Macunaíma

Macunaíma Mário de Andrade
Angelo Abu




Resenhas - Macunaíma


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Everton Vidal 12/02/2021

Atrevido e cômico. Fruto de investigações do autor sobre o folclore brasileiro. Um amálgama de hábitos, costumes, lendas, dados históricos, geográficos e culturais organizados de uma forma genial (entre o coeso e o nonsense). Com características de realismo fantástico muitos anos antes dessa tendência virar moda com o boom latino.

É um dos melhores romances da literatura brasileira. Um livro tão rico e divertido, que quase 100 anos depois não deixa de gerar insights bem interessantes.

Demais!
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rodrigo963 06/01/2022

O grande mau - Desafio de janeiro/2022
Macunaíma, livro de Mario de Andrade publicado em 1928. O livro é baseado no desenvolvimento do ?grande herói? nacional Macunaíma, sendo construído (livro) a partir de colagem sobre narrativas que contam o viver do protagonista.

Sendo um livro (talvez) de formação, vamos acompanhar Macunaíma ao nascimento, seu crescimento peculiar e suas aventuras pelo Brasil/Continente. Assim, nesse contexto, Macunaíma apresenta vários elementos da identidade nacional, ou seja, Brasil em formação. 

Com bastante humor, Mario utilizou-se das lendas, mitos indígenas e lugares para remontar um país em formação de identidade própria. Ao mesmo tempo, o livro é uma crítica sobre os defeitos do Brasil jovem.

O livro contém uma linguagem diferente, exibido características da oralidade que conta a história de Macunaíma, envolvendo elementos/palavras da cultura indígena, desviando do português formal.
Layla.Ribeiro 06/01/2022minha estante
Achou a linguagem difícil ?


rodrigo963 06/01/2022minha estante
Achei difícil, porém não impossível. O livro requer muita atenção no momento, devido às palavras indígenas...


Layla.Ribeiro 06/01/2022minha estante
To fora por enquanto ?


rodrigo963 06/01/2022minha estante
Q isso!! Uma edição panda do livro séria bom.


Layla.Ribeiro 06/01/2022minha estante
Quem sabe se eles publicassem ?


Daniel 06/01/2022minha estante
Li esse livro nos tempos do ensino médio. Lembro de ter sido uma leitura divertidíssima! Macunaíma é um verdadeiro fanfarrão.


rodrigo963 06/01/2022minha estante
O livro é engraçado mesmo. O autor soube utilizar bem o humor como elemento fundamental na construção do Macunaíma, sendo um personagem com ações boas e ruins.




Chico Rosa (insta: @capa_de_livro) 02/06/2020

Livro fantástico
Estou impressionado com o rico vocabulário criado e desenvolvido nessa obra, uma verdadeira obra de arte e, principalmente, brasileira. Acompanhei através de audiobook, acredito que ficou ainda mais vivaz, visto que se fosse numa simples leitura, eu não sentiria o peso que a leitura dramática me trouxe.
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Ingrid Pamplona 25/07/2020

Escrito no período do modernismo, o qual, tinha como alvo realçar a cultura nacional, trazendo nossos elementos pra arte, e não somente a europeia, aqui, divergindo-se do romantismo, o indígena não é mais visto como o "herói" e"inocente", passa a ter uma personalidade forte, e percebemos que nosso Macunaíma não é tão heróico assim.
De forma sucinta, Macunaíma desde pequeno é muito travesso, adora fazer pegadinhas, e irritar as pessoas. Quando ele se torna adulto, esse traço da personalidade continua presente, mas de forma mais madura.
Ele se apaixona por uma indígena chamada "Ci", a qual entrega a ele um amuleto chamado "muiraquitã", o qual nosso "herói" perde e precisa procurá-lo em SP, onde um gigante - colecionador de pedras o levou. E nesse cenário, ele começa a passar por várias situações, travessuras, conhece várias pessoas, e viaja por muitos lugares para tentar recuperar o amuleto.
Importante ressaltar que nessa obra acontecem coisas sobrenaturais, aparecem monstros e afins, os quais, são baseadas em mitos/lendas brasileiras. Além disso, muitas vezes nós não temos uma descrição exata do espaço/ambiente, o que faz com que a gente se perca.
O autor buscou fazer uma crítica ao Brasil, ao mito da miscigenação, e a personalidade dos brasileiros. Algumas coisas me incomodaram, mas entendo que trata-se de um livro, de certa forma, antigo.
Enfim, Macunaíma é um ser humano difícil de gostar, mas a gente acaba se apegando, e torcendo pra que ele pare de se meter em confusão.
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victoria 17/02/2022

Razoável
A leitura foi arrastada, não consegui me adaptar ao tipo de escrita mas não culpo o autor pois esse livro é bem antigo.
Os temos em tupi, se misturando com gírias e o francês acabou ajudando para que a leitura fosse cansativa, além de não conseguir compreender muito a linha temporal da história.
É um clássico, com pontos sobre a colonização, globalização, racismo e política.
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Felipe1503 09/03/2024

O livro é um clássico. Obra prima do modernismo brasileiro. Teve grande importância histórica. Mas é chato e cansativo.
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Aline Teodosio @leituras.da.aline 15/02/2020

De terras indígenas, nasce Macunaíma, o herói brasileiro sem caráter nenhum. Neste livro acompanhamos sua saga mágica em busca do seu amuleto roubado, a muiraquitã.

Desde muito cedo Macunaíma mostra-se avesso aos trabalhos e é a própria encarnação da preguiça. E esse foi o sentimento me acompanhou durante toda a leitura desse clássico: Ah!... Que preguiça de terminar!

Lógico que não nego a importância dessa obra. Tenho plena convicção de que o autor pesquisou muito para compor a história. Por meio de uma linguagem coloquial que tenta aproximar-se da linguagem oral, o autor nos apresenta diversas lendas, mitos e folclore que permeiam a cultura brasileira. Macunaíma, em muitos aspectos, se assemelha aos costumes e atitudes do povo brasileiro.

Porém, não é de forma alguma uma leitura fácil. A escrita mistura regionalismos diversos, muitos termos indígenas e neologismos. É rica e inovadora, contudo, é também cansativa, enfadonha e truncada.

Isso sem falar que Macunaíma é um personagem repugnante e nada cativante: preguiçoso, machista, faz uso de espertezas para se safar de problemas (o tal do jeitinho brasileiro), corruptível, gabola e egocêntrico. Ou seja, uma criatura abominável.

Gostaria de dar uma nota maior, principalmente depois da tentativa de censura que a obra sofreu há pouco, mas não rolou, ao menos para mim.
Just Mike 22/04/2020minha estante
Ufaaa.. achei q fosse o único que não tivesse gostado. Vc traduziu certinho a minha opinião.


Aline Teodosio @leituras.da.aline 22/04/2020minha estante
Foi um livro bem difícil e chatinho de ler. Não desmerecendo a sua importância, claro!




Matheus Bonfim 16/06/2020

Uma grande algazarra!
Foi um leitura um pouco difícil, a escrita é cheia de hibridismos e termos indígenas mas ainda sim consegui me divertir!
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Mari 02/07/2021

Nova experiência
Eu esperava menos do livro, o começo foi meio estranho pra se acostumar mas depois foi até bacaninha. Eu li mesmo pra poder fazer vestibular mas foi uma experiência bem legal, primeiro clássico nacional.
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Paloma404 31/12/2021

"Ai, que preguiça!"
A escolha do tema, a riqueza de detalhes e a qualidade da pesquisa fazem de Macunaíma uma verdadeira tese de doutorado. Mário de Andrade merece louvores por esse trabalho que enaltece o Brasil e suas brasilidades. 

Quanto à experiência de leitura, não foi das melhores. Com linguagem difícil devido a utilização de palavras de origem tupi, gírias e palavras há muito em desuso, fica difícil achar um trecho onde se compreenda 100% do conteúdo. Porém, ao se abandonar a vontade de procurar todos os significados e focando no contexto, a leitura evolui de forma mais fluida e agradável.

Os trechos onde são descritas as origens das lendas e os diversos ditados populares são repletos de humor e ironia e são um ponto forte do livro.

Recomendo esse livro por ser um clássico e pela sua importância na literatura nacional, não tanto pela leitura em si.
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Mariana Dal Chico 31/05/2022

Um dos meus grandes traumas de leitura escolar foi Macunaíma, lembro de na época ter iniciado a leitura, mas não compreendido as primeiras páginas e desistido. Fiz a prova com base em um resumo de uma amiga que tinha lido e gostado.

Quando os organizadores do Leiturar-te anunciaram que leríamos a obra de Mário de Andrade juntos tive um misto de medo - não acredito que vou ter que ler esse livro outra vez -, com animação - agora eu entendo esse livro!

Bastou ler o primeiro capítulo para vir a sensação de confusão.
Respirei.
Voltei.
Li em voz alta.
Não fiquei procurando todas as palavras desconhecidas no dicionário.
E finalmente a leitura começou a fluir.

Um dos pontos centrais da obra está na evidenciação entre o “português falado” e o “português erudito”. A linguagem do capítulo 9 ( Cartas para Icamiabas) se destaca dos outros capítulos do texto justamente por ter a linguagem diferente. Há também a questão de identidade do brasileiro que envolve recontos de lendas e locuções de quase todas as regiões do país.

Macunaíma é um personagem sem caráter, ou se preferir, sem identidade, que naturalmente mente, se mete em situações esdrúxulas, violentas e por vezes engraçada.

Ao resolver encarar o livro de forma despretensiosa e não querer estudar cada significado de parágrafo, me diverti com a leitura, percebi a ironia e “cutucões” de críticas sociais. Mas não é um livro que vai entrar para lista de favoritos ou releituras.

“Pouca saúde e muita saúva, os males do Brasil são”

A edição do livro que está na foto é da Editora José Olympio, que me enviou de cortesia.

site: https://www.instagram.com/p/CeOh_NyLO_k/
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13marcioricardo 26/11/2023

Ai... Que preguiça!
Ai... Que preguiça.

Que pretende o autor com esta obra ?

Macunaíma, o conjunto do povo brasileiro ? Sem comentários...

Criar uma nova língua ? Ah, o ego de ter uma língua chamada brasileira... Bom, eu já não ia muito à bola com palavras indígenas e agora, depois de ler isto, quase que ganhei aversão.

Criar um imaginário, uma cultura brasileira, uma identidade ? E não havia nada melhor pra criar ?

Valorizar os indígenas e os negros ? E isto é o melhor que consegue?

E por que raio têm tantos autores a mania de atrelar a cultura brasileira ao caipira ? A relação entre o homem e o boi tem milhares de anos, não é nada de muito sofisticado..

Tanto trabalho com tanta palavra estranha, folclores diferentes e tudo o mais e depois apresenta uma forma do texto digna de um adolescente.

A gente pega ranço de um livro quando está a leitura toda desejando que ele termine na próxima página.

Enfim, o Brasil precisa ter cuidado com aquilo a que se apega. Devia orientar sua atenção para coisas mais elevadas.
Carolina.Gomes 26/11/2023minha estante
Kkkkkkkk é ruim d+


Lala 02/12/2023minha estante
Vc pode não gostar, mas essa obra é inegavelmente revolucionária. Em um Brasil em que a norma era o parnasianismo com uma estética super erudita, o Modernismo vem pra quebrar tudo e dar liberdade formal pro escritor. Macunaíma foi fundamental pro desenvolvimento de toda a literatura que viria a seguir, ele abraça o popular (que antes era desprezado pela escola parnasiana), a oralidade e a linguagem coloquial real do brasileiro, ele quebra com a lógica de realidade e espaço. É a partir do Mario, do Oswald, e desses caras, que um Guimarães Rosa vai surgir na terceira geração.
A relação do homem com o boi parte de Bumba Meu Boi, uma tradição riquíssima que ocorre em todo o Brasil e justamente por isso foi escolhida pelo livro, que busca representar o Brasil como algo com múltiplas feições. Não gostar é uma coisa, mas dizer que ele é um texto de adolescente é outra...tem que entender o contexto das coisas


debora-leao 05/12/2023minha estante
Nossa, que resenha péssima! O que seriam "coisas mais elevadas"? São elevadas só pq vc diz?


13marcioricardo 05/12/2023minha estante
Essa obra é um cara trajado de havaianas, short, camisa, gravata e gorro... E assim é a escrita do autor tbm. Acho que atrelar um povo a um personagem rasteiro não é muito boa ideia para o ideal de um país, mas se calhar é difícil explicar isto a quem não compreende coisas mais elevadas. Ao menos não sou o único, a julgar pelas notas que estão dando ao livro. Nem tudo se perde. Querer fazer um folclore é uma coisa, entendo, querer representar todo um povo dessa maneira, já é mais complicado. Fora o resto.




Evelin 21/04/2024

Bom, posso dizer que me diverti lendo esse livro. Não entendi muito coisa por causa da linguagem que estou pouco acostumada, mas no geral, foi uma leitura interessante e até engraçada; com certeza nada foi previsível e nem fácil de imaginar kskskks
Adriana791 21/04/2024minha estante
Eu nunca tinha conseguido ler e li mês passado. A linguagem é difícil, mas gostei muito. Fiquei surpresa com o quanto me agradou.




Miglioli 31/08/2020

E "Juque"!
O título da resenha é um dos vários ditos e aforismos contidos no livro. A leitura aliás é um pouco difícil pelo excesso de termos indígenas no texto. Mas uma pesquisa rápida já é o suficiente para que se continue bem. É importante saber do que se tratam esses termos porque muitos são importantes para o entendimento da trama. Principalmente Muiraquitã e Tembetá.

Aliás já que é pra pesquisar é bom também antes de ler o livro se inteirar sobre o autor e o modernismo do qual ele foi um dos percursores. Irá ajudar muito a leitura.

A história é rápida e cobra da atenção para que não se perca o fio da meada. Macunaíma é um ser mítico e o enredo vira de uma hora para outra devido a sua magia. A intenção do autor em valorizar o conteúdo tupiniquim traz vários aspectos folclóricos, com citações de animais e plantas e de mitos relacionados a estes. É incrível pensar em como uma única pessoa imaginou um universo tão grande igual ao de macunaíma e tenha levado apenas seis dias para escrever o livro todo.

Ai que Preguiça! Se deu preguiça de ler Macunaíma preste atenção pois é possível que tenha (ou não tenha nenhum) caráter igual ao dele.

O livro se tornou de domínio público. Pode ser baixado de graça no site da câmara do deputados federais (Quem diria!). O link apra download está em seguida.


site: https://livraria.camara.leg.br/index.php?route=product/product&product_id=299&search=macuna%C3%ADma
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Gica Brombini 24/02/2023

O CONCEITO de uma nação sem caráter & A VANGUARDA CRÍTICA dentro de Macunaíma.
Devo começar admitindo que li esta obra, única e exclusivamente, pela universidade.
Sou estudante de Letras Vernáculas, e mesmo que tenha negligenciado um contato anterior com Macunaíma, eu sabia que agora não poderia fazer o mesmo descaso - afinal, meus estudos acadêmicos irão influenciar diretamente meu papel profissional na docência. É imprescindível o fato de que esta história é um grande marco da literatura brasileira e que, justamente por isso, é considerada um clássico.
Seguindo a partir disso, explicarei brevemente sobre a minha avaliação e experiência pessoal com o livro, a qual é, em muitas partes, desvinculada da minha relação de estudo e pesquisa da obra de Mário de Andrade.
Minha experiência de leitura foi puramente chata e enfadonha. Esta não é, de forma alguma, uma narrativa fácil de ser lida, e a escrita também a torna desafiadora. A personagem principal, Macunaíma, "o herói sem nenhum caráter", é exatamente isso: um humano com atitudes extremamente repreensíveis e desgostosas. Não há nada que me agrade nas falas, ações ou escolhas do personagem. É claro que, em um panorama geral sobre gostos literários, isto é completamente compreensível. Não nos apegamos e nem nos importamos muito com o que o herói irá viver. As aventuras, por assim dizer, são confusas, "sem pé nem cabeça", e não apresentam um propósito direto para a formação de Macunaíma - até porque, sua essência já está moldada; não há caráter, muito menos mudanças/transformações, apenas persistência no que já é intrínseco nele: a falta de uma moral pessoal e a malandragem do "jeitinho brasileiro".
Porém, entrando nos aspectos de análise literária e da relevância desta obra, tanto para o contexto de sua criação, quanto para o reflexo e a marca que viria a ser na história da literatura brasileira, Macunaíma é um CLÁSSICO. Macunaíma não é fácil de ser compreendido. É uma história recheada de metáforas e analogias indiretas sobre a formação da nacionalidade, da cultura, da arte e da política brasileira.
Em seu contexto de produção, temos artistas de "Vanguarda", os quais buscavam uma identidade nacional desvinculada dos modelos clássicos europeus e ocidentais, e que tentavam recuperar e representar através das mais diversas formas de arte, a originalidade do nosso país. É claro que, essas inovações artísticas vieram diretamente vinculadas a movimentos de crítica sobre muitos aspectos e camadas da sociedade do século XX no Brasil.
Gostaria de frisar aqui que, esta explicação é muito simplifica e nada aprofunda; estou dando aqui apenas um panorama geral do que ocorria no momento histórico em que Macunaíma foi escrito.
Retomando... Justamente pelos motivos citados acima, é evidente que o livro de Mário de Andrade não foi escrito para um público leitor burguês, e seu romance não pretendia fazer parte da massa do mercado. Macunaíma é um protesto. Toda a história é puramente um movimento, um conceito artístico a ser explorado e escancarado, estando assim, muito longe da função "entretenimento" ou “agrado”.
Esta é uma obra crítica, extremamente elaborada e consciente sobre o que quer relatar. A escrita, a linguagem, a narrativa e o enredo seguem diretamente um propósito de manifestação - e nesse sentido, a cada análise e contato com textos teóricos que exploram minuciosamente a complexidade dessa história, só podemos chegar a uma conclusão: Mário de Andrade foi genial e "cirúrgico" com essa criação, o que tornou Macunaíma um retrato fiel sobre as naturezas contraditórias e sobre a formação miscigenada do povo e do caráter brasileiro (em todos os âmbitos possíveis).
Portanto, a minha nota aqui no Skoob é uma mescla da minha experiência pessoal, que foi longe de ser agradável e prazerosa em entretenimento, junto com a minha inegável admiração por todas as nuances que constituem a criação de Macunaíma.
QUEIJO460 18/08/2023minha estante
Boa resenha.




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