Cem anos de solidão

Cem anos de solidão Gabriel García Márquez




Resenhas - Cem Anos de Solidão


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Rodrigo.Gibaut 30/03/2024

Fantástico
O realismo fantástico que a América Latina sabe fazer tão bem porque é intrínseco à nossa identidade: os absurdos banais, o impossível cotidiano, o exagero da contradição. Um clássico pra ser lido e debatido por muitas centenas de anos.
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Lari 29/03/2024

Incrível
Porque as estirpes condenadas a cem anos de solidão não tinham uma segunda oportunidade sobre a terra.
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Daniela.Argenta 26/03/2024

5 estrelas e favoritado!?
Desde o começo, senti que estava dentro da história, convivendo com os Buendía.

É surreal a forma que esse livro é escrito. Mesmo sendo um clássico, ele é muito simples de ler. A linguagem é muito tranquila!

É louco pensar que esse livro se passa durante 7 gerações de uma família!! É muito fluido!

Claro, que muitas vezes tive que ir na árvore genealógica ver quem era quem, já que os nomes são iguais ?, mas de certa forma, eu achei isso muito legal e muito real com a história, visto que os personagens não tinham muito acesso a outros nomes, e em sua maioria, não tinham estudo.

Confesso que demorei para terminar o livro, pois não queria me despedir dos personagens. Mas quando terminei, só consegui pensar, ?o que foi esse final?? Surreal de bom, e fez jus ao título do livro!

Acredito que essa é uma leitura obrigatória para todos leitores!

- ?As coisas têm vida própria, é só questão de despertar suas almas?

- ?Não entre, coronel. Na sua guerra manda o Senhor, mas na minha casa mando eu.?

- ?O tempo não passava [?] e sim dava voltas redondas.?
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Bernardo 26/03/2024

Para todos com olhos solitários
Acredito que poderia ter aproveitado melhor a leitura desta obra em outro momento pois passei por uma ressaca literária no decorrer da leitura e acabei demorando UM MÊS para finalizar. Apesar disso, gostei muito e aqui vai a resenha:

Cem anos de solidão tem uma narrativa muito diferente de obras tradicionais, pois não acompanha a vida de um personagem, mas sim de toda a estirpe de uma família ao longo de cem anos. O tempo passa e muitas personagens vão surgindo e morrendo. Isto, junto a ressaca literária, dificultou um pouco minha conexão com a história, pois não me importava muito com nenhuma das personagens.

O que realmente me fez continuar lendo foi a maestria da escrita do autor. A obra tem uma primazia literária. Os acontecimentos são contados quase como poesia. Este universo ainda conta com uma mistura de realidade e magia, fatos puramente corriqueiros e possíveis sinas que já estão escritas pelo universo.

O primeiro arco da história é focado na primeira geração da estirpe dos Buendía: José Arcádio Buendía e Úrsula. Eles são responsáveis por se aventurar no desconhecido e fundar uma nova sociedade, o vilareiro Macondo. Macondo tem conexão direta com toda a estirpe dos Buendía.

O fantástico entra na solidão. Aparentemente todos os membros da família Buendía estão fadados a ser solitários. Vivendo amores proibidos, buscando destinos incertos e muitas vezes desonestos. Assim as gerações passam, a vida das pessoas mudam e Macondo passa por mudanças, pela passagem do momento histórico, entrando em guerras, sofrendo tentativas de colonização e se tornando cidade marginal da sociedade.

Obra muito interessante, principalmente pra quem gosta de ler narrativas fora do comum. Senti falta de um aprofundamento em personagens, porém compreendi ser uma escolha do autor, focando muito mais no desenvolvimento da família, tendo uma abordagem mais filosófica.
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Bea 25/03/2024

?O primeiro da estirpe está amarrado a uma árvore e o último está sendo comido pelas formigas.?

Do meio pro final me deixou um pouco confusa, mas procura a árvore genealógica da família que fica tudo bem.

Achei a escrita ótima é bem fluida, foi o primeiro contato com o autor já tenho vontade de ler outras obras.

Pra mim, ursula deveria ser a última aaaahhhh
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Flavia.Rios 22/03/2024

Leitura difícil, mas extremamente prazerosa. Esse tempo de leitura ocorreu uma imersão no povoado de Macondo, juntamente com o convívio da família Buendía.

Narrativa rápida, cheia de acontecimentos, personagens, fatos surpreendentes e irreais. Foi uma experiência literária que nunca havia tido antes.

Gabo tem o dom de usar as palavras e costurar uma narrativa extensa sem deixar enfadonha e sem nexo.
Super recomendo!!!
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SofiaSimeao 22/03/2024

100 anos pra ler
Talvez eu não tivesse pronta pra um livro tão longo e com tantos personagens (dica: leia com o arquivo da árvore genealógica ao lado). Mas é lindo, profundo e cativante.
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Dani Paulino 22/03/2024

100 anos de solidão
Esse é um livro que a gente fica babando em como uma pessoa consegue escrever algo tão bom, tão bem feito. A gente acompanha a história de uma família por diversas gerações. Cada personagem tem seu papel, tem sua história individual muito bem escrita, por isso esse livro, apesar de ser longo, não cansa, é uma leitora gostosa.
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Rinaldo 19/03/2024

Cem anos de Solidão
Um clássico universal que mostra o quanto a vida se repete, que coisas simples são importantes e que guerras são apenas o homem em seu estado de espírito orgulhoso.
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PaulinhaGuedes 19/03/2024

Esse livro me destruiu
Fui ler esse livro sem nenhuma pretensão, só sabia que ele era um clássico e que o filme encanto tinha sido inspirado nele; nem cheguei a pesquisar sobre o que ele realmente tratava.
No início estava gostando e achando de todo interessante;
no meio do livro só conseguia pensar : que família doida!
no final fiquei completamente destruída, até hoje estou de ressaca literária.
Um verdadeiro clássico, difícil de ser lido, mas TODO Mundo deveria ler.
No final, só me restou solidão....
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Joooooanaaaaa 14/03/2024

Um livro sobre humanidade
Fazia tempo que não lia algo que me causava a urgência de resenhar para digerir uma obra quanto esse livro. Comecei a ler esperando as palavras bonitas de um autor latino, esperando que ele me seduzisse com suas palavras, mas acabei encontrando uma obra que te conquista pela sutileza do cotidiano de uma aldeia.
Confesso que minha mente ocupada com o acadêmico demorou a se entregar a leitura com os olhos do coração - que acredito que todo leitor apaixonado possui-, foi só ao ler uma resenha comentando sobre como a solidão é retratada nesse livro que meus olhos se abriram para a experiência que eu estava perdendo.
Gabriel nos envolve na história de uma família e um povoado, narrando e nos mostrando a solidão de cada maneira humana que ela se apresenta, porém, a solidão que Gabo descreve é pros atentos, está envolta pela leitura com o coração.
Gosto da participação dos insetos - destacado por uma das ótimas notas de rodapé desta edição - que me fizeram pensar em Brás Cubas e seus vermes, a quem é dedicado a sua história. Acredito que a participação dos invertebrados também nos leva a um lugar animalesco de nossa própria humanidade, como se a ferocidade da natureza fosse mais eterna do que jamais poderíamos ser.
Por falar em eternidade, a ânsia por atingi-la é outro ponto muito presente na história, seja pela fundação de uma vila, pela longevidade dos personagens, pela guerra ou pela repetição de nomes familiares; e acredito que não se pode falar de solidão sem falar sobre a dicotômica relação entre a morte e a desejada eternidade.
No final das contas esse é um livro sobre morte. E sobre vida. Não há vida sem morte e não há morte sem vida. Gabriel é um gênio por saber retratar tão bem a experiência mais humana possível, que é a solidão de tentar se eternizar.
TataTargaryen 14/03/2024minha estante
Que resenha linda, Joana! Sou aumentou meu desejo de ler esse livro.




Wash2 13/03/2024

O final
Foi muito bom percorrer as quatrocentas páginas de narrativa célere e primorosa de Gabriel Garcia Marquez, convivendo com as aventuras e desventuras de realismo mágico da família Buendía.
E o final é perfeito!
Um clássico inesquecível.
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maarcelamacedo 13/03/2024

Aurelianos e José Arcadios
Gabo recebeu o prêmio Nobel de literatura e sua grande obra é Cem anos de solidão.
A intricada história dos Buendía é tão cheia de magia e voltas que é impossível fazer uma leitura rápida. Um livro complexo, mas ao mesmo tempo mágico.
Demorei anos para ler. Justamente pela fama de complexidade e nomes repetitivos.
É uma obra linda. Mas, com certeza, não é um livro fácil de ler.
Tô apaixonada pelos personagens. Não sei se vou viver sem a companhia dessa família.
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la marina 12/03/2024

¡Macondo!
No final, passo a odiar profundamente essa cidade sob o mesmo vigor com o qual odeio a minha pátria que tanto amo...

...de início sentimos muita empatia pelos Buendía, porque, como latino-americanos, vemos neles nosso próprio cotidiano; o livro inteiro é como uma história que seu avô contou durante o almoço depois de tomar um porre. mas tudo piora e piora a cada página que lemos, encontramos a ascensão de uma geração e em seguida sua queda, e então outra ascensão ? germinando da terra adubada pelo cadáver antigo ? e mais uma vez, a queda, isso repetindo-se a história inteira; a matriarca
Ursula atesta que o tempo, na verdade, corre em círculos.

A terra, entretanto, lentamente se degrada com o passar dos anos. Vemos a memória de nossos personagens favoritos sendo consumida pelo esquecimento dos habitantes de Macondo; nos irritamos com a alteração dos estados de um povo que, antes isolado, é cada vez mais exposto ao mundo exterior, que o faz esquecer sua identidade primária ? e esta, mesmo imperfeita, é nostálgica para nós.

Gabo nos faz sentir tão miseráveis quanto os Buendía e fadados aos mesmos cem anos de solidão que a estirpe.
meu livro favorito.
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