As meninas

As meninas Lygia Fagundes Telles




Resenhas - As Meninas


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Bava 21/01/2019

Sensacional
Sensacional. A autora relata divinamente a história de três amigas que vivem num pensionato em São Paulo, cada uma com uma história e uma personalidade muito peculiar que acaba se entrelaçando com as demais.
Era um momento de transformação na sociedade brasileira quando a autora escreveu a obra, mas que nos remete muito ao que estamos vivendo hoje no contexto histórico. Leitura recomendadíssima.

site: https://vidanadaperene.blogspot.com/2019/01/as-meninas.html
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Serivaldo 27/01/2019

Apenas meninas
Algumas pessoas têm dificuldades no começo do livro, pois não se engajavam na leitura e muitos chegam a desistir.
Realmente o enredo do livro e as falas por vezes se misturam, sem sabermos ao certo quem está com a palavra, se uma das protagonistas ou mesmo o narrador. No entanto, a partir de certo momento consegue-se discernir corretamente. Acho que devemos entender três aspectos iniciais, a juventude das meninas, universitárias, ou seja em torno de 20 anos; o período em que está situada a história, durante o regime militar, no qual muitas coisas não podiam ser ditas; e o fluxo de consciência das personagens.
Ana Clara é uma drogada que trancou a faculdade, está envolvida com um namorado traficante e também drogado. Tem um passado triste. As suas falas são sempre confusas, como realmente uma pessoa que esteja sob efeitos alucinógenos, a autora traz isso muito bem. Lia é uma jovem subversiva, comunista, fã de Guevara, que se integra a um grupo com ideias de resistência mas que ainda não está bem estruturado. Mostra-se intelectualizada quando cita vários autores e obras, especialmente feministas. Lorena parece ser a mais sensata, solidária, tem o "oriehnid" e, de certa forma sustenta as outras, emprestando dinheiro, ouvindo-as ou mesmo cuidando delas, no entanto ainda é virgem e vive um amor platônico por um médico velho, casado e cheio de filhos.
A ideia geral que tenho é que as personagens agem realmente como "meninas" imaturas, ingênuas e frutos de uma geração idealista, em busca de liberdade, mas amedrontada.
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Ádila 30/01/2019

Um livro bonito, intimista, sensível
AS MENINAS, de Lygia Fagundes Telles, é considerada por muitos a maior obra da autora (inclusive por ela mesma). Um clássico brasileiro escrito no começo da década de 1970, época de repressões e fortes tensões políticas!
A trama em si, no entanto, não se foca na política mas sim na relação entre três amigas universitárias que convivem num pensionato de freiras em algum lugar da cidade de São Paulo - SP. Cada uma é muito diferente da outra, tem sonhos, medos, opiniões, preocupações e personalidades bem diferentes, mas mesmo assim se ajudam, desabafam entre si enquanto a tensão política e as preocupações juvenis são o pano de fundo do livro.
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Uma das características que mais se destaca na obra é a sua narrativa, em que há muito fluxo de consciência. Ora estamos na mente de Lia, ora na mente de Lorena, ora na mente de Ana Clara, e de vez em quando estamos na perspectiva da terceira pessoa.
Alguns leitores contam que sentiram dificuldade com isso, mas falando por mim, eu não senti! Aliás, até demorei à ler esse livro justamente porque tive medo de também achar difícil, mas te garanto que não é. O segredo a se deixar levar! Entregue-se à narrativa da escritora, confie, se jogue, que você não terá dificuldades.
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Minha dica é essa: se deixe ser conduzido(a) pela autora, permita-se se envolver nos pensamentos das personagens. Trata-se de uma leitura intimista, que olha muito para dentro de si.
Um livro bonito e sensível.
Recomendo!
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Bia 10/02/2019

Um dia depois do outro
Sempre ouvi falar de “As meninas”, o romance de Lygia Fagundes Telles, mas não o tinha lido até agora. Algumas de minhas amigas o leram quando tínhamos quinze ou dezesseis anos, mas por alguma razão ele me escapou. Me arrependo de ter demorado tanto a ler este livro. Deveria tê-lo lido junto com “Encontro marcado”, do Fernando Sabino, quando ainda estava no colegial. Aposto que seu efeito teria sido ainda mais avassalador.
Todas as resenhas que leio sobre “As meninas” começam dizendo que é a história de três amigas ou que é a história da amizade entre três moças que moram num pensionato de freiras na São Paulo dos anos 1970. Sim, o livro é sobre isso, mas para mim é muito mais. Mais do que a amizade, o que está nas páginas do romance é o sentimento, o viver de Lorena, Lia e Ana Clara.
Custei um pouco a me acostumar com a história, com a mudança constante de narrador e de foco. Mas aos poucos entendi que o pensamento das três meninas era tão interligado que pareciam uma só, ainda que Lygia as tenha desenhado com personalidades e anseios tão diferentes.
Não é um livro de acontecimentos, um romance em que fatos se sucedem um após o outro até atingir um clímax e caminhar para um desfecho mais ou menos esperado. Para mim, é um recorte de uma fase da vida dessas moças: o leitor testemunha um período, vive esse dia a dia com elas e depois elas se vão. É um livro sem começo nem fim, um dia sucede a outro, uns melhores, outros piores, e assim a vida das meninas segue seu caminho. A vida do leitor, por sua vez, também segue, agora enriquecida por esta leitura.
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monique.gerke 26/03/2019

Eu termino de ler As meninas, sintonizo na rádio, está tocando Não chore mais, versão contada por Gilberto Gil:
?(...)
Amigos presos
Amigos sumindo assim
Pra nunca mais
Tais recordações
Retratos do mal em si
Melhor é deixar pra trás?

Eu amo esses encontros aleatórios, que dizem tanto entre si.

As meninas foi um livro poderoso para mim. Primeiro, porque foi o meu primeiro contato com Lygia, uma das maiores escritoras (entre escritores do sexo masculino tb) da literatura brasileira.

Segundo porque o tema trata de temas importantes e atuais. Publicado em 1973, auge da ditadura militar e sob forte censura, descreve uma cena de tortura bem pesada. E depois continua a tratar das escolhas, no âmbito privado, íntimo da personagem Lia.
Pra mim, a genialidade do texto reside nessa qualidade textual. Pois, por mais que a política permeie o enredo, do início ao fim, o texto não é político. Não se limita a isso.

As três amigas, ironicamente (imagino) definidas como ?As meninas? no título, não tem nada de inocentes e angelicais que o título sugere. São problemáticas, e totalmente fora dos padrões estabelecidos da tradicional família brasileira. Mas mesmo assim, são totalmente diferentes entre si, seja no plano social, econômico ou quanto por consciência e escolhas políticas.
A chave está aí. Lia, Lorena e Ana Clara me ensinaram sobre o poder da união em momentos de crises, mesmo com divergências tão latentes e significativas.
Lia ?comunista?, Lorena ?pequena burguesa fechada em sua concha, uma amante virgem?, e Ana Clara ?drogada, e na eminência da prostituição? no plano comum não seriam amigas. O que as une é que nos momentos onde as ameaças externas atingem a todos, onde valores tão caros como liberdade são postos em xeque, o afago, o apoio, a presença e uma simples xícara de chá são essenciais. Os sonhos e esperanças não são desfeitos, abandonados, e deixados de lado por conta da diferença. A vida segue. E seguimos nós também, mais fortificadas por essa amizade.
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Toni 29/04/2019

A genialidade de Lygia Fagundes Telles na composição de ‘As meninas’ está posta desde a epígrafe, que copio: “Ana Clara, não envesga! – disse Irmã Clotilde na hora de bater a foto. – Enfia a blusa na calça, Lia, depressa. E não faça careta, Lorena, você está fazendo careta! A pirâmide.” Vista como triangulação, a pirâmide remete à complementaridade estrutural dos pontos de vista do romance e indica que para se entender qualquer uma das personagens é necessário dar ouvido às demais vozes, aos outros ângulos narrativos. Não por acaso, o livro acaba com a imagem de Lorena em frente a um espelho esfumaçado, incapaz de se articular sem seus vértices, Lia e Ana Clara.
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A princípio de difícil leitura (não se enganem, todomundo leva um tempo até identificar as diferentes dicções), a desorganização de ‘As meninas’ reflete a opção por uma linguagem presentificada, como se o romance acontecesse no momento da elocução. Essa falta de distanciamento, associado ao uso do tempo presente (como sabemos, o passado é o melhor articulador possível, ainda que não seja o mais confiável), enche a narrativa de desorientação, como aquele “não sei explicar” repetido o tempo todo por Lorena. Reflexo do tempo em que o romance foi escrito – 1973, período feroz da ditadura –, a confusão entre intimidade e mirada-ao-redor de cada personagem cria a ilusão de uma distensão temporal que, na realidade, não passa de alguns pares de dias na vida de três estudantes universitárias.
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A ditadura entra no romance em momentos-chave, como na passagem de Lorena: “Um pouco mais e já nem é espectador, vira testemunha. Se abre o bico para dizer boa-noite! passa de testemunha para participante”; nas atividades de Lia, representante da juventude engajada contra a repressão; e, claro, na carta-depoimento de um torturado, audaciosamente inserida bem no meio do romance, burlando censuras e machismos. Tentei, o quanto pude, não fazer desta resenha a repetição ad infinitum de “leiam, é maravilhoso”. No fim e ao cabo, entretanto, essa é única conclusão possível.
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Erika Rios 09/07/2019

só não dei 5 estrelas porque as técnicas narrativas usadas quase me fizeram desistir da obra.
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Edna 10/08/2019

Repressão
"Parei de rodar por aí como um alucinado...só pra provar. Não quero provar mais nada. Estou bem comigo mesmo."

A história se passa em São Paulo 1970, em meio da Ditadura Militar e tem como base a solidão, repressão, dor e conflitos sentidos por três jovens amigas universitárias que residem em um pensionato típico da época, milhares de estudantes saiam das cidades interioranas e rumavam para as capitais, cujo objetivo a maioria não concluía que era os estudos, mas também não retornavam.

Ana Clara: apaixonada por um traficante, usa todo tipo de droga para agradá-lo, vive tão perdida entre o namorado tresloucado e o noivo e o sonho de ser famosa como Modelo.

Lia: Estudante de Ciências Sociais e partucipa do movimento da esquerda, preocupada com o País, sofre e briga contra o regime, se envolve com Miguel que é preso e vive o drama de ter sido trocado por um diplomata.

Lorena: A única que tem dinheiro e ajuda as amigas. Se apaixona por um Médico casado MN.

Quantos conflitos vivem essas adolescentes, sofrem com as diferenças de cultura, turbulências da política conturbada onde a liberdade vice apenas no interior de cada uma em meio à tanta opressão.

Temas como o feminismo, liberdade, político e social, religião e conflitos interiores, o livro tornou-se uma das obras mais importantes da história

#Minhasimpressões
Muita coragem da autora em trabalhar um tema tao proibido na época, mencionar polítiica poderia trazer consequencias, para ir preso só o seu existir era motivo para viver a crueldade.

Foi uma leitura difícil pelos monólogos e até o meio do livro me senti meio perdida com tanta complexidade mas necessária para explorar a realidade dos fatos através da ficcão e entendo que foi uma estratégia brilhante e deve ser conhecida. Uma leitura que exige reler os parágrafos e refletir para entendimento como disse o incentivador da leitura @alvarobooks _ Somente pela via do fluxo de consciência que Lygia faz com maestria.

"Vocês me parecem tão sem mistério, tão descobertas, ...me assusto quando descubro que me enganei, que sei pouquíssima coisa. Quase nada."

@Bagagem.literaria

#Bagagemliteraria
#resenhaednagalindo
#Euamoler
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Debora.Vilar 23/09/2019

Para acolher não precisa gostar
Lia, Lorena e Ana Clara são As Meninas residentes de um convento que abriga estudantes mulheres. Cada qual a sua maneira convivem em harmonia entre si, apesar do contexto de perseguição política e as dificuldades da vida de cada uma.

Lia Melo Schultz filha de baiana com alemão, abandona os estudos para engajar-se mais na militância anti-ditatura.
Ana Clara Conceição refugia-se nas drogas para escapar da sua realidade subalterna e também desistiu dos estudos.
Lorena Vaz Leme estudante de Direito, ela é o estereótipo de uma classe burguesa liberal e “civilizada”. Gosta de latim, música internacional e poesia.
Se fosse pra resumir por signo as três seriam aquário (Lia), escorpião (Ana Clara) e câncer (Lorena).
A figura masculina é como uma sombra está apenas como pano de fundo. As três mulheres são inteligentes e independentes, que não dependem de homem para nada mas insistem em colocá-los na posição de protagonistas em suas vidas.

Elas não se entendem mas se respeitam profundamente e cuidam uma das outras, são até cúmplices nas artimanhas. Elas representam a dicotomia entre liberdade x segurança.
Lia quer liberdade de direitos civis e de desenvolvimento pessoal. Lorena quer a segurança de amar e ser amada e Ana Clara o estorvo, sua personagem questiona o que representa a dita liberdade de Lia e a segurança de Lorena? Como conseguir? Por quê? Para quem?

Ana Clara pensa que só terá liberdade pela segurança do dinheiro e status quo. Quem pode ter liberdade é quem tem dinheiro? Por exemplo, Lia fez muitos planos ousados e todos patrocinados pelos pais e por Lorena, e diga-se de passagem que foram bem pagos. Porém Lorena tem dinheiro, segurança mas não é feliz.

Na vida de todas há uma fissura que foi fechada com o companheirismo e acolhimento genuíno, sem julgamentos, altruísmo ou empatia.

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HonorLu 29/10/2019

As meninas
Este livro é maravilhoso. Navegar pela narrativa de Lygia é uma fonte de prazer inesgotável. Aqui Lygia traz uma literatura poética e erótica, fala de corpos e sentidos; do corpo nu, do corpo degradado, do corpo político. Romance maravilhoso.
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Fayetsho 06/01/2020

Encantado
O motivo que me fez querer ler o livro foi saber que uma das personagens que usa drogas é apelidado de Turva. Mas o livro é muito mais que isso. Vejo ele como um recorte da vida dessas 3 universitárias no período de ditadura. Com mescla de fluxo de consciência e narração em 3ª pessoa acompanhamos os pensamentos de Lorena Vaz Leme (a burguesa alienada); Lia de Melo Schultz (a guerrilheira engajada); e Ana Clara Conceição (a drogada presa em sua própria bagunça).
Acompanhá-las e ver a amizade e situação do Brasil é realmente incrível. Junto com o filme de 1995 (que amei também) me fez perceber que Lorena, Lia e Ana Clara não vão me abandonar tão cedo.
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Lethycia Dias 10/01/2020

3 diferentes visões da juventude na década de 70
"As meninas" é um romance escrito na década de 70 e acompanha três garotas que vivem em um pensionato dirigido por freiras. Lorena, Lia e Ana Clara têm idades aproximadas mas são muito diferentes entre si e cada uma vive os próprios dramas.
Lorena vem de uma família rica e bastante tradicional, estuda Direito e está apaixonada por um homem casado, que sempre a deixa esperando. Lia é estudante de Ciências Sociais, feminista, e envolvida com os movimentos de resistência à ditadura militar. Seu namorado está preso e ela acredita que um dia os dois vão se reencontrar e que o mundo será mais justo. Ana Clara é uma jovem de origem pobre, estudante de psicologia e modelo. Ela está noiva de um homem rico que ela detesta e tem um amante chamado Max.
O livro nos conduz pelos pensamentos e sentimentos das três meninas por meio de passagens bastante íntimas, que mergulham na alma de cada uma delas. É um livro composto mais da atmosfera psicológica que de acontecimentos.
Apesar de ser um livro bem famoso e de eu gostar bastante da escrita de Lygia Fagundes Telles, me decepcionei um pouco. Em primeiro lugar, me senti bastante confusa com a alternância entre a escrita em terceira pessoa, que acompanha as ações das personagens, e a escrita em primeira pessoa, que nos dá acesso aos pensamentos delas. Com o tempo, superei isso, mas não cheguei a me envolver e nem a gostar de nenhuma das personagens.
O livro é famoso por falar de temas ousados, que poucos autores abordavam na época, como assédio sexual, abuso de drogas, e até um relato completo de tortura. Esse reconhecimento é bastante merecido, pois os temas dão uma grande dramaticidade ao livro. Apesar disso, tive uma leitura lenta e difícil e achei o final bastante repentino.

site: https://www.instagram.com/p/B7HcAjMDj6R/
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Gabriela1598 14/02/2020

Difícil, mas bom
A história é super legal e muito diferente, porém o modo de narrar, com fluxo de consciência, deixa a leitura bem cansativa e difícil.
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Ana Seerig 16/02/2020

Três perspectivas de um mesmo mundo
Das leituras que somam os desafios literários que me dei nos últimos tempos: ler o acervo da família e ler mais autores brasileiros. Essa edição é da minha mãe, comprada em 1978, quando ela estava às vésperas do seu 19° aniversário. Lygia Fagundes Telles é uma autora que sempre tive curiosidade em ler, mais por causa do nome (afinal minha mãe é Téles - mas o pai dela era Telles) do que por outra coisa. "As meninas" sempre ficou visível na estante de casa, provavelmente por isso era o título mais familiar pra mim.

Confesso que demorei pra pegar o fio da meada, já que a Lygia muda de narradora e de voz a todo tempo, mas é impossível parar de ler. Li em dois fins de semana, quase cem páginas por tarde. Terminei ontem à noite. Li um pouco à tarde, a leitura foi interrompida e às 18h30 dei boa noite pra todo mundo e fui terminar de ler. Meu fôlego ficou em suspenso quando comecei a imaginar o que viria e ainda agora estou tentando assimilar o acontecido. É como se mil anos se tivessem passado durante essa leitura e todo o universo me parece diferente.

As meninas são três: Ana, Lia e Lorena. As personalidades são três: a romântica, a revolucionária e aquela que tem pena de si mesma. As origens são três: a rica de família trágica, a classe média de família feliz (filha de um alemão com uma baiana) e a pobre com raiva, tristeza e nojo da própria mãe, que trocava de homens para sobreviver. O contexto é um: universitárias moradoras de um pensionato.

As histórias narradas são três: a ânsia pela perda da virgindade; a energia para os protestos e libertação do namorado; e as alucinações resultado do consumo de drogas. As três são amigas, interagem e julgam umas às outras. Em determinados momentos Lygia narra em primeiro pessoa, outras em terceira, e é interessante como logo percebemos as três personalidades mesmo sem descrições diretas sobre cada uma. Cada qual tem seus dramas, suas dores, sua sexualidade e seus sonhos.

As três são tão diferentes que parecem ser uma só. Porque no fim tudo encaixa, fica doido, mas encaixa. Ou ao menos estou tentando encaixar.

site: https://www.instagram.com/anaseerig/
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Eliz/@nossaliteratura 19/02/2020

Surpreendente!
Já havia lido A disciplina do amor da autora, e comecei a ler esse livro em conjunto no clube de leitura. A grande surpresa se deu em razão de como Lygia consegue falar de gente, gente real, com problemas reais, de uma maneira profundamente literária. É um livro lindo e comovente. O início pode parecer estranho, por conta do fluxo de consciência e os quatro narradores da história, mas logo nos acostumamos e percebemos o quanto Lygia Fagundes Telles é genial.
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