Resenhas - O Colecionador

camilyams 08/09/2021

Já li a algum tempo, só quero falar um pouco sobre ele
Esse livro é muito estranho, a forma como o personagem principal é doente, Miranda só deseja escapar... eu chorei muito no final, eu nunca imaginaria aquele final... não gostei muito porque achei pesado.

Heloisa 29/12/2021

Gostei muito do livro, a narrativa faz você se sentir na pele dos dois personagens e tem hora que você os ama e tem hora que você os odeia, no final fica aquele gostinho de impunidade

Tutucinha 10/06/2022

"Você é desprezível. E você me fez ser desprezível
Um cordeiro gentil e um pássaro livre. Ou será, Um lobo mau e uma raposa brava?

Temos aqui aquela história clássica da obsessão que leva a comenter loucuras. Clegg é um personagem que me manteve entretida. Ele é egocêntrico, se justifica em excesso, introvertido a ponto de tudo o que ele diz parecer ser um pensamento e etc. Ja Miranda.....ah Miranda, ela é um passarinha entusiasmado, ela é cheia de convicções, mas está disposta a aprender e mudar.

A narração do Clegg é maravilhosa. Tudo o que ele faz, se justificando e passando pano pra si mesmo, é hilário de acompanhar. Durante a narração dele também fiquei um pouco interessada e simpatizei muito com Miranda. Ela e suas mudanças de humor me traziam de volta pra realidade cruel daquela situação. No entanto.... Ah a narração da Miranda, eu juro que tendo entender. Ela parece se agarrar desesperadamente a imagem do cara com os e ele fosse um Deus (e o que ela mais precisava naquela situação era isso, a salvação de um Deus), então, sim, entendo que era um pouco necessário aquelas páginas e páginas e páginas dela (só acho que podia ser um pouco menos).

Quanto ao final, não me surpreendeu e eu achei ótimo hahahaha Afinal, eu já estava familiarizada com esse tipo de história. Quem viu aquela série (não citarei o nome para não "estragar a experiência" de vocês) sabe o que eu estou dizendo. Esse era afinal que dava pra saber que aconteceria desde o meio do livro, senão desde o início, se for pensar friamente.

Por fim, a impressão que fiquei desse livro com certeza não foi ruim, achei bom, mas talvez eu não tenha a experiência suficiente ou o intelecto tão aguçado pra apreciar melhor a obra. Sthefen King já inicia o livro dizendo que devemos ler duas vezes pra realmente apreciar e entender hahaha

Dani Ferreira SS 01/03/2020

Chato...
Aí gente, sinceramente só perdi meu tempo lendo. A primeira decepção do ano foi paga com sucesso!!!
A parte da Miranda pra mim foi a pior parte do livro.
E o final?? Prefiro nem comentar!! Mas me lembrou um pouco de You(Você)
Enfim, recomendo sim q vc leia, se vc quiser, pq vai q vc gosta...

Mariana.Piasenski 06/09/2020

Incrível
Acredito que a história dispensa comentários. Foi best seller e virou um clássico do gênero.

O que quero enaltecer aqui é a edição maravilhosa da Darkside. Primeiro por republicar o livro, que já estava esgotado há anos no Brasil, difícil até de encontrar em sebos. Depois por adicionar um prefácio escrito por ninguém menos que Stephen King e ainda acrescentar ao final uma lista com breves explicações sobre as referências citadas na obra.

Outra coisa que encanta o leitor é a realidade aumentada, possível de visualizar no app da editora. Que genial! Vale a pena cada centavo investido no exemplar. A editora está de parabéns!

Jéssica Lustosa 08/05/2021

"Vê-la sempre me fez sentir como se capturasse um espécime raro.."

Poderia passar dias falando desta obra, do quão interessante e perturbadora ela se mostrou.
O autor, com uma inteligência e riqueza "artística", transmite com maestria a visão do sequestrador e da vítima, com seus pensamentos, dúvidas, sofrimentos e crenças. Você se pega analisando e até mesmo buscando compreender a figura de Clegg. Ao passo, que questiona as atitudes de Miranda, observando não apenas a imagem de vítima, mas aquele personagem esnobe, inteligente e extraordinarimente forte.

"Se você me pedir para parar de colecionar, eu paro. Faço tudo o que você me pedir.
"Menos me deixar voar" "

O livro é composto com inúmeras referências extremamente interessantes e importantes para compreensão da grandeza da obra.
A parte do livro onde observamos a visão de Miranda é um pouco cansativa, mas de uma grande riqueza cultural, os sentimentos e questionamentos da personagem ultrapassam as páginas e lhe fazem refletir diferentes pontos de vista.
Você consegue observar claramente a obsessão, a fúria, a força feminina e a divisão social nesta obra. Leiam!

"As pessoas não admitem, estão muito ocupadas nos seus batentes para perceber que as luzes se apagaram. Não podem ver a escuridão e o rosto de aranha além da grande teia que há em volta de tudo. Que isso é sempre o que existe se você raspar está superfície de felicidade e bondade."

Aline Obnesorg 13/08/2020

O doente e a doença.
Bom, acho que cometi o erro de entrar na leitura com espectativas muito altas, o que sempre acaba gerando frustrações.
Porém, não posso negar que é uma leitura muito interessante. Desperta uma certa agonia, porque quando parece que as coisas vão tomar um rumo, acontece algo que muda isso e tudo volta à estaca zero.
O livro é composto por 4 partes. Sendo a primeira narrada pelo sequestrador, a segunda em forma de diário pela vítima, e as duas últimas voltam ao sequestrador apresentando o desfecho final.
A parte da vítima, foi a que gostei menos. Achei muito maçante e repetitiva, ela fica a maior parte do tempo falando sobre o G.P - sua paixão platônica - e faz a gente pegar ranço dela, por se mostrar tão esnobe e superior ao que é distinto dela.
Fiquei num dilema, não consegui decidir se desprezava mais o vilão, ou a vítima.
O final é muito bom e reflexivo. Ele nos mostra que, é preciso só uma motivação para que uma pessoa internamente corrompida mostre a verdadeira face. E uma vez que essa face é mostrada, nada faz com que ela se esconda novamente..

renovato.sue 22/10/2021

Perturbador...
Faz cerca de 2 meses que terminei esse livro e ainda me pego pensando nele quase diariamente.
Ele conta a história de Miranda, uma jovem que se vê sequestrada num cativeiro, e em paralelo, a de seu sequestrador.
Ambas, contadas de seus próprios pontos de vista, e é aí que você sente o tapa na cara.

Miranda, no início, parece apenas uma garota mimada e metida, mas quando seu ponto de vista começa e você passa a entender como ela se sente, seu desespero é palpável e você sofre junto com ela. E esse sentimento perturbador se estende por todo o livro, até o final dele, seu último parágrafo. E depois dele também, por vários dias. Ou meses.

FelipeSn06 23/12/2020

Ela faz parte da coleção dele...
Esse livro é sensacional. Ele consegue desenvolver muito bem os personagens. Consegue manter o leitor em espírito de angústia para saber o que irá acontecer com os personagens. Ele consegue fazer com que o leitor entenda e veja os dois pontos de vista da história. Sequestrado e Sequestrador.
Um dos únicos "problemas" do livro é na parte da Miranda, quando ela começa a descrever sobre o "G.P", tudo bem entendo que foi necessário para ajudar a desenvolver o personagem de Miranda, mas eu particularmente não curti o autor ter falado tanto sobre ele. Acho que o livro tem uma forma de mostrar que uma das piores forma de tortura é a solidão ( isso também é falado em " The twilight zone" e em muitas outras séries,filmes,livros), isso Fica muito óbvio na segunda parte do livro aonde é a parte da Miranda.O livro tem muitos assuntos que até hoje são discutidos.
O final do livro é muito bom, ele conseguiu me surpreender e dar mais uma camada de desenvolvimento pro Caliban
Livro muito bom!

Joel.Martins 06/03/2022

Triste ? Forte ?
Não é à toa que é um clássico tão aclamado.
É o tipo de livro que nos faz sentir medo das pessoas.
O que será que motiva um sociopata/psicopata?
O Amor?
O Ego?
A Maldade?
O Dinheiro?
A Oportunidade?
Acho que das opções a única que não deve fazer parte do rol é o amor.
Durante toda a leitura não senti um pingo de amor e empatia da parte do Frederick.
Esse livro simplesmente entra na nossa cabeça...

Marília Enézia 30/12/2020

Colecionadores da beleza
Uma coleção é um conjunto de objetos escolhidos por sua beleza, raridade e valor.

Normalmente se espera que os objetos colecionáveis sejam objetos inanimados, mas não raro ouvimos falar de coleções de seres outrora vivos: coleções famosas de borboletas e insetos, por exemplo; ou somos convidados a visitar museus que se vangloriam de ter o maior acervo de determinado tipo de animais empalhados.

Parece existir certa desproporção com relação a defesa de alguns seres vivos em detrimento de outros, o que mostra que estamos com dificuldade de fazer uma reflexão sobre nossos valores (Vera Iaconelli, doutora em psicologia pela USP e diretora do instituto Gerar).

Considerando o quanto somos capazes de atos cruéis, John Fowles retrata em seu livro a história de Frederick Clegg e sua coleção da beleza, cujo primeiro exemplar é Miranda Gray.

Nando.Costa 30/03/2021

O colecionador - John fowles
Prisão, é a palavra chave desse livro, como leitor ficamos presos a trama que se desenvolve durante todo o livro, ficamos preso a personagem Miranda, onde esperamos que tudo isso acabe logo, estamos todos presos.

Sem condições para lidar com esse problema sem ficar abalado emocionalmente com a situação, ficamos na torcida por Miranda, mas me preocupa muito mais a liberdade que tem o clagg.

Clagg é um louco solitário, mora com a tia e é completamente diferente de um psicopata padrão, o que causa mais agonia ainda, pois é imprevisível, a cada diálogo ficamos apreensivos com o próximo passo a ser tomado por ele.

Li o silêncio dos inocentes e me apaixonei, e só depois soube que o livro que serviu como inspiração para o silêncio dos inocentes foi o colecionador, e me apaixonei pela ideia e fui aí que conheci esse livro "lindo".

Super indico irmão, vai na fé que é sucesso

Isa 03/02/2023

Na voz do monstro.
O livro proporciona ao leitor momentos arrepiantes e inquietantes. Conforme os capítulos iam se passando eu me sentia como se estivesse na pele da personagem, o que fez com que eu acabasse o livro muito antes do comum (para mim), justamente na expectativa de que no final o bem vencesse.

É indiscutível a necessidade dos dois pontos de vista que o livro faz o leitor experimentar, para alguns maçante, mas para mim, crucial.
A forma como a mesma situação pode ter interpretações tão divergentes e únicas, especialmente ao mostrar isso através de duas narrativas que torna impossível não criar empatia.

(O livro me causou momentos de claustrofobia e sensação de sufocamento pela descrição dos ambientes)

Gisele296 23/08/2020

"Se as pessoas ao menos soubessem por onde sobrevoam"
Ferdinand é um rapaz solitário, tímido, com um complexo de inferioridade e colecionador de borboletas. Logo ele percebe que precisa colecionar algo mais que borboletas, algo vivo.
Miranda é uma jovem cheia de si que se diz não ter preconceito com as classes mas que nos prova exatamente o contrário no decorrer da estória. Tendo momentos que quase chega a ser insuportável de tão esnobe.
Quando Ferdinand ganha na loteria e muda drasticamente de vida, vê aí a chance que vinha esperando para, finalmente, ter a mulher que achava ser "a única" para sí. É aí que já começamos a ter uma ideia melhor de seu senso moral.
Vemos no decorrer da estória como os sentimentos de sequestrador e cativa vão se alterando e evoluindo com o tempo, como ela passa do puro ódio à simpatia, simpatia essa que, a meu ver, a impede de tomar a decisão mais importante e crucial que poderia a ter libertado. Entendimento e de volta ao ódio novamente.
Temos momentos que percebemos algumas farpas de humanidade e bondade na mente dele.
Ao longo do livro nos deparamos com alguns pensamentos familiares com ambos, chegamos até a querer gostar do vilão e desgostar da protagonista, mas isto não dura muito.
A estudante esnobe não poupa palavras para se diferenciar de "Caliban", para tentar fazer ele mudar sua forma de ser e de pensar, tentar transformar em uma pessoa mais culta, porém não tem muito sucesso.

O Colecionador é um livro maravilhoso, muito bem escrito e, como o mestre King, já nos falava em sua introdução, é um livro que você irá entender mais ainda lendo uma segunda vez. E eu não vejo a hora de relê-lo.

Isa Tessmann - @apegoliterario 25/08/2020

Um louco e a sua loucura
No livro, somos apresentados somente a dois personagens que são os principais... Fred e Miranda, respectivamente o sequestrador e a sequestrada. Começa sendo narrado pelo personagem masculino que conta toda a sua história de amor pela Miranda, como se apaixonou platonicamente por ela e como pretende raptar ela pra fazer ela se apaixonar por ele.

A segunda parte é narrada pela Miranda, que na minha opinião é super maçante e cansativa, porque a personagem só pensa em duas coisas: fugir ou em um antigo amor que é o G.P. é a mesma história contada só que na visão da moça.

Confesso que eu esperava muito mais desse livro, achei chato, o Fred é chato e super machista... Ele romantizou demais esse tempo que ele passaria com a Miranda como se ela fosse a pessoa mais perfeita que existe no planeta e a decepção dele ao ver que ela é um ser humano como qualquer outro e que essa perfeição não existe, acaba fazendo o amor se transformar em ódio.

Vamos falar do final? Eu esperava mais. Apenas.