Elite da tropa

Elite da tropa Luiz Eduardo Soares




Resenhas - Elite da tropa


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guibre 16/07/2012

Pareceu-me que o conteúdo desta obra é muito mais relevante do que a forma de sua exposição. Tanto nos "contos" da primeira parte quanto na "ficção" da segunda, encontra-se um retrato estarrecedor daquilo que comumente designamos por "segurança pública".
Indubitavelmente, muito do que é relatado no livro não é novidade.
Apesar disso, me parece inegável o significado da afirmação da tortura como meio não só eficaz, mas também necessário no cotidiano de uma autoridade (pretensamente) incorruptível. O enfoque dado a associação entre integridade moral, de um lado, e uso desenfreado da violência, de outro, torna possível o raciocínio de que a convivência entre os dois comportamentos seja não somente possível como aceitável. Tal raciocínio me parece lamentável, pois tal conexão não significa que a utilização desmedida de violência deixe de ser algo reprovável.
O mérito do livro, frise-se, é exatamente o de expor o cotidiano das autoridades estatais sem quaisquer eufemismos.
Isso é válido também, evidentemente, para as abordagens acerca das variadas formas de degradação moral das autoridades - de qualquer delas - que são mostrados no decorrer dos "contos" e especialmente na "ficção". A amplitude das conexões para a prática de ilicitudes entre os componentes do Estado ganha forma especialmente no enredo da segunda parte, enquanto componente de uma história que prendeu minha atenção do começo ao fim, mesmo com a profusão de personagens.
Indubitavelmente, trata-se de uma obra que inspira a reflexão e também o completo desânimo, de certa forma. Diante de um sistema tão contaminado, não se pode deixar de sentir-se impotente.
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MIZU 17/02/2012

Uma outra visão
"Elite da Tropa" Não está relacionado diretamente ao filme Tropa de Elite.
Na verdade são histórias paralelas contadas por ex-policiais do BOPE revoltados com a podridão corrupta que infecta a Polícia Militar.
Recomendo este livro para os intelectuais de ESQUERDA que acham que os policiais são injustos, violentos e corruptos; recomendo que revejam seus conceitos e percebam que aquele baseadinho que vocês fumam na casa de praia do papai faz um estrago do caralho na sociedade. "Quantas crianças terão de morrer para que um Playboy acenda um baseado?".

De nada adianta entupir o nariz de pó no sábado e fazer passeata pela PAZ no domingo; são vocês que financiam essa meRda!!!

Valorizem os nossos policiais, pois quando precisamos, eles estão lá para arriscar suas vidas. O policial QUER trabalhar e ser justo, o grande problema é o sistema sujo e corrupto do País.

By: Mizu
tai 26/02/2012minha estante
não são só esquerdista, é geral.


Marcos Souza 05/03/2012minha estante
O problema tembém é que eles ganham mal, se os pagassem melhor não estaria igual esta hoje


MIZU 08/04/2012minha estante
Verdade, é geral.
O salário é um dos causadores, mas não é o principal. Ao lerem o livro irão entender o porquê.




Daniela 30/11/2011

Sinceramente, impressionante. Achava que o livro retratasse a mesma história do filme, mas não é. Nada de capitão Nascimento. O livro é escrito pelo personagem Matias do filme, mas que no livro se apresenta apenas como um oficial negro do BOPE. É dividido em duas partes: na primeira, ele relata vários fatos que presenciou tanto na PM quanto no BOPE (algumas delas acontecem no filme, mas com outras personagens). Na segunda parte, uma história onde o BOPE aparece apenas como uma pecinha, citada aqui e acolá. Tanto o BOPE quanto o tráfico, são meras pecinhas manipuladas de acordo com os interesses políticos. Não há heróis, nem solução. Só uma complexa rede de interesses políticos, onde ninguém confia em ninguém, todos investigam todos e a qualquer momento, qualquer um pode ser fritado. Nenhuma novidade. Mas não deixa de assustar.
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Tata Lima 04/10/2011

Elite da Tropa (Elite feita para a elite)
É simples assim. Se você tem estomago leia. Caso seja sensível a vômitos não recomendo. Contudo, se quiser ir além de chamar o filme de facista e ter de fato uma crítica sobre sua cidade, polícia, segurança pública, corrupção, sistema, capitalismo e a entender em que cidade vive, então, controle a o enjoo e leia! Ah, e muito importante. O livro é bem difente do filme.

"é isso mesmo, a seleção policial segue o padrão do medo, instalado na ideologia dominante, que se difunde na mídia", pg146.

"como você vê, a cor da pele é nossa bussóla. E nisso, nós somos adeptos apenas da cultura brasileira", pg 147.

"Dica frio, Aleves. Desliga Porra. É nossa palavra contra a dele e não se esqueça que a justiça está sempre do nosso lado.você já viu algum auto de resisstência dá alguma merda?" pg 78.

"Enquanto a corda não arrebentar eu me mantenho secretário. Mas falando francamente (sic) em que é que eu mando? São bandos e grupos e gangues e barões feudais e políticos...Que secretaria é essa? (sic). Não são instituições. São campos de batalha. (sic)"

"então cara...para que escrever um livro você tem tantas coisas mais interessantes para fazer (sic). Porra cara se você via falar tudo (sic) como eu vou encarar o meu pai? (sic)", um policial conversando com um dos autores

Acontece algo...

"Porra cara publica logo essa porra", é o mesmo policial de antes...


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Moraes 01/09/2011

Vida de policial não é fácil
Sempre me interessei pelo trabalho da polícia, tanto militar como civil e quando vi o filme ''Tropa de Elite'' achei um dos melhores filmes que já vi.E isso acabou aguçando meu interesse pela polícia tanto que peguei este livro que estou resenhando ''Elite da Tropa'' para entender mais um pouco de como funciona o ''procedimento padrão da coisa''.
Comecei a levar em conta que policial é tão vulnerável e frágil como todos nós somos, que temos família, que temos medo de morrer.Notei também como as pessoas são corruptas até na polícia, o sistema é tão corrupto que acaba influenciando a própria polícia, a corporação que deve ser 100% justa.
É um ótimo livro que quando você começa a ler, percebe como funciona o sistema e acaba valorizando e respeitando os policiais.
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Gabriele Talaia 17/05/2011

É impossivel ler Elite Da Tropa sem lembrar do filme Tropa De Elite. Na primeira parte "Diário Da Guerra", é impossível não ler o relato do Santiago sem lembrar do Nascimento. E é exatamente por isso que essa é a melhor parte do livro, os relatos em cada capitulo que mais parecem crônicas que são interligadas ou não, prendem a atenção e eu simplesmente não conseguia parar de ler. O orgulho de vestir a farda e os "metodos" usados dentro do BOPE são bem descritos. Quando chega a segunda parte "Dois Anos Depois: A Cidade Beija A Lona", não que seja ruim ou coisa parecida, mas é preciso atenção para não se perder entre os 54 personagens citados (1- eu contei; 2- a quantidade de personagens justifica bem a lista de apresentação que vem antes de começar a história). Mas em si, essa parte também é boa, toda a rede de acontecimentos e as reações... Os unicos problemas que achei, foram o fato de não falarem o que aconteceu no fim. Quem se deu mal, quem saiu vivo... Faltou isso. E também alguns acontecimentos que achei que ficaram soltos, sem muita lógica na história. Não sei se foi falta de atenção minha ou se foi isso mesmo. O "Epílogo" tem seu momento engraçado e sua lógica, mas não vejo a diferença nenhuma em lê-lo ou não. Se a pessoa quiser fechar o livro assim que terminar a segunda parte, tanto faz. Outra coisa: o humor. Ele está presente desde as primeiras páginas. Esse aspecto é bem parecido com o filme. Só não sei se acho engraçado os acontecimentos por eles serem engraçados mesmo (fora os jargões usados!), ou por saber que é tudo real...
Enfim, livro recomendado.
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Melian 28/04/2011

Resenha do Blog Mell Books
Li esse livro a uns dias e achei que seria interessante resenha-lo.
As vezes ele parece tão real que nos deixa na duvida se é uma ficção ou se é real.
O livro se divide em duas parte, uma parte são relatos de um policial do BOPE, onde ele fala as opiniões dele, conta coisas que aconteceu com ele, faz criticas conta algumas missões, dá alguns detalhes e conta algumas situações das quais nós vimos no filme.
Cosas pesadas messmo, não tão pesadas no livro mas como vi o filme primeiro acaba que relaciono as cenas. Conta sobre o treinamento do BOPE, de como sofrem e como são tratados, fala da honra de usar o uniforme com a caveira e da fama que os policiais do BOPE tem.
Eu que gosto muito de filmes policiais gostei bastante dessa parte do livro, detalhes sobre as missões, a tensão quando se invade uma favela, poucos homens contra vários jovens armados dentro das favelas guardando o traficante. Mas também relata situações tristes, por exemplo tiros por acidente, mãe que vê o filho ser morto, enfim, a realidade da favela.
Na segunda parte o livro parece uma outra história, trata-se de uma ação em cadeia, de um fato que desenvolve outro, tudo em volta da corrupção, grampos telefônicos, arrego do trafico para a policia,governador do estado, chefe geral da policia, até ex mulher de policial que trabalha em penitenciaria aparece na história. é uma parte do livro um pouco confusa, afinal tem muitos personagens, mas antes de relatar ele põe uma lista de quem é quem p/ ajudar a se achar nos relatos.
O livro é bom, recomendo a todos que gostam desse genero.
A escrita flui bem, li rápido, gostei da capa, mistura um pouco de soldado, aquela idéia de guerra, que é o que o BOPE representa, o guerra contra o trafico. O escritor por varias vezes usa um palavriado pesado, porem não ofende, e como ele mesmo diz, não quer fazer rodeios, quer apresentar a realidade, do jeito que ela é.

Leia resenha completa em: http://mellbooks.blogspot.com/2011/04/resenha-elite-da-tropa.html
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Flor Ka 21/04/2011

Resenha do livro “Elite da Tropa”, Soares, L.E.; Batista, A.; Pimentel, R. Rio de Janeiro: Objetiva, 2006. O livro apresenta um panorama sombrio da segurança pública no Rio de Janeiro, explicitando que as "políticas" de segurança não prescindem da violência policial, que a corrupção está profundamente arraigada nas instituições e que existe uma forte relação entre violência e corrupção.
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Chewie 21/03/2011

É um livro bom, mas nada MEGA impactante.

Todo mundo sabe que a estrutura policial do Rio de Janeiro é decadente e está completamente comprometida. O autor reuniu o q cada um q mora perto de alguma comunidade dominada pelo tráfico já cansou de ouvir das pessoas que moram próximas.

Mérito ao autor por ter a coragem de publicar e por ser de uma pessoa de dentro da corporação, com certeza teve acesso a informações de forma muito mais confiável e clara apresentando também uma boa linha de raciocínio.

A parte mais divertida do livro são os capítulos iniciais onde ele apresenta pequenas histórias. São histórias trágicas se vc for parar p/analisar com foco crítico e, nas palavras do livro, com a babaquice esquerdista dos direitos humanos, mas se é o q acontece, então deve ser mostrado. O q tb ñ impede de ser engraçado né?!?!?!? u.u

E p/vc q viu primeiro o filme e tem vontade de ler o livro pensando q vai ler mais histórias do Capitão Nascimento como as do filme (como eu no início), sugiro mudar de livro ou repensar o seu foco. Pois ele tem a função crítica de expor as entranhas corroídas das polícias do Rio de Janeiro através de algumas histórias, muitas vezes nada "impactantes" como o filme, e nada além disso.
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Ju 17/03/2011

Não se engane: só estou dando 4 porque achei a parte final um pouco confusa. Tirando esse detalhe o livro merecia é 5. É um livro doentio, mas inteligente e que te bota para pensar de verdade sobre a situação do nosso país. Sobre como quem devia estar nos representando e protegendo tem menos moral que nós, meros mortais.
Estou tão chocada agora que acabei de ler. Não entendo quem falou que o livro é fraco. Eu achei bem forte mesmo. Só não vou falar forte demais, porque não achei defeito na realidade brutal que ele esfrega na nossa cara.
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Bia 11/02/2011

Interessante
O jeito como é narrado esse livro é bem diferente do filme visto nos cinemas. Mostra outro lado ainda não visto por todos e que na verdae ainda não mostra tudo o que acontece por aí...
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Péricles 11/02/2011

Realidade
O livro fala a verdade nas ruas no ponto de vista de um policial honesto.
Fui policial por 5 anos, mas não tive a mesma sorte do Cap. Nascimento, na verdade o livro só peca nisso, parece que tudo foi fácil para o narrador, no entanto a realidade é diferente, é bem pior do que a história do livro.
Saí por não ter a sorte do Nascimento.
Mas a realidade das ruas bem como dos policiais corruptos é leal aos fatos. Sem os agravantes que acho que faltou.
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crpaiva 04/02/2011

Rede de intrigas
Rede de Intrigas. Este poderia ser também o nome deste livro. Eu já olhava políticos, comandantes e delegados com olhos de quem entende a pressão que o sistema impõe. É aquela velha máxima. "Depende do lado do muro em que você está"
A questão é: "quão rápido você sai fora para manter alguma coisa íntegra no seu íntimo".
Se pensar muito, já está plantado no sistema e precisa aprender a fazer as monobras certas para sobreviver e manter a engrenagem funcionando.
Enfim, boa leitura.
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