Matadouro Cinco ou a Cruzada das Crianças

Matadouro Cinco ou a Cruzada das Crianças Kurt Vonnegut




Resenhas - Matadouro 5


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Giovanna1599 14/08/2021

"- não temos que falar nisso nunca - retrucou billy - só quero que você saiba: eu estava lá."
não conseguiria escrever tudo que eu pensei lendo esse livro mas acho que essa citação já diz muito
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Andre.S 13/08/2021

Mais um livro alucinado de Kurt Vonnegut, desta vez tendo como tema central a segunda guerra mundial e o bombardeio da cidade de Dresden. Também temos viagem no tempo, abdução e nonsense. Mais uma vez não consegui parar de ler, a exemplo de outro livro do autor que li ano passado:? Cafe da manhã dos Campeões ?.
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Danilo 10/08/2021

Que autor massa!
Kurt tem sido uma grata surpresa. Tenho criado muito apreço pelo seu estilo e nessa obra o cara manda super bem com seu jeitão irônico e simples de descrever as coisas. Nesse livro, ele relata sua experiência com o trágico bombardeio de Dresden. Só que ao invés de contar esse episódio de forma autobiográfico, o autor decide contar através de um personagem chamado Billy Pilgrim. Billy é um personagem sem quê nem pra quê. E é exatamente isso que o autor deseja expressar. Aparecem tantos elementos como viagem temporal, extraterrestre? tudo pra deixar a coisa toda desarmônica. E isso não é atoa, pois o autor disse que ?nada de inteligente pode ser dito sobre um massacre?. Esse é um traço bem legal nessa obra. Eu tenho essa sensação de que o ridículo traz muita coisa pro eixo e Kurt é fera em fazer isso.
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Nathália 07/08/2021

Confuso e reflexivo
Transitar pela cabeça de um sobrevivente da guerra nao é fácil. Visivelmente lemos a história de alguém que coleciona sintomas dos traumas que viveu misturado a uma narrativa fantástica que se mistura à realidade a à ficção.
É confuso e ao mesmo tempo compreensivel a não-linearidade do enredo totalmente proposital pelas divagações do protagonista. Gostei muito. Uma leitura muito diferente do habitual nos relatos de guerra.
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zeoskar 07/08/2021

Meh
Foi o primeiro livro que li desse autor e tava super empolgado mas simplesmente não curti. Questão de gosto pessoal apenas. Achei o ritmo dele bem chatinho e o plot pouco interessante.
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Luis.Gengibre 02/08/2021

-Pu-ti-uít!
É impossível expressar todos os caminhos que este livro alcança. Acredito que tenha sido um dos melhores livros que já li até hoje. O autor é cômico e extremamente acessível, seu ritmo é único e as repetições ajudam tanto na leitura da história como o ritmo do coração ao pentâmetro iâmbico. Kurt Vonnegut é minha primeira indicação a qualquer um que tenha gostado de Douglas Adams, pois apesar de haver grandes diferenças entre os dois eu acredito que o sentimento que produzem é o mesmo: "Ler pode ser muito divertido, apesar de que sobre o que se escreve, em qualquer outro caso, poderia ser interpretado como algo sério".
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@PinkLemonade 02/08/2021

Bleh...
Li o livro na esperanca de ter a mente. "blown" por uma ficção de qualidade.
Me decepcionei.
Não achei particularmente criativo nem a crítica interessante.
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Luísa @amochileiraliteraria 01/08/2021

A cruzada das crianças
Kurt Vonnegut esteve na cidade de Dresden na Alemanha, quando 25 mil pessoas foram mortas num bombardeio ocorrido na noite de 14 de fevereiro de 1945. Ele era prisioneiro de guerra na época, e a cidade foi bombardeada pelos Aliados por motivos questionados até hoje.
Vonnegut demorou 20 anos para conseguir expressar o sentimento de ter participado da segunda guerra mundial, e só conseguiu faze-lo adicionando alguns elementos da ficção científica e bastante humor na sua obra final, publicada com o nome de "Matadouro-Cinco" ou "A Cruzada das Crianças".
E o livro é sobre isso, sobre a experiência da guerra e as consequências que ela trás para a vida dos seus sobreviventes.

Em Matadouro-Cinco, nosso personagem principal, Billy Pilgrim, foi um soldado convocado para a guerra quando ainda era jovem demais para isso. A convocação foi feita devido as diversas baixas dos soldados mais experientes, que agora estavam todos mortos. Billy recebeu um treinamento precário, foi jogado no campo de batalha e, de alguma forma, conseguiu sobreviver.
Depois de uma longa vida com eventuais surtos por conta dos traumas da guerra, quando Billy já está perto de sua morte, ele resolve que o mundo precisa saber sobre uma experiência marcante de sua vida: sua abdução por extraterrestres do planeta Tralfamadore, que o expuseram, nu, em um zoológico alienígena. É assim mesmo.

O livro tem um quê de autobiográfico, o autor garante que a maioria dos acontecimentos do livro são fatos que ele realmente vivenciou na guerra, mas tudo é contado com uma ironia e franqueza que deixa a história até engraçada em certos momentos.

O que eu achei mais incrível do livro é como ele passa uma mensagem anti-guerra clara sem "forçar a barra". Não é necessário usar de discursos apelativos ou de cenas chocantes pra isso. O autor passa sua mensagem simplesmente ao narrar a trajetória de vida de Billy da forma mais direta e franca possível.
No final das contas, não é necessário pensar muito no assunto, basta olhar mais de perto para enxergar a estupidez e a injustiça da guerra.
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Thayane Andrade 31/07/2021

Eu adorei essa leitura! Eu devorei esse livro, achei a história muito interessante, prendeu muito a minha atenção, foi a leitura mais doida e diferente que eu li esse ano. Nunca tinha lido nada desse autor e com certeza irei ler outros livros dele.
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Pamellascoelho 29/07/2021

Me sinto em estado de confusão mental depois de ler esse livro. Kurt trás uma perspectiva de livro de 2GM totalmente diferente do que estamos habituados. 2GM remete a tocar profundamente em nosso corações e arrancar pedaços dele, um a um. É algo muito viceral, para derramar lágrimas. Ledo engano meus caros, Kurt faz o contrário. Uma mistura de presente, passado e futuro, com um toque de viagens no tempo, alienígenas e abdução. O livro não tem início, meio e fim, é simplesmente uma mistura de cada um a todo instante. Desfecho? Nem existe. Do jeito que começou, terminou. Confuso e sem pé nem cabeça.

É assim mesmo...
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Thaina241 27/07/2021

Um livro doido, mas bom.
Confesso que pensava que seria um livro exatamente confuso. Mas não foi. Nunca pensei que ele teria um toque de humor. E teve.
Nesse livro conseguimos perceber como a guerra afeta a cabeça das pessoas. Não sei se essa foi a intenção real do escritor, mas foi o que eu senti.
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Thiago Araujo 05/07/2021

É assim mesmo?
Loucura ou verdade? Um cidadão exemplar, grande profissional, soldado de guerra e sequestrado por ETs. Posso acreditar?

Billy disse viver tudo isso. Expôs tudo ao mundo depois de sobreviver a um acidente de avião.

Segundo ele, os ETs o ensinaram que não deixamos de existir, sempre há um momento no passado que ainda estamos lá.

Viver todas essas experiências, ou não, o fizeram juntar peças, pessoas, viajar no tempo para explicar um pouco de sua vida ou, quem sabe, pintar um novo quadro geral.

No fim de sua vida, passou a entender cada momento, cada flash, como uma peça de um grande quebra-cabeça sem linha temporal. Uma grande aventura que só ele entendeu, muito provavelmente por conta dos esclarecimentos dos ETs.

Cada um que descubra o propósito de sua peça no grande quebra-cabeça. De um jeito ou de outro Billy descobriu. Qual é o seu?
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Kamilla 30/06/2021

Um livro muito interessante!
Senti um pouco de Nietzsche e sua ideia do eterno retorno, na estruturação das viagens no tempo, em que o protagonista em vários momentos alega que as coisas sempre se repetirão da mesma forma porque estão estruturadas assim no tempo, e ao viajar consciente para outra época fazer as coisas sempre da mesma forma, como quem revisita uma memória; também no conceito da sociedade alienígena que mesmo sabendo como o universo acaba sempre deixa que ocorra e sempre da mesma forma, que eles sempre existiram vivos em algum momento do tempo. Mas não é pesado para ler como pode dar a entender, o autor escreve de maneira leve e com senso de humor (meio ácido mas ainda humor), dentre as muitas críticas, cito a mais recorrente, a crítica a resignação construída com essa ideia de “sempre será assim”, essa aceitação do absurdo mesmo nos momentos em que se poderia dar outros rumos, (tendo até um bordão usado com muita frequência) criando um paradoxo (proposital) com a mensagem central antiguerra do livro (até porque se não se pode mudar nada sempre haverá guerra, em contrapartida ele claramente argumenta que é errado, e não deveríamos alimentar esses conflitos).
É assim mesmo.
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Barbara.Luiza 24/06/2021

Mortes, bombardeios, crucificações. É assim mesmo, assim com um narrador meio apático e banalizando o mal que Vonnegut escreve uma ficção pacifista.

É a catarse de um trauma do próprio autor, que estava lá: no bombardeio de Dresden. Foram anos até que essa história fosse expurgada e talvez até por isso esse narrador-armadura tenha sido criado.

Apesar disso, há uma veia cômica na história de Billy Pilgrim e suas viagens temporais, ou traumas e descolamento do tempo?, uma releitura bíblica, uma visão pacifista sobre o mercado de armas e um olhar inocente sobre a indústria do sexo.

Ele viaja a Trafamalgar, o planeta-vingança que trata a humanidade como todos os outros seres não-humanos são tratados por nós, escancarando também as crueldades diárias e menos condenadas do que os conflitos armados.

Indico esse livro pra todos que gostam da comicidade crítica de “O guia do mochileiro das galáxias”. Mas acredito que seja também que seja uma boa entrada na ficção científica para quem vem flertando com essa ideia.
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