Matadouro Cinco ou a Cruzada das Crianças

Matadouro Cinco ou a Cruzada das Crianças Kurt Vonnegut




Resenhas - Matadouro 5


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babylonsisters 24/01/2024

?O livro é tão curto, tão confuso, tão desarmônico, Sam, porque nada de inteligente pode ser dito sobre um massacre. Todos devem estar mortos, sem nunca mais querer ou dizer nada. Tudo deve ser muito quieto depois de um massacre, e sempre é, exceto pelos passarinhos. E o que dizem os passarinhos? Tudo que pode ser dito sobre um massacre, coisas como ?pu-ti-uít???
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Iza 23/01/2024

Bom.................
Uma obra de Kurt Vonnegut com 288 páginas divididas em 10 capítulos (uns são curtinhos e outros enormes). O livro possui uma escrita densa, simples mas meio confusa, a trama em si tem muitos saltos temporais (o quê de certo modo trava a leitura) e contém um humor distinto. A guerra em si não é muito abordada (não diretamente), e sim suas causas e efeitos na vida.
"Coisas da vida."
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Bruno 14/01/2024

É assim mesmo
Sempre que alguma morte acontece aparece a frase "é assim mesmo". De fato é assim mesmo, se não fosse um cenário causado por HOMENS que não batalham. O livro narra a história de Billy Pilgrin, sobrevivente da segunda guerra mundial, como o autor também sobrevivente de Dresden. É um livro com situações engraçadas onde menos se espera, nos cenários de guerra. Matadouro 5 é um claro manifesto anti-guerra onde quem mais morre são pessoas que sequer sabem porque estão ali, inclusive crianças, A cruzada das crianças. Engraçado, comovente e triste são alguns adjetivos que podem descrever o livro. Fora da guerra, também conhecemos a vida daqueles que sobreviveram, mas foram permanentemente afetados pelos horrores que vivenciaram. Ainda com uma pitada de ficção científica e um narrador não-confiável, exploramos ideias peculiares sobre como vemos a vida e nos deixa a pergunta se é da mente de Billy ou se aquilo é real.

Kurt Vonnnegut é o extremo oposto de Marcel Proust. Talvez, seja o livro com a narração mais rápida que já li, não é nem rápido, é corrido mesmo. A falta de descrições em muitas partes me incomodou um pouco e só por isso não dei 5 estrelas para o livro. A leitura é facílima e rápida, mas poderia ter o dobro de páginas que ainda seria um bom livro. Pelo meu gosto pessoal, prefiro livros que mesclem a narração rápida, com uma narração mais lenta, com mais descrições sobre as coisas e acontecimentos. Aqui tudo é muito direto e acontece coisas o tempo inteiro, o que facilita a leitura e deixa mais fluída, porém perde um tanto em profundidade.

Foi uma excelente leitura e com certeza recomendo o livro. Irei ler mais livros do autor para ter uma opinião melhor sobre sua escrita. É assim mesmo.
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eurenato 09/01/2024

Das minhas leituras favoritas
Matadouro-Cinco ou A Cruzada das Crianças: uma dança compulsória com a morte é um livro sobre guerra e sobre tempo. Me afetou de tantas formas que me abriu reflexões filosóficas intensas, dentro de uma escrita ágil e simples.
.
Da guerra, trata do seu absurdo, em tudo que esta tem de desumano, caótico e aleatório. Aleatório pois os motivos da guerra em sua maioria são motivos de pessoas que não são as que morrem e são dilaceradas pelos confrontos da guerra. É sempre uma guerra com motivos dos outros, para quem está no cerne da violência. Dentro dessa devastação é efeito do esgotamento a resignação, que no livro aparece repetidas vezes na frase "é assim mesmo". Kurt Vonnegut foi sobrevivente de guerra e esse livro mistura realidade e delírio para narrar sua vivência em Dresden. O Bombardeamento de Dresden (1945) foi uma das tragédias mais marcantes da Segunda Guerra Mundial, onde mais de 4 mil toneladas de explosivos foram lançadas por aviões numa cidade sem atividade militar. Dreseden era um pólo cultural com grande relevância artística e arquitetônica. As mortes se equivalem às da bomba atômica de Hiroshima. Kurt, de um bunker, viu uma cidade inteira morrer. Desaparecer. E a guerra, é assim mesmo.
...
Do tempo o livro traz sua perspectiva mais insólita. Na compressão monumental do universo, todos os momentos são instantâneos. Em relâmpagos e fagulhas surgem e se demolem civilizações. Nossa memória transporta nossa experiência no tempo num ir e vir. Nossas experiências são espiraladas em constantes ritornelos. Traumas fazem-nos entrar em linhas de fuga, para uma esperança futura ou um conforto pretérito. Revisitamos e ressignificamos constantemente o tempo. O passado coexiste com o presente e o futuro. E é assim mesmo.
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jao palo 08/01/2024

Incrivelmente confuso, e assim que é bom
Nunca tinha lido nada no vonnegut, e como primeira leitura matadouro-cinco é um choque bem bom.
É interessante a tema da história onde ele decide quase que denunciar o borbardeio de Dresden. Qualquer outra pessoa teria feito o caminho de tratar quase como um documentário, mas a história vai por outro caminho. Pra mim o ponto de vista dos trafalmadorianos era o ponto de vista da guerra sabe? Aconteceu por que tinha que acontecer, ninguém tem culpa de nada.
Eu gosto que o livro se mantém engraçado enquanto trata de temas sensíveis, que do ponto de vista do livro não são, mas no fundo são. Ajuda ter um clima leve pra se ler sobre guerras e massacres.
Eu vou ler mais coisa do vonnegut com certeza, a vibe nonsense me agrada. É o tipo de coisa que eu escrevo mas é a primeira vez que leio. Enfim, massa.
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Ak 08/01/2024

É assim mesmo
A escrita é fluida muito gostosa de ler, não é massante com descrições longas e demoradas, a linha de tempo acontece em diferentes épocas do protagonista Billy Pilgrim, conta como foi sua experiência na guerra de Dresden que na verdade foi a experiência do autor durante o período, além do desenvolver da vida de Billy, com suas escolhas, pensamentos e sentimentos. Misturando suas memórias com ficção científica e muito humor também.
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Buchoterra 08/01/2024

Absurdo e feiúra
A guerra tratada como deve ser, sem qualquer resquício de heroísmo ou glória, mas atendo-se ao que nela existe de espetacular, que é o absurdo. Vonnegut é um escritor bem-humorado, trazendo charme e leveza ao livro, um relato pessoal e também ficcional da trajetória de Billy Pilgrim, um soldado improvável e tão comum. Há ideias repletas de imaginação a cada página, como a noção de tempo de Tramalfadore, os contos de ficção científica de Kilgore Trout, as pequenas tragédias familiares e a ironia do destino na vida dos personagens, sempre tão caricatos e ridículos quanto qualquer pessoa real.
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Terabyte300007 29/12/2023

Não existe "Grande Outro" (ou A guerra é uma merda)
Eu faço coro com Nietzsche quando ele diz que toda a vida luta para permanecer viva e para darmos sentido a essa permanência temos que amar a vida em todos os seus aspectos, sejam os positivos e os negativos.

Não existe nada de redimível nesse livro. A Guerra não está a serviço de uma força destruidora nem do delirante triunfo do progresso. Ela é um fato histórico que atravessou milhões de histórias únicas de pessoas trazendo tudo aquilo que a humanidade conhece desde sua origem. É corajoso da parte do Kurt utilizar um episódio como o Bombardeio de Dresden e nos rechear de personagens patéticos que encarnam a mais fiel representação de uma Guerra já escrita. Deixando de lado as narrativas contadas [e eu sou extremamente a favor de elas serem contadas] e partindo para a desoladora conclusão: não só a Guerra é uma merda, mas ela não redime ninguém. Não há qualquer coisa para se agarrar nas desgraças feitas para além do vazio que ficará no peito de quem a viveu. O ser humano não foi feito para matar a sua própria espécie e isso deixa cicatrizes permanentes e que não tem resolução definitiva que não seja através de uma mentira.

O livro não é tão pessimista, claro. Ele tem uma enorme sensibilidade ao tratar o(s) efeito(s) da(s) Guerra(s) que nunca morrem dentro de cada participante direto, indireto e virtual. Mas é nisso que a frase mais famosa do livro -É a vida- se faz valer. Não é conformismo. É entender que as consequências não podem deixar de ser sentidas como elas realmente são, e que nunca devem acabar com nossa vontade de potência.

A vida está recheada de morte. E nós não podemos fazer nada se não dançar com ela e abraça-la, pois ela é a que realmente da sentido a vida. E com ela devemos entender que não existe uma força superior nos guiando. Nós somos e temos de ser os eternos responsáveis pelas nossas ações. Não é Deus, não é Ala, não é ciência, não é a história, nem a narrativa predominante.
Lucas Lucas 29/12/2023minha estante
Avise a ediotra para colocar esse texto na reimpressão.


AndrAa58 31/12/2023minha estante
Me convenceu. Vai furar a fila ?




Vivi 17/12/2023

Eu estive em Dresden e voltei me interessando ainda mais pela Segunda Guerra, por isso peguei este livro.
Entendo a importância do livro, a genialidade da construção mas talvez ficção científica não seja um dos meus tipos de leitura favoritos.
A leitura é fácil, porém achei enfadonha e acredito só ter terminado pois a parte do bombardeio ficou mais para o final.
Por se tratar de um assunto delicado, senti falta de aprofundamento das percepções humanas e dessa forma a leitura não foi boa pra mim.
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HBO 14/11/2023

" Esquizofrênico "
Finalmente terminei esse livro!
Se posso definir ele em uma palavra seria "esquizofrênico"..
A história do livro é basicamente uma narrativa, um tanto quanto conturbada, das vivências do personagem principal, Billy Pilgrim, principalmente na guerra.
A questão aí que me pegou muito foi que: O personagem ele viaja no tempo, mas não dá forma convencional, ele basicamente sofre uns apagões e acorda em outros momentos da vida dele, tanto no passado quanto no futuro.
Uma coisa que me deixou Essas viagens no tempo me deixaram um pouco confusa.. Ele de certa forma sabia oq ia acontecer no futuro, e sabia o que já tinha acontecido no passado.
Achei interessante como é retratado no livro a imortalidade, Já que ele é abduzido por seres extraterrestres que ensinam ele sobre a questão de "nunca morrer" por que sempre estaremos existindo em algum momento do tempo no passado, mesmo que a gente deixe de existir no agora, aqueles momentos que vc já viveu sempre existirão, e sempre vão se repetir..
Billy Pilgrim tentou passar o conhecimento que aprendeu com os tralfamadorianos e sobre as viagens no tempo que fazia, mas foi tachado como louco quase a história inteira (obviamente). No fim do livro eu ainda fiquei em dúvida se o cara que tava querendo escrever o livro sobre a guerra estava no mesmo grupo que Billy Pilgrim no final da guerra.
É um livro um pouco doido, até um pouco confuso, e o autor tem um toque de humor ácido quando vai se referir a alguma história trágica da guerra.
Não é uma leitura para qualquer um, mas acho que vale a pena a tentativa.
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Xuxu 13/11/2023

Matadouro cinco
Billy Pilgrim é um optometrista, um soldado, um viúvo, um veterano de guerra, um refém de extraterrestres, que está solto no tempo, vivendo várias partes de sua vida em desconexo.

Quando era jovem, sobreviveu à segunda guerra mundial por ter sido capturado e ir parar na cidade alemã de Dresden, e lá teve que sobreviver mais uma vez, por conta de um bombardeio que destruiu a cidade.

Quando adulto, depois da guerra, casou-se e teve filhos, entrando na profissão designada por seu sogro: optometria.

No meio do caminho, foi sequestrado por Trafalmadorianos e exposto num zoológico extraterrestre para mostrar como os seres humanos viviam.

Depois, sofreu um acidente e ficou internado em um hospital longe de casa, e durante esse período perdeu sua esposa e virou fã de um grande escritor desconhecido.

Ao longo de sua vida, Billy viveu sob o lema de seus amigos alienígenas: tudo que está acontecendo deveria acontecer assim, todo mundo está vivo em alguma realidade. É assim mesmo.

Essa é uma história com humor peculiar, que trata dos horrores vividos na guerra, sob o ponto de vista do autor que também sobreviveu a ela, mas com idas e vindas na clássica viagem no tempo e ets da ficção científica.

Recomendo demais essa leitura! Fiquei com muita vontade de ler os outros livros do Kurt, se você já leu algum, me conta!
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Rosangela Max 05/11/2023

Uma viagem do início ao fim.
A vida de Billy Pilgrim é um ?show de variedades?, tem de tudo um pouco. Tem o horror da guerra, experiências sobrenaturais (ou seriam alucinógenas?), críticas políticas e sociais, embates filosóficos?.e muitas pitadas de humor e sarcasmo.
É fácil entender porque se tornou um clássico da literatura. Gosto de leituras que proporcionam uma experiência diferente e esta funcionou muito bem. E, embora amalucada, a escrita é fluida.
Recomendo.
Vania.Cristina 05/11/2023minha estante
Já está na minha estante mas ainda não o coloquei na fila de leituras


Edson 06/11/2023minha estante
Sua resenha chamou a minha atenção!




snow on the beach 24/10/2023

Matadouro cinco
é um dos livros mais criativos que eu já li. o tema da guerra é tratado de forma bem peculiar e irônica, e justamente por ser de guerra não pensei que fosse me prender. porém a forma como o autor conduzia a história, e talvez tendo trazido o tema de outra maneira, me fez não conseguir parar de ler, e por surpresa nada neste livro me incomodou como achei que iria.
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rapha 18/10/2023

É assim mesmo
Apesar dos momentos irônicos e da abordagem de ficção científica ser bem criativa, achei a história chata num todo. Não via a hora de acabar. Não fez meu gosto.
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