Cris Compagnoni 02/12/2011
Ganhei esse livro de presente de uma amiga muito querida, quando sou presenteada com livros me sinto na obrigação de ler logo, de postar logo no blog, pois sinto que é isso que a pessoa que me deu o livro espera, pois todos sabem que sou uma espécie de devoradora de livros. Ainda bem que esses amigos queridos estão sendo pacientes, posso demorar um pouco, mas eu lerei todos.
A FARSA é um daqueles suspenses que não deixa o leitor largar o livro, ele impõe aquele ritmo alucinado de leitura, e sempre tenho a impressão de que se não seguir esse ritmo, se fizer muitas pausas, a história não flui do mesmo jeito, não é tão emocionante, não me deixa tão curiosa. Então tenho que ler rápido, será que é só pra essa leitora aqui que a velocidade da leitura parece influenciar na história?
Chistopher Reich escreve no mesmo formato da maioria dos livros de suspense que já li, usando a mesma “fórmula mágica” que Dan Brown, cada capítulo falando de um núcleo de personagens distintos que, no início, não parecem pertencer à mesma história, mas que aos poucos vai fazendo sentido estarem no mesmo livro. Só posso dizer que isso funciona, creio que é justamente esse formato que cria esse clima de suspense.
A FARSA conta a história do cirurgião Jonathan Ransom, que vai escalar com a sua esposa nos Alpes suíços, mas Emma sofre um acidente e acaba falecendo. A partir daí a vida de Jonathan vira de cabaça para baixo, ele recebe um envelope endereçado a Emma com recibos de bagagem de uma estação de trem, e vai até lá para retirar a bagagem; é atacado por policiais, acaba matando um deles e passa a ser um fugitivo procurado.
Vasculhando a bagagem misteriosa, ele encontra objetos, roupas e documentos de outra Emma, alguém que ele não conhecia, a sua esposa tinha uma identidade secreta, algo do qual ele nunca desconfiou em oito anos de casamento. Ele resolve ir um pouco mais fundo nessa história e fica cada vez mais desconfiado de que ela uma espécie de agente secreta envolvida em terrorismo e espionagem internacional.
Jonathan já tinha ido longe demais para voltar atrás, tentando descobrir a verdade ele se vê cada vez mais envolvido em um jogo de mentiras perigosas envolvendo políticos importantes, traições, perseguições, armamento nuclear, assassinatos, vinganças. Sem ter em quem confiar e cada vez mais cercados de inimigos ele continua a sua investigação com o objetivo de conseguir provar a sua inocência e descobrir a verdade sobre a mulher com quem esteve casado por todo esse tempo.
Outro personagem do qual gostei muito é o policial Von Daniken, um cara inteligente e sagaz; e a tecnologia em armamento que se trata nessa história? Vou ter que pesquisar porque agora preciso saber se tudo aquilo existe mesmo ou é ficção!
Essa é uma história para aqueles que gostam de ação, confesso que me perdia em algumas partes, pois sempre tento visualizar tudo e muitas vezes tive que retroceder e ler novamente aquele capítulo, mas ler o que Chistopher Reich escreve é como ver um filme, sem ficar enrolando nos detalhes que alguns autores fazem. A história é cheia de reviravoltas surpreendentes, muito mistério e aventura; não da pra não gostar!
http://criscompagnoni.blogspot.com/2011/10/farsa.html