Um lugar chamado liberdade

Um lugar chamado liberdade Ken Follett




Resenhas - Um Lugar Chamado Liberdade


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Heliton 11/08/2020

Deixar-se levar pela maré, ou lutar pela vida?
O romance de Daniel Defoe de 1719, "Robinson Crusoé", é uma das bases que inspiram Mack, um dos personagens deste livro, para ir além do que seu status social permite. O destino o leva para uma vida de escravidão e sofrimento, mas pode ele fugir disso e lutar pela sua liberdade?

Em "Um Lugar Chamado Liberdade", história que se passa a parti do ano de 1767, é mostrado a vida dos mineradores com as amarras de uma aristocracia soberba e de pensamentos distorcidos sobre a visão da vida humana. O livro retrata a realidade cruel desse tempo onde só havia um só destino para as pessoas que não nasciam de famílias com sangue aristocrata, a escravidão. Nessa realidade, a lei só era útil para aqueles com poder suficiente para impô-la, deixando os mineradores e carregadores de carvão a mercê das injustiças.

Indo do país da Escócia aos estados de Londres e Virgínia(E.U.A), o autor segue fielmente uma época onde o carvão movia um estado inteiro, onde sem ela nada acontecia, um período onde o enforcamento era tratado como espetáculo, médicos priorizam a vida das pessoas pelos seus status sociais, e onde as crianças nascidas eram juramentadas ao destino de serem propriedade dos senhores de terras.

Ken Follett constrói a trama entre três personagens centrais que possuem seus próprios capítulos, onde fora os diálogos, são narrados em terceira pessoa durante a narrativa: Malachi McAsh, um jovem minerador e condenado a trabalhar como escravo, mas que não mede esforços para buscar e lutar pelos seus direitos; Lizzie Hallim, uma dama refinada e de uma personalidade que anseia saber do diferente, devido a sua curiosidade acima do normal; e Jay Jamisson, segundo filho de um aristocrata muito influente, mas que é desprezado por ele. Qual a relação entre eles? A busca pela sua própria liberdade e a construção de seu próprio destino.

Me incomodou o fato de Follett ter deixado de lado alguns personagens iniciais, dando um "motivo" um tanto suspeito para mudar o rumo da história deles e da narrativa. O foco do desenvolvimento foram os três que eu citei, nada mais certo que isso, mas queria ver o destino e a construção uma pouco melhor dos demais. As coincidências que aconteceram também me incomodaram, uma ou duas vezes até aceitava, o problema em si foi que ocorreu várias vezes e de forma bem conveniente, dando a impressão de algo forçado para gerar o que essas situações se propuseram a fazer, mas tudo bem, isso foi algo a parte sem relação direta com a narrativa principal.

Assim como em "O Buraco da Agulha", seu primeiro romance, os personagens do Follett são bem construidos (neste aqui, ao menos os principais foram). Alguns sofrem uma grande evolução positiva, outros apenas decaem pelo seu próprio ego. O romance é bom, mas não espere algo clichê de cara, porque não tem, do tipo "um membro da alta classe e um escravo lutando contra as leis e contra todos para ficarem juntos", não tem. Gostei da forma que terminou, mas poderia prolongar um pouco mais!

Por fim, a fala de Esther (uma das personagens que gostei neste livro) resume bem a realidade deles naquela vida: "Certo e errado não contam muito nesse mundo, só no céu".
Lucia.Ferreira 09/02/2021minha estante
Eu sou extremamente apaixonada por esse livro. A luta de Mack pra escapar de uma vida de servidão e miséria é muito tocante. Mas, até um bilhetinho do Follett pra mim é especial. Ele escreve com conhecimento, pesquisa. Impossível não gostar.


Heliton 09/02/2021minha estante
É um dos meus autores favoritos.




Valesca.Castelani 18/04/2024

Magnífico
A história começa na Escócia em uma vila de mineradores ,onde conhecemos Mack ,um minerador que não aceita as condições impostas de escravidão.Ali começa a jornada de um homem que resolveu ser livre.
Temos também Lizzie onde seus destinos se entrelaçam em todo o livro
Kent Follent retrata uma época onde muitos tinham um sonho de liberdade de uma forma magnífica
Fabio 20/04/2024minha estante
Adorei a resenha, Val!
Já coloquei na minha lista!
Faz um tempo que eu tô procurando um do Follet para ler, mas estava em dúvida!
Obrigado pela indicação!


Valesca.Castelani 20/04/2024minha estante
Fabio muito obrigado pelo elogio vindo de você que faz resenhas impecáveis que eu admiro muito.
Realmente o livro é muito bom




Andre.Vieira 26/11/2022

Mais outro espetáculo do melhor autor de todos os tempos
Como todo mundo está cansado de saber, a cada livro que leio desse CARA, eu conheço um pouco mais da história. O melhor professor! No meu objetivo de ler todos os livros dele, esse foi o sétimo livro dele que li. Já li: "As Espiãs do Dia", "Tripla Espionagem", "O Homem de São Petersburgo", "O Buraco da Agulha", "O voo da Vespa", "Uma Fortuna Perigosa" e agora, terminei o sétimo "Um Lugar Chamado Liberdade". Todos lidos nessa respectivas ordens.
Nesse livro aqui, não foi de guerra, ou um novelão. Mas como em todos os seus livros, tivemos os costumes da época, falsidade, ganância, traição, preconceito social, sexismo, racismo, xenofobia...
E vou mais nesse aqui foi o que mais achei triste. Vamos lá.
O livro foi separado em três partes. Na primeira foi focado na Escócia. Abordando o tratamento da aristocracia com os trabalhadores, que eram feitos de escravos, com carga horárias de 15 horas diárias, inclusive crianças. E vocês podem ver todo tipo de preconceito, inclusive da igreja. Foi a parte mais pesada do livro que eu achei. Essa aristocracia nojenta que só pensa em dinheiro, até a própria família querendo derrubar dos seus, manipular para ter mais poderes.
Na segunda parte se passa em Londres e foi a parte que eu mais gostei. Mack McAsh (meu personagem preferido), tinha conseguido fugir da escravidão da Escocesa, na cidade Londrina ele conhece um outro mundo e começa a se virar na medida possível. Vamos conhecer o teatro, brigas clandestinas, MUITO DA POLÍTICA (minha parte favorita), leis penais e até o julgamento.
Já na terceira parte será na América. Um outro recomeço, pois com muita tristeza, pois aqui voltaremos a escravidão. Mas no final dará tudo certo. Meu spoiler gratuito para vocês hahahahahaha

Eu citei McAsh, porém tem uma personagem que é da aristocracia, entretanto nem tanto que amei do fundo do meu coração. LIZZIE HALLIM .LIZZIE casa comigo? ??????? te dou tudo, roupa lavada, comida, e nunca jamais irei te tratar como o lixo do seu marido te tratou.


Desde pequeno, Mack McAsh foi obrigado a trabalhar nas minas de carvão da família Jamisson e sempre ansiou por escapar. Porém, o sistema de escravidão na Escócia não possui brechas e a mínima infração é punida severamente. Sem perspectivas, ele se vê sozinho em seus ousados ideais libertários.

Durante uma visita dos Jamissons à propriedade, Mack acaba encontrando uma aliada incomum: Lizzie Hallim, uma bela e bem-nascida, mas presa em seu inferno pessoal, numa sociedade em que as mulheres devem ser submissas e não têm vontade própria.

Apesar de separados por questões políticas e sociais, os dois estão ligados por sua apaixonante busca pela liberdade e verão o destino entrelaçar suas vidas de forma inexorável.

Das fervilhantes ruas de Londres às vastas plantações de tabaco da Virgínia, passando pelos porões infernais dos navios de escravos, Mack e Lizzie protagonizam uma história de paixão e inconformismo em meio a lutas épicas que vão marcá-los para sempre.
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Bookster Pedro Pacifico 01/03/2020

Um lugar chamado liberdade, Ken Follett - Nota 8,5/10
Em mais uma obra brilhante, Ken Follett constrói uma narrativa fluida, intrigante e com uma rica abordagem histórica. Dessa vez, o leitor se depara com a Escócia do final do século XVIII , época da primeira revolução industrial, e com a cruel realidade do trabalho escravo nas minas de carvão do país. É nesse cenário que acompanhamos a história de Mack McAsh, um dos milhares de condenados ao trabalho nas minas, mas que, por um acaso, recebe a notícia que teria chances de ser libertado desse destino... Com essa semente de esperança plantada, o protagonista desafia um sistema social rígido, alimentado pelos donos das mineradoras, para conseguir a sua tão sonhada liberdade. No entanto, depois de viver um grande amor por uma jovem feminista, Mack acaba sendo deportado para a América, onde se depara com uma realidade de abuso nas lavouras coloniais, que em muito se assemelham a crueldade nas minas de carvão. Com personagens sempre à frente de seu tempo, Ken Follett desenvolve uma trama envolvente, abordando a tão relevante temática da liberdade. Não foi o meu livro favorito do autor, mas, mesmo assim, achei excelente!!!

site: https://www.instagram.com/book.ster
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Victor 26/03/2023

Não é o melhor do Follet
O livro começa muito bem , dando a introdução aos personagens e iniciando a trama, mas chega um momento em que tudo parece um pouco mais corrido. É um livro bom mas não é o melhor do autor. A partir de uma certa eu senti uma pressa não sei.
Nathy.Braganca 30/03/2023minha estante
Concordo com você




Lari 07/01/2023

aventuras
esse livro é composto por 3 partes e cada parte tem grandes aventuras e reviravoltas, momentos de tensão e de alegria que fazem o leitor se sentir junto com os personagens!
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Amanda 30/12/2021

Que história!
Um livro gostoso de ler, com uma narrativa e personagens cativantes e envolventes. Adorei o modo como a história foi conduzida e como eu fui levada para junto das personagens
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Carol 25/02/2015

Ficção com gosto de verdade
A primeira vez em que alguém me indicou um livro do Follet foi o da trilogia O Século. Claro que de início o tamanho do volume assustou, mas resolvi criar coragem para tê-lo na estante porque esse meu amigo que me indicou tem um gosto muito bom para livros. Tudo bem, tive Queda de Gigantes por algum tempo aqui parado, esperando minha coragem de começar a ler, mas ela não apareceu. Só que a Arqueiro é uma linda e teve a incrível previsão de que eu não conseguiria começar a ler Follet por um livro daquele tamanho, e me presenteou com o lançamento do maravilhoso Um Lugar Chamado Liberdade, que se tornou um dos meus livros prediletos da vida.

O livro começa narrando um ponto de vista muito para frente do tempo onde a história principal é contada. Um cara achando algumas velharias enterradas no quintal da nova casa. É só um pequeno prólogo, mas dá uma ideia do que esperar do livro. Disso pulamos para conhecer Mack, um minerador que vive em uma das grandes fazendas de carvão na Escócia. Logo de início ficamos sabendo como são as coisas nesse lugar, e o que os mineradores passam para conseguir ao menos a comida do mês. É um regime de escravidão, mesmo que eles recebam por isso. Na verdade soa como um falso trabalho remunerado.

Mack acaba descobrindo um certo dado importante sobre a questão da escravidão no país através de um advogado, e pretende contar para todos na mina. Com isso tem a intenção de tornar seus companheiros conhecedores dos seus deveres e direitos, e ter a liberdade que tanto planejava para si e a irmã. Só que Mack começa a mexer com coisas que não deve e pessoas importantes, e isso passa a se tornar um jogo de poderes maiores do que ele, mas não maiores do que o povo junto.

De outro lado temos Lizzie, uma filha de donos de fazenda que está prestes a falir, e vê no casamento com um Jamisson uma chance de garantir que sua fazenda fique na família, e não seja cobrada como pagamento das dívidas. Jay Jamisson só quer o que lhe é de direito e o que o pai o nega. Por isso resolve se casar com Lizzie na intenção de cutucar uma ferida do velho, que são as fazendas dela.

Contudo os caminhos de Mack e Lizzie estão sempre indo para o mesmo lugar, e a busca por liberdade passa a ser para ambos uma prioridade de vida.

Eu fiquei completamente impressionada com o fato de Follet ser tão bom historiador quanto narrador ficcional. Ele inclui fatos importantes sobre a história da Escócia, Inglaterra e os Estados Unidos na época de colonização sem ser forçado. É natural o caminho para onde o enredo te conduz e te enche desses dados que certamente vão fazer você entender melhor como funcionavam as coisas. Penso que se escolas adotassem esse tipo de meio condutivo histórico para chegar até os alunos, as aulas seriam muito mais interativas. Eu certamente terminei de ler entendendo melhor sobre todo esse processo de colonização da América e escravidão branca na Escócia. Eu nem sabia que isso existia por lá na época!

Os dois protagonistas, que acabam sendo três porque vemos muito do ponto de vista de Jay também, são incríveis! Mack é de longe um dos meus mocinhos prediletos na literatura. O filho da mãe tinha um condutor para problemas fantástico. Em cada canto onde Mack chegasse acaba se tornando uma espécie de líder do povo, justamente por conta da sua língua ferina e inquieta. Ele não sabia ficar calado para a injustiças, e realmente era muito com em conduzir levantes e greves. O tipo de pessoa que você respeita só em ver passar, e era apenas um jovem recém saído da adolescência.

Lizzie também é uma moça admirável. Atira como nenhum homem, anda a cavalo como nenhuma dama e se comporta como nenhuma pessoa jamais vai se comportar em um livro. Ela tem a delicadeza de uma mulher doce, mas é capaz de se vestir de homem só para assistir as brigas clandestinas nos bares, ou ir a um enforcamento em praça pública na intenção de ver como são as coisas pelos olhos dos homens. É impulsiva e determinada, e tem um apreço enorme pela justiça.

Jay no meu ver, apesar do viés de vilão, é muito mais vítima do descaso familiar do que um cara que acordou e resolveu botar para lascar com o mundo. Ele foi criado de uma forma e é bem difícil alguém conseguir sair ileso de algumas coisas. Claro que nós somos responsáveis pelos nossos atos! A visão de certo e errado é comum a praticamente qualquer ser humano. Mas o social influencia muito desse coisa do que se pode ou se deve fazer. Não vi um homem agindo por maldade, por mais idiota que fosse. Vi um homem agindo para provar que podia, e isso era tudo o que ele queria desde o princípio.

O desenrolar da história é rápido e te prende absurdamente. Nas poucas páginas do livro o autor conseguiu inserir temas sensacionais e trabalhar na medida certa para não ficar cansativo. E nós passeamos entre vários países e levantes trabalhistas só para entender como esse sistema era nojento e desumano. As pessoas costumam dizer que o mundo está pior hoje em dia, e eu meio que discordo. Acho que o mundo sempre esteve ruim, só que naquela época não tínhamos TV para documentar e propagar isso.

Aquelas pessoas trabalhavam de sol a sol. Crianças, velhos e mulheres carregando peso material e emocional em suas vidas para apenas sobreviver às custas de poderosos que não queriam saber se era justo ou não o que eles faziam. Enforcamentos como diversão, pessoas acorrentadas... Isso é tão ultrajante na minha cabeça que não consigo criar uma imagem fixa de algo assim acontecendo. E Follet soube trabalhar essas nuances delicadas de uma forma que te faz sentir o que ele queria que sentíssemos naquele momento.

É uma história sobre liberdade nas suas mais variadas formas. Jay queria a liberdade de não sentir necessidade de provar ao pai que ele era tão seu filho quanto o irmão. Mack queria garantir que seu povo tivesse justiça em relação ao trabalho e meios de sobrevivência. Lizzie queria liberdade para fazer o que quisesse sem precisar de um marido para isso. Três pessoas em condições financeiras diferentes, mas que no final das contas queriam a mesma coisa.

O autor deixa com esse livro a mensagem de que a liberdade nem sempre tem a ver com dinheiro. As vezes quem é rico é tão preso quanto muitos pobres. É uma questão de perspectiva, e que no final das contas nos mostra que todos queremos as mesmas coisas e lutamos pelo mesmo objetivo: Sermos livres.


site: http://www.irreparavel.com.br/2015/02/resenha-de-um-lugar-chamado-liberdade.html
Silvia 26/02/2015minha estante
Parabéns pela resenha. Já estou lendo o livro. Um Caminho Chamado Liberdade. O primeiro livro de Ken Follet que eu li foi Os Pilares da Terra, fabuloso divino.




Dulce 25/02/2020

Sinopse:

"Desde pequeno, Mack McAsh foi obrigado a trabalhar nas minas de carvão da família Jamisson e sempre ansiou por escapar. Porém, o sistema de escravidão na Escócia não possui brechas e a mínima infração é punida severamente. Sem perspectivas, ele se vê sozinho em seus ousados ideais libertários.

Durante uma visita dos Jamisson à propriedade, Mack acaba encontrando uma aliada incomum: Lizzie Hallim, uma jovem bela e bem nascida, mas presa em seu inferno pessoal, numa sociedade em que as mulheres dever ser submissas e não têm vontade própria.

Apesar de separados por questões políticas e sociais, os dois estão ligados por sua apaixonante busca pela liberdade e verão o destino entrelaçar suas vidas de forma inexorável.

Das fervilhantes ruas de Londres às vastas plantações de tabaco da Virgínia, passando pelos porões da infernais dos navios de escravos, Mack e Lizzie protagonizam uma história de paixão e inconformismo em meio a lutas épicas que vão marcá-los para sempre."

#DulceLeu
#EditoraArqueiro
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hallerbook 11/04/2022

LIBERDADE
Que livro meus amigos, achei que não iria gostar, confesso que pensei até em abandonar no início, mas aos poucos fui me apegando a história e agora sou completamente apaixonada por Mack McAsh e Lizzie Hallim
Foi o primeiro livro de Ken Follett que li e gostei bastante, principalmente de como a história foi conduzida.
Matheus656 11/04/2022minha estante
E a leitura é bem tranquilinha também




Ludmila 04/05/2022

Provavelmente foi "inspiado" no livro Germinal. Só que com a escrita mais fácil e com a linguagem mais atual. Quem goatou de um deve gostar do outro.
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Gabriel1994 17/01/2023

O "Menos Melhor" porque Ken Follett não escreve livro ruim.
*LIVRO CONCLUIDO E RESENHADO EM 07/07/21*

Este é o livro numero 6 que leio do autor e confesso que esperava mais, PORÉM não chegou a ser uma frustração!!

O começo tem um "Romancê" (chamo assim quando o livro tem um romance exagerado pro meu gosto) que se estende por longas 85 paginas praticamente. Ken Follett começa com o romance escancarado em Um Lugar Chamado Liberdade e por esse elemento começar como a "fronte" da historia eu demorei pra me conectar na história e isso foi acontecer em meio as paginas 130-140 que foi quando Mack começou a se impor.

Mack e Peg foram os unicos personagens que eu me conectei e Sir George transferiu aquele "ódio" bom dentro da historia (que te prende de certa forma) e foram esses quem seguraram a leitura.

Os elementos utilizados pelo Ken Follett foram muito interessantes e a ideia dos cenarios em que Mack passava e lutava por uma busca incessante pela Liberdade foram bem construídos. A metade do livro onde ele esta em Londres foi o pico da história pra mim!!

Lizzie foi uma personagem que da metade pro final Ken Follett tentou empurrar para o leitor, mas não funcionou comigo. Até o final achei ela uma burguesa aristocrata chata, mimada e irritadiça.

Jay, Robert São personagens chatos que vc torce para morrer desde o começo da forma mais imbecil que possa existir.

Alicia mãe de Jay foi uma boa personagem também teve uma audácia em algumas cenas que faltou em outros personagens.

Pelo meu carinho por Ken Follett, conexão com o Mack e a torcida por ele durante o livro e todos os elementos utilizados pelo autor para descrever a escravidão, cenarios, a vida dos escravos ( tanto os das minas de carvão, os carregadores de carvão e os negros escravizados na Virgínia) foi muito bem colocado!! O ultimo plot twist do final foi bom e isso me fez dar as 4 estrelas.
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Alexandre.Aranha 13/11/2021

Conhecendo o autor
Primeiro livro do Ken Follett que li e logo fiquei encantado. A história de luta, preconceito e disputas por poder são bem interessante. Me vi sentindo as dores do protagonista.
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Amado Livro da Lua 07/08/2020

Um romance histórico para se apaixonar
“Imagine só, poder viver como quiser, não como lhe dizem. Poder escolher onde trabalhar, ser livre para largar o emprego e arranjar outro que pague melhor ou seja mais seguro ou limpo. Ser dono do próprio nariz, e não escravo de alguém … Não seria maravilhoso?”

Mack McAsh nunca se conformou em trabalhar nas minas de carvão da família Jamisson e sempre sonhou com a liberdade. Após lutar contra as expectativas impostas recebe uma carta que muda tudo. Ele será um homem livre. Mas enfrentar uma família poderosa como os Jamissons e um homem cruel como Sir George não será fácil.

Lizzie Hallim é uma jovem bonita e de família nobre. Mora com sua mãe viúva que desde que o marido falecera tem se desdobrado para manter a propriedade da família esperando até o dia que sua filha possa realizar um bom casamento e arcar com propriedade.Esse é o inferno social que se encontra presa a jovem Lizzie.

A vida será cruel com Mack que tem o grito pela liberdade dentro de si e enfrentará o que for necessário para alcançá-la. Dentro de sua própria realidade, que vai sendo descoberta no decorrer do livro, Lizzie Hallim baterá de frente com as verdades e as mazelas, e como Mack, viverá para ser livre.

Em diversos momentos da leitura eu me questionava sobre algumas atitudes de Lizzie e quando tive que julgar certos comportamentos não ficava satisfeita com o resultado. Percebi que só pude entender sua visão e pensamento quando conclui o livro e fui analisar a trajetória da personagem. Errei ao julgar que seu ponto de partida estava em pé de igualdade de Mack, sendo que ambos vieram de origens bem diferentes, portanto, noções da realidade e anseios completamente divergentes inicialmente. São as circunstâncias que geram as reflexões necessárias para o alinhamento de pensamento dos personagens no decorrer do livro.

O caminho deles estarão interligados em diversos momentos de formas decisivas e reveladoras que desencadeará momentos cruciais para o destino de ambos. Ken Follett sempre me surpreende! Ambientado às portas da Independência Americana (1776), mais um romance histórico do Ken Follett para amar.
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Diana279 27/02/2021

Foi bom, mas meio fraquinho em comparação ao outro que eu li. Mas ainda sim, consegui terminar, achei que nesse os personagens não foram bem construídos, e certas cenas também não. Mas levando pelo lado do romance, da pra gostar, é fácil de ler, então acaba rápido.
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