Shirley

Shirley Charlotte Brontë




Resenhas - Shirley


84 encontrados | exibindo 46 a 61
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


Iza 19/07/2021

Protagonistas fortes
Gostei muito de ter lido Shirley, apesar de sentir um pouco de dificuldade devido a lentidão de algumas partes. Mas, tirando isso, foi uma leitura muito prazerosa! Shirley e Caroline (acho que deveria ser assim o nome do livro) são protagonistas muito boas e interessantes e fortes. Recomendo a leitura!
comentários(0)comente



Cristiane 17/06/2021

Shirley
As tranças de Charlote Brontë são marcadas por personagens femininas a frente de seu tempo. Está obra é narrada em terceira pessoa, o narrador dialoga com o leitor quase que de maneira irônica. Ela apresenta duas protagonistas: pobrezinha Caroline, sobrinha órfã do pastor, tímida e recatada, e a arrojada herdeira, também órfã, Shirley. O livro tem reviravoltas incríveis... E um final romântico. Amei...
comentários(0)comente



Viviane.Fonseca 29/05/2021

Um romance bom mas...
...muito longo! Shirley é um romance narrado em terceira pessoa, diferentemente de Jane Eyre, outro romance que já havia lido da Charlotte. Essa questão parece ter sido um desafio para a autora, uma vez que são narradas muitas e muitas páginas que desfocam um pouco do eixo principal, o qual é bastante interessante. Em partes a narrativa se tornou cansativa por isso. Em geral podemos centrar o livro em duas mulheres, Shirley e Caroline, que apesar de muito diferentes, se tornam grandes amigas. Shirley tem um temperamento mais forte, tem grandes convicções e não se deixa moldar pelos outros, já Caroline é mais tímida, muitas vezes anulando seus sentimentos e desejos. Apesar dos pontos negativos (ser enrolado), gostei bastante da história e do final. Percebo que as irmãs Bronte tinham uma grande capacidade de criar ótimos personagens, complexos e que nos levam à curiosidade de saber como a história de cada um vai terminar.
comentários(0)comente



Nelson 20/05/2021

Resenha
É um livro interessante, foi uma experiência de escrita que a autora resolveu usar neste livro, porém não é meu favorito dela.
comentários(0)comente



Carol 19/05/2021

Impressões da Carol
Livro: Shirley {1849}
Autora: Charlotte Brontë {Inglaterra, 1816-1855}
Tradução: Solange Pinheiro
Editora: Martin Claret
912p.

Shirley é o segundo romance publicado por Charlotte Brontë e, antes de entramos no enredo em si, vamos contextualizar alguns pontos:

1. O livro foi publicado em 3 volumes, entre os anos de 1848 e 1849. Durante a escrita de Shirley, Chatlotte sofreu a perda de seus irmãos Branwell, Emily e Anne, todos para a tuberculose, num intervalo de 9 meses.

2. Muito suscetível a críticas recebidas por Jane Eyre, Charlotte faz algumas experimentações em Shirley, como o narrador em terceira pessoa, a contextualização histórica do romance, os conflitos sociais abordados e os questionamentos acerca da condição da mulher.

Estamos na Inglaterra, 1811-1812, auge do Bloqueio Continental, imposto por Napoleão, que impedia o comércio inglês com países sob o jugo francês. Em Yorkshire, ao Norte, vê-se, claramente, as consequências do conflito.

Robert Moore é dono da tecelagem do condado. Abalado financeiramente, ele adquire maquinário para tentar se reerguer, o que aumenta a animosidade dos trabalhadores locais, que estão na miséria. A vida de Moore corre riscos.

Para sofrimento de Caroline Helstone, sua prima, que o ama em segredo. Uma moça doce, encantadora e órfã, que vive com o tio, o rigoroso pastor Sr. Helstone.? Pobre, Caroline não ousa pensar em casamento, deseja apenas um trabalho como preceptora.

A vida de todos muda quando Shirley Keeldar, a herdeira e proprietária do terreno onde a tecelagem de Moore está instalada, retorna à cidade natal.?? Shirley é impetuosa, decidida, justa. E, por ser rica, Shirley tem a liberdade que a Caroline é negada.

O livro é um calhamaço, um romanção, recheado de personagens marcantes e passagens memoráveis, e muito divertido. A amizade das duas protagonistas, os discursos da Sra. Pryor, os monólogos de Shirley, fazem desse, o livro mais feminista de Charlotte Brontë.

Vale muito a leitura! Se você quiser saber um pouco mais sobre Shirley, participei de uma live no projeto #lendoasbrontetudo, que ficou gravada lá no perfil do instagram da @lilieolivro.
comentários(0)comente



ioko 01/05/2021

Lhe rogo, leia ESSA resenha
"- A mudança é necessária para a felicidade?
- Sim
- É um sinônimo para ela?
- Não sei, mas acho que monotonia e morte são quase a mesma coisa."

Esse livro me impressionou de todas as maneiras possíveis.
Eu já havia lido Jane Eyre e me encantado profundamente com Charlotte, mas foi Shirley que me mostrou a verdadeira capacidade dessa magnífica autora.
Shirley consegue abrir a sua cabeça, agora no século 21, mesmo sendo um livro escrito no século 19. Ele surpreende com idéias modernas e corretas, com um alicerce ético impressionante.
Os personagens são belamente construídos, acho que nunca me apeguei tanto a personagens literários, como me apeguei aos presentes em Shirley. Eles são bem descritos e, quando a autora decide não descreve-los ela os apresenta ao longo da estória, de modo com que eles fiquem tão gravados na mente do leitor como os minuciosamente apresentados.
C.B tem um jeito de nos inserir na cena, de nos colocar ao lado do personagem, espiando suas ações diárias.
Os personagens são fantásticos, reais, humanos, e fortes. Shirley e Caroline, as protagonistas desta obra prima literária, são mulheres excepcionais. Cada uma apresenta uma personalidade diferente, e traz ao leitor um novo nível de autoconhecimento e reflexão para com a vida. Shirley é, como disse sua amiga Caroline, forte como a morte. Ela é a própria centelha de vida, tocando e mudando todos os que a conhecem. Ela é um fogo que não pode ser contido, e que absolutamente ninguém quer viver sem. Ela é forte, independente, livre, engraçada, mais inteligente que a maior parte da população e um deleite de se observar. É quase impossível descrever Shirley, mas tenho enorme prazer em observa-la, até mesmo em seus atos mais corriqueiros.
Caroline é doce, meiga, sensata, um sopro de ar fresco. Ela traz uma calma sensata ao ambiente. Tão inteligente quanto Shirley, suas reflexões são silenciosas e observadoras. Aproveita as sutilezas da vida como ninguém, é a melhor pessoa que você pode conhecer.
A amizade das duas foi simplesmente mágica! esplendorosa! Elas quebram totalmente os paradigmas da sociedade de uma maneira forte e sútil, sem deixar arestas e controlada. Ver essas duas almas se encontrando foi um presente divino.
Tanto elas, como o resto dos personagens, Robert e Louis Moore, Hortense, Sr. Yorke (com seus fantásticos pontos de vista), Sr Hall, Martin, Henry, enfim, todos eles, todos tem um lugar especial no meu coração e jamais os esquecerei.
Shirley é uma obra sobre a força de vontade, o amor, a esperança, a tentativa, o fracasso, a resignação e a paz. Tudo é perfeito nesse livro, as discussões, os debates, as opiniões trocadas, as relações formadas, o amor, tudo! Essa obra marcou minha vida para sempre! Charlotte Brontë sou-lhe eternamente grata.
Obrigada por me tirar do ennui de uma maneira tão gloriosa. Aos romances - que ocorreram de maneira maravilhosa - e as reflexões - políticas, religiosas, estruturais e etc - desse livro, só posso agradecer.
Recomendo a todos e a qualquer um. O que Shirley tem a apresentar, ninguém mais pode dar.

"Ela se parecia, eu pensei, com uma entidade sobrenatural - algo feito de um dos elementos, a progênie da brisa e das chamas, a filha do raio e das gotas de chuva - algo que jamais pode ser alcançado, aprisionado, fixado."

"Sra. Moore, devo conduzi-la para casa."
elisarss 01/05/2021minha estante
uau, amei sua resenha!! ?


ioko 01/05/2021minha estante
owwwwnn obrigadaaa ???




spoiler visualizar
comentários(0)comente



Thais Lima 03/03/2021

Duas mulheres, uma amizade
Shirley foi meu primeiro contato com Charlotte Brontë. Antes já havia lido O Morro dos Ventos Uivantes, livro de sua irmã Emily, mas esse é o primeiro livro de Charlotte que leio e não pretendo parar.

Shirley é um livro que exige paciência do leitor porque, além de ser um clássico e com uma linguagem muitas vezes difícil de entender, a autora se demora muito em algumas situações desnecessárias e a história demora pra andar, o que faz o leitor se questionar pra onde a história está indo afinal. Eu precisei de um mês pra ler esse livro, não porque fosse ruim, mas eu precisava ler com muita atenção e às vezes era cansativo. Isso não é um demérito do livro de forma alguma, é apenas uma questão pessoal minha, já que estou acostumada a ler livros mais modernos com uma linguagem muito mais simples.

Mas Shirley é um livro cheio de pontos positivos, a começar pelas personagens Caroline Helstone e Shirley Keldaar, as estrelas e as protagonistas desse livro. Caroline é dócil e submissa, enquanto Shirley é irônica e independente. Embora de personalidades tão diferentes, as duas constroem uma bela amizade, e é nítido como uma se torna essencial para a outra. Mesmo quando Caroline passa a suspeitar que Shirley e Robert Moore, primo de Caroline e seu grande amor, podem estar apaixonados, ela continua sendo uma amiga leal. Assim como Shirley, que cuida de Caroline como se fosse uma irmã.

A personagem Shirley obviamente é quem mais se destaca. Com uma língua ferina, uma personalidade forte e um forte senso de humor, ela tem muitos pensamentos que são muito evoluídos para a época, e a maneira como a autora os coloca é surpreendente, coisas que poderiam inclusive ser escrito nos romances de época escritos hoje em dia! Ela questiona muito o papel da mulher e a maneira como os homens as enxergam. É claro que o pensamento feminista de Shirley não é perfeito, mas levando em consideração a época que esse livro foi escrito, foi um excelente avanço e contribuição pra causa feminina.

O livro te guia numa perspectiva de romance que acaba no final surpreendendo, por ser totalmente fora do que o leitor esperava. Adorei ler esse livro, a escrita da Charlotte é poética, viva e encantadora, certamente quero conhecer mais trabalhos da autora.
comentários(0)comente



duda medeiros 26/02/2021

menino eu to guardando minhas forças e indo estudar pra não chorar com o termino desse livro, mais tarde faço uma resenha adequada but... é isso puts eu TERMINEI, que guerreira eu sou.
comentários(0)comente



Denise.Marreiros 20/02/2021

Apesar de parecer o contrário, esse não é um livro com uma única protagonista, Shirley não é apenas seu título pois tem poder, o poder do dinheiro e da personalidade, Caroline é seu coração e seu poder está na bondade e na abnegação, o Condado de Yorkshire também é um protagonista silencioso e paciente, juntos todos esses protagonistas formam uma história delicada, cheia de críticas ao sexismo, corajosas para a época mas que reverberam até hoje.
Com uma escrita diferente, com personagens magistralmente escritos e com uma consistência que só Charlotte conseguia exprimir "Shirley" tornou-se seu livro experimental em muitos aspectos, talvez incompreendido por muitos críticos mas aceito e amado no coração de várias mulheres.
comentários(0)comente



Nat 14/02/2021

A história se demora as vezes e segue personagens que ninguém tem interesse. Mas eu adorei algumas das reflexões que a Charlotte trás, principalmente sobre a falta de ocupações das mulheres naquela época e o quanto elas poderiam ter mais "uso" pra sociedade, além de serem moças calmas e bonitinhas. Tem também o fato de que eu nunca esperei tanto tempo pra um casal ficar junto. Amei, não supera Jane Eyre da Charlotte(meu livro favorito da vida) mas é bom.
comentários(0)comente



Bartira 06/02/2021

A narrativa começa falando da rotina da cidade, da vida dos moradores que sofriam, de forma indireta, as consequências de uma guerra e sobre um maquinário que está a caminho da tecelagem de Robert Moore, que corre risco de ser roubado.

A história tem duas protagonistas e a primeira a aparecer é Caroline, sobrinha do clérigo e parente de Robert Moore.

Caroline leva uma vida simples e acredita que as mulheres poderiam desenvolver um trabalho intelectual assim como os homens e não gosta da ideia de que as mulheres deveriam pensar apenas em casamento, cuidar dos filhos e da casa. Por pensar assim, acaba entrando em conflito com o seu tio que não admite que ela trabalhe como preceptora.

Shirley surge na história pra deixar claro o que Caroline pensa e reforça a sua ideia: ela não é casada, é rica e não depende de ninguém para manter seus negócios.

Além de ser dona do próprio nariz, Shirley possui a sua feminilidade intocável, é delicada e tem um coração generoso!

Como era de se esperar, Shirley e Caroline tornam-se amigas, mas apesar da amizade ser sincera, existe um certo receio da parte de Caroline para manter essa amizade.

Durante a história, surgem outros personagens que reforçam que o coração de uma mulher é algo imenso, que sabe amar da maneira mais plena e, ao mesmo tempo, de todas as formas!

A história é muito bem escrita e a fama que Charlotte Brontë carrega não é à toa! Ela nos envolve nessa história com o abraço mais tenro! Os personagens possuem suas peculiaridades e poucos autores conseguem descrever suas características de forma tão consistente, mostrando a genialidade da autora!

O mais impressionante é como ela consegue expor seu pensamento numa sociedade extremamente machista (lembrando que a história foi escrita no século XIX e as mulheres eram altamente submissas).

Assim como em Jane Eyre, romance mais famoso da escritora, a história fala sobre amor, amizade, respeito, gratidão e empatia. As protagonistas têm personalidades fortes, pensam em direitos iguais, levantam a bandeira por essa causa de forma excepcional e numa época que ainda não existia o termo tão comum nos dias de hoje: empoderamento feminino!
comentários(0)comente



Rafa 07/01/2021

Reviravoltas surpreendentes
O livro começa um pouco devagar melhora quando aparece Caroline e quando aparece a Shirley ganha um outro ritmo.Muitas coisas me surpreenderam no enredo e a autora não deixa nenhuma pista sobre isso.
comentários(0)comente



Mari 28/12/2020

Nesta história temos não uma, mas duas protagonistas, apesar do título.

Caroline e Shirley são duas amigas com personalidades contrastantes (que me lembrou Elinor e Marianne de Razão e Sensibilidade). Caroline é doce, romântica, complacente, criada pelo tio pároco, sem posses, questionadora. Ela busca encontrar seu lugar no mundo, refletindo sobre o papel da mulher numa época que não havia liberdade de escolha para o sexo feminino e nem a possibilidade de conquistar a própria independência.

Já a rica Shirley é indomável, voluntariosa (uma espécie de Catarina de A Megera Domada), dona de si mesma, se recusa a ser controlada e pode se dar a esse luxo por ser uma mulher de posses.

Embora elas sejam as principais, há muitos personagens nesse livro, tanto que a própria Shirley demora bastante para aparecer na história. Mas tudo acontece no devido tempo. Inclusive os romances.

Achei o livro bem ousado para a época pelas críticas à igreja, o discurso feminista e até antibélico.

E apesar de suas quase 900 páginas, adorei a leitura e a achei bastante agradável. Charlotte Brontë não decepciona!
John 03/05/2021minha estante
Mari, estou um pouco em duvida, minha edição é da pedraazul e tem no máximo 400 páginas, fiquei meio receoso vendo todos falarem que o livro tem umas 900 paginas.


Mari 22/05/2021minha estante
Olá, John
Realmente a edição da Martin Claret que eu li tem mais de 900 páginas, mas talvez seja o tamanho da fonte e do produto (um pouco maior que pocket, mas menor que o livro tradicional) que fez com que essa edição seja tão grossa. Procure ver se na contracapa tem alguma indicação que o texto está na íntegra.




Vania.Gomes 02/11/2020

Como a chuva e o sol
Minha primeira leitura de um obra da Charlotte Brontë, Shirley me chamou atenção, eu precisava ler essa obra e descobrir suas aventuras. A Shirley parecia tão misteriosa e interessante, e bom ela não deixa de ser, apesar de que demora muito a aparecer, chega certo momento que você fica: Cadê a Shirley?, pode ter sido uma forma talvez de dá um pouco mais de atenção a menos provida Caroline, ou dá a personalidade de Shirley todo esse enigma que tentamos desvendar ao longo da obra.
Brontë nos prende na narração do contexto em que se localiza sua história, no cotidiano da pequena Yorkshire, nos costumes, e de forma afiada mostra sua critica aos homens e ao casamento. Confesso que em algumas partes foi bem cansativo ler, parecia que nunca algo realmente avançava ou acontecia, mas Charlotte não antecipa os momentos, eles acontecem quando tem que acontecer.
Enfim um livro que demorei a ler, mas que hoje finalizo, com um desejo de ler mais obras da autora.
comentários(0)comente



84 encontrados | exibindo 46 a 61
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR