Resenhas - O Festim dos Corvos

Rodrigo 03/03/2012

Dois lados de uma mesma moeda...
Há quem diga que este livro dividiu águas, a quem diga que a melhor parte da história começa aqui, há quem diga que a história decai totalmente aqui. Afinal, porque tanta imparcialidade?

Martin, com sua escrita perfeita, acabou nos acostumando muito mal com suas tantas, e maravilhosas, reviravoltas. Isso é muito bom, claro, mais devemos saber que foram essas reviravoltas que deixaram a história tão complexa, e que resultaram nesse belo, lindo e maravilhoso livro, pelo menos ao meu ver, O Festim dos Corvos.

A diferença no ritmo da narrativa é notado, e, infelizmente, acaba eclipsando outra forma que a narrativa toma, a de uma beleza unica. Não que a narrativa dos livros anteriores não tem seu valor, mais em O Festim dos Corvos o autor mostra um lado mais sensível (sim, acreditem), e que nos ensina que todas as decisões tem suas consequências, e quando se trata de decisões de reis e lordes, as consequências são piores ainda.

Sobe a ótica de Brienne, podemos ver com clareza tudo o que o povo de Westeros passa devido ao Jogo dos Tronos, um jogo sem piedade, sem escrúpulos. Não que o Jogo dos Tronos não aconteça neste livro, pelo contrario, ele se torna mais intenso, complexo.

E é por ele ter se tornado tão intenso, complexo, é um dos grandes motivos para as grandes batalhas que os leitores tanto gostam serem ínfimas, afinal de contas, em um jogo de gigantes, cheios de astucia, a força bruta as vezes torna-se desnecessária.

As reviravoltas são mais escassas aqui, claro, mais quando aparecem, chegam com tudo, nos tiram o folego. Este festim para corvos não faz referencia nenhuma a Patrulha da Noite, pelo contrário, faz referencia a todos os resultados das decisões de reis e lordes, e todos os personagens se veem obrigados a digerir este grande festim.

Silas-sama 05/04/2023

Mais do mesmo, e isso é bom
Sim, já acostumei com tudo no Martin, inclusive acho que essa será a única resenha pq n tem mt oq reclamar ou elogiar, de novo, esse livro foi diferente pq sim, muito bom e pa mas foi meio q secundário, um spin off kkk, pq só teve personagens "secundários".

O próximo que é com os principais aí o circo pega fogo, imagino na época, a cara de c* de quem leu esse e teve que esperar horrores pelo próximo visto q precisava do volume 2 KKKK.

Adorei ver diferenças, do livro anterior em diante mudou muito de acordo com a série. Principalmente nas mortes ?, temos mais, de personagens q a série deixou vivos, ou no caso dos cães, matou somente no final.

Thall 23/07/2012

Imersão
Acho injusta a forma como alguns que dizem ser este o pior pior livro da série.
O ritmo está mais lento? Sim, está. Neste livro temos menos ação mas a trama não deixa de ser muito boa. Convivemos mais com Cersei e suas maquinações, seu egocentrismo e sua megalomania. Vemos que Jaime não é aquele demônio pintado no começo da série, embora no livro anterior já tivessemos tido uma boa dose desse seu lado. Acompanhamos a saga por Brienne a procura de Sansa, junto ao engraçado Podrick Payne. Vemos mais também das pessoas das Ilhas de Ferro e a escolha de seu novo Rei. Conhecemos um pouco melhor Dorne e Bravos.
E temos algumas partes de ação também, proporcionadas por Victarion, o grande guerreiro irmão de Balon Greyjoy e de Brienne. Somos surpreendidos quando vemos Samwell Tarly, acredite se quiser, espancando alguém.

Festim dos Corvos não me decepcionou de maneira nenhuma, claro que faz falta ver o ponto de vista dos outros personagens, mas, pra quem ainda não sabe, o próximo livro "Dança dos Dragões" será exatamente isso, vamos acompanhar o mesmo período de tempo abrangido em Festim
dos Corvos pela ótica de Dany, Jon Snow, Davos, etc.

George R.R Martin continua impressionante na arte de criar personagens, todos eles são palpáveis e únicos, você sente que os conhece realmente, e o sentimento de imersão na história continua muito intenso, pelo menos para mim, eu me sinto completamente dentro da história como se eu estivesse realmente ali, lado a lado com os personagens.

Aliás, as crônicas de gelo e fogo é um livro pra quem aprecia estar em companhia dos personagens, passar as experiências junto com eles, e não para aqueles que querem que a trama acelere a 200km/h.

Taci 21/06/2012

Início do II Ato
O Festim dos Corvos é o ponto, no qual, começa a segunda, e mais intrigante, parte dAs Crônicas de Gelo e Fogo. Demos adeus às antigas personagens com os quais convivemos durante três longos livros, e fomos apresentados ao futuro literalmente, pois profecias não faltam a este livro .

Continuando a usar a analogia ao teatro, digo que, a partir de aqui, o esplêndido George R. R. Martin trocou os cenários e nossos lugares de espectadores, obrigando-nos a assistir a esse espetáculo sob um prisma completamente diferente.

Neste volume, estamos em Porto Real, sob o comando do Rei Menino, com uma Rainha Regente (que não pode ser considerada também como Rainha do Bom Senso), governando os então, devastados, Sete Reinos. Tentando, por diversas maneiras, por o Reino nos trilhos, quando não consegue sequer por ordem a sua própria cabeça.

Se já tivemos um Rei Louco, digo que, Cersei é a representante do gênero feminino.

Além das tramas de Porto Real, somos apresentados aos famigerados Foras da Lei, agora sob o comando da sem misericórdia, Coração de Pedra (da qual obtivemos um surpreendente vislumbre no final do volume anterior); Conhecemos Bravos, Vilavelha e a quente Dorne (que é mais importante do que se poderia supor, até então).

Pequenos detalhes soltos no decorrer da história só instigam ainda mais a vontade de ler o próximo volume e, enfim, saber o que nos aguarda nesse mundo louco onde Dragões, Homens Sem Rosto e Outros não fazem parte só das histórias contadas pelos mais velhos.

Em A Guerra dos Tronos, conhecemos crianças. Hoje, conhecemos homens e mulheres que jogam o Jogo dos Tronos. Jogo esse, em que ou você ganha. Ou morre.

E, assim, se inicia o II Ato. Com ainda mais revira voltas do que imaginávamos. Com Homens de Ferro entrando de vez no jogo pelo Trono de Ferro. Com lobos de quatro patas cada vez mais destemidos. E, com muito, mas muito mistério por ser desvendado.

Tudo isso sem nunca esquecer, é claro, que o inverno está chegando.

Wes 25/07/2021

Na minha opinião, esse é o livro "menos bom" da série até agora. Definitivamente não consegui me envolver até a segunda metade (mas essa aí sim me pegou de jeito). Confesso que pulei alguns capítulos ao longo da leitura, e, sinceramente, acho que não fizeram diferença alguma... Os ganchos do final do último capítulo da Cersei e da Brienne me deixaram louco para o próximo livro... Principalmente o da Brienne. O que rolou? Tô louco pra saber. Mas vou ter que maneirar e regular a velocidade que tô lendo essa série. Não quero correr o risco de ter uma "overdose" de As Crônicas de Gelo e Fogo como tive com os livros de Duna. O bom é que vou começar A Dança dos Dragões sedento e ansiosíssimo.

Andailson Lima 21/10/2023

"Eu nunca pedi para jogar. O jogo era perigoso demais."
A princípio, senti nesse livro muita falta de alguns de meus personagens preferidos da obra, Daenerys e Tyrion. Mas de quem senti falta nesse, sei que os terei bastante no próximo. Mesmo assim, que livro! Nossa! Nos momentos finais, a nostalgia pela série foi enorme. Tou com vontade de rever toda a série kkkk.

Todas as jogadas da Cersei e a disputa entre a coroa e a fé são dos melhores momentos para mim. Aquele último capítulo dela, surreal! Mesmo concordando com o que Mindinho fala sobre ela não ser uma das melhores jogadoras, aguardo ansiosamente o desfecho que tudo isso terá nos livros. Pois o que o Jaime fez me deixou superintrigado, não pode ser o que estou pensando.

Falando no Mindinho, aquele plano dele me deixou impressionado. Mas ele não faz nada sem benefício próprio, há mais coisas ocultas em seus planos. E me parece um jogo bem arriscado. A Sansa tem que tomar muito cuidado.

Além disso, gostei de acompanhar um pouco mais do meistre Aemon. Me entristeceu vê-lo não conseguir realizar algo que tanto queria antes do fim. Para alguém que viveu tantos anos e que acompanhou o fim da sua casa e, infelizmente, não poder prensenciar a reascensão dela é lastimável.

Outra personagem que me deixou com um pesar ao final, foi a Brienne. Sério, aquilo não pode acontecer com ela, não pode! Ela não é uma falsa amiga, ela não descumpriu a promessa. Superinjusto o que fizeram com ela. Aquela mulher, que me fez sentir empatia pelo Jon Snow, tinha que voltar mais amargurada e cega para a verdade.

Enfim, esse foi um dos livros da saga que mais me empolgou. A finalização dos arcos dos personagens foram boas e as pontas solta deixadas me fazem querer mais. Além disso, a adição de personagens, como a Arianne, me agradou muito. Espero ansiosamente por mais.

Ari Phanie 15/05/2020

Releitura
Spoilers logo ali, meu anjo...

Mais uma releitura das Crônicas concluída. O Festim dos Corvos não é o livro preferido da maioria dos fãs, muitos sequer gostam, considerando esse o livro mais fraco do Martin. Eu, por outro lado, gosto muito desse livro mesmo ele sendo mais devagar porque há vários pov's novos de personagens que eu gosto (ou não) e queria ter esse acesso a como eles pensavam e que caminho iriam tomar. E também os leitores tem a chance de finalmente conhecer personagens há muito mencionados, como Doran Martell e os irmãos Euron e Victarion Greyjoy. E o que é melhor, muitas informações podem passar despercebidas na primeira leitura, mas não em uma releitura. Eu vou falar um pouco por partes dos pov's e do que há de interessante a se captar.

Os prólogos do Martin normalmente valem ouro para os "teóricos". Nesse, nós temos um personagem que você acha que não tem importância alguma por motivos de como termina o prólogo, mas ele roubou algo importante e o melhor, você tem certeza de que ele não reaparece, mas lá no pov final de Samwell Tarly (o único excitante do Sam, sinto dizer) tá lá o carinha estranhíssimo na companhia de um personagem também estranhíssimo que nos próximos livros vai ter uma importância bastante relevante, certeza, porque ele mexe com magia e profecias, e tá indo atrás da Dany. Mal posso esperar pra ver isso.

Seguindo a esse prólogo, temos os insuportáveis Greyjoy (exceto Asha). E a única coisa interessante em todos os pov's deles é poder teorizar sobre o tal berrante de Valíria que seria capaz de controlar dragões. Eu AMO teorias. E acho que Martin é o tipo que ler e pensa sobre elas e diz: "Vou fazer tudo ao contrário." Um berrante para controlar dragões? Não. Mas para acordar um...talvez. (Meu sonho)

O melhor do livro pra mim está em Dorne e nos pov's de Jaime. Há muito, muito eu queria mais dos Martell. É minha terceira Casa preferida, e nunca vou perdoar os malditos D&D por terem estragado eles na série. Há muito envolvendo os Martell que eu adoro, como sua lealdade aos Targaryen e seu ódio aos Lannister, ódio que eu compartilho. As Serpentes de Areia são o que há de melhor quanto à Dorne e não vejo a hora de ver Tyene em Porto Real.

Os pov's dos dourados gêmeos Lannister são opostos pra mim. Eu adoro os do Jaime, porque ele é um personagem complexo e eu tenho sentimentos conflituosos quanto à ele. Eu especialmente amo os capítulos em que ele chega ao cerco a Correrio, porque ele trata os Frey como a merda que são, mas é também muito bom ver ele ser humilhado por Blackfish, que é um personagem PERFEITO. Por mim, ele tinha pov's. Já Cersei eu só queria que ela morresse quanto mais eu lia sobre ela. O último pov dela é a coisa que eu mais amo no livro todo exatamente porque ela se estrepa. No pov da Cersei também há uma certa teoria sobre um certo valonqar (irmão mais novo) que mexe muito com os fãs. A burra acha que só há Tyrion aí, mas o gêmeo dela é mais novo e há uma certa loba que a colocou em uma listinha muito agradável. Sem dúvida, Cersei não morre cedo, mas quando isso acontecer vai ser épico e vou fazer um churrasco. Na realidade, odeio TODOS os Lannister e quero que eles morram.

Arya, Sansa e Brienne são personagens que eu adoro e que estão em processo de aprendizagem. Arya está em Bravos enfrentando o desconhecido para se tornar o anjo da morte que quer ser. Gosto da trajetória da Arya na série (com algumas ressalvas), então espero que o Martin faça algo na mesma intensidade. Sansa está aprendendo a ser manipuladora com o mestre da manipulação, então esse livro é todo sobre como ser outra pessoa. Sem dúvida que Sansa vai aprender bastante. E eu quero a minha rainha do Norte. Já Brienne busca sem parar e acaba descobrindo a escuridão. Lady Stoneheart toca bastante terror e espero que ela faça mais disso nos próximos livros. Não sei que caminho o Martin vai dar pra Brienne, mas acho que vai ser bem tortuoso. Tadinha. :(

Queria ler logo A Dança dos Dragões porque já estou com saudades. Essa série é um conforto pra mim, é a minha preferida e eu amo embarcar nesse mundo de mil camadas. Rezando pra que o meu bom velhinho faça o prometido e lance The Winds of Winter ainda esse ano PELAMOR DOS DEUSES. E eu espero que seja dedo no c* e gritaria pra compensar toda essa espera maldita.

Cida Zientarski 15/11/2023

O Festim dos Corvos (+16)
Gatilhos/Aviso de Conteúdo:
- Violência
- Morte/Assassinato
- Abuso físico
- Abuso sexual
- Ameaças de estupro.

É um livro que continua a história épica e cheia de reviravoltas que conhecemos tão bem. Eu pessoalmente adorei a forma como o autor explorou novos personagens e aprofundou as tramas existentes.

Tem uma narrativa mais focada em Porto Real e nas terras de Westeros, com menos ênfase em personagens como Jon Snow e Daenerys Targaryen. Isso pode ser um pouco frustrante para alguns fãs, já que alguns de seus personagens favoritos podem não aparecer tanto neste livro.

No entanto, a escrita de Martin continua brilhante e envolvente. Ele consegue criar personagens complexos e histórias intrigantes, mantendo o suspense e a imprevisibilidade. É uma leitura que certamente vai te prender do início ao fim.

Se já leu os livros anteriores da série, definitivamente vale a pena continuar com este. E se ainda não começou a série, recomendo que comece desde o primeiro livro. Tenho certeza de que vai se envolver nesse mundo fascinante de intrigas, política e fantasia.

"Algumas batalhas ganham-se com espadas e lanças, outras com penas e corvos..."

"Grande ou pequeno, temos de cumprir o nosso dever."

"Um homem nunca está tão vulnerável numa batalha como quando foge. Um homem em fuga é para um soldado como um animal ferido. Alimenta sua sede de sangue."

"Jon disse que podia haver honra numa mentira, se fosse dita pelos motivos certos."

BurnedbyLobster 03/01/2024

É um bom livro, mas acaba se tornando meio massante por causa de uma decisão narrativa que o martinho explica só no fim do livro. Só fui perceber o quanto a narrativa ser intercalada por vários personagens é algo necessário pra GoT nesse livro.

Sales 20/01/2021

Esperava que depois do terceiro livro a história cresceria ainda mais, e a falta de alguns personagens me frustrou um pouco, porém a história se mantém grandiosa apesar de um pouco lenta. Achei os capítulos dá Brienne meio chatinhos e simplesmente não levaram a lugar nenhum ( exceto o último). Mas o melhor de tudo com certeza foi ver a Cersei se dando mal.

Eder 04/03/2012

O Festim dos Corvos - George R. R. Martin
Festim dos Corvos, quarto livro da série As Crônicas de Gelo e Fogo, pode-se dizer que é o segundo ato de uma série que se encaminha para o final. Ou parte dela, já que Festim dos Corvos será complementado com A Dança dos Dragões. O livro é focado quase que inteiramente nos acontecimentos em Porto Real, tendo Cersei e Jaime Lannister como principais protagonistas.

O que mais me chamou atenção foram os capítulos com ponto de vista de Cersei. Já nas primeiras páginas percebemos que é ela quem começa a dar as cartas, afinal, com seu filho Jofrey Baratheon e seu pai Tywin Lannister mortos, e Jaime cumprindo seu juramento junto à Guarda Real, ela toma para si as responsabilidades de governar o reino. Afinal, ela tem que cuidar do trono para o pequeno Tommen. Isto é o que ela diz para si mesmo, mas percebe-se que o que ela deseja mesmo, é ser a Rainha, e governar Westeros sozinha. Em determinada altura ela começa a se comparar a seu pai, citando-o a todo o momento, e a agir como se fosse um homem. Cersei é um dos personagens mais odiosos e ao mesmo tempo mais fascinantes já concebidos por Martin.

O mesmo não pode ser dito de Sansa. Ao contrário do que prometeu o final de A Tormenta de Espadas, os capítulos dela são muito chatos e chegam a atrapalhar o ritmo da leitura. Ela continua a mesma personagem enfadonha de sempre. Tem um capítulo inteiro dedicado à descida dela do Ninho da Águia. Torci desesperadamente para que escorregasse fazendo companhia à sua tia. E, como já é de praxe, o livro termina com mais um noivado para ela.

Jaime, desde A Tormenta de Espadas, vem se tornando um dos personagens mais intrigantes da série. Nos dois primeiros livros, tínhamos praticamente só a visão que os nortenhos formavam dele. Mas a partir do momento em que passamos a compreender os fatos sob o seu ponto de vista, começamos a simpatizar com o personagem. Em minha opinião, ele é mais parecido com seu pai, nas atitudes, do que Cersei (e menos do que Tyrion, como é citado no livro), mesmo que esta pense o contrário. O que fica evidente nas suas atitudes durante o cerco a Correrrio.

Os capítulos de Samwell, Arya e Briene nada mais são do que perambulações dos personagens. Arya, até que enfim chega a algum lugar, pelo menos, já que nos livros anteriores ela parecia nunca conseguir alcançar um destino. Eu, particularmente, não gostei do rumo que foi dado à personagem, mas a partir de agora, acredito que teremos uma Arya mais interessante nos próximos livros. Briene foi minha maior decepção. Com sua promessa a Jaime, no livro anterior, e com uma espada nova, de aço valiriano, criei muitas expectativas para ela. Mas, infelizmente, Martin se mostrou pouco generoso com a personagem. Ela passa o livro todo tentando encontrar pistas do paradeiro de Sansa, sem nunca chegar a algo concreto. Já Sam também passa o tempo todo viajando, a caminho de Vila Velha, o que é uma frustração depois de seus capítulos em A Fúria dos Reis e A Tormenta de Espadas serem dos melhores da série. Mas sua participação em O festim dos Corvos acaba se salvando ao final do livro.

A introdução de novos personagens, inclusive alguns com POV (pontos de vista), são muito importantes para história, pois somos apresentados a lugares que até agora eram somente citados, como Dorne e Vila Velha, e temos uma visão melhor das Ilhas de Ferro, além de nos colocar a par de alguns fatos até então desconhecidos. Dentre os novos personagens, gostei muito dos irmãos Victarion e Euron Greyjoy, e acredito que eles terão grande importância nos próximos livros, e no rumo do jogo dos tronos.

O livro é excelente, mas não está no mesmo nível dos anteriores. Afirmo sem hesitar que é o mais fraco da série. Em nota, Martin explica que O Festim dos Corvos e A Dança dos Dragões seriam um único tomo, que devido às proporções adquiridas, acabou sendo dividido. Mas esse não é o problema do livro, mesmo que sintamos falta de alguns personagens. O grande defeito é a aparente estagnação que acontece na história, que fica mais notável ao compararmos ao livro três.

Dani Mansano 18/03/2021

Tirando o Folêgo
Este é um livro que já começa com grandes expectativas devido aos ultimos acontecimentos do livro anterior. É um livro em que novidades surgem a cada momento e, com ela, as histórias se ampliam - a ponto do próprio George R. R. Martin acabar optando pelas histórias que dará continuidade no livro e quais terão que aguardar. De alguma forma, todas as tramas começam a se enrolar aqui e muitas coisas escondidas aparecem. Mais para o final do livro, há algumas passagens mais longas, com poucos acontecimentos mas que, futuramente, acabam tendo um desenrolar importante. No geral, é um livro que precisa de uma leitura atenta aos mínimos detalhes pois até os pequenos movimentos importam

João Vitor Schulte 16/08/2022

Partes notáveis excluídas da série
Vários pontos bem interessante que foram suprimidos da série. Uma pena por que a senhora de pedra seria uma aparição e tanto na TV.

Lorena Roseno 03/10/2021

Introdução
Por mais que a leitura seja um pouco parada em relação aos outros três, ainda assim é um baita livro. Jaime subindo no meu conceito, Brienne maravilhosa, porém em apuros, Cersei se lascando e Sam na Cidadela... Que venha A dança dos Dragões.

elisarss 25/02/2021

Quebra de expectativas.
Como sempre, não tenho o que reclamar da escrita do Martin: o livro é cheio de detalhes essenciais pra entender os acontecimentos da história. Ocorreram muitas reviravoltas - acho que até mais do que em Tormenta de Espadas -, e esse foi um ponto muito positivo ao meu ver.

Porém, o Festim dos Corvos focou demais em personagens secundários e, mesmo sendo necessário saber o que se passava com eles, achei que o livro se arrastou demais (teve muito foco na política de Porto Real e nas reviravoltas da Casa Greyjoy).

O que mais me surpreendeu neste livro foi o final; sinceramente achei que as últimas 40 páginas compensaram o restante do livro...

Honestamente, o desfecho de Tormenta de Espadas me deixou com muitas expectativas para o Festim dos Corvos, mas me decepcionei um pouquinho com este livro.