Resenhas - O Colecionador

misy 13/04/2022

leitura perturbadora
esqueci de fazer a resenha aqui quando terminei.
o livro é lindo, contudo sua história é varia entre perturbadora, maçante e instigante. clegg não é um personagem confiável e, mesmo assim, durante a narrativa, muitas vezes quase criamos empatia em seus atos, entendendo as justificativas que ele dava a si mesmo e aos leitores para os crimes que cometia. já miranda é uma personagem muito chata. esperei muito mais do ponto de vista dela... era gp pra lá, gp pra cá, ficava extremamente cansativo. ler as tentativas de fuga, entretanto, deram-me motivação para continuar.
por mim, a primeira e a última parte foram as mais interessantes e deveriam ser as únicas. apesar de tudo, as temáticas incluídas são bem desenvolvidas.

:) alisson 18/04/2023

*infelizmente* fui com muitas expectativas

teve momentos que realmente me prenderam e que fiquei curioso pra saber o que iria acontecer logo a seguir e teve momentos que a leitura foi bem arrastada e que não via a hora de acabar

não sei definir se realmente gostei do rumo que a história foi caminhando. o final *pra me* foi previsível e imprevisível ao mesmo tempo

eu diria até que foi uma leitura boa

Godoi 13/07/2021

Bom...
Quando eu terminei fiquei em choque e não sabia o que estava sentido, para mim o final já era meio óbvio apesar de sempre ter aquela pequena chama de esperança. Até a metade do livro minha leitura foi rápida e com muita emoção, mas achei que depois disso ficou meio entediante e para terminar demorei uns dias, pois fiquei enrolando. A narrativa foi boa e estar dentro da mente de um psicopata foi bem interessante, admito que fiquei um pouco chateada pelas coisas não terem dado certo. É um bom livro.

Kethelen.Rodrigues 23/02/2022

Após um tempo de reflexão percebi que ele não amava ela de verdade era apenas para alimentar o seu ego.
Mas no geral gostei do livro esperava bem mais dele, estou um pouco decepcionada, algumas partes são um pouco angustiante (Principalmente para quem passou por algo parecido)...

Verena Cavalcante 05/10/2012

Puxa vida, que livro pesado! Depois de lê-lo minha vontade foi de jogá-lo fora, pisoteá-lo como se faz a um inseto repugnante, esfarelá-lo e transformá-lo em pó. É engraçado, porque no início a leitura de dá com leveza, simpatia, comicidade. Sente-se compaixão, compreensão, romance. Aos poucos, a repulsa surge, a contrariedade, até, por fim, a mais completa revolta e ódio. Foi impossível, para mim, não me identificar com a personagem principal, com seus questionamentos existencialistas e seu confinamento injusto. Lutemos contra o "calibanismo". Lutemos contra esta sociedade podre e corroída que aprisiona e destrói o que é belo como se aquilo lhe pertencesse.

libaniovictor 14/09/2021

Ainda estou absorvendo o que li
Fiquei chocado com o desenrolar dessa história, foi bem diferente do que eu achei que seria. Me surpreendi. Vai muito além do que um simples colecionador de borboletas...

Maxe 21/05/2020

Livro sem dúvidas angustiante, mas com uma escrita que você não consegue largar, excelente.

Lucas Whitethorn 14/01/2021

Esse livro é ótimo!
Gostei muito da leitura desse livro.
No começo fiquei com um pouco de pena do Frederick, mas ao decorrer do livro essa pena acabou. A Miranda no começo achei chata, mas ao começar a ler o ponto de vista dela comecei a sentir empatia por ela. Esperava que o final fosse outro.

Felipe @quarta.capa 04/08/2020

Tive um caso de amor e ódio com essa obra. Ela é narrada em dois pontos de vista e dividida em 4 partes (as duas primeiras sendo as mais densas). Então, nada melhor que opinar sobre essas partes separadamente.
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A primeira parte é o ponto de vista de Clegg e foi a que mais gostei. É muito dinâmica e interessante - afinal, tudo ainda é novidade. Saber toda a construção do planejamento de um sequestro por uma pessoa lunática, o quanto seus pensamentos são incoerentes e terríveis, e como funciona sua mente, é incrível. Aqui, tudo funciona.⁣
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A segunda parte é o problema. Ela é o ponto de vista da Miranda, em forma de diário, e volta a história (o sequestro) do início, com acréscimos de sua vida pré-sequestro. Ou seja, o autor precisaria se reinventar para recontar o que a gente já sabe, mas ele não consegue e nos entrega uma personagem extremaente chata. Sua interação com os amigos, o 'romance" com GP, é tudo muito maçante. Além de ela ser extremamente esnobe. Torna-se difícil saber quem odiamos mais, o sequestrador ou a vítima.⁣
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As duas últimas partes são o desfecho. Bem satisfatório e assustador. Te leva a pensar muito além do que realmente estava acontecendo ali, naquele momento. Ou seja, nas consequências daquilo tudo, nas vidas que serão afetadas. E é bem doloroso imaginar, principalmente por sabermos o quão próximo da realidade é.
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No geral, eu gostei. Entretanto, gostaria ainda mais caso a construção da narrativa fosse diferente.⁣

site: https://www.instagram.com/p/CDL3Cp7DeNX/

henry58 12/09/2023

Eu estava com muita expectativa e elas não foram supridas.
O Colecionador diz respeito a um homem que é obcecado por uma garota e passa a stalkear ela até chegar ao ponto de sequestra-la.
A narrativa estava muito interessante no começo, no entanto se tornou cansativa a partir do momento que a relação deles se tornou um ciclo, no qual a garota tentava fugir, eles brigavam e depois se reconciliaram.
Eu definitivamente achei a relação deles muito estranha e isso me incomodou muito durante todo o livro.

Barbara 06/05/2022

Eu nunca poderei curá-lo. Porque eu sou sua doença?.
Gente, que livro! Angustiante e ao mesmo tempo tão profundo. Comecei a ler o colecionador por acaso, estava sem saber o que ler, vi o livro na estante e o peguei. Decidi começar a ler e que bom que fiz isso.

O livro conta a história de Frederick Clegg e de sua obsessão pela jovem Miranda. Miranda é linda, cheia de vida, ama arte e tudo o que é intenso. Clegg é solitário, não tem amigos, sua única paixão, além de Miranda, é colecionar borboletas. Da janela do seu trabalho, ele sempre a observava em silêncio, sabia tudo relacionado a ela, onde estudava, quem eram seus pais, seus amigos, o que fazia nas horas livres, sabia tudo. Até aquele momento, sua obsessão por Miranda não passava disso, então ele ganhou uma grande quantia em dinheiro na loteria e teve a brilhante ideia de comprar uma casa em um local afastado e levá-la para ser sua ?hóspede?.

O texto é narrado sob duas perspectivas: Na primeira parte, toda a história é contada por Clegg. Depois, na segunda parte, a mesma história é contada sob a perspectiva de Miranda em forma de diário, onde ela escreve tudo o que está acontecendo, seus sentimentos, pensamentos e algumas lembranças do passado. A terceira parte é o desfecho.

O livro é uma mistura de romance de suspense, romance filosófico, além de um apanhado de ideias sobre sexo, arte, classes sociais e até mesmo o propósito da vida, como muito bem descreve Stephen King, na introdução do livro.
Ler esse livro foi uma experiência maravilhosa, primeiro por ser um ótimo suspense, depois, por me fazer refletir muito com grande parte das coisas que Miranda falava sobre Clegg, seu comportamento, pensamento e sentimento em relação à ele - Confesso que a parte onde Miranda narra os fatos é um pouco cansativa, pois ela entra em muitos devaneios a respeito do seu passado e de sua paixão? Será que posso considerar assim? Por G.P., um pintor que ela conheceu em Londres quando foi estudar arte e que é bem mais velho que ela; por isso o motivo de 4,5 estrelas e não 5. Até mesmo Clegg me fez refletir.
Estou muito feliz em ter conhecido esse clássico. Me emocionei demais lendo, principalmente na última parte. Espero que quem ler, aproveite tanto quanto eu aproveitei. Quero fazer uma releitura em breve, esse livro pede isso.

Keila 21/06/2021

O Colecionador
Comecei a ler esperando apenas uma história trágica, ao finalizar percebi que a história de Frederick Clegg e Miranda Grey vai um pouco além disso.

"Essa é a beleza do dinheiro. Com ele não há obstáculos."

Além de um sequestro, essa história é sobre poder, domínio, classes e a verdadeira essência de um Stalker.

Dividido em três partes, na primeira temos a visão do Colecionador, na segunda a da Miranda e a terceira o desfecho da história.

Na primeira parte, por parecer uma pessoa comum e solitária e a forma como é relatada a relação entre Frederick e Miranda, fica fácil pensar em sentir um pouco de empatia por Frederick, e isso chega a ser absurdo já que se trata de um sequestrador.

Na segunda parte, fica claro todo horror vivido por ela, a história começa a ter mais detalhes. Tudo é relatado de uma forma meio arrastada, principalmente porque envolve outras memórias dela, como a história com G.P., sua irmã, amigos e muita informação sobre outras obras literárias e Arte, já que ela é uma estudante de Arte.
Me incomodou o fato de muitas vezes parecer que ela se preocupa mais com a estética e objetos da casa do que com a situação em si.

O final, para mim, foi muito coerente com o que era esperado.

Achei que seria uma obra pesada por conta das resenhas que havia visto antes, mas é bem mais reflexiva. É uma história bastante psicológica, é até um pouco difícil perceber o quanto o leitor vai sendo influenciado a ter opiniões durante a leitura.

Lai 26/12/2021

Eu nunca poderia curá-lo. Porque eu era sua doença.
(Não contém spoilers)

O livro é sensacional, a maneira em que os personagens são desenvolvidos foi uma de minhas partes preferidas.

Mesmo Clegg sendo o sequestrador, é quase impossível não criar um laço com ele. O mesmo com Miranda, em muitas partes ela consegue ser insuportável, mas dadas as circunstâncias é totalmente compreensível.

No capítulo em que é mostrado o ponto de vista da Miranda, eu confesso que achei muito monótomo, repetitivo, muitas vezes sem nexo e sem graça. Entediante, pra falar a verdade.

Porém acredito que o autor teve a ideia de passar esses sentimentos para o leitor, mostrar o que Miranda estava sentindo enquanto estava presa.

O final foi muito chocante, mesmo que poderia ser previsto, já que o quadro psicológico do sequestrador é explicíto desde o começo.

Não tenho palavras para descrever a experiência que esse livro me proporcionou!

Jenni 27/03/2021

Surpresa é a palavra que define o final desse livro. Ter a narrativa das duas partes é importante para entender o contexto geral e alguns comportamentos da M, mas senti falta de desenvolver mais o sequestro dela, a reação da família e a investigação policial.