiu e infelizmente sempre vai existir. Naquela época as pessoas não precisavam fingir, como hoje. Preconceito é uma coisa que você encontra até mesmo dentro da sua casa, e eu não estou falando somente da cor da pele. Esse livro é um tapa na cara da sociedade, é, a nossa sociedade mesmo, que prega a igualdade social mas que ainda torce o nariz para um negro ou um pobre.

Ao finalizar a leitura me flagrei imaginando como seria viver naquela época onde negros não tinham voz e qualquer coisa que dissessem, se entendidas de forma errada por um branco, poderiam ser punidos duramente. Onde se usassem um banheiro de brancos por engano, apanhariam até quase a morte. Me imaginei vivenciando a tudo isso e tendo que ficar calada, independente da cor da minha pele. Chorei muito com este livro.
A autora conseguiu abordar um assunto extremamente complicado de forma leve e agradável. Ao mesmo tempo que nos consegue fazer chorar, também nos faz gargalhar com a doce Minny, a parte do bolo de chocolate, meu Deus, morri de rir!

A Resposta não é um livro para ser lido e depois esquecido. É para se ter na cabeceira, e sempre que você se sentir mal com alguma coisa que lhe aconteceu, reler o que aquela gente passou, aquela gente que era honesta e boa e que não merecia nada daquilo.
A minha melhor leitura até agora, em 2012. Altamente recomendado para pessoas de qualquer idade, cor, religião e classe social.
comentários(0)comente



Regiane 10/03/2012

Envolvente e marcante até a última página

A verdade. A sensação é fresca, como água correndo sobre meu corpo grudento de suor. Resfriando um coração que a vida inteira me queimou por dentro. Verdade, digo para mim mesma outra vez, só para sentir aquilo de novo.



Esse foi o primeiro livro que solicitei de parceria com a editora Bertrand Brasil. Não poderia ter escolhido melhor, pois me surpreendeu e me emocionou totalmente. É uma obra e tanto, que deve ser apreciada sem pressa alguma. Cada acontecimento, cada detalhe, foi capaz de dar um nó enorme em minha garganta, a ponto de me fazer refletir intensamente sobre o preconceito e a maldade, mas também sobre a bondade e amizade.

Skeeter acabou de se formar na faculdade e não vê a hora de ter uma chance de tornar-se uma escritora. Logo que retorna a casa dos pais, consegue um emprego como colunista no jornal regional. Diante de atitudes - que ela considera injustas - da maioria das pessoas que a cercam, a jovem tem uma ótima ideia, porém muito perigosa: Escrever um livro, onde as empregadas domésticas negras pudessem descrever seus relacionamentos com suas patroas brancas. Isso tudo na década de 60, em Jackson - Mississipi.

Apesar do risco e do medo visivelmente destacado nas feições de Aibeleen, ela permite-se ajudar Skeeter em seu livro. Felizmente para a alegria da jovem e futura escritora, Minny - que dificilmente engole sapo - também aceita declarar tudo que já vivenciou em seus empregos. A partir disso, inicia-se uma história emocionante, cheia de feridas, que marca o leitor do começo ao fim.

Quando eu terminei de ler essa obra, resolvi escrever a resenha imediatamente, mas não deu certo. Antes de qualquer coisa, foi essencial digerir lentamente tudo que havia se passado na história, controlar minhas lágrimas e sentimentos, para transmitir minhas palavras da melhor maneira possível, por tudo aquilo que senti ao decorrer da leitura.

A Resposta é um livro que ouso dizer que é impecável, perfeito, onde a emoção escorre por entre suas páginas. Tocou meu coração em todos os sentidos. A autora mesclou fatos e ficção com toda maestria. Foi impossível não me render a essa obra - até o presente momento, considero a melhor, e também a minha preferida desse ano.

Uma das coisas mais interessante que temos aqui, é a narração. Apesar de ser em primeira pessoa, é intercalada entre Aibeleen, Minny e Skeeter. Eu achei ótimo, pois dá uma visão totalmente precisa de tudo que ocorre, além de explorar pontos de vistas diferentes, mas que ao mesmo tempo, se casam perfeitamente bem. Sem contar que Kathryn Stockett conseguiu proporcionar uma sensação de realismo, sem igual. Em determinadas cenas, eu tive a impressão de estar diante delas, como se estivesse fazendo parte da história, vivenciando tudo, sentido o cheiro das coisas, sentido o sol quente e o calor insuportável de Jackson - Mississipi, inundando meu corpo. Minny é uma cozinheira de mão cheia, e quando ocorria às descrições de seus pratos, era como seu eu pudesse sentir o sabor. A autora possui uma escrita totalmente rica em detalhes, e o melhor de tudo, em nenhum momento soou cansativa.

Fazia muito tempo que eu não me afeiçoava tanto assim a personagens. Esses aqui são um show à parte. Senti-me demasiadamente apaixonada pela maioria deles. Aibeleen é uma mulher que criou 17 crianças brancas, que na medida do possível, sempre se esforçou em passar um pouco da sua bondade aos corações delas. Ela é dona de uma vida extremamente triste, com um passado repleto de dor. É tão comovente vê-la tendo forças para lutar dia após dia, mesmo diante de tantas injustiças e sofrimentos. Amei-a cada segundo, assim como suas atitudes.

Skeeter, a mulher que foi capaz de arriscar tudo em nome do seu grande objetivo: lutar contra a barreira que separa os brancos dos negros em Jackson. Impossível não admirar essa garota, pois sua coragem e determinação ultrapassam qualquer limite. Já Minny tem a façanha de sempre ser mandada embora de seus empregos, por não conseguir segurar a língua. Tem uma personalidade forte, é arisca, dá uma de durona, mas no fundo tem uma alma tão generosa quanto de Aibeleen e de Skeeter. De longe, ela é a minha personagem preferida. Apesar dos tempos difíceis, ela consegue ser engraçada. Como eu ri nos capítulos que eram narrados por Minny. Teve muitos trechos que adorei, mas esse é um dos melhores.


No final de junho, uma onda de calor de mais de trinta e sete graus se instala e não vai embora. É como uma garrafa de água quente derramada em cima do bairro dos negros, deixando ele dez graus mais quente que o resto de Jackson. Faz tanto calor que o galo do seu Dunn chega perto da minha porta e se empoleira, todo ruivo, bem na frente do ventilador da cozinha. Chego e encontro ele olhando para mim, como quem diz: "Não saio daqui de jeito nenhum, minha senhora." Ele prefere apanhar de vassoura a ter que voltar lá pra fora..

Os personagens secundários são tão bons quanto as três queridas protagonistas. Fiquei fascinada pela Mae Mobley a criança que Aibeleen cuida no atual emprego. Apesar de tão pequena, ela é muito inteligente, doce e carinhosa. Bem diferente da mãe, a Sra. Leefolt, que só sabe se preocupar com suas amigas, suas reuniões e clubes que participa. Hilly Holbrook é simplesmente detestável, racista até o último fim do cabelo. Por mais repugnante que ela possa ser, ela é tão real, que fica difícil não contemplar sua participação na história. Também temos Celia, que é desprezada pelas demais mulheres de Jackson e faz de tudo para ganhar a atenção delas. Ela é meio esquisita e cheia de mistérios, mas tem o seu encanto, que acabou me conquistando.

A Resposta é um livro que pode ser considerado volumoso por muitos -por conta das suas 574 páginas - mas a leitura é tão envolvente, que não dá para perceber o tempo passando. A cada capítulo que eu lia, eu me sentia mais sedenta pela história. Além disso, as inúmeras sensações que são transmitidas, só me fizeram admirar muito mais o trabalho incrível de Kathryn Stockett. É uma obra triste, porém fascinante, que enche os olhos. As palavras nunca serão suficientes para descrever o quão valiosa ela é.

Três mulheres, três vidas, três histórias que se cruzam e fazem desse livro inesquecível. Uma obra que recomendo a toda e qualquer pessoa, independente de raça, cor ou religião.
Malu 13/09/2014minha estante
Excelente resenha! As personagens são tão perfeitamente construídas que parecem que estão ao nosso lado nos contando a história. Uma das leituras mais envolventes e gostosas da minha vida, que me emocionou muito, de um jeito que poucos livros fazem :)




Ju Oliveira 01/03/2012

Maravilhoso!
Acabei de ler "A Resposta". Ainda sinto na pele todos os sentimentos que esse livro me causou. Estou maravilhada!

A história se passa no ano de 1962, na cidade de Jackson, Mississipi, EUA. Eugênia Skeeter, 22 anos, acaba de voltar para a casa dos pais após de se formar na faculdade. Tudo o que sua mãe quer é vê-la casada com um bom moço. Mas o sonho de Skeeter é ser escritora.

Aibileen é uma empregada doméstica negra, muito sábia e respeitada. Ela já está criando a sua 17ª criança branca. Ela é muito apegada à menininha que cuida, Mae Mobley, de 2 aninhos.

Minny,melhor amiga de Aibileen também empregada doméstica negra, famosa por cozinhar como ninguém em Jackson, muito honesta e dedicada. Mas seu maior defeito já a fez perder muitos empregos. Ela não leva desaforo pra casa, não consegue controlar a própria lingua.

Essas três mulheres, diferentes uma da outra, vão se unir num projeto arriscando, clandestino e perigoso. Skeeter, está cansada de ver a barreira que separa os brancos e os negros no Mississipi. Os negros tem que usar banheiros separados, frequentar bares, cinemas, supermercados exclusivos para negros. Ela não aguenta mais tanto preconceito e limites. Então, decide escrever um livro, onde as empregadas domésticas negras, contam suas histórias vividas nas casas das patroas brancas.

Skeeter sabe que a idéia é muito arriscada, mesmo trocando o nome de todos os envolvidos e até mesmo criando um nome ficticio para a cidade. Resolve então convidar Aibileen, empregada de sua amiga Elisabeth. Aibileen aceita o desafio, mas é preciso pelo menos mais 12 empregadas negras para contar suas histórias. Skeeter e Aibileen, precisam ter muito cuidado ao contar as outras domésticas o plano de se escrever o livro.

O que eu achei do livro? Nossa, difícil encontrar palavras para dizer o quanto eu amei essa história! Uma história forte e ao mesmo tempo cômica. Simples, como nas palavras das domésticas negras. E profundo, que toca o nosso coração.

O livro é dividido em capítulos onde cada uma das três principais personagens. Skeeter, Aibileen e Minny nos mostra o seu ponto de vista. Difícil dizer qual das três personagens mais me cativou. Mas creio que tenha sido a Aibileen. Ela é tão delicada, amorosa, submissa e gentil, que dá vontade de ouvir mais e mais histórias contadas por ela, sobre seus 17 bebês brancos que ajudou a criar. Sua relação com a pequena Mae Mobley é tão tocante, chorei muito lendo as partes em que ela ensinava a pequena a ter amor por todos independente de sua cor.

No final do livro, temos uma breve biografia da autora "Kathryn Stockett por ela mesma" onde ela conta sobre sua infância na cidade de Jackson no Mississipi, sua convivência com a sua querida empregada negra, os limites impostos e as barreiras. Difícil acreditar que esse livro seja ficção. Acho que tem muito mais verdade nele do que a autora quis que acreditássemos.

Enfim, o melhor livro do ano pra mim até agora, já foi para os meus Favoritos, com certeza. E é aquele livro que eu vou recomendar pra todo mundo, quero que todos leiam e se encantem com a história dessas três mulheres.
comentários(0)comente



261 encontrados | exibindo 226 a 241
1 | 2 | 3 | 4 | 16 | 17 | 18


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR