Identidade roubada

Identidade roubada Chevy Stevens




Resenhas - Identidade Roubada


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Eu Conto Um Conto 28/07/2015

Impactante, intenso, surpreendente e avassalador. Confesso, que não é uma leitura fácil. Pelo contrário. É um livro forte, dramático e a tensão é constante em cada linha, porém envolvente. Só consegui parar quando terminei as 254 páginas. Sabe aquele livro que te tira o fôlego do início ao fim?

Identidade roubada, da autora Chevy Stevens, que escreve maravilhosamente bem por sinal, é um desses. A história é narrada pela corretora de imóveis Annie, que aos 32 anos leva uma vida pacata, com emprego e namoro estáveis e uma bela casa. O drama começa quando em um domingo num plantão de vendas, um cliente simpático, sorridente e disposto a fechar negócio torna-se seu pior pesadelo. Annie é abordada e sequestrada por esse psicopata. O maníaco (como ela o chama) a leva para uma espécie de chalé nas montanhas, onde ela é mantida em cativeiro durante um ano, mas o sequestro é apenas o começo do seu sofrimento. Durante esse período, Annie sofre abuso físico e psicológico, é torturada, espancada, estuprada diariamente e também é obrigada a seguir regras absurdas, como horário para comer e ir ao banheiro.

Em algumas partes tive que dar uma parada e respirar para retomar a leitura. É um livro muito real. Sofri, chorei, senti medo, raiva e angustia junto com a Annie. Ah, e o final??? S U R P R E E N D E N T E, assim mesmo, em caps lock! Não vou me estender, pois não quero contar mais nada! Eu recomendo o livro pra quem tem estômago e gosta dessa temática.

site: http://eucontoumcontoblog.blogspot.com.br/2015/04/indicacao-especial-identidade-roubada.html
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Jess 08/07/2015

Perturbador e surpreendente
Esse livro mexe com as emoções desde o início até a última linha. Ri, chorei, triste, feliz, surpresa, não necessariamente nessa ordem. Além disso, é muito bem escrito. É possível ver a preocupação com detalhes que acabam fazendo o leitor acreditar facilmente que trata-se de uma história verídica. Os capítulos são pequenos, o que contribuiu pra que a leitura fosse mais rápida. Fora o final surpreendente... "Identidade roubada" tem absolutamente tudo que se busca quando procura-se uma boa leitura. Certamente é o melhor livro do gênero que já li.
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Tita 22/04/2015

prepare o seu fôlego!
Esse é aquele tipo de livro que você compra para passar o tempo, mas sem esperar muito da história. Mas foi só iniciar a leitura para que eu percebesse que estava totalmente enganada.

O livro conta a história da corretora de imóveis Annie O'Sullivan que, em um de seus plantões de venda, é seqüestrada por um sujeito que ela própria denomina como 'maníaco'. Ela fica a mercê desse psicopata durante 365, em um chalé isolado no alto de uma montanha, onde, durante todo esse período, é submetida a jogos doentios, humilhantes e cruéis do seu seqüestrador.

A história foi tão intensa e perturbadora que fez com que eu devorasse o livro em apenas algumas horas. É aquele tipo de historia no qual você sofre junto com a personagem, fica indignada, inconformada e com raiva por estar acontecendo algo tão ruim a alguém que não merecia, ao mesmo tempo em que torce para que todo o sofrimento acabe o mais breve possível.

Digo apenas que você terá ânsias ao descobrir a identidade do responsável por essa crueldade. Enfim... é um livro que nos faz refletir sobre como o ser humano pode ser cruel, egoísta, mesquinho e até que ponto é capaz de chegar por dinheiro.
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estanteelivros 19/04/2015

Identidade roubada
A história nos é apresentada em vinte e seis sessões de terapia, onde a personagem principal, Annie O’Sullivan narra a história através de relatos a sua terapeuta. Annie é uma corretora de imóveis bem sucedida. Em uma tarde de domingo um cliente de boa aparência e muito simpático chega e faz com que Annie fique entusiasmada e super confiante de que irá fazer uma ótima venda. Mas, ela é surpreendida, o homem misterioso a sequestra e a leva para um cativeiro.

No chalé, o Maniaco impõe regras malucas a Annie. Imaginem as piores coisas que uma mulher é submetida a passar na mão de um desconhecido. Em momento algum ele diz porque a sequestrou. Talvez ele esteja interessado no dinheiro que conseguiria com o resgate.

''Eu costumava me perguntar: Por que eu? Por que, entre todas as mulheres que podia ter sequestrado, ele foi escolher uma corretora de imóveis, uma mulher que trabalha? Eu não era exatamente a esposa ideal para um homem das montanhas. Não que eu desejasse a alguém o que tinha acontecido comigo, mas não teria sido melhor para o Maníaco uma pessoa mais frágil? Alguém que não causasse tanto problema? Mas percebi que ele sabia o que estava fazendo. O tempo todo.''

Aos poucos nos deparamos com cenas fortes que deixam claro o quanto Annie sofreu nas mãos do maniaco. Marquei o meu livro com duas cores de post-its. Usei a cor verde para marcar as cenas que me atraíram, e a cor laranja para marcar as pistas que eu encontrei para desvendar o desfecho da história. Sugiro que vocês prestem muita atenção nos mínimos detalhes, pois dá para ter uma ideia de algumas coisas e de quem está por trás de toda aquele situação.


''Eu não tinha como me proteger, nem como sair. Era precisava me preparar para o pior, mas eu nem sequer sabia o que o pior poderia ser.''

Identidade roubada é um livro que contém cenas muito fortes, demorei um tempinho para concluir a leitura pois achei as cenas bastante pesadas, parecia que eu estava sentindo na pele tudo aquilo que Annie passava. O livro me fez enxergar o quão mesquinho o ser humano pode ser quando o assunto é dinheiro.

"Para matar alguém como ele seriam necessárias uma bala de prata, uma cruz e uma estaca fincada no coração."

site: http://mirelagabriel.blogspot.com.br/
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Jessika Lima 11/04/2015

Intenso...
"(...) Os policiais tem razão. Foi um acidente isolado, um ladrão idiota que se assustou com o alarme. Mas aí começa tudo de novo. Alguém está observando neste instante. É só dar bobeira e ele pega você. Não confie em ninguém."

Sinopse: Era pra ser um dia normal como outro qualquer na vida de Annie O'Sullivan. A corretora de imóveis levanta da cama com três objetivos: vender uma casa, fazer as pazes com a mãe e não se atrasar para jantar com o namorado. Naquele domingo, apareceram poucas pessoas interessadas em visitar um imóvel. Quando Annie está prestes a ir embora, uma van estaciona diante da casa e um homem sorridente vem em sua direção. A corretora tem certeza de que será seu dia de sorte. Mas o inferno está apenas começando. Sequestrada por um psicopata, Annie fica presa durante um ano inteiro em um chalé nas montanhas, onde vive um pesadelo que deixará marcas profundas.

Eu não tenho palavras suficientes para falar sobre esse livro. Li ele há mais ou menos um ano e até hoje tenho lembranças profundas. Ele me marcou de uma forma inexplicável. Se tornou um dos meus livros favoritos e com certeza seria o primeiro que indicaria para qualquer pessoa.

Um livro que li em poucas horas. Não tem condição de você parar e deixar ele para ler mais tarde, entende? Ele te prende do começo ao fim e você fica nervosa, angustiada, com raiva, com vontade de bater a até de querer matar o maníaco (como a Annie o chama). É desesperador todas as coisas que ela passa ao decorrer desse ano presa nas montanhas. E eu não sei falar se é mais marcante a história toda em si ou o final. Nossa. O final me chocou demais, demais gente!

A Annie é uma heroína. Eu não sei se aguentaria passar por metade das coisas que ela passou presa em cativeiro. Sem contar a força que ela tem ao se libertar dele e seguir a vida. É uma lição para todos nós que reclama que a vida está difícil demais.

"(...) O maníaco era cuidadoso com os livros. Eu não podia deixá-los abertos de qualquer maneira, nem dobrar o canto das páginas. (...) Com o passar do tempo, comecei a relaxar durante nossas discussões literárias. Evidentemente, assim que a hora da leitura chegava ao fim, também se encerrava os únicos momentos em que eu não tinha medo, a única atividade que me agradava e me fazia sentir um ser humano, me fazia sentir eu mesma."

"Fiz muita coisa naquela montanha, muita coisa que não queria fazer e que nem queria acreditar que fosse capaz. Mas aquela noite? Quando penso como virei o zumbi que sou hoje, como pude ficar tão perdida, sempre volto àquela noite... a noite em que pus a alma em risco a fim de abrir espaço para o diabo."

Sério! Sem mais. Apenas leiam e corram aqui para me contar como foi sua experiência com esse livro INCRÍVEL.

site: http://www.dreamsinparis.com.br/2014/09/indicacao-literaria-da-semana.html
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Eric 09/02/2015

Uma leitura de arrepiar
Impactante, Identidade Roubada é um thriller psicológico perturbador.
Em seu plantão no domingo, a corretora de imoveis, Annie, é sequestrada por um psicopata sexual e mantida em cativeiro durante um ano em um chalé nas montanhas.
Durante suas consultas com a terapeuta, Annie relata o terror que viveu nas mãos desse maniaco ate os dias de sua liberdade.
Identidade Roubada é um livro muito bem desenvolvido e com muito suspense, a autora soube ser bem original ao criar sua historia e chocar o leitor nos momentos certos.
Criei muitas expectativas sobre esse livro e até a metade elas foram atendidas com sucesso. Eu realmente fiquei agoniado com o que Annie passou naquele lugar. O final do livro pode ser devastadoramente chocante pra uns e apenas inesperados pra outros. No meu caso, foi somente inesperado. Eu não fiquei muito impressionado com os motivos que levaram a Annie ser sequestrada, e quem realmente foi o maior culpado disso tudo, mas isso não quer dizer que o livro não seja bom, muito pelo contrario. Eu fiquei perturbado com o sofrimento que a protagonista passou na mão do psicopata, a tensão é presente durante todo o livro.
Na minha opinião, não posso dizer que é um livro incrível, justamente pelo final não atender minhas expectativas, de ser um final foda, mas pra você a experiencia possa ser diferente. Recomendo a leitura, gostei muito da historia, é um thriller de deixar qualquer um tenso.
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LER ETERNO PRAZER 01/02/2015

Identidade roubada.
Livro de estreia de Chevy Stevens, publicado em 2010 é uma história comovente, cheia de surpresas e muita tensão. ”Identidade roubada’ conta a história de Annie O’Sullivan,uma corretora de imóveis que num dia como outro qualquer sai para o trabalho e jamais passaria por sua cabeça seria seu último dia de paz e liberdade durante 365 dias.
Era uma manhã do primeiro dia Domingo de Agosto, nesse mês ela estava fazendo de tudo para conseguir exclusividade na venda de condomínio à beira mar. Faltando 10 minutos para encerrar o plantão de Annie nesse Domingo surgi um provável cliente, um homem de seus 40 anos, simpático e bem educado. Mal sabe Annie que seu possível cliente se tornaria o seu sequestrador.
Obs. Não é Spoiler, pois esse fato acontece nas primeiras páginas.
O homem se mostra interessados no imóvel, quando de repente saca uma arma e anuncia o sequestro. A partir daí, começa o martírio de Annie. O homem a coloca dentro de uma van e a leva para um chalé no meio de uma floresta. Nesse chalé Annie passará por todo o tipo de violência, tanto física quanta psicológica. Esse tormento irá durar um ano. Mas, mesmo após ela conseguir escapar desse cativeiro seus tormentos não acabarão. Na luta para descobrir a verdadeira identidade do seu algoz, nossa protagonista nem sonha que o desfecho de tudo que lhe aconteceu ainda lhe traria tanta dor.
O mais impressionante nessa obra é que a própria protagonista nos conta todo o seu drama. Pois o livro é em primeira pessoa e sua construção,ou seja,a forma como são divididos seus capítulos, no total de 26, são como seções de terapia.Em cada seção ,Annie vai relatando para sua terapeuta tudo que lhe aconteceu, da hora do sequestro, a tudo que ela foi exposta nos 365 dias que passou sob o poder do sequestrador( ao qual ela chamava de” Maníaco”),toda a investigação após sua liberdade,a sua luta para conseguir superar todo o seu trauma e de como ela teve que ser forte para suportar todo a desfecho de seu drama.
Identidade roubada é uma dessas histórias que tem que ter espírito forte para suportar toda a carga emocional que a autora consegue nos passar. Há momentos em que fica difícil não se emocionar,não entrar na história para tentar acabar com todo o sofrimento de Annie. Algumas passagens são tão forte que não conseguimos segurar as lágrimas. Chevy colocou nas 254 paginas do seu livro de estreia doses fortes de muita emoção e com certeza irá fazer você entrar nessa emocionante e dolorosa história vivida por Annie.Você irá mergulhar no turbilhão de sentimentos. Irá sentir dó, ódio, compaixão, se sentira enjoado (a) com certas situações que a nossa protagonista terá que se submeter.
Bom, acho que parar por aqui, porque se não irei entregar de bandeja toda a história e isso é não legal. Vocês terão que ter o prazer de sentir cada pedacinhos desse livro. Recomendadíssimo!!!
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Gabi 22/01/2015

Esse livro é excelente, tem um trama fantástica, um escrita muito boa e sem dúvida foi eleito um dos meus preferidos.
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Re! 25/12/2014

Melhor e pior:::::::LEIA ESSE LIVRO!
Meu Deus, eu comecei a ler esse livro as 02:00 da manhã e terminei ele as 08:15, sabe quando tu até tenta parar de ler o livro mas não consegue pregar o olho porque a história ficava rodando rodando a tua cabeça? Bom, foi assim que eu li todo o livro em uma noite(e meia, no caso). O livro fala sobre um sequestro que acaba durando 1 ano, durante esse tempo, acontecem as piores coisas que podem acontecer a uma mulher, sério...
Eu fiquei/estou muito transtornada com esse livro, ele me tocou de uma forma tão intensa do que qualquer outro livro que eu eu já tenha lido, depois que eu terminei eu chorei chorei chorei até não conseguir mais respirar direito, por isso o título da minha resenha é "melhor e pior" eu adorei o livro é odiei ao mesmo tempo, quando você ler, você vai entender..mas precisa ler ele..recomendo que leia. Ele vai mudar a sua perspectiva sobre muitas coisas, sem mentira nenhuma.
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Karina 07/12/2014

Resenha: Identidade Roubada
Autora: Chevy Stevens
Editora: Arqueiro
Páginas: 256

Sinopse
Era para ser um dia como outro qualquer na vida de Annie O’Sullivan. A corretora de imóveis levanta da cama com três objetivos: vender uma casa, fazer as pazes com a mãe e não se atrasar para o jantar com o namorado. Naquele domingo, aparecem poucas pessoas interessadas em visitar o imóvel. Quando Annie está prestes a ir embora, uma van estaciona diante da casa e um homem sorridente vem em sua direção. A corretora tem certeza de que será seu dia de sorte. Mas o inferno está apenas começando. Sequestrada por um psicopata, Annie fica presa durante um ano inteiro em um chalé nas montanhas, onde vive um pesadelo que deixará marcas profundas.

OPINIÃO DELA:

O livro discorre sobre a vida de uma corretora de imóveis, Annie Sulivvan, que logo depois de concluir seu plantão de vendas e achar que encontrou um cliente perfeito para a compra do imóvel que pretendia vender, ela se vê diante da situação mais traumatizante de sua vida (e da vida de qualquer um de nós). Anna é sequestrada por esse cliente em potencial que ela almejava e que diz chamar-se David, mas, como ela não o conhece, resolve se referir a ele como “Maníaco” e com razão.

Toda a narrativa é construída a partir das sessões de terapia de Anna. Inclusive todos os detalhes da sua rotina em cativeiro, tudo que ela passou e que chega a me arrepiar é contado em detalhes. Os horários que ela tinha que cumprir com o “Maníaco”, as noites de estupro, os costumes bizarros que o sujeito tinha e que Anna teve que se acostumar, os seus maiores medos e como ela conseguiu fugir dele. Porém, fugir dele pareceu fácil perto do que Anna tem que passar “pós-sequestro”. Anna não é mais a mesma, ela foi totalmente traumatizada pelo que passou e não consegue viver uma vida normal. E o fato de as pessoas ao seu redor não entenderem isso me deixou com bastante raiva no livro, principalmente quando ela descrevia o que acontecia com ela nas montanhas.

Anna é uma heroína, mas precisa construir uma nova vida e uma nova Anna, pois a Anna de antes se foi... Ela nunca mais será a mesma, o título é perfeito... Roubaram quem ela era. Ela não é mais dona de sua vida. David decidia o que ela vestiria e comeria... Decidia a hora de ler, acordar, tomar banho... E se ela desrespeitasse alguma regra, coisas horríveis aconteciam com ela.

“É estranho, doutora... Fiz muita coisa naquela montanha, muita coisa que não queria fazer e que nem queria acreditar que fosse capaz. Mas aquela noite? Quando penso como virei o zumbi que sou hoje, como pude ficar tão perdida, sempre volto àquela noite... a noite em que pus a alma em risco a fim de abrir espaço para o diabo.”

O livro é perfeito, por isso estou com medo de soltar qualquer spoiler aqui, porque quero que o mundo leia o livro! É de longe uma das melhores leituras que fiz esse ano! O tema abordado é muito bom, porque existe, porque muitas pessoas passam por essas coisas e nós nem mesmo ficamos sabendo! Mas quem não morre de medo de sair sozinha na rua durante a noite?! É um medo real, um assunto que deve ser abordado com certeza, por mais que doa ler.

Como se não bastasse, durante a investigação do caso, Anna descobre quem é o “Maníaco” e como isso aconteceu, quais foram os reais motivos da escolha dele ser justamente ela. E gente, eu achava que não poderia ser mais trágico, mas é... É uma realidade tão cruel que não sei como a personagem suportou. Anna é muito forte, realmente uma heroína. E o livro é digno de ser um dos favoritos da minha vida. Chega a me emocionar só de resenhá-lo.

site: http://livrofagia.blogspot.com.br/2014/12/resenha-identidade-roubada.html
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Silvana 16/11/2014

Surpreendente!!! Excelente!
Uma leitura tensa, dramática, te prende do começo ao fim!! E um final surpreendente!! Vale a pena ler!!
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Nandearah 17/10/2014

Na madrugada de uma terça feira, pouco antes da uma da manhã, eu peguei esse livro com o intuito de ler um, dois capítulos cem páginas, talvez e ir dormir depois. Calculei que em cerca de uma hora, no máximo uma hora e meia, eu ficaria com sono, dormiria e prosseguiria a leitura no dia seguinte. Mas não, essa tal de Chevy Stevens e seu livro perturbador tiveram que acabar com meus planos.

Digo perturbado no melhor não, você não leu errado sentido possível. Quando comecei a ler a história que Anne narrava para sua terapeuta, eu simplesmente me negava a acreditar na confusão de sentimentos que se instalara dentro dela. Pequenos detalhes que achamos comuns e banais como ir ao banheiro sempre que temos vontade eram uma tortura para ela. E isso só me instigou a devorar as páginas em busca do que causara o trauma na mulher, no que tocara tão fundo nela ao ponto de modificá-la quase que totalmente, fazendo-a tornar-se assustada, retraída, com medo do mais singelo e inocente toque humano.

Anne mora em uma pequena ilha na qual trabalha com vendas de imóveis. No dia em que marca de jantar com seu namorado, um cliente surge de última hora, quando ela já estava de saída. Ele parecia tão simpático, tão peculiar, que ela pensou que uns minutinhos a mais não fariam mal à alguém. Enganara-se. Assim que tivera a chance, o possível cliente sacou uma arma e, discretamente, disse para Anne seguir em direção ao carro, entrar nele e sorrir. Apavorada, ela não teve outra alternativa senão seguir tudo o que seu sequestrador mandara.

O mais foda na história, acredito, é a forma como os sentimentos da Anne são mostrados. Ela sente nojo do sequestrador, fica perdida, não entende o que está acontecendo. Mas, após algumas poucas demonstrações de afeto da parte dele a hora da leitura, quando ele contava algo interessante, quando a fazia rir, quando dava banho nela ou a massageava ela gostava da companhia dele. E é tão incrível a narrativa da Chevy mostrando os conflitos internos de sua protagonista que, cara, você realmente entende ela. Entender ela? Sim, isso mesmo. Você entende o que se passa pela cabeça confusa, atordoada e fora do lugar de Anne.

Outra parte foda é a forma como a narrativa é feita. A estrutura do texto, aliás, me lembrou muito O Ladrão do Tempo: é um constante vai e volta. No livro de John Boyne, porém, essa intercalação entre presente e futuro é feito por separação de capítulos: o autor conta algo lá do início de sua vida, vai pro presente, vai pra uma época intermediária... Já em Identidade Roubada a coisa muda um pouco: os capítulos são divididos de acordo com as sessões que ela teve com sua terapeuta. Dessa forma, você fica extremamente próximo da personagem, então não há uma divisão certinha do tipo "esse capítulo aconteceu antes do sequestro, esse depois, esse durante". Ela fala com a terapeuta dela e vai e volta fica abalada, para, falta sessões, precisa de mais de uma sessão na semana. É realmente palpável o conflito que ela consigo mesma para se libertar, para resolver seu problema.

site: http://ternatormenta.blogspot.com.br
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Maria Inês 26/09/2014

O sequestro
Um surpreendente relato de um sequestro de uma corretora de imóveis chamada Annie, foi mantida em cativeiro por um longo período. Foge mas vive seus traumas que tenta superá-los. Dramático, muito bom.
Maria Inês 26/09/2014minha estante
Gostei muito.




Eduardo 07/09/2014

Identidade Roubada
QUE LIVRO magnifico, recomendo pra quem ama um bom drama seguido de um suspense!!! Chocante vale a pena a leitura
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