Resenhas - O Colecionador

Lucas Whitethorn 14/01/2021

Esse livro é ótimo!
Gostei muito da leitura desse livro.
No começo fiquei com um pouco de pena do Frederick, mas ao decorrer do livro essa pena acabou. A Miranda no começo achei chata, mas ao começar a ler o ponto de vista dela comecei a sentir empatia por ela. Esperava que o final fosse outro.

Jenni 27/03/2021

Surpresa é a palavra que define o final desse livro. Ter a narrativa das duas partes é importante para entender o contexto geral e alguns comportamentos da M, mas senti falta de desenvolver mais o sequestro dela, a reação da família e a investigação policial.

Juliane Raquel 06/10/2020

Não sei opinar
Foram poucas às vezes em que finalizei um livro, e passei mais de uma semana sem saber que nota dar a ele...

Nath 01/09/2020

um conteúdo incrível!
sempre vi as pessoas falando bem sobre este livro e achei que poderia me interessar, e interessou. logo na primeira parte achei que era um livro maravilhoso, mas fico triste com o final que teve, imaginei outras coisas bem distantes disso e também fiquei sem acreditar no final. pode ser um livro pesado pra uns e nesse caso não recomendo a leitura, mas pra quem gosta, recomendo muito!!

Chris stw 12/01/2022

Leitura fascinante do início ao fim. Ao criar uma percepção do protagonista, esta muda ao ver a história através dos olhos da encarcerada, onde toda a crítica social que o autor se propôs a mostrar fica mais evidente nos relatos de Miranda. Final fpra do que eu esperava, mas não daria uma nota menor por causa desse detalhe.

Bruna.Sanchez 07/03/2022

Adorei o livro! Bem perturbador. Só achei q a parte da Miranda em alguns pontos ficava um pouco chato de ler pra mim. Muito parado.

Ester 24/10/2020

Esse livro é louco, mais interessante

Laura 24/06/2021

Horrível, horroroso, me faz mal.
Pra ser justa eu atribuo meu ódio por esse livro às minhas expectativas que estavam altíssimas por conta da sinopse (e por ser um clássico, né). Achei que seria uma coisa totalmente diferente, e, ai a decepção meu pai...

A primeira parte eu tava achando incrível e tava ansiosa demais pra ler as mesmas coisas pela visão da Miranda masss quando chegou a parte dela sabemos que não foi bem assim rs

Eu entendo ela como vítima querer fugir da situação em que se encontrava, mesmo que fosse por um diário, lembrando de dias bons etc, mas eu como leitora não to nem aí pro seu crush proibido, minha filha!!! Me dê todos os detalhes do momento atual!! Com certeza foi nessa parte que o livro me perdeu e já tinha decidido que não gostei.
Só continuei porque queria saber exatamente como ela morreu e até isso foi decepcionante, ave maria.

Não posso falar muito mais porque li há quase 1 ano e to num processo de esquecer que fiz isso rs então realmente só lembro o que não gostei. Fica bem no céu, Miranda, com as zero estrelas que essa leitura merece ????

Rogéria Martins 24/08/2023

"Why are you so obsessed with me?"
Se você procura um thriller psicologicamente perturbador e que te deixará com muitas dúvidas e revoltas, Colecionador é um ótimo título. Na trama, podemos analisar os fatos pela mente de Clegg (sequestrador) e os relatos íntimos de Miranda (sequestrada) ? divida em três partes.

Clegg é um colecionador de borboletas que usa das técnicas que já conhece para capturar Miranda, uma jovem estudante que se considera intelectualmente (e moralmente) superior a ele. De fato existe um abismo de diferenças entre eles, principalmente a classe social.

A narrativa de Clegg chama a atenção por sua frieza e pragmatismo, dignos de um psicopata; por outro lado, a narrativa de Miranda nos parece confusa, enfadonha e carregada de um pedantismo que beira o insuportável ? nesta parte, preciso pontuar que Fowles, majoritariamente influenciado em sua escrita por Jean-Paul Sartre, trouxe suas crenças pessoais para a personagem. Por mais que a insuportável narrativa da Miranda se estenda a ponto de parecer interminável, a perspectiva dela foi essencial para o desenvolvimento da trama, inclusive tornando-se indispensável para a direção que o livro toma no final.

A conclusão é definitivamente surpreendente, inteligente e de revirar o estômago, digno de um filme de terror que não fornece uma conclusão satisfatória.

Não poderia finalizar sem mencionar meus companheiros de leitura: Bianca, Carol, Edson, Fabio, Núbia e Vanessa. Muito obrigada pela companhia e troca maravilhosa que tivemos!

Katia Góes 31/08/2022

E aí, será Miranda, apenas mais uma borboleta da coleção???
“O Colecionador” é o primeiro livro de John Fowles, escrito em 1963. O romance narra a história de Frederick Clegg, funcionário público e colecionador de borboletas. Vivendo com a tia e a prima, nunca conseguiu se relacionar bem com as pessoas. E de Mirada Gray, uma jovem e linda estudante de artes, culta e rodeada de amigos.
As coisas mudam, quando subitamente, ganha uma fortuna em apostas de jogo. Decidindo então, usar o seu dinheiro num plano ousado, para conseguir conquistar a garota de seus sonhos. Imaginando que não conseguiria chamar a atenção de Miranda por meios convencionais, ele decide sequestrá-la e mantê-la em cativeiro, para que ela possa conhecê-lo melhor, e assim, se apaixonar por ele.
A história é contada primeiramente sob o ponto de vista Clegg, o que acontece em sua vida até que chegue no ponto de que a paixão que sente por Miranda acabe se tornando um crime. E depois, pela visão da Miranda, através de um diário que ela mantém no seu cativeiro. Não se trata de um thriller para ser devorado. A trama gira em torno do crime, da dinâmica entre o sequestrador e sua vítima. Mas, é também, o tipo de livro que, apesar de retratar uma situação extrema e específica, invade a nossa realidade. Afinal, ao entrar nas mentes de Clegg e Miranda, o autor nos leva a uma série de reflexões inesperadas e atemporais, que vão desde o que é arte, amor e liberdade até o feminismo e a luta de classes.
A escrita de Jonh Fowles é excepcional. O desenvolvimento dos personagens, a relação deles, todo o confinamento e o jogo psicológico que um fazia com o outro, é de se admirar. E nos gera muita revolta, por ser algo possível de acontecer na vida real. Inclusive, já vimos acontecendo tantas vezes e, nem nos damos conta de que isso está acontecendo... Uma história que aborda temas como o feminismo, a luta de classes, a liberdade e o amor, de uma maneira muito peculiar.
Enfim, é um enredo que nos faz questionar todo aquele “amor” pela criatura mais bela de sua coleção: Miranda. Seria ela, apenas mais uma borboleta? Leia e tire as suas conclusões...
Até a próxima! 🦋

Obadovski 25/08/2021

tempo perdido
No início foi confuso mas depois me acostumei com a escrita do autor, a leitura fluiu mas depois de 120 páginas eu já não aguentava mais. A narração do Fred ainda dá pra defender mas o diário da Miranda... totalmente arrastado. E o final também não surpreendeu.

Yudi L. Fialho 12/02/2022

Sem spoilers
[INTRODUÇÃO]
Esse livro me encheu de emoções...
Sinceramente... nunca vi um livro pra me dar tanto ódio, nojo, euforia, empolgação e repulsa como o livro O Colecionador. Todas essas emoções são fantásticas, e acredito que o autor quis passar todas elas, por isso achei esse livro tão impressionante. Mas em todos os casos... não o considero perfeito.

[A HISTÓRIA]
É terrível a sensação de se estar na cabeça de Ferdinand Clegg. Ele é doentio. Os pensamentos e ações dele me deixam inojado desde o primeiro parágrafo do livro, até a metade ? onde a segunda metade nós vimos a visão de Miranda desde o início; onde também eu considerei umas das partes mais estressantes, e ao mesmo tempo intediantes, o livro inteiro.
Eu adorei as abordagens do livro, e de como o autor retratou uma mente perturbada e outra extremamente aterrorizada, mas me deixou altamente desconfortável todo o livro ? tanto a narração do Clegg (por conta de sua mente doentia), tanto de Miranda (por sua mente inocente, ou quase ingênua).

[CONCLUSÃO]
Eu adorei esse livro, não me entendam mal. Mas sinceramente, prefiro um sentimento fixo do que todos esses sentimentos "bipolares".
Dou 3.5 estrelas por isso.

Recomendo?: Sim, pra quem está acostumado com finais altamente escrotos e odiosos.

samrodrigo 02/09/2020

Ótimo
É surreal como a leitura foi gostosa, mesmo sendo um livro que você sente o desejo incessante de puxar o Caliban pra fora e dar uma surra nele. Todo dia que eu me deitei e li esse livro, o tempo passava rápido e quando eu atingia a meta diária eu até assustava, pois não sentia o tempo passar. A leitura é ótima, mesmo sendo um livro de 1963, que geralmente tenho dificuldade de visualizar, foi muito fácil a compreensão do mundo que o autor descreveu.

Ah, sinceramente? Muito chateado com o final trágico de Miranda, a coitada ficou MESES trancada, planejando uma fuga, esperançosa com a 'bondade' do Caliban e acaba morrendo. Juro que quis um plot-twist: ela aparecer vivíssima. Mas o final foi condizente com tudo, final trágico, mas concordante com a história.

Klikucha 13/09/2021

"Sou uma entre uma fileira de espécimes. É quando tento bater as asas que ele me odeia. Meu papel é estar morta, presa por um alfinete, sempre a mesma, sempre linda. Ele sabe que parte da minha beleza reside em estar viva, mas é morta que ele me quer. Ele me quer viva-porém-morta." ?

O colecionador narra a história de Clegg, um rapaz tímido e solitário que se apaixona platonicamente por Miranda e a sequestra.
O livro é dividido em quatro partes. A primeira é narrada por Clegg, a segunda por Miranda e as duas últimas prefiro não contar porque pode ser spoiler.

Esse livro bagunçou meus sentimentos por que a princípio senti muita pena do Clegg por ele ser um cara tão solitário e o modo como o mesmo se comporta faz com que o leitor sinta empatia por ele e pense que talvez ele não seja tão ruim assim.

A segunda parte, narrada por Miranda, foi uma leitura mais arrastada para mim, porque voltamos ao início da história porém pela ótica dela.

Até certo ponto eu particularmente não gostei da personagem por achá-la chata e esnobe. Mas essa parte da leitura é muito importante porque a gente percebe o amadurecimento e observações da personagem durante seu encarceramento.

Ao decorrer da leitura senti a necessidade de tomar um partido. É impossível o leitor se manter indiferente ou neutro diante dessa história.

Ao finalizar, o sentimento predominante era raiva. Raiva de mim mesma por ter tido empatia por um personagem que não merecia.

O colecionandor é um livro de 1963 e sua narrativa continua atual. Quantos Cleggs estão por aí? E quantas Mirandas estão sendo mantidas em cativeiro nesse exato momento?

Sylanne 18/07/2020

Uma ótima surpresa
Sinceramente eu não esperava tanto desse livro, sempre fico com pé atrás com livros mais antigos, penso que não vou gostar da escrita, do estilo do autor, grande erro.
Esse livro é maravilhoso, a forma como o autor nós aprofunda cada vez mais na personalidade de Frederick e de Miranda, nos mostrando os dois lados é fabuloso. Ele nos faz entrar na mente de Frederick e nos mostra como funciona a mente de um psicopata, como nem ele mesmo tem noção da gravidade e estranheza de suas ações, nos mostra a confusão, a mediocridade.
Eu sinceramente fiquei apaixonada pelo modo de escrita do autor, eu me interesso bastante por obras que tratam da psicopatia, confesso que a parte que demorei mais pra ler foi as da Miranda, mas ela é uma personagem interessantíssima, que vive com medo de ser uma pessoa comum, que vive no seu quadrado e não se impressiona nem toma nenhuma ação para com nada que aconteça ao seu redor, ela quer ser diferente, mas luta pra isso, não é natural.
Enfim, é incrível, se vc se interessa por essa temática tenho certeza que vai amar!