Macunaíma

Macunaíma Mário de Andrade
Angelo Abu




Resenhas - Macunaíma


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Gabriel 05/10/2023

Leia
Simplesmente, leia o Macunaíma. Estou certo de que você vai se encontrar ali. De alguma forma, somos todos esse livro.
Amanda.krislayne 05/10/2023minha estante
Um livro que nunca deveria ser esquecido




viking 17/08/2010

Verdade por trás de Macunaíma
Basicamente, o autor Mário de Andrade se trancou numa casa por duas semanas, fumou maconha durante este tempo e escreveu o livro (isso é fato, não é brincadeira). Quando saiu da casa, iniciou o processo de publicação, que mais tarde culminou nas dores de cabeça de diversos egressos na USP e ainda foi classificado como uma "brilhante e geniosa obra da literatura brasileira traduzido para diversas linguas".

Vergonha.
Thalyta 14/08/2019minha estante
Porque acha vergonhoso?


Herval 27/09/2019minha estante
Anedota digna do "Guia Politicamente Incorreto da Literatura Brasileira". hahaha




EduardaMarquess 20/01/2024

?Ai? que preguiça?? ?
A máxima de Macunaíma, o herói, descreve minha reação durante a leitura do livro quase todo. A decepção deve-se ao fato de eu considerar que ele tinha tudo para ser atrativo e divertido, e simplesmente não é. O jogo de palavras é confuso, o que está ok pois parece ser a intenção do autor. Alguns mitos são criativos. A maneira de descrever o Brasil como unidade homogênea foi bem feita. Mas você envolve-se tão pouco com o protagonista, e nem é pela falta de caráter, que acaba não se empolgada em ler nada que vai acontecer Enfim, não funcionou para mim!
Aline.Peterle 20/01/2024minha estante
????




Giselle Abreu 25/04/2021

Um clássico!
Uma obra do Modernismo que exalta o Brasil, explicando algumas lendas, crenças e costumes do nosso povo. O livro me surpreendeu! Em alguns momentos achei uma leitura difícil, mas com cuidado deu pra entender a proposta.
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Gabi 27/08/2021

A cara do Brasil
Já tinha começado a ler esse livro algumas vezes sem sucesso. Finalmente chegou o momento em que eu estava pronta pra apreciá-lo com a devida atenção!
Apesar de não ser uma leitura fácil pela forma como é escrito - bem ao modo Mário de Andrade - o livro é tão cativante que a gente logo se acostuma e começa a ler com a fluidez que a escrita sugere. É uma verdadeira viagem pelas tradições do Brasil miscigenado, raiz de nossas qualidades e defeitos, que fazem de nós o povo que somos, para o bem e para o mal.
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dudapappi 08/04/2021

adaptação de Macunaíma
bom, este é mais um dos livros da saga: "tive que ler para fazer prova da escola".

assim, não é um livro mal, porém ele não me prendeu nada! na verdade, eu dormi várias vezes que tentei ler kkkkk.

vou dar apenas três estrelas por não me prendeu nada, não fez meu estilo, porém, as ilustrações são incríveis.
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luisa972 20/08/2021

Macunaíma, o herói dos brasileirOs
Ler Macunaíma é difícil. Falar sobre é mais difícil ainda.
Afinal, seria certo julgar um livro baseado em uma cultura diferente da minha levando em consideração apenas meu ponto de vista quase inteiramente ocidental? Tenho noções diferentes sobre o que é bonito e feio, bom e ruim, certo e errado. Noções que vieram dos europeus que invadiram esta terra e sobrepuseram sua cultura a todas as outras. Assim sendo, acredito que seria errado rebaixar Macunaíma de uma forma que desse a entender uma crença na posse do ocidentalismo sobre toda a verdade. Porém, entender que minha linha de pensamento tem certas inclinações não significa que eu deva ignorar todas as minhas convicções, sendo uma delas a igualdade de valor entre homens e mulheres.

Realmente não gosto que Macunaíma seja supostamente uma personificação da brasilidade ou visto como o herói de nossa gente quando suas atitudes perante as mulheres são absolutamente imundas e nojentas. Quem é “nossa gente”? Se sob alguma perspectiva Macunaíma for de fato um herói, ele é herói unicamente dos brasileiros, pois para as brasileiras ele é um vilão. São elas que sofrem por sua hipersexualidade. “Pintarem” um estuprador como herói representa um dos principais e mais pertinentes problemas do Brasil: a adoração de figuras que não deveriam ser consideradas modelo, cujas falas e ações não coincidem com os direitos humanos de determinado grupo. Talvez Mário de Andrade quisesse fazer uma crítica, mas a normalização de atos como o assédio e o estupro foi completamente equivocada.

Fora isso, que já deixei claro que considero repugnante, o autor merece algum crédito. A exposição e democratização da cultura indígena se fazem necessárias em um país que possui uma altíssima dívida com esses povos. Além disso, os acontecimentos são tão absurdos que me encontrei rindo alto diversas vezes, e o uso de expressões populares foi o que mais gostei sobre o livro, pois havia passado pela minha cabeça o quanto algumas delas poderiam ser antigas! Então, não só aprendi muito, como fiz isso de uma forma divertida!

Em suma, é inegável que “Macunaíma: o herói sem nenhum caráter” seja uma obra interessantíssima. O que me decepcionou foi como um escritor com propostas tão modernas e progressistas pôde deixar que ideias fortemente misóginas e conservadoras tivessem um papel de destaque na sua história, perdendo a possibilidade de serem vistas como uma crítica. Macunaíma, o “herói” que passava tanto tempo refletindo sobre a injustiça dos homens, mas que em momento algum refletiu sobre a injustiça das mulheres.
Léa Diógenes 03/11/2021minha estante
Até que fim alguém comentou sobre o estupro e assédio.




Wesley.Rodrigues 30/08/2022

O Herói da nossa gente
Macunaíma é um livro mágico, um livro surreal, onde não há limitações para aquilo que nosso personagem pode fazer, o que deixa a história e o enredo imprevisíveis, numa hora estamos em São Paulo e no mesmo parágrafo no Piauí, isso junto com os apectos e características dos personagens fazem com que o livro seja muito dinâmico, a linguagem o torna difícil de ler, pois não temos contato com a linguagem indígena, porém ao mesmo tempo que torna a prosa do autor riquíssima pois nos apresenta à elas, a cultura, as histórias e o misticismo desse povo. Uma leitura fundamental para conhecer nossa literatura, nossa história e nossa gente, Mário tentou dar uma cara ao povo brasileiro nesse livro, uma identidade, acho que não conseguiu, mas foi uma ótima tentativa e que nos proporcionou um livro maravilhoso.
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JurúMontalvao 22/05/2023

Marionaíma
Gostei de outras obras do Mário de Andrade, então comecei "Macunaíma" pensando que sabia o que iria encontrar.

No início, achei interessantes o tom de conversa despreocupada e a escrita super veloz.

Ali pelo meio, comecei a me incomodar com a repetição de estruturas que, justamente pela constância, já não soavam frescas, criativas, mas sim cansativas.

E no fim, mesmo achando que compreendi um pouco a proposta de prestigiar a oralidade e a vulgaridade (no sentido mesmo de povão, de realidade), ainda assim terminei a leitura com a sensação de chacota com a história e cultura dos povos originários do Brasil.
Povos que falavam línguas ágrafas e que, por isso, pelo menos até a época de Mário, não tinham representantes literários num mundo onde a escrita reina absoluta.

Parece que não era essa a intensão do autor.
Ao que consta, ele era um estudioso da cultura e costumes indígenas etc e tals, mas essa tem sido minha impressão ao ler clássicos brasileiros inspirados nos povos nativos.

Parece que mesmo quando há genialidade, ousadia e estudo juntos, ainda assim não são suficientes pra conter o impulso de, diante da limitação em compreender o outro, ridicularizá-lo por ser diferente.
Raimundo.Sales 24/05/2023minha estante
Impressiona pela pesquisa que o autor fez. Muitas palavras de origem indígena


JurúMontalvao 25/05/2023minha estante
me impressionou também a quantidade e variedade de regionalismos. por isso q dizem q Mario de Andrade era um curioso e estudioso da brasilidade




Lala 29/12/2023

Loucura, loucura, loucura!
Eu sei que esse livro não é muito popular. Eu li pra faculdade e fui a única pessoa que gostou (até a professora é hater de Macunaíma) e a galera me zoa por isso até hoje kkkk. Eu entendo o porquê disso: o livro é difícil, esquisito, as coisas não fazem sentido, os personagens são tudo sequelados e é confuso. Mas eu gosto justamente disso, fazer o que kkkk.
Nos primeiros capítulos eu não estava entendendo nada e tava odiando tudo, mas depois fui me acostumando com a linguagem e isso começou a mudar. Aos poucos o livro foi me pegando. Eu sou entusiasta de folclore, então não foi muito difícil, porque esse livro é um ode a cultura popular: lendas, músicas, costumes, de tudo um pouco...tudo muito rico e muito brasileiro.
A história também é muito legal. Basicamente vemos uma jornada épica pelo Brasil atrás da lendária Muiraquitã enfrentando gigantes canibais e figuras mitológicas. O que eu mais gostei foi o maravilhoso, o non sense e o louco explorados nesse livro. Os personagens viram coisas, coisas viram pessoas, cabeças sem corpo falam, mortos são revividos com fumaça, uma amazona triste sobe até o céu escalando uma corda de estrelas, etc.
As coisas não fazem sentido e NÃO PRECISAM fazer sentido. Isso é revigorante de ler em um mundo em que até o fantástico necessita ser racionalizando, é um tipo de literatura na qual o céu é o limite e os absurdos são fascinantes. Minha cena favorita é a do Macunaíma fugindo da velha Ciuci pelo Brasil e cada vez que ele troca de cavalo, recita um versinho popular: aqui não importa a lógica de tempo e espaço, eles percorrem Amazonas-Rio Grande do Sul em passos e isso é legal demais, o livro abraça o louco sem ter vergonha disso.
A linguagem popular também é um destaque (apesar de que eu acho ela bem complicadinha) e os capítulos rapsodicos trazendo cada um uma pequena aventura. O livro, porém, tem grandes problemas de representação (em especial, da comunidade indígena) e em alguns momentos é bem datado e traz estereótipos problemáticos, o que não pode ser ignorado.
Em suma, apesar dos problemas e dificuldades, eu me diverti muito com essa leitura (que usa muito do humor na sua construção) e foi uma ótima experiência. É uma história de fantasia e aventura pra quem gosta de narrativas experimentais e excêntricas.
Sheila Pires 14/03/2024minha estante
Que resenha maravilhosa, fiquei curiosa pra ler.




Candil 30/10/2023

POUCA SAÚDE E MUITA SAÚVA, OS MALES DO BRASIL SÃO!
Um livro interessantíssimo, apesar de que talvez não seja para todos, o autor enfia goela abaixo no leitor inúmeros termos indígenas e ironiza o Brasil através do nosso herói sem caráter. Esse vocabulário, que ironicamente nos é mais estranho que termos estrangeiros, assusta de início mas não atrapalhou minha leitura, pois pelo contexto consegui entender o sentido da maioria das frases.
A narrativa segue de forma solta e possui uma lógica própria, acredito que o autor queria escrever um novo "causo" e para isso usou e abusou desse gênero literário oral mesclando influências da cultura indígena e negra.
Esse livro tem tantas coisas para serem ditas sobre, tantas camadas para analisar mas....
Ai! Que preguiça...
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Ana Paula 18/06/2023

O Movimento Modernista buscava uma estética nacional, e para isso Mário de Andrade faz uso aqui do realismo mágico e de uma vasta pesquisa sobre a cultura indígena e afro-brasileira. A linguagem pode ser desafiadora e ao mesmo tempo bastante prazerosa, mas o tom de sátira me causou um certo incômodo, como no capítulo Macumba ou quando os irmãos saem de um banho com etnias diferentes, entre outros. Para rebater críticas à obra, o autor dizia que tudo não passava de uma brincadeira, numa tarde preguiçosa, deitado numa rede. Não sei o que pensar, até ri, mas foi de nervoso.

A frase mais bonita do livro:
- A tristura talqualmente correição de sacassaia viera na taba e devorara até o silêncio.
Expressão que pretendo adotar:
- Isso é muito relambório!
Vania.Cristina 18/06/2023minha estante
Eu ainda não me sinto preparada para Macunaíma. Um dia...




amandafffdo 26/02/2022

Brasileiro falado português escrito
Macunaíma transcende qualquer entendimento porque seu significado é mais importante do quê o que está escrito. O texto é carregado de nuances e alegorias dizendo o que queremos ler e falando o que quer explicar, de forma conveniente ao narrador e claro, autor.

A sede (na verdade nem sei se Mário de Andrade tinha) de criar uma espécie de manifesto, realiza-se na busca de demonstrar que talvez o herói somos todos nós brasileiros, pois na falta de um caráter autêntico tudo em volta é adicionado e faz parte dessa construção. Apesar sinceramente de não achar isso um problema, eventualmente necessita de filtro e a crítica pode ser vista também com esse ângulo.

A leitura não foi confortável, não me prendeu, não é clara, não é linear, é um caos... e não é ruim se você tem paciência pra entender a importância e proposta da semana de 22. Felizmente, consegui desenvolvê-lá com a ajuda de vídeos de leitura conjunta em um canal no YouTube - "vá ler um livro", lá tudo é explicado.

No mais, uma experiência diferente e lenta não deixando de ser proveitosa, porque falar do Brasil a gente gosta.

~ muita saúva, pouca saúde, os males do Brasil são.
JurúMontalvao 27/02/2022minha estante
?


amandafffdo 27/02/2022minha estante
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rodrigo963 06/01/2022

O grande mau - Desafio de janeiro/2022
Macunaíma, livro de Mario de Andrade publicado em 1928. O livro é baseado no desenvolvimento do ?grande herói? nacional Macunaíma, sendo construído (livro) a partir de colagem sobre narrativas que contam o viver do protagonista.

Sendo um livro (talvez) de formação, vamos acompanhar Macunaíma ao nascimento, seu crescimento peculiar e suas aventuras pelo Brasil/Continente. Assim, nesse contexto, Macunaíma apresenta vários elementos da identidade nacional, ou seja, Brasil em formação. 

Com bastante humor, Mario utilizou-se das lendas, mitos indígenas e lugares para remontar um país em formação de identidade própria. Ao mesmo tempo, o livro é uma crítica sobre os defeitos do Brasil jovem.

O livro contém uma linguagem diferente, exibido características da oralidade que conta a história de Macunaíma, envolvendo elementos/palavras da cultura indígena, desviando do português formal.
Layla.Ribeiro 06/01/2022minha estante
Achou a linguagem difícil ?


rodrigo963 06/01/2022minha estante
Achei difícil, porém não impossível. O livro requer muita atenção no momento, devido às palavras indígenas...


Layla.Ribeiro 06/01/2022minha estante
To fora por enquanto ?


rodrigo963 06/01/2022minha estante
Q isso!! Uma edição panda do livro séria bom.


Layla.Ribeiro 06/01/2022minha estante
Quem sabe se eles publicassem ?


Daniel 06/01/2022minha estante
Li esse livro nos tempos do ensino médio. Lembro de ter sido uma leitura divertidíssima! Macunaíma é um verdadeiro fanfarrão.


rodrigo963 06/01/2022minha estante
O livro é engraçado mesmo. O autor soube utilizar bem o humor como elemento fundamental na construção do Macunaíma, sendo um personagem com ações boas e ruins.




jurripe 09/06/2021

Resenha
Macunaíma é uma obra prima do Modernismo brasileiro e da literatura brasileira como um todo. Não acho que tenha uma história muito interessante, e é uma leitura que requer bastante atenção e concentração, mas ao analisar num aspecto mais crítico (tive que ler esse livro pra aula de Literatura Brasileira da faculdade de Letras), percebi o quão rico esse livro é. Não sei se recomendaria pra qualquer um, porque acredito que o livro não é tão fácil de entender, mas vale a pena uma leitura bem aprofundada acompanhada de um estudo do livro.
Claudinha 09/06/2021minha estante
Tinha visto o filme e adorei, aí li o livro e adorei mais ainda, um clássico que vale a pena.




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