Como curar um fanático

Como curar um fanático Amós Oz




Resenhas - Contra o Fanatismo


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Marcella Fleury Berquó 17/01/2023

Bom para reflexões
Foi uma leitura bem agradável, apesar das minhas ressalvas quanto a alguns pontos. O livro não busca explicar a origem do conflito, mas sim apresentar a dificuldade e complexidade do tema.
Não concordo com tudo dito nesse livro, principalmente porque tenho meu coração mais ao lado palestino, mas ele traz interessantes reflexões sobre o fanatismo e como evitá-lo.
Recomendo a leitura pra quem tem mais interesse na questão do fanatismo do que no conflito em si.
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isa.dantas 11/12/2018

Este livro é uma reunião de três ensaios e uma entrevista. O ponto de vista dele eé interessante, mas ao ler apenas um, você já leu todos os três. Os textos são repetitivos inclusive nos exemplos. É interessante, mas não se seria necessário um livro apenas para isso.
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Andréia 03/12/2022

Livro trata do conflite entre Israel e Palestina, relatado pelo Israelense Amos Oz. Ele relata sobre a disputa de muitos anos dos territórios; o que os pais passaram, o posicionamento de cada lado, possíveis soluções, e as vezes com pontuações até irônicas. E como título do livro, aborda os posicionamentos fanáticos. Boa leitura.
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Thaís 14/01/2024

Um ensaio lúcido sobre a questão da disputa territorial entre Israel e Palestina que levanta pontos importantes sobre os dois lados do conflito. Não sei quão relevante ele permanece nos tempos atuais, dada as novas circunstâncias na região, mas vale a leitura para aprofundar e complexificar nossas perspectivas.
Louise F 15/01/2024minha estante
eita como resenha!!!!!




Lais.Lima 18/11/2021

Todos nós quando somos perguntados o que é um fanático, tem uma resposta, porém Amos Oz nos convida para uma reflexão inovadora.
Ele ilustra o livro com exemplos do conflito Israel-Palestina. Ainda que não de forma aprofundada, é uma otima forma de começa a entender esse conflito tão complexo.
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Sabrina 06/05/2020

Quem é o fanático?
O livro tem como tema central o conflito Israel-Palestina, mas ele vai muito além disso. Vivemos hoje em um mundo bipolar, onde a raiva pela oposição se sobressai ao diálogo e este livro se encaixa perfeitamente nos dias atuais.

Cheio de reflexões, questionamentos e ensinamentos, "Como curar um fanático" deveria ser leitura obrigatória na formação de qualquer ser humano. Afinal, o fanático é altruísta e quer o bem da humanidade mais do que a si mesmo
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Déh 01/12/2020

Amós Oz traz uma nova perspectiva para um velho debate. Expõe uma luta entre o certo e o certo.
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Vitor.Castel 16/03/2021

Como curar um fanático
Como curar um fanático é um livro do autor israelense Amós Oz que reúne dois ensaios do autor, além de discursos feitos por ele (entre eles um logo após os atentados em Paris em 2015).
Amós Oz fala sobre o fanatismo e como curar um fanático.
Uma coisa que achei bem boa são as analogias que o autor cria para explicar certos pontos durante o livro.
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Nic 26/02/2021

Curto e necessário.
Mais um daqueles livrinhos curtos, de fácil linguagem e essenciais para os dias de hoje.
Em "Como curar um fanático", Amós Oz aborda principalmente o conflito entre Israel e Palestina, importante leitura para aprendermos um pouco sobre a visão de cada um dos lados, ele apresenta também sugestões para a resolução do conflito.
Em meio a isto tudo, entra o tema "fanatismo", onde o autor discorre sobre este assunto tão importante em dias de tanta intolerância em diversas esferas de nossa sociedade atual.
"O fanático é um grande altruísta. Frequentemente o fanático está mais interessado em você do que nele mesmo. Ele quer salvar sua alma, quer te redimir, quer te livrar do pecado, do erro, de fumar, de sua fé ou de sua falta de fé, quer melhorar seus hábitos alimentares, ou te curar da bebida ou de sua preferência na hora de votar". Pag. 74.
"Entre os antídotos para o fanatismo estão o humor, o ceticismo e a argumentatividade. Também uma certa propensão a jocosidade". Pag. 28.
"Sejam muito cuidadosos, fanatismo é fácil de pegar, é mais contagioso do que qualquer vírus. Pode-se facilmente contrair fanatismo mesmo quando se está tentando vence-lo ou combate-lo". Pag. 80.
Livro: Como curar um fanático. 103 Pag.
Do autor israelense Amós Oz. ??
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Jeanne22 28/11/2018

"A traição não é o contrário do amor, é uma de suas muitas opções. O traidor, penso eu, é aquele que muda, na visão daqueles que não conseguem mudar e não vão mudar e odeiam a mudança e não conseguem conceber transformações, exceto pelo fato de que eles querem sempre mudar você. Em outras palavras, traidor, aos olhos do fanático, é qualquer um que passa por uma mudança." [68]

"Talvez o pior aspecto da globalização seja a infantilização da humanidade: 'o jardim de infância global', cheia de brinquedos e gadgets, balas e pirulitos. Até a metade do século XIX, (...) a maioria das pessoas na maior parte do mundo tinha pelo menos três certezas fundamentais: onde eu vou passar minha vida, o que vou fazer para viver e o que vai acontecer comigo depois que eu morrer. (...) O século XX corroeu e muitas vezes destruiu essas e outras certezas. A perda dessas certezas elementares pode ter sido a causa do meio século mais pesadamente ideológico, seguido do meio século mais furiosamente egoísta, hedonista, orientado para gadgets." [72-73]
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Tatiane 09/02/2019

Curemo-nos!
Título bastante sugestivo para o que estamos vivendo nos últimos meses no Brasil - com os nomes que eram cotados (e se confirmaram!) para os Ministérios e as ideias ("princípios" e "valores") que se desejam impor goela abaixo - o livro, na bancada de entrada da Livraria Travessa, se abriu rapidamente aos meus olhos, logo após a morte do autor, Amós Oz, em 28 de dezembro de 2018.

Como curar um fanático é composto por dois ensaios, uma palestra, um artigo e uma entrevista com o autor. Pequenos - e de fácil e rápida leitura -, os textos nos mostram o quanto somos patéticos em nossas visões limitadas de mundo, em que o certo está de um lado e o outro precisa ser mudado, curado, salvo de seus erros e convicções. Ele afirma que "o fanatismo muitas vezes origina-se na vontade imperiosa de modificar os outros pelo próprio bem deles". E acrescenta que "com mais frequência do que o contrário, o fanático é um grande altruísta: está mais interessado em você do que nele mesmo". (p. 27)

Oz aponta alguns remédios para curar o fanatismo. Um deles, e muito interessante aos meus olhos, é a Literatura: "a característica que define a boa literatura, ou a arte, é a capacidade de fazer se abrir um terceiro olho em nossa testa. Que nos faça ver coisas antigas e batidas de um modo totalmente novo. 'Mesmo uma visão antiga tem um instante de nascimento', como expressou o grande poeta israelense Nathan Alternam". (p. 13) Mas o autor chama atenção também para o oposto. Ele diz que há poemas e histórias que "têm sido usados para inflamar o ódio e inflamar uma autopercepção de sua suposta justiça nacionalista" (p. 77). Apesar disso, há inúmeros outros que podem ajudar a ver o mundo e as consequências das ações e escolhas humanas de forma a mudar concepções estritas. E ele acredita na força superior disso. Como possibilidades, cita Shakespeare, Gogól, Kafka, William Faulkner, Yehuda Amichai.

Outro antídoto contra o fanatismo seria o senso de humor. Oz afirma que nunca viu um fanático com senso de humor. Para ele, "fanáticos são frequentemente sarcásticos. Alguns deles têm um senso de sarcasmo muito agudo, mas não de humor. O humor encerra em si a capacidade se rirmos de nós mesmos". (p. 78-79)

Amós Oz faz uma boa sugestão que, em tempos de imposições como Escola Sem Partido, seria fundamental:

"Talvez já seja tempo de toda escola e toda universidade começar a ministrar um curso sobre fanatismo comparado. / Eu acredito que o violento embate global de nossa época não é entre ricos e pobres (...) Nem é uma 'guerra entre civilizações'. (...) Acredito que a síndrome de nossa época é a luta universal entre fanáticos, todos os tipos de fanáticos, e o resto de nós. Entre os que creem que seus fins justificam os meios, todos os meios, e o resto de nós que julga que a vida humana é um fim em si mesma." (p. 26-27)

Enfim... mais uma leitura maravilhosa para a conta!

tatiandoavida.com
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Paulo Sousa 07/04/2019

Como curar um fanático, de Amós Oz
Título lido: Como curar um fanático
Título original: How to Cure a Fanatic: Israel and Palestine - Between Right and Right
Autor: Amós Oz
Tradução: Paulo Geiger
Editora: Companhia das Letras
Anos de lançamento: 2004
Ano desta edição: 2016
Páginas: 104
Classificação: 3.5/5
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"A batalha entre judeus israelenses e árabes palestinos não é uma guerra religiosa por essência, embora os fanáticos em ambos os lados estejam tentando com grande empenho transformá-la numa guerra religiosa. É um embate entre o certo e o certo, entre duas poderosas, muito convincentes reivindicações do mesmo e pequeno país" (Posição no Kindle 71%).
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Em tempos polarizados, onde está mais que insurgente no Brasil uma odorenta atmosfera de intolerância e ódio, viralizada pela Internet principalmente, foi bom ter encontrado este pequeno livro, uma leitura mais que apropriada para estes tempos tenebrosos.
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Amós Oz, autor israelense falecido recentemente, é dono de uma notável obra literária, cujos livros, belos e engajados, sempre apontam para o caminho da tolerância e para a possibilidade de uma coexistência pacífica. Sua escrita simplória mas cheia de semânticas que tocam o leitor, flertam com a prosa poética, tamanha é a força de suas frases. Dele li "Cenas da vida na aldeia", coletânea de contos e, mais recentemente, o excelente "A caixa preta", um romance epistolar sobre o embate entre um casal que, uma vez separado, discutem a relação por meio de uma profusa correspondência.
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"Como curar um fanático" reúne três palestras dadas pelo autor, um apenso aos Acordos de Genebra, além de uma entrevista concedida pelo autor. A temática gira sempre em torno da questão do fanatismo, onde Oz aponta possíveis soluções para se repensar o fanatismo dentro do ponto de vista dos envolvidos - e não pela visão europeizada vigente. Além disso, Oz, em sua fala, defende soluções viáveis para promover a coexistência entre palestinos e israelenses, duas das nações mais complexas do mundo.
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Apesar de curto, este é um livro que faz pensar. Na sua exposição do que é e como nasce um fanático, Amós Oz aborda esta questão tão complexa com uma simplicidade notável. Para ele, autor consagrado de livros belos e profundos, uma das saídas para a "cura" do fanatismo estaria na própria literatura, remédio disponível para todos e amplamente acessível. De qualquer forma, o livro se agiganta como um manifesto em prol da conscientização de que é possível viver junto sem haver agressão, que na visão de Oz, é o motivo primevo para a eclosão das guerras. Uma bela aula sobre como se pode defender seu ponto de vista sem agredir a quem possua opinião contrária. Vale!
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fpavarin 07/06/2020

"O fanático... No final, ou está morto ou vira uma piada."
Apesar de Amós ter vivido para escrever sobre a Palestina, o fanatismo não tem época ou local específico, pode-se facilmente ser implementado em qualquer democracia que flerte com autoritarismo ou certo fascismo. Quanto mais correto você é, mais engraçado você fica.
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