A rosa do povo

A rosa do povo Carlos Drummond de Andrade




Resenhas - A Rosa do Povo


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Martinha.Souza 11/04/2021

Leitura gostosa
Uma forma poética de retratar momentos dolorosos da humanidade como a guerra, os momentos vividos pelos judeus. Mas também vemos momentos de alegria, quando sua infância é retratada.
Uma linguagem cativante.
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Bruna 14/03/2021

A rosa do povo
Poemas que deslizam entre guerras, memória, família, morte, insônia, tempo, vida... Escrito em um contexto absurdamente cruel da história humana. Nesses versos a vida está pulsante, presente.

"Ele caminhará nas avenidas,
entrará nas casas, abolirá os mortos.
ele viaja sempre, esse navio,
essa rosa, esse canto, essa palavra."
- Trecho final de "Mas viveremos".
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Karina.Satie 21/02/2021

Desafiador
Sinceramente não sou muito fã de poemas e as do Carlos Drummond de Andrade são bem complexas para mim. Não curti muito, li pelo desafio de ler.
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Robert125 18/02/2021

Carlos Drummond de Andrade em sua essência: hermético.
"Não estou vazio,
não estou sozinho,
pois anda comigo,
algo indescritível" p. 18.

Ao longo dos 55 poemas que compõe a obra, senti medo, solidão e incompreensão. Andrade consegue retratar sua época de maneira bela e fidedigna, mesmo que apresente elementos de difícil compreensão para o leitor.
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Bia 28/01/2021

É incrível a capacidade que a poesia tem de expressar os nossos sentimentos, mesmo quando nem a gente sabe direito o que está sentindo.
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Miguel.Angelo 28/01/2021

Em 55 poemas, Drummond apresenta sua inventividade poética em estágio madura. Há uma certa continuidade temática na aglomeração dos poema no livro. Reflexões sobre absolutamente tudo: vida, solidão, política, guerra, figuras históricas e outras.
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Alê | @alexandrejjr 08/12/2020

A poesia quer sair, o poeta quer gritar

Desde que conheci a poesia de Carlos Drummond de Andrade, não parei de me interessar pela obra do poeta. Talvez tenha contribuído para meu imaginário pessoal algumas fotos e matérias que li a respeito dele na época da escola. Para mim, Drummond será sempre aquele velhinho pacato, elegante, símbolo máximo do que é ser um funcionário público que, fora do holofote e da atenção alheia, fazia mágica com as palavras. No entanto, “A rosa do povo” quebra um pouco desse personagem idealizado que de alguma maneira construí ao longo dos anos.

Esse é um livro diferente. Afinal, não poderia ser igual aos anteriores, ainda mais na época em que foi lançado. O mundo em que Drummond concebeu “A rosa do povo” era um caos - não que hoje o nosso seja menos caótico, é claro. Porém, era a época do final do Estado Novo de Vargas - regime em que Drummond era observador íntimo a partir de algum escritório do Ministério da Educação, comandado por seu amigo pessoal Gustavo Capanema, e, imagino eu, sem poder fazer muita coisa, se destroçava por dentro -, do terrível e final saldo da Segunda Guerra Mundial, da lenta e desigual industrialização do “país do futuro” e da ascensão de duas potências que dividiram - e ainda hoje dividem, mesmo que simbolicamente - o mundo. Um espaço-tempo turbulento, portanto, e é nessa turbulência que o poeta disseca a palavra, tira dela todo o brilho e deixa ela seca, seca como as inquietações de sua cabeça. E é aí que também aparece com força total a figura do “poeta engajado”, uma versão que meu imaginário desconhecia. O tempo presente, como muitos estudos afirmariam depois, foi a matéria-prima dos poemas de “A rosa do povo”.

Livro de poemas extensos, “A rosa do povo” não é, na minha irrelevante opinião, o melhor livro para conhecer o poeta. Mas, como sou eu que escrevo, vou fazer uma indicação. Acho que é melhor conhecer Drummond, assim como foi meu caso, através de “Alguma poesia”, livro que deve ser considerado de vanguarda por muito tempo ainda.

Entre os 55 poemas do livro, preciso destacar alguns neste singelo texto, como de praxe. Gosto particularmente da parte inicial, que contém a secura do tempo captada por Drummond em, por exemplo, “Procura da poesia”, “A flor e a náusea”, “Carrego comigo” e “O medo”. Gosto também da confusão proposta pelo eu lírico em “Rola mundo” e “Assalto”, da capacidade sintética e sensível de “Áporo”, do belíssimo “Movimento da espada” - inspiração para música homônima de Giovani Cidreira que apareceria no mundo apenas em 2017 -, do premonitório e de uma lucidez espantosa “Caso do vestido”, do antológico “Morte do leiteiro”, do provocativo “Noite na repartição”, que parece quase uma prosa, e por fim mas não menos importante, dos lindos versos de “Consolo na praia”.

Drummond, poeta essencial, não é tempo desperdiçado, é tempo vivido. Leia se tiver a oportunidade.
Débora 08/12/2020minha estante
Amo Drummond!


Suzanie 08/12/2020minha estante
??


Débora 09/12/2020minha estante
Com certeza, Alê!


Alê | @alexandrejjr 09/12/2020minha estante
Drummond está entre os melhores da nossa literatura, né, Débora, não tem como não se apaixonar mesmo. Prova viva é o comentário da Suzani, que respondeu da única maneira possível! (recolocando o comentário corrigido, pois vi um errinho que cometi na primeira vez).


Marcia 24/02/2021minha estante
Talvez não seja o livro mais representativo da poesia de Drummond, mas traz muito do momento em que foi escrito. Se quiser ter uma visão mais ampla da obra deste mestre da poesia( e da língua portuguesa) eu sugiro o livro Reunião.


Alê | @alexandrejjr 25/02/2021minha estante
Obrigado pela sugestão, Márcia, vou conferir!




Sarah 02/11/2020

É preciso sentir
Não basta ler as poesias de Carlos Drummond de Andrade é preciso sentir.
A escrita de Drummond é incrível. Ele através das palavras transfere a nós leitores seus sentimentos, suas agonias, sua dor e sua tristeza. O livro em questão é composto por 55 poesias. Nesse livro Drummond está mais ligado ao contexto social da época, por isso toda a carga sentimental. Todos deveriam ler ao menos uma vez na vida.
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marislimc 02/11/2020

leitura ufu
apesar de não estar familiarizado a ler poema e a leitura ter sido massante em alguns momentos, é um excelente livro, diz muito sobre o contexto social do autor e possui homenagens a alguns autores e ícones como charlie chaplin.
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Samael 06/10/2020

Como sempre, um excelente livro de Carlos Drummond de Andrade. Perfeito para endossar o entendimento do contexto social da sua época.
Nesta coletânea, o autor alterna entre poemas individuais, melancólicos e desesperançosos para poemas proféticos, sociais e com muita esperança.
É tão nítido e lindo de se ver o tom de protesto de Drummond, o quanto ele sentiu sua época e conseguiu traduzi-la em versos, em como ele consegue declarar suas posições políticas, seus sonhos, etc.

Uma leitura que realmente agrega muito.
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Lutty1 03/10/2020

Sangue e Rosas e Poesia
Que preciosidade, poemas escritos num período tão conturbado onde a esperança se liquefazia e os sonhos deixavam de ser cogitados. A expressando a dor daqueles que tudo perdiam, lutavam e viviam oprimidos pela angústia do não saber, ou não querer saber o que estava por vir. Se o fim seria a possiblidade de um recomeço para os que sobrevivessem ou simplesmente a chance de ter uma rosa depositada em seus túmulos. Povo, sempre sofrido em todos os locais onde a guerra se concretize.
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Leãozinho 31/08/2020

Poesias que te levam história
Bom, não sou expert em poesias, na verdade sei muito pouco sobre elas, então minha opinião sobre A Rosa do Povo é bem leiga.
No entanto, acredito que muitas das poesias contidas nesse livro ajudaram àqueles que estão estudando a entender a visão de pessoas que viveram na época da Segunda Guerra.
Há uma diversidade de temas no livro, desde histórias de assassinatos a homenagens. Vale muito a pena a leitura, ainda mais se houver alguém ao seu lado para te apresentar o contexto em que foi escrito.
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Guilherme.Oliveira 16/07/2020

Segunda vez que leio essa obra do CDA.
Poeta que mais me identifico!
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Aryadne.Brito 17/06/2020

Muito bom
Este livro é de um dos melhores escritores brasileiros e também muito bem reconhecido internacionalmente. Recomendo a leitura deste somente se já conhece o autor, ou iniciar a leitura pelo posfácio e depois ler os poemas.
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Paulo 12/06/2020

Social, político, pessoal
Drummond aborda vários temas, inclusive homenagens a Mário de Andrade e Charles Chaplin, mas o contexto é a dureza da Segunda Guerra Mundial.
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