A Resposta

A Resposta Kathryn Stockett
Kathrym Stockett




Resenhas - A Resposta


261 encontrados | exibindo 211 a 226
1 | 2 | 3 | 15 | 16 | 17 | 18


Vanessa 14/10/2012

Leria mil vezes!
Este livro me tocou de várias maneiras... me fez rir de algumas coisas (a Minny é demais!!!), apertou meu coração para outras, chorei em alguns momentos... é um relato muito sensível e verdadeiro, um passado preconceituoso que os EUA tentam apagar da memória. Não sejamos hipócritas, dizendo que o racismo só aconteceu ou acontece lá. Hoje, ainda, nos deparamos com preconceito, não só de etnia, mas de todo tipo. Daqui a 20 ou 30 anos, veremos como alguns pensamentos serão inadmissíveis para as próximas gerações. Quão ridículos os homofóbicos irão parecer até lá?

Uma frase da Aibeleen me marcou: 'Os limites existem dentro da nossa cabeça. Mas a bondade não vê limites.' Recomendadíssimo!

PS.: Dona Hilly, a senhorita mereceu as duas fatias!
comentários(0)comente



Natty 19/09/2012

A Resposta

Eu li o livro depois de assistir ao filme,o filme e bom, mas o livro....
Humano demais, mostra que somos todos iguais.Parte da estoria de tres mulheres no Sul dos EUA, entre 62 e 64,Mississipi para ser exata.
E um livro que certamente agradara mais as mulheres, ja que as questoes abordadas em primeiro plano sao tipicamente femininas:maternidade,casamento,cuidados com o lar, romances,etc...
Mas o pano de fundo e o conflito racial daquela epoca, e naquele lugar.Os direitos civis,e a opressao dos negros(mulher e negra:duplamente oprimida).
Eu chorei lagrimas copiosas em algumas paginas, em outras dei sonoras gargalhadas.
Lindo.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Josie 12/09/2012

Um livro que faz você refletir sobre os conceitos que a vida te mostra. Uma história de aventura, amor e tristeza ao mesmo tempo. É uma leitura cativante que não deixa você parar para nada.

Recomendo o livro!
comentários(0)comente



Ju 08/09/2012

A Resposta
Eu adorei a capa do livro. Não que eu tenha achado a capa mais linda do mundo. Nem gosto de amarelo. Mas amarelo e roxo realmente combinam, e eu adoro roxo. Adorei a expressão das personagens, tem tudo a ver com elas. Só não gostei de os uniformes de Minny e Aibileen não serem brancos, pois o livro os cita mais de uma vez e destaca que são dessa cor. Agora, o que me fez gostar da capa desde que segurei o livro pela primeira vez, foi a sensação que ela me dá. Ela parece macia. Minha mão desliza por ela.

A Resposta é um livro corajoso que trata da época em que os negros não tinham quase nenhum direito. Não podiam sequer frequentar os mesmos locais que os brancos, muito menos morar neles. Só era permitida a entrada de empregadas domésticas "de cor" (como o livro trata das negras) em alguns lugares - como, por exemplo, os melhores supermercados - usando seu uniforme. E, nas casas em que trabalhavam, não podiam sequer usar o mesmo banheiro da família para a qual prestavam seus serviços, nem os mesmos talheres para suas refeições (na verdade, as futuras empregadas domésticas eram ensinadas por suas mães a até mesmo guardar seus talheres em um armário separado e, quanto ao banheiro, era construído um, normalmente fora da casa, que elas pudessem usar). Ou seja, eram vistas apenas como um incômodo necessário pela maior parte das pessoas.

Skeeter é uma moça branca que acabou de sair da faculdade - com um diploma, ao contrário de suas amigas que abandonaram seus cursos para se casar. Candidata-se a uma vaga em uma grande editora de Nova York, para a qual não possui nenhuma qualificação, e sua ambição chama a atenção da editora Elaine Stein, que lhe escreve uma carta na qual aconselha: "Escreva sobre aquilo que a incomoda, sobretudo se isso não incomoda a mais ninguém".


Skeeter presencia fatos que considera abomináveis entre patroas e empregadas e, uma noite, acaba por perceber que esse é o tema que mais mexe com ela. O jeito que as domésticas negras são tratadas, mesmo após anos de convivência com uma família branca. Ela tenta resistir à idéia, pois tem consciência de que vai ultrapassar um limite imposto pela sociedade em que vive de forma arriscada e imperdoável. Mas não consegue deixar o tema ir embora e, mais do que isso, sabe que precisa tratar dele.


Ela inicia então uma jornada para convencer algumas mulheres a colaborar com ela na escrita do livro, só que não é uma jornada nada fácil para uma branca, que causa desconfiança por onde passa. Mas Skeeter consegue a ajuda de Aibileen, a empregada de uma de suas melhores amigas e, com essa aliada, tem mais esperança de conseguir concretizar seu desejo.


Apesar do livro possuir 574 páginas, a leitura flui muito bem. Ele tem a narração dos capítulos alternada entre Skeeter, Aibileen e Minny (a melhor amiga de Aibillen), o que dá mais dinamicidade a ele. Como as personagens se conhecem, aparecem nos capítulos umas das outras, mas só é mostrada a visão de uma pessoa de cada vez.

O livro mostra que sempre podemos olhar pra dentro de nossos corações e perceber, com sinceridade, a pessoa que nós somos . Mostra também que podemos, a qualquer tempo, recomeçar, e nos transformarmos na pessoa que queremos ser. Espero que leiam, pois é um livro que nos faz refletir sobre nossas atitudes com todas as pessoas que estão ao nosso redor. A história é emocionante.
Dani 27/03/2013minha estante
Achei a capa linda e o tema corajoso. Para ser sincera provavelmente eu teria medo de tomar uma atitude mais corajosa como a dela. Quem não teria? Num mundo preconceituoso, os líderes eram massacrados, ficou a dica para uma leitura próxima!


Adriane Rod 01/04/2013minha estante
kkkkkkkkkkkkkkk
E eu lendo a sua resenha e falando das cores que não tinham nada a ver com a capa preta a vermelha, :p demorei para entender que você falava de outra versão.

;)

http://pseudonimoliterario.blogspot.com.br/


Baah 13/04/2013minha estante
nossa não conhecia o livro, mas sua resenha me deixou mega curiosa, parece ser tão interessante


Thaís 13/04/2013minha estante
A capa é bem diferente, e o filme deve ser bem legal! Ele deve nos ensinar muito, e mudar nosso jeito de pensar..




Lu Nogueira 30/07/2012

Profundidade e Leveza
"A Resposta" é uma história muito rica que trata de assuntos cotidianos e complexos - como as relações familiares, sociais e seus paradigmas e preconceitos - com muita leveza. Um livro muito bem escrito, cheio de riquezas de detalhes e super agradável de ler.
comentários(0)comente



Marci 24/07/2012

Eu não consigo ver um filme primeiro e só depois ir lê o livro em que ele foi baseado. Mas levando em consideração o quão bom o filme desse livro foi, resolvi tentar.
Não é nem um pouco fácil escrever um livro como esses escrevendo sobre a visão das mulheres negras daquela época, mas ainda assim a autora conseguiu fazer um ótimo trabalho.
O livro me prendeu e envolveu. Foi uma leitura gostosa, apesar do tema abordado.
A maneira como ela escreveu, descreveu e desenvolveu a personalidade de cada personagem é marcante, diferente. As mulheres brancas orgulhosas, arrogantes.. A Minny, com aquela personagem forte e marcante escondendo uma mulher assustado por dentro. Albileen, essa mulher negra que já passou por tanta coisa e ainda acredita. E Skeeter. Nossa, essa mulher é incrível.
Cada capitulo, cada historia, cada acontecimento mexe com você, e você só quer continuar a ler, e ver elas contando mais historias.

Eu fugi completamente da minha "areá de conforto" ao pegar esse livro para ler e não me arrependo nem um pouquinho. Foi um dos melhores livros que eu já li, sem sombra de duvida.
Aline Ramos 16/09/2012minha estante
Eu assisti o filme ontem e amei! Prefiro tb ler primeiro o livro e depois ver o filme, mas confesso que estou louca para ler agora.




Ro 28/06/2012

Maravilhoso! Um daqueles romances que a gente não consegue largar. Terminei a poucos segundos e já estou numa enorme Depressão-Pós-Livro. Não sei o que fazer da vida agora sem Minny, Aibileen e Skeeter. Estranhamente minha personagem favorita era Celia Foot, e gostaria que a autora tivesse abordado ou nos contado mais sobre ela.
O unico problema é que minha edição do livro foi pessimamente impressa, havia buracos nos parágrafos onde eu precisava adivinhar a letra ou palavra que faltava.
Cheio de emoções, mas um livro que, no final, você sente que lavou a alma. Super recomendo!
comentários(0)comente



Amanda Azevedo 26/06/2012

Dolorosamente doce.

Pode parecer desculpa ou um jeito nada original de começar uma resenha, mas é fato que estou há dias pensando como transmitir em algumas palavras a grandiosidade desse livro. Já comecei essa resenha inúmeras vezes e desisti de todas elas, pois nenhuma parecia fazer justiça a esta obra de Kathryn Stockett. E desta vez não é diferente, estou escrevendo aqui com a plena consciência de que essas palavras que finalmente decidi apresentar a vocês não representarão metade do que este livro é.

O livro A Resposta foi publicado aqui no Brasil pela editora Bertrand, após ser adaptado para o cinema com o nome de Histórias Cruzadas, o que — como sempre — serviu pra que novas pessoas se interessassem em conhecer a obra, o livro ganhou uma nova edição com capa de filme — que é a que eu tenho —, como muitos devem saber não sou a maior fã de capas de filme, mas para tudo há exceções. Confesso que gostei mais da segunda capa, apesar de a primeira representar perfeitamente a essência do livro.

Jackson, Mississipi, década de 60. Época em que brancos e negros não se misturavam, como se existisse uma linha imaginária que os proibissem de conviver como cidadãos iguais. Não, era pior. Existiam leis que ditavam a separação das raças — Jim Crow. Existiam os bairros para negros e os bairros para brancos, a biblioteca dos negros e a biblioteca dos brancos. Brancos e negros eram legalmente — e vergonhosamente — separados.

O livro é narrado por diferentes personagens, os capítulos se alternam entre: Skeeter, Aibileen e Minny. A primeira é branca, tem 22 anos, acabou de se formar e sonha em ser jornalista. As duas últimas são negras, trabalham como empregadas domésticas e são melhores amigas. Enquanto Aibileen é sábia, paciente e dedicou toda sua vida criando crianças brancas, Minny é uma das melhores cozinheiras da região, mas de paciente não tem nada. Vive trocando de emprego por não conseguir segurar a sua língua.

As vidas dessas mulheres se cruzam quando Skeeter decide escrever um livro sobre como é a vida de uma empregada doméstica negra trabalhando para mulheres brancas. E para isso ela conta com a ajuda de Aibileen e Minny. Em uma época onde a população negra era totalmente oprimida, esse é, sem dúvida, um ato de coragem. Durante todo o livro vamos conhecendo não só a vida das nossas três narradoras, mas também de outros personagens como Hilly. Ah! A tão odiável Hilly, poucas vezes eu tive o desprazer de conhecer alguém tão odioso e pobre de espírito quanto ela.

Um sentimento muito presente durante a leitura foi o de indignação. As mulheres brancas — a grande maioria delas — eram totalmente arrogantes, prepotentes, orgulhosas e grossas com suas empregadas. E as empregadas, por sua vez, aceitavam caladas e submissas toda a carga de desprezo que recebiam de suas patroas. Elas tinham medo. A princípio podemos pensar que elas eram covardes, mas a aceitação delas passa a ser compreensível, mas é motivador e inspirador perceber o crescimento dessas mulheres durante a história e impossível não se emocionar com a garra, coragem, força e determinação que elas nos provam que possuem.

Kathryn Stockett é dona de uma narrativa impecável. Ela trata de assuntos delicados, tristes, reais, chocantes, sem deixar que o livro se torne pesado ou deprimente. Ela sabe escolher bem as palavras, sabe o momento exato de nos fazer rir. A Resposta é um livro capaz de emocionar, chocar, e divertir. Kathryn Stockett, em seu romance de estreia, soube bem como dosar as emoções que suas palavras causam ao leitor.
comentários(0)comente



Márcia Almeida 07/06/2012

Bom do começo ao fim...
Sabe aquele livro que nos apaixonamos desde a primeira página? Uma história cheia de dor, humilhação e repleta de humor também....valeu a pena cada momento que passei torcendo por Aibileen e Minny...deveria haver 6 estrelas na classificação para livros "imperdíveis", e esse com certeza levaria as 6...
comentários(0)comente



Murilo 30/05/2012

Resenha - A Resposta
Meu aniversário é no dia 20 de Janeiro, mas meus tios só conseguiram me dar o livro em Maio! Dei duas opções para eles na escolha do presente, o livro “A Resposta” e “Maze Runner” (que ainda quero muito ler!), Foi uma surpresa quando recebi o livro e na hora comecei a lê-lo.

A Resposta é narrado em 1ª pessoa por 3 mulheres diferentes, a cada dois capítulos ou mais (vai variando conforme a leitura avança) a narrativa vai mudando, a cada começo de capitulo lemos quem vai narrar, se não tiver o nome é porque se refere a mesma mulher do capitulo anterior. (Um capitulo apenas é narrado em 3ª pessoa, “O Baile”).

Aibileen, é uma das mulheres negras que trabalham como empregada. Sua narrativa é gostosa de ler. Suas preocupações com as amigas, rezas, historias sobre seu filho que morreu e a nenê que esta cuidando, estão muito bem colocadas na historia com uma narrativa deliciosa e muito bem usada (pois a autora se preocupou até com as gírias e erros cometidos por alguém como Aibileen).

Skeeter, é a mulher branca que narra o livro. Com características de escritas mais avançadas (mesmo assim fáceis de ler), Skeeter narra sobre como é monótona sua rotina após voltar da faculdade para a casa, mas percebemos ao ler sua historia, que tudo esta prestes a mudar. O mistério sobre sua empregada Constantine que não trabalha mais para sua mãe e as difíceis decisões que tem que tomar, são algumas das coisas que nos prende a leitura até o final.

Minny, é a outra empregada negra que narra o livro. Sua narrativa é a mais engraçada de todas, as situações em que a personagem se encontra são muita vezes tensas, mas com humor, pois a personalidade de Minny é engraçada. As loucuras que acontecem na casa de sua nova patroa que a contratou mais não quer que o marido saiba e o maior suspense do livro, a coisa terrivelmente horrível que fez para Dona Hilly (a vilã da historia).

Nunca me interagi tanto com os personagens deste livro como em qualquer outro. De longe um dos meus livros favoritos! Sem contar que até a adaptação para os cinemas é boa, apesar de bem reduzida, o roteiro do filme conseguiu captar a mensagem que a autora queria passar.

A Resposta narra a batalha destas 3 mulheres que venceram o preconceito e fizeram algo maravilhoso. Apesar de ser ficção, a narrativa é tão boa e as personagens tão bem construídas, que se lesse “baseados em fatos reais” no final do livro, iria concordar sem nenhuma sombra de duvidas. Recomendo este livro para todos que quiserem ler algo fascinante!
comentários(0)comente



Nil 28/05/2012

O melhor livro do ano!!!
Adorei esse livro. É simplesmente sensacional. A autora escreve de maneira leve sobre um assunto super tenso e problemático.
Falar sobre a segregação racial dessa maneira não deve ter sido fácil.
Mas, quem não leu, tem obrigação de ler. É um livro que conta uma história envolvente falando sobre coisas que realmente aconteceram.

A resenha completa desse livro eu vou colocar no meu blog.
http://booksandmuchmore.blogspot.com
comentários(0)comente



Rodrigo 22/05/2012

A Resposta
Uma excelente história. Uma narração realística e triste de uma época deprimente da sociedade marcada pelo extremo preconceito racial, que levava a trágicas consequências fatos simples e inocentes. Nesse livro vemos o outro lado da moeda, contado por quem era a vítima. Muito bem articulado, com capítulos variados e bem divididos, além de um vocabulário simples e de fácil entendimento. Envolvemos-nos de tal forma com os personagens que queremos estar lá ao lado deles para ajudá-los e ficamos estarrecidos de como esse tipo de coisa podia estar acontecendo. O interessante ainda é que conta muito da luta pelos direitos humanos e liberdade de todas as pessoas independente de sua cor.
comentários(0)comente



TriBooks 09/05/2012

Resenha do TriBooks - A Resposta
Esta resenha foi publicada no blog TriBooks
(http://tribooks.blogspot.com)

O livro de Kathryn Stockett que deu origem ao filme “Histórias Cruzadas” é para se dizer no mínimo extremamente tocante. Embora para quem assistiu o filme antes de ler o livro e deixou todas as suas emoções na sala de cinema, o livro ainda é uma extensão do absurdo que era viver no estado de Mississipi na década de 60.
Skeeter é uma moça que acabou de sair da faculdade, com aquele sonho que todos nós temos ao acabar a graduação, ser alguém memorável, sair de beca na rua, olhar para o céu e dizer que dali para frente, com ajuda do diploma, irá fazer daquele, um mundo melhor.
De 99% das pessoas, 98% tiram os olhos do céu e dois segundos após um ser humano trombar com ele sem pedir desculpas já sabe que não vai mudar mundo nenhum. Skeeter faz parte do 1% de que nunca tira os olhos do céu até saber como irá mudar o que esta ao seu redor. Ao pedir ajuda a empregada negra de uma das suas melhores amigas para ajudá-la a responder a coluna de limpeza na qual foi contratada no jornal, acaba por descobrir um mundo ao qual todos são cegos, um mundo de desprezo, aprisionamento e o que de mais sujo tem no ser humano: o preconceito. Skeeter, fazendo parte do 1% das pessoas, acaba fazendo uma amizade secreta com Aibileen, a empregada negra. Secreta porque de acordo com a lei do Mississipi dos anos 60, uma pessoa branca e uma pessoa negra não poderiam sequer ser amigas. Aibileen não sabe o porque conta as coisas que narra para Skeeter, mas sabe que a dona Skeeter não é igual a outras senhoritas que jogam bridge, e ao contar que seu filho falecido tinha a idéia de narrar como é ser negro no estado do Mississipi, Skeeter tira os olhos do céu e sorri, chegou a hora de olhar para frente, para aquele propósito.
Skeeter, Aibileen e Minny, ex-empregada da mãe da pior espécie humana possível, chamada aqui de Hilly, se juntam então para narrar à máquina de escrever como é ser uma empregada doméstica em Jackson, Mississipi. Entre encontros escondidos, risadas e as narrações da vida cotidiana dessas três aventureiras nos é contado um pouco do que era a cidade de Jackson, Mississipi nos anos 60, do gel mágico para alisar cabelo, da invenção do ar condicionado, controle remoto e televisão em cores até sobre o presidente Kennedy, ônibus só para negros, banheiros para negros, doença dos negros e qualquer outro absurdo que o ser humano foi capaz de realizar em uma das décadas mais preconceituosas dos Estados Unidos.
Kathryn escreve com tamanha riqueza e veracidade que chegamos ao ponto de que mesmo que os boatos sussurrem em nossos ouvidos que a história se trata de uma ficção, nós chegamos a pensar que bem, o livro “Ajuda” de acordo com Hilly também não é sobre Jackson, certo? A autora também escreve uma visão sobre “E O Vento Levou” de Margaret Michell que poucas pessoas ao ler o clássico se lembram de ter pensado sobre o assunto, Scarlett e a escrava doméstica, que aos olhos de Scarlett amava o que fazia, mas nunca nos foi contada a história aos olhos da imortalizada Manny. Outro livro que aparece em muitas páginas de “A Resposta” é “O Sol é para Todos”, a escritora só precisou escrever que na época de 60 o livro era proibido para chamar mais atenção do que se falasse para todos os leitores lerem.
Kathryn Stockett faz um drama com veracidade nos fatos, humor nas páginas, arranca emoções de qualquer pessoa, nos ensina sobre irmandade e nos faz questionar sobre a vida. Com certeza, a escritora faz parte daquele 1% de pessoas que só olham para o céu e de cabeça erguida, nos contam uma história que se tornará memorável, como uma pseudo “A Resposta” da escrava doméstica de Scarlett, que nunca pode nos contar sua história, assim como todas as empregadas domésticas do estado do Mississipi em 1960.

Boa Leitura,

Equipe TriBooks - Roh Dover
comentários(0)comente



261 encontrados | exibindo 211 a 226
1 | 2 | 3 | 15 | 16 | 17 | 18


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR