As meninas

As meninas Lygia Fagundes Telles




Resenhas - As Meninas


566 encontrados | exibindo 196 a 211
14 | 15 | 16 | 17 | 18 | 19 | 20 |


natalya 19/01/2021

As meninas
Estou até agora processando essa história e o modo como Lygia à passa. A forma que a narração passa de pessoa pra pessoa, o jeito que os pensamentos das meninas são descritos e o que dizer do final!? Fiquei sem fôlego, comecei a ler tão depressa com ânsia de ter certeza do que estava acontecendo. A história pode até ser considerada comum, o cotidiano de três amigas, cada uma com suas características e individualidades. Porém, o que prende é a escrita de Lygia e a forma que ela une a história de cada uma das meninas naturalmente. Estou apaixonada por esse livro e quero ler muito mais de Lygia Fagundes!
comentários(0)comente



Clau Melo 29/01/2021

3 Meninas, 3 escolhas...
3 Meninas, 3 escolhas...
Li As Meninas no início do ano e achei o confuso pois os capítulos não tem nome, dificultando saber quem estava narrando.
Assisti a adaptação de 1995, com Adriana Esteves(Lorena), Drica Moraes (Lia) e Claudia Liz (Ana Clara) e, embora com algumas diferenças, gostei muito!
Resolvi fazer uma releitura e foi bem mais fácil identificar cada uma das protagonistas.
Mesmo a história se passando no início da década de 1970, serve como alerta para Meninas da nossa década!
comentários(0)comente



jamine 31/01/2021

Muito bom
O conta sobre a vida de três meninas que vivem no mesmo pensionato. Ao decorrer da história, o vamos conhecendo-as mais a fundo, de forma que a primeira impressão que temos de um personagem é completamente diferente da impressão final. O início do livro é um tanto enrolado, mas do meio pro fim o ritmo melhora bastante, e o final é surpreendente.
comentários(0)comente



Alicia Gither 04/02/2021

uma leitura real-intimista
As Meninas foi meu primeiro contato com a escrita da Lygia, sendo ele o terceiro romance publicado pela autora. Confesso que não sabia que me depararia com um estilo de escrita próprio que a Lygia desenvolve nessa narrativa: o fluxo de consciência. É por meio desse fluxo que a autora irá costurar uma narrativa, na qual apresenta quatro pontos de vista, os quais vão mudando sem nenhum aviso prévio, fazendo, assim, a construção de um enredo real-intimista. 


O livro traz três protagonistas distintas, as quais fazem referência ao título do livro. Lorena Vaz Leme, estudante de direito, mantém um romance hesitante com um homem casado e nutre um grande ar artístico e literário; Lia de Melo Schultz, estudante de Ciências Sociais e militante de esquerda; e, por fim, Ana Clara, a qual oscila entre o desejo e a ascensão social e vive entre um passado e um presente conturbado, perpassando no mundo das drogas.


São com três personagens distintas que Lygia cria sua história. Na verdade, sua intenção aqui é fazer uma quebra de expectativas e apresentar personagens que vão além dos estereótipos femininos, levando em consideração a realidade das personagens e o contexto da história. Sendo assim, Lygia vai perpassando, através de pensamentos e percepções de mundo das meninas, vários assuntos como abuso, abandono, instabilidade emocional, além, é claro, da própria crítica ao regime imposto da época.


Eu curti a leitura, embora com uma ressalva: fiquei incomodada demais com alguns pensamentos e falas racistas presentes no livro, os quais me deixaram um pouco desconfortável. Apesar disso, senti que foi interessante a experiência, pois eu sempre tive bloqueio e receio em narrativas que trazem o fluxo de consciência. Até comentei aqui em outros momentos. E senti que pude explorar um pouco mais da minha própria leitura.


Lygia traz uma obra interessante, a partir do ponto que nos desafia na estilística, mas ao mesmo tempo nos traz o retrato de um país marcado pelo poder ditatorial da época. 
comentários(0)comente



Ramon.Izidoro 05/02/2021

Um livro muito interessante, principalmente do meio pro fim, pois é quando nos acostumamos com a forma de escrita da autora e conseguimos entender melhor cada uma das 3 protagonistas e seus dramas pessoais
comentários(0)comente



Elinara 11/02/2021

As meninas, pra onde elas vão?
Lião, Lena e Aninha, as meninas, que num curto espaço de tempo narrativo, tomam conta do leitor de forma abundante. #EuLi "As meninas", de Lygia Fagundes Telles e estou completamente absorvida por esse texto.

Poderia falar sobre a uma história e seus 4 ou 5 narradores, que se misturam e levam o leitor a pular de um pensamento para outro. Fluxo de pensamento? Temos e muito. Um narrador, onisciente-onipresente, mas nem tanto, funciona como um apresentador de programa, conduzindo cada uma das meninas em suas narrativas e pensamentos. Quem já viu (ou jogou) uma partida de pingue-pongue? Um jogo para o outro, que bate para o outro e, assim, o texto (a bolinha) vai crescendo e se intensificando. Qual jogada virá? Cada narrador sabe somente da sua.

Poderia falar sobre o livro ser um retrato de seu tempo: 1973. Ditadura militar, profundas mudanças sociais, uso de drogas, liberdade sexual, militância, tudo está ali transformando o ser e o estar de cada um, como a filosofia de Lena.

Poderia falar sobre mulheres e suas questões: sexo, amor, solidão, medo, violência, padrões de beleza, envelhecimento? A mulheres são a maioria das personagens. Além de Lorena (Lena), Lia (Lião) e Ana Clara (Aninha), temos as freiras do pensionato, a mãezinha de Lorena, a mãe de Ana, Madre Alix e, até, uma gata perto de parir. Todas trazem suas dores, realidades e histórias de forma pulsante, causando, dessa forma, alguma identificação na(o) leitora(or). Mas, não se enganem, não é um livro de "mulherzinhas".

Como uma colcha de retalhos, após ler "As Meninas", o leitor pode escolher quais pedaços usar e montar seu desenho. Um coisa é certa, a (re)leitura deste livro de Lygia Fagundes permite a tecedura de colchas diversas.
comentários(0)comente



Elane.Medeiross 11/02/2021

Esperava mais
Quando li a sinopse desse livro e conheci a historia da autora, fiquei extremamente interessada em realizar a leitura. Porém, esperava bem mais, me senti muito incomodada com a mistura de primeira e terceira pessoa da obra sem a separação dos capítulos, achei desorganizado o fluxo da narrativa, e não sei se vou ler mais coisas da escritora.
comentários(0)comente



Lucas.Batista 11/02/2021

Uma Aula De Narrativa.
Melhor livro do ano até agora. É até difícil escrever algo sobre ele, uma vez que meu cérebro e coração ainda estão digerindo a pancada que essa narrativa me deu. Digo narrativa, pois a história é, em um entendimento geral, bastante simples. 3 amigas que vivem em um pensionato de freiras. Cada qual com suas angústias e paixões distintas. Cada uma narrando partes distintas no próprio livro. E, ainda assim, Lygia entrelaça essas três linhas narrativas e as fecha com maestria, mostrando um domínio raríssimo da narrativa.
Indo da 1 para a 3 pessoa, a narrativa nos faz conhecer com profundidade as aspirações dessas 3 jovens, deixando-nos, ao término da leitura, com aquela sensação de que nos despedimos de 3 amigas muito queridas, mas que já não iremos mais ver.
É um daqueles livros para carregar durante a vida.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Marlon 16/02/2021

Minha relação com esse livro começou conturbada, a leitura dos três primeiros capítulos foi arrastada, lenta, e eu pensei em desistir várias vezes, mas decidi continuar à duras penas e nossa, como valeu a pena.

A escritora utiliza a técnica de fluxo da consciência na narração dos personagens, e foi isso, na minha opinião, que tornou a leitura bem desafiadora no começo. Estar na cabeça de alguém, e entender uma enxurrada de pensamentos (conexos e desconexos) não é tarefa fácil, mas depois que você se habitua as personagens e entende seus dramas e anseios, a leitura fica uma delícia, e você sabe exatamente quem está narrando pelo menor indício.

O livro é um retrato de sua época, marcado pela repressão da ditadura, e a busca de jovens meninas por sua identidade política, sexual e pessoal.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Gabi Rached 06/03/2021

Leiam, por favor!
Os primeiros capítulos quase explodiram minha cabeça, foi difícil continuar a leitura. Mas não é um livro para ? desistir ?, para abandonar, nunca!
A partir de um certo momento da história a coisa começou a fluir e não parou mais até eu chegar a última página. Foi então que percebi o que tinha lido: uma obra genial, importantíssima em todos os aspectos, que com sua inquietude me tirou da zona de conforto, me levou além.
Lygia, só podia ser ela.
comentários(0)comente



Rosalba Moreira 07/03/2021

Boa leitura
Conta a história de três jovens universitárias que moram em um Pensionato de freiras. A história de cada uma delas vai sendo contada aos poucos e, assim, vamos conhecendo a vida de cada uma delas. O narrador da história fica variando entre as próprias personagens. Importante ressaltar que a história se passa durante a ditadura militar, e cada narração nos mostra pontos de vista diferentes, a partir do lugar de fala: Lorena, a burguesinha; Lia, a militante; e Ana Clara, a drogada.

Como se pode perceber, as meninas têm personalidades bastante diferentes, mas são amigas para todas as horas. No decorrer do livro, vão sendo narrados fatos do presente e também do passado, o que nos permite conhecer os traumas que cada uma enfrentou em sua infância/adolescência, e que nos faz entender como elas se tornaram as pessoas que são hoje.

Relacionamentos proibidos, uso de drogas, abuso sexual, virgindade, ditadura militar, militância, perdas e traumas são alguns dos temas abordados nessa obra.

A leitura, embora não tenha sido cansativa em momento algum, achei bastante morna, sem clímax. Apenas no finalzinho foi que a história ficou um pouco mais instigante.

De qualquer forma, é uma boa leitura. Dá voz a personagens femininas marcantes, mostrando seus pontos de vista, suas lutas, seus anseios.

Recomendo a leitura.
comentários(0)comente



566 encontrados | exibindo 196 a 211
14 | 15 | 16 | 17 | 18 | 19 | 20 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR