A rosa do povo

A rosa do povo Carlos Drummond de Andrade




Resenhas - A Rosa do Povo


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Lílian 30/08/2012

Drummond na sua ótima forma de sempre... E em alta voltagem política.
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Pris 26/06/2012

"Por que morrer em conjunto?
E se todos nós vivêssemos?"

Quase entrei em transe com as primeiras páginas desse livro.
Drummond, vem cá me dar um abraço.
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Leonardo 24/06/2012

A Rosa do Povo é provavelmente o meu favorito. Logo no começo de sua carreira literária ela já mostrou a que veio. Li em duas, três horas, tendo que reler algumas poesias para ver se conseguia filtrar tudo que o poeta queria dizer.

“Não rimarei a palavra sono
Com a incorrespondente palavra outono.
Rimarei com a palavra carne
Ou qualquer outra, que todas me convêm.
As palavras não nascem amarradas,
Elas saltam, se beijam, se dissolvem,
No céu livre por vezes um desenho,
São puras, largas, autênticas, indevassáveis.
Uma pedra no meio do caminho
Ou apenas um rastro, não importa."
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Aline 14/02/2012minha estante
Recomendo!!




Léia Viana 11/03/2011

“Portanto, solidão é palavra de amor”
Drummond colocou em poesia o reflexo de seus sentimentos de uma época marcada por acontecimentos angustiantes. É possível na leitura de “A Rosa do Povo” ser levada a lembranças da segunda guerra mundial, por exemplo,como sugere a poesia “Visão 1944”: “Meus olhos são pequenos para ver / a massa de silêncio concentrada / por sobre a onda severa, piso oceânico / esperando a passagem dos soldados...”, com palavras fortes em meio a uma linguagem tão abstrata, como ‘a massa de silêncio concentrada’, revela um Drummond consciente dos acontecimentos do mundo em seu tempo, capaz de transformar em poesia os retratos de dor e tristeza causados pela guerra.

Quem espera encontrar palavras românticas nesta obra, terá apenas alguns fragmentos soltos na construção de poesias completas, cheia de emoções provocadas por períodos marcantes na história do mundo, como a ferina “Carta a Stalingrado”: “Stalingrado... / Depois de Madri e de Londres, ainda há grandes cidades. / O mundo não acabou, pois entre as ruínas / outros homens surgem, a face negra de pó e de pólvora, / e o hálito selvagem da liberdade dilata os seus peitos, Stalingrado, / seus peitos que estalam e caem / enquanto outros, vingadores, se elevam.”

Leitura aconselhada!
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Evy 22/01/2011

Rosa do povo é um conjunto de cinquenta e cinco poemas escritos por Drummond durante dois anos: entre 1943 e 1945. Foi seu quinto livro de poesia e o mais volumoso que escreveu, com poemas longos e que usam recursos dramáticos. É um belo conjunto de poemas e a narrativa de Drummond sempre nos envolve de uma forma ou de outra. As poucas estrelas se devem única e exclusivamente ao fato de que embora eu saiba que Drummond era um dos grandes poetas modernistas da época, tenho preferência nos poemas àqueles que falam de amor, suas alegrias e suas dores. Neste livro, devido até mesmo a época em que foi escrito, a política e a ideologia estão fortemente incluídas nas palavras sempre tão bem escolhidas por Drummond. Destaco os poemas "Procura da Poesia", "Resíduo" e "Versos à Boca da Noite". Leitura recomendada!
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acandec 12/01/2011

Espírito Livre
É uma leitura "difícil" no sentido de que o gosto dela está em viajar no significado das palavras de Drummond.
A análise de Áporo que essa edição (capa roxa) traz é uma introdução perfeita para a escrita que nos espera ali.
É um livro que revigora toda a vontade de lutar pelo justo.
Análise precisa: http://bit.ly/Drummond1 http://bit.ly/Drummond2 http://bit.ly/Drummond3 http://bit.ly/Drummond4
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luvimacos 27/10/2010

A Rosa do Povo, publicada em 1945, aparece como a representação da maturidade que o poeta, Drummond, alcançou desde sua estréia. No livro aparecem acentuado progresso técnico-formal, o realismo social não se restringe, apenas ao lirismo da poesia engajada; a poesia metapoética, alimentada pela reflexão introspectiva sobre o sentido da escrita como obra de arte.
São 55 poemas, alguns longos. Onde desfilam os principais temas de obra Drummoniana: o verso livre e a estrofação irregular alternam com versos de métrica tradicional dispostos em estrofes regulares; o estilo ora é "puro"(elevado, "poético" ), ora é "mesclado"(mistura de elevado e vulgar, sério e grotesco).

É uma obra de linguagem poética com participação social. Os poemas foram escritos nos anos sombrios da ditadura de Vargas e da Segunda Guerra Mundial. Os acontecimentos provocam o poeta, que se aproxima da ideologia revolucionária anticapitalista de inspiração socialista, e manifesta sua revolta e sua esperança em poemas indignados e intenso.

Sob temas tais como: eu-estar no mundo ( o amor, a família, o tempo, a velhice),
a metapoesia (poesia pela própria poesia),
eu igual ao mundo,...

Dessa forma, o poeta testemunha sua reação ante a dor coletiva e a miséria do mundo moderno, com seu materialismo, sua falta de humanidade. Os temas, e a forma como o poeta os aborda enriquece sua essencialidade lírica e emocional, levando o poeta, através da profunda consciência artística, a atingir: a plenitude, a cristalização, a humanização, da forma suave e terna, com que Drummond mergulha no seu sentimentalismo para melhor compreender: a "máquina do mundo", a angústia de seu tempo, e o homem contemporâneo, com um largo sentimento de fraternidade como aparecem no poema Mãos dadas

“Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considere a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.
Não serei o cantor de uma mulher, de uma história.
Não direi suspiros ao anoitecer, a paisagem vista na janela.
Não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida.
Não fugirei para ilhas nem serei raptado por serafins.
O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes,
a vida presente.”

Nas composições mais expressivas desta coletânea, o poeta se utiliza da estratégia semântica — a prosódia dura, metálica, corrosiva, que apaga a ilusão, a "aura" de poesia elevada, mesclando-se à prosa, ao mesmo tempo em que desfaz a suavidade e a singeleza dos croquis ingênuos e sentimentais. O engajamento político e estético de Drummond, a sua "faca só lâmina", manifesta-se no tom crítico, na escolha do léxico, nos cortes abruptos e ágeis, na sobreposição de imagens contundentes, no alinhamento de metáforas vigorosas e nos temas retirados do entorno temporal. Por vezes, há quase um expressionismo, sem abdicar dos contrapontos da linguagem, dos jogos de anáforas e metonímias:
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Marília Moreira 15/02/2010

Sempre me debati um pouco para iniciar leitura de poemas; apesar de gostar muito de subjetividades e das brincadeiras com a linguagem,tinha a impressão de que a minha leitura era muito "simplista", o que tornava os poemas entediantes. Ficava com vontade de descobrir a "intenção do autor" e não conseguia abarcar os diversos sentidos do texto (a famosa polissemia). Com o passar do tempo e o acréscimo de leituras, percebi que os poemas não são tão difíceis. "A Rosa do Povo" ampliou essa percepção. Recomendo e mesmo depois de alguns anos ainda espero que a flor brote do asfalto ! :)
05/05/2018minha estante
Tirou as palavras da minha boca! Um abraço ;)




Alessandra 28/12/2009

Li, mas o livro não me despertou interesse algum, li apenas por obrigação de conhecer a obra, já que o autor é importante.
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Guilherme 19/01/2010minha estante
Você lê seus livros por quê gosta ou por quê gosta de dizer que leu?Assim fca difícil, né?




Taalii 28/09/2009

A Rosa do Povo
A obra é a mais extensa de todas as obras do autor Carlos Drummond de Andrade, composta por 55 poemas, escritos entre (1943 e 1945) em meio as angustias e horrores da Segunda Guerra Mundial e da Ditadura Vargas. Suas Temáticas são: poesia social, reflexão existencial, metalinguistica, o passado sempre relacionado com o presente, o amor, cotidiano, celebração dos amigos... Podemos destacar entre essas tematicas “o amor”, Carlos Drummond é considerado uma das vozes líricas/amorosas mais rica e complexa da Literatura Brasileira, no entanto, em A rosa do povo, a questão amorosa ocupa um pequeno espaço, aparecendo apenas em um só poema “O mito”. O único poema de amor é também o único da obra escrito sobre a visão do humor. Temos também a poesia do cotidiano em “A morte do leiteiro”, o texto é uma espécie de crônica poética escrito de forma coloquial. Através de uma singela forma lírica, o poeta conta a história de um leiteiro que, tomado por ladrão, é morto na madrugada. Drummond nos diz de forma tão simples quanto o mundo mudou. A temática política e socialmente está sempre presente no livro, como também a poesia sobre a propria poesia, a metalingüística. Os poemas de "A Rosa do Povo" são nitidamente mais metafísicos que de seus livros anteriores, estando a poesia menos ligada ao presente e mais interessada na essência da vida. Apesar da contradição inicial, onde predomina a abordagem de temas políticos, no decorrer do livro, o autor opta por uma causa superior a um partido ou à uma ideologia, essa causa é o homem. Em suma, a obra do poeta acaba descrevendo a trajetória, do próprio autor, em três atos, que se seguem: Eu maior que o Mundo Eu menor que o Mundo Eu igual ao Mundo ".
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Bell_016 16/09/2009

Já agora te sigo a toda parte,
e te desejo e te perco, estou completo,
me destino, me faço tão sublime,
tão natural e cheio de segredos,
tão firme, tão fiel... Tal uma lâmina,
o povo, meu poema, te atravessa.
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lenna 16/02/2009

Acho que é um dos poucos livros de leitura obrigatória que eu gostaria de reler. É um poema mais lindo do que o outro!
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Victor T. 21/01/2009

Bem que eu tentei.
No começo do livro me esforcei ao máximo que eu pude pra compreender as poesias do Drummond mas não deu.

Entendia uma, viajava em várias. No saldo final posso dizer q boiei em 50% ou mais do livro.

Possui idéias q achei difíceis de compreender. Não é um livro q possa ser devorado alucinadamente como muitos, mas sim lido com calma e mastigando cada poema completado.
wisk 06/03/2009minha estante
ooi li seu comentário e precisa comentar. Eu li tbm e quase que nada entendi. Daí um amigo meu veio e disse que o livro era fantástico! Fazer o que né..XD


Dandara 27/09/2010minha estante
O livro é fantástico! Os poemas não são tão difícies de compreender como você os pintou, todo livro de poesia exige um pouco de dedicação, e com A Rosa do Povo não é diferente. No entanto, isso não é algo que impeça o entendimento e o prazer da leitura.




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