Resenhas - Identidade Roubada

Zana 13/04/2016

Maldade e sordidez!
Após se livrar do pesadelo onde viveu em cárcere privado por um ano inteiro em um chalé nas montanhas com um psicopata, Annie OSullivan estava longe de sentir livre.

"Que merda, doutora! O folheto trazia meu rosto... meu rosto... com as palavras Corretora Desaparecida. Fiquei olhando para ele e, só quando uma lágrima caiu na minha mão, percebi que estava chorando. Talvez eu devesse sair por aí distribuindo folhetos: Ainda Desaparecida."

Porque para ela era preciso aprender novamente a se encaixar em sua própria pele, superar as diferentes manifestações do TEPT (Transtorno de Estresse Pós-Traumático), lidar com as pessoas, o namorado, amigos, família e a mídia, que a perseguia incessantemente em busca de sua dramática história.

"[...] Minha dor é um furacão. Às vezes, consigo ficar de pé bem no olho dele, e, quando estou zangada, chego a desafiá-lo a me arrastar. Mas há ocasiões em que preciso me abaixar e me encolher, dando as costas ao furor do vento. Nos últimos tempos, tenho ficado encolhida."

Através de conversas entre Annie OSullivan e sua terapeuta, o leitor vai aos poucos tomando conhecimento do que aconteceu no período do seu cárcere. Annie OSullivan teve a liberdade privada e a intimidade inteiramente devassada. Ela foi incessantemente, seviciada, espancada, estuprada e submetida a regras abusivas de um maníaco que era uma bomba-relógio prestes a explodir. A tortura física e psicológica de Annie OSullivan chega ao seu requinte quando é obrigada a ter um filho do seu sequestrador. Enquanto a nova vida é gerada em seu ventre, sentimentos conflitantes de culpa e repulsa impregnam sua alma, para após o nascimento de sua filha serem superadas pelo amor e pela perda. A dor da perda da personagem é tão excruciante, que ao saber que seria obrigada a repetir todo aquele ciclo de dor, qualquer limite que por ventura ainda lhe restava finalmente é rompido, precipitando-a para desfecho do seu cativeiro:

Estou finalmente livre... porra! Mas por que não me sentia livre? Matei um homem. Sou uma assassina. Sou igual a ele. Eu tinha me livrado apenas de um corpo.

Se você pensou que com a morte do algoz e a recuperação da liberdade da personagem o drama de Annie OSullivan tinha chegado ao final, sinto dizer ser ledo engano caro leitor. Afinal perguntas fundamentais que atormentavam Annie ainda não tinham sido respondidas. Quem era aquele maníaco, como e porque os fatos sucederam? O que motivou o crime e porque ela, Annie OSullivan uma mera corretora de imóveis supostamente sem inimigos tinha sido a escolhida?

Através de uma história forte e um thriller psicológico chocante, Chevy Stevens surpreende e captura a atenção do leitor até a última página. Identidade Roubada evoca sentimentos desalentadores diante da evidência da sordidez da alma humana. Nos leva a refletir o quanto se faz cada vez mais verdadeiro o provérbio que diz "A maldade é congénere do homem". Leia.

Cams 09/04/2016

Os motivos que me fizeram dar a nota máxima para esse livro é contrario do que o costume.
O livro é forte, dá náuseas, da nojo. Como estupro e abuso pode ser considerado um dos temas mais fortes pra mim, nas 70 primeiras paginas do livro eu queria mesmo parar de ler. Queria mesmo.
Mas se o livro tinha tanta força negativa, então era porque ele tinha alguma coisa. E tem!
Ele te traz a mais pura indignação e mesmo nas pausas da leitura te deixa abalado. A historia da garota sequestrada é forte real e acontece. Talvez esse o motivo de tanta indignação.Me faz lembrar um pouco o filme o quarto de Jack, se analisarmos a antecedência da historia do menino.
Com passar as paginas, quase no meio o livro, ele se torna suportável e mais leve. Mesmo tratando de recuperações pós traumática.
Identidade Roubada é um livro excelente e não há como discordar. Sua forma real e leal a vida humana te prende mesmo que você não queira estar presa.
Aos que vão ler, apenas um aviso : Esse livro não é, e nunca vai terminar uma historia feliz.

Mila F. @delivroemlivro_ 30/03/2016

Chocante, Envolvente, Devastador!
Fazia muito tempo que queria ler esse livro, então finalmente tive a oportunidade de tê-lo em mãos e devorá-lo, não vou me fazer de doida, eu sabia o que esperar da leitura, pois a sinopse já prova o quanto o livro é tenso, dramático e traz um assunto muito cruel, portanto, é óbvio afirmar que me emocionei com essa história.
A narrativa de Identidade Roubada é bastante diferente dos outros livros que já li e que abordam a temática, a técnica usada é a que cada capítulo é uma sessão de terapia com a psicóloga de Annie, nossa personagem principal.
Através das sessões de terapia sabemos que Annie é uma corretora de imóveis que é sequestrada durante o trabalho e passa mais de um ano desaparecida e sendo abusada sexualmente, violentada, escravizada e martirizada pelo sequestrador que a coloca numa cabana (prisioneira) numa montanha remota e isolada da civilização.
Cada sessão Annie abre seu coração e sua mente para reviver os traumas, perdas, danos e consequências de tudo o que passou, seus medos tudo está escrito neste livro e tudo é muito a flor da pele. Em diversos momentos Chevy Stevens é bem minuciosa e realista que é devastador acompanhar tudo pelo que Annie passou.
Um ponto bastante interessante em Identidade Roubada é que ao passo que vamos acompanhando as lembranças do que aconteceu com Annie nas montanhas e em seu cativeiro, ficamos a par também dos acontecimentos que a levaram a fugir do cativeiro, e de toda a investigação policial para descobrir quem estava por trás do sequestro. De fato, o sequestrador era doentio, mas o desenrolar dos fatos e a descoberta que visualizamos através das investigações são muito assustadoras também.
Identidade Roubada é um livro perturbador e inquietante, me fez lembrar em muitos momentos o livro Quarto (Emma Donoghue), e sem dúvida é o tipo de livro que angustia o leitor, que tem que parar para recuperar o fôlego para seguir a leitura.
Nunca tinha lido nada de Chevy Stevens, mas esta escritora acabou de ganhar meu respeito com esse livro, vale muito a pena conhecer essa história, no entanto, vale uma ressalva: é um livro muito triste, então se você não gosta do tipo é melhor não arriscar, mas se gosta, esta é leitura obrigatória!

site: www.delivroemlivro.com.br

Ray Cunha 18/03/2016

SEQUESTRADA! Assim que me senti lendo 'Identidade Roubada'.
Annie O'Sullivan era uma corretora de imóveis que resolve fazer um plantão no trabalho. Uma atividade comum. Só mais um domingo. Quando ela está encerrando o expediente aparece um homem simpático, que se apresenta como David. Vai fechar um negócio, pensa Annie feliz. O problema é que sua vida muda completamente a partir desta visita.
David passa a ser conhecido por Annie como Maníaco. Ele a sequestra, espanca, estupra e acaba com todo o seu psicológico.
O livro é divido em sessões com a terapeuta, após a saida dela no cativeiro. Annie tanto desabafa sobre os sentimentos e frustrações após a "liberdade" como conta detalhes do que sofreu no cativeiro. Todos os abusos físicos e psicológicos são profundamente envolventes. Sofri com a Annie. Mas o mais interessante é ver todas as mudanças que esse ano sequestrada provoca na vida dela e de quase todos ao seu redor.
Ela retrata também informações psicológicas do Maníaco. E o que eu mais me questionava na primeira metade do livro era: por que ela entre tantas mulheres?
O desenrolar das investigações acontecem na segunda metade e são surpreendentes. Eu não esperava.
Com certeza foi para a lista dos favoritos.

Resenha completa no blog!

site: https://www.amorpelaspaginas.com/2020/04/resenha-identidade-roubada-chevy-stevens.html

Greice.Fins 25/02/2016

Identidade Roubada
Se uma palavra pudesse descrever o livro, eu diria que essa palavra é intenso. Logo em seu início, Chevy prende a atenção do leitor com o sequestro da personagem principal, Annie.

A escrita inteira é feita como se nós fossemos a psicóloga dela, o que indica que, afinal de contas, ela conseguiu em algum momento se livrar daquela situação. Na minha opinião, a escrita sensacional fez com que a intensidade fosse passada a cada vez que a personagem nos contava o que acontecia dentro daquela minúscula casa.

Conhecemos um pouco mais do psicológico do sequestrador e, como era de se esperar, é fácil encontrar as “justificativas” da lógica para que ele tenha tomado tal atitude e tenha ritos que não consegue quebrar, mesmo sendo absurdos como ter literalmente hora para ir ao banheiro e tomar banho.

A falta de liberdade, o abuso físico e psicológico faz com que seja totalmente viável vermos a degradação da mente de Annie. Sentimos com ela, vivemos a situação com ela e somos telespectadores sobre seu resultado final. Creio que, se o livro não tivesse sido escrito pela própria personagem, ou seja, ela nos contando a estória, o terror teria sido ainda maior acima das situações vividas.

O mais incrível é que não é possível descobrir o final antes de lê-lo. Enquanto ela se esforça para se manter sã, não conseguimos imaginar como poderá sair dali. Tudo tão planejado, arquitetado, que não deixaria um furo para que ela pudesse pular a janela, sair por algum tipo de passagem secreta, nada.

Não há calendário, a hora quem controla é seu sequestrador, que sabe toda sua vida, e não perde tempo em explorar seus medos, temores, assuntos que manteve quietos. Mesmo quando há alguma aproximação, pela convivência, tudo se acaba, destrói. Annie deixa de ser Annie, tem sua “identidade roubada” para se tornar a Annie pós-sequestro.

Se eu fosse resumir o livro em uma palavra seria: PERTURBADOR.

Jaque - Achei o Livro 22/02/2016

Mais um pra lista de favoritos!
Estou tendo muita sorte com trillers! Depois de A Garota no trem e o Canto das Sereias, esse não deixou a desejar.
Eu simplesmente amei esse livro. Ele realmente me pegou, não conseguia parar de ler!
Achei a capa dele bem ruinzinha e quando o vi não dei atenção, e também porque imaginei que seria maçante um livro todo com a moça presa numa cabana, mas acabei pegando pra ler por causa da quantidade de estrelinhas no Skoob.
Sem ler resenhas sobre ele, encarei a leitura. E dei sorte!

Anne é uma moça solteira, com um namorado, uma bela casa e um bom emprego. Até que um dia um suposto cliente a sequestra e durante um ano ela sofre todos os tipos de agressões e humilhações possíveis.
É tenso - muito tenso - , forte e dramático!

A autora escreve de maneira genial. Conseguiu passar toda a emoção da personagem, você sente pena, aflição, ódio do maníaco e fica ansiosa pelo momento que ela vai conseguir escapar dele, sem contar que fiquei imaginando o tempo todo como ela iria conseguir esse feito.

A estória é narrada em primeira pessoa, desde o dia que ela foi sequestrada. Mas a narrativa não fica só na cabana como eu imaginei e sim muda para os dias atuais, nos encontros com a terapeuta, onde ela conta tudo o que passou. Também vai explicar muitas situações que ela viveu na infância, problemas familiares, perdas de entes queridos...

Fiquei impressionada com o que ela passou e ainda bem que não li resenhas por que teve gente que contou o que acontece com ela na cabana e se eu tivesse lido, teria acabado com a graça.

- Quem é esse maníaco?
- Por que ela foi escolhida?
- O que ele pretende fazer?
- Ela seria a primeira vítima dele?

Não vou me estender mais, afinal não dá pra falar muito dele sem tirar a graça da leitura, então só digo que se você gosta de suspense psicológico, você deve ler esse livro!


site: http://acheiolivroperdiosono.blogspot.com.br/2016/02/identidade-roubada-chevy-stevens.html

adjalina.menezes 05/01/2016

Excelente livro. O suspense te faz avançar na leitura, você não pára de ler porque quer saber o que acontece depois ou porque quer que o sofrimento do personagem acabe logo.

Aretha.Almeida 29/12/2015

Fantástico
A melhor autora de suspese que já li... depois de ler é melhor não saber...Identidade Roubada não deixa a desejar com a trama tensa e intensa.. da vontade de ler de uma unica vez...

Sil Nery 17/12/2015

Suspense do começo ao fim
Uma história tensa, vc não consegue parar até o final surpreendente!

Dgl 01/12/2015

Muito Bom.
Anne é uma corretora de imóveis que leva uma vida tranquila com seu namorado Luke e sua cachorra Emma.Tem alguns problemas com sua mãe e seu padrasto,mas nada que afete a sua convivência com eles. Um dia em seu plantão de vendas, um suposto cliente a sequestra e leva para uma cabana no meio da floresta.Onde Anne é estuprada ,torturada, apanha e é obrigada a ter um filho com o maníaco, como ela o chama.
Sua bebe sofre muito por falta de cuidados médicos e acaba não resistindo .Um dia logo após sua bebe ter morrido,Anne consegue fugir,mas nada é como antes, ela é atormentada por tudo o que passou,seu trauma é contado a sua Analista em 26 seções.
Anne se engaja junto a policia e ao policial Gary para conseguir descobrir quem era o Maníaco,e qual a motivação,que o levou a sequestra la e mante la em cativeiro por tantos messes.

Uma história bastante comovente e revoltante, Anne passa por maus bocados até descobrir quem esta por traz de seu sequestro.E o final? ah o final é surpreendente vocês terão de ler para saber.
Romance policial , muito bem escrito a autora esta de parabéns ,leitura te prende do início ao fim e te deixa com gostinho de quero mais.

Josiane 30/08/2015

“A gente só começou a cavar a minha sujeira. Espero que você tenha uma pá bem grande.”
Identidade Roubada já estava mofando na minha Wishlist, então, assim que decidi me render foi inevitável não criar altas expectativas quanto à leitura.
Como a Sinopse mesmo diz, “era para ser um dia como outro qualquer na vida de Annie O’Sullivan”, mas tudo segue por um caminho ao qual a própria Annie não esperava. Era um domingo, e Annie como uma boa corretora estava trabalhando, a espera de compradores interessados quando uma vã estaciona bem em frente. Annie logo se anima: pode ser um comprador! Só que não. Esse não é o seu dia de sorte, e o homem sorridente de olhos azuis se tornará o seu próprio inferno. É assim que Annie viverá, ou tentará viver o seu assombroso próximo ano.
Annie O’Sullivan conta a sua história pra gente através das suas sessões de terapia. Ficando obvio que ela consegue dar um jeito de sair daquele inferno.
A narrativa é em primeira pessoa, o que deixa os demais personagens a deriva.
A trajetória da história de Annie toma caminhos perturbadores que poderia ter sido melhor abordado.
A degradação dessa personagem é visível. Trancada em uma espécie de chalé, Annie sofrerá coisas inimagináveis, que só um Maníaco será capaz de concretizá-las.
A tentativa de Annie de tentar reconstruir a sua vida me possibilitou fazer uma distinção concisa sobre um antes e depois.
A reviravolta que o livro trouxe foi inesperada. Quando eu achava que as coisas já estavam resolvidas, a autora decide trazer à tona algo que deveria ser profundamente questionado: confiança.
“Por algum motivo estranho, é difícil confiar nas pessoas.”
Claro que estou sendo vaga, mas só porque não posso me aprofundar em uma resenha que não deve conter spoilers.
E sendo assim, Chevy Stevens, também autora de É Melhor Não Saber (Wishlist mofando 2) merece as minhas estrelinhas, mas eu gostaria tanto que ela não tivesse se refreado, e que me mostrasse algo além daquilo. Talvez ela tenha contornado essa falha com a tal reviravolta, que antes de se tornar realidade sempre vinha em forma de questionamentos na cabeça nebulosa da personagem.
Mas nem por isso foi uma leitura “perda de tempo” – coisa que eu não acredito, pois cada livro é mais uma experiência adquirida. Mas também não foi um dos melhores livros lidos do gênero.
“Contrariando toda e qualquer lógica, eu tinha esperanças de que aquilo tudo não passasse de um grande engano.”

Schynaider 26/08/2015

Pertubador
Quando comecei a ler esse livro já tinha uma certa noção do que encontraria,mas jamais poderia imaginar seu desfecho surpreendente.Trata-se de um sequestro de uma jovem mulher de 32 anos,surpreendida por um maníaco ao sair do trabalho.A personagem principal passa por torturas imagináveis e até inimagináveis ,durante quase um ano nas mãos desse sequestrador.Não recomendo essa leitura para quem tem forte sensibilidade,confesso que por vários momentos tive que parar para respirar e refletir sobre tudo que a personagem principal passa.Fiquei imaginando nas milhares de pessoas pelo mundo afora que devem estar em situação semelhante e nos casos famosos de sequestros.O livro em si traz alertas de como e difícil identificar psicopatas,essas pessoas podem estar mais próximas do que possamos imaginar.

Rafa 22/08/2015

Fantástico
Que livro fantástico, não da vontade de parar de ler! Um dos melhores livros que eu já li

VdeVeruska 15/08/2015

Tenso!
Um livro que te faz ficar tensa do começo ao fim....depois que vc começa ler essa historia vc não consegue mais parar....
Um sofrimento que pode acontecer com qualquer um, ninguém está a salvo! Foi assim que eu me senti lendo esse livro....uma agonia sem fim.
E por falar em fim.....o final realmente me surpreendeu...me emocionou!
Recomendo com certeza!