O estrangeiro

O estrangeiro Albert Camus




Resenhas - O Estrangeiro


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MarcosK 28/04/2024

Adeus, Albert Camus
Certos acontecimentos só se clarificam mais perto do fim. Estar no mundo e vivenciar o absurdo é ser no nada. Só é possível ser no nada. Qualquer elogio que se faça ao trabalho se Camus é desnecessário, então deixo apenas o registro de que foi uma das obras mais avassaladoras que li em toda minha vida, profundamente impactante e capaz de mudar os rumos de certas posturas deste leitor que agora escreve.

"Enquanto meu advogado continuava a falar, eu ouvi o ecoar da buzina do vendedor de sorvetes. Assaltaram-me as lembranças de uma vida que já não me pertencia, mas encontrara as mais pobres e as mais tenazes das minhas alegrias: cheiro de verão, o bairro que eu amava, um certo céu de entardecer, o riso e os vestidos de Marie"

Sabendo que perdemos tudo, tenhamos a paciência de acreditar que o melhor caminho é se rebelar contra o absurdo, É preciso imaginar Sísifo feliz.
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Losankaskas 28/04/2024

Raiva, desgosto, choque e a sensação que eu poderia morrer no instante em q eu li a última palavra. Tão absurdo q me esqueci de qm eu era, queria ler dnv como se fosse a primeira vez.
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Juliana (Ju/Jubs) 28/04/2024

Acho que eu vivia a filosofia absurdista mesmo antes de saber o que ela é. Conforme as páginas passavam, eu só me identificava mais e mais com o protagonista. E o último capítulo só consolidou isso ainda mais. Só posso dizer que achei que a conversa com o padre é cinema.

Chega a ser interessante ver que todos os personagens estão em sintonia nesse livro. Todos têm uma convenção do que é um comportamento normal, e o protagonista apenas não está interessado nisso, ele tem a forma de pensar dele, que é diferente dos outros, e seu comportamento acaba sendo incompreendido. Mas ao mesmo tempo que as pessoas não buscam entender, o protagonista não se importa em explicar, geralmente ele está muito cansado para se dar ao trabalho. E mesmo que tentasse explicar, não adiantaria, porque só faz sentido para ele.

Por isso o título do livro, "O estrangeiro", é perfeito. É como se o personagem fosse estrangeiro na vida, ele simplesmente não se encaixa. Isso fez eu pensar que o final seria completamente diferente do que foi. O fato de ele sentir medo no final foi a chave que me conquistou, porque ele é indiferente a tudo, mas ele ainda é humano.

A grande questão desse livro é: A vida é um absurdo completo, então por que queremos viver?
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Brunna158 26/04/2024

Nós que ficamos irritadíssimos no sol
Primeiro livro de camus que leio e eu gostei MUITOOOOO! traz uns questionamentos que deixam a gente meio pirado, querendo fugir da própria mente.

por exemplo: estamos fingindo que a vida é ruim só para não termos medo da morte quando ela chegar? a vida é algo que vale a pena apesar de tudo? sermos pessimistas é uma forma de escapismo?

muitos questionamentos, nenhuma resposta. a leitura é fluida e muito rápida, li em 2h e curiosa com tudo. aos fãs de ?uma anatomia de uma queda?, vale muito a pena a leitura.

bonzão!!!!!!
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Dirtyusedcondom 25/04/2024

Pô mané, a minha indiferença para com esse livro é a mesma que o personagem tem por qualquer aspecto que permeia a vida. A escrita é muito boa e fluida, mas realmente, o personagem é só um estrangeiro.
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veneza. 24/04/2024

"Mas ele me deteve e quis saber como eu imaginava essa outra vida. Então, gritei:

? Uma vida na qual eu pudesse lembrar desta vida."
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Indra 24/04/2024

Esse livro passa muito a ideia de "tanto faz", decadência do personagem. Confesso que fiquei irritada com a acusação a respeito da mãe dele, sobre ele ser um criminoso por não ter chorado no enterro da mesma. Uma coisa não teve relação com a outra.
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Fernando.Subra 24/04/2024

O estrangeiro
Quando um traço de personalidade incomoda, a tendência é julgar tal pessoa, porém o livro O estrangeiro de Albert Camus nos faz analisar mais profundamente a característica do personagem.
Um argelino perde a mãe que estava num lar para idosos e no outro dia vaia para a praia, começa a namorar e simplesmente continua vivendo. É impactante ver como ele é indiferente, apático com todas as pessoas e situações que o cercam na vida. Em dado momento ele mata um árabe e é julgado a pena de morte. Mesmo essa situação extrema não o motiva a dar importância e valor a vida e tudo o que nela existe.
A maneira como o personagem lida com as situações traz questionamentos sobre nossa própria existência. Seria a apatia uma defesa em face da brevidade da vida ou seria essa apatia apenas o resultado dessa brevidade? Essa questão está presente a todo momento. Para que se importar com eventos, circunstâncias ou pessoas que poderão ser apagadas de nós no exato momento que deixamos a vida? O que importa o julgamento de terceiros, quando seremos rapidamente esquecidos no momento em que ela se acaba? Essas reflexões estão nessa obra onde somos levados a todo tempo a fazer uma análise dos valores de um personagem que inquestionavelmente somos nós mesmos.
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iszbellz 22/04/2024

O Estrangeiro ??
Esse livro é o resumo da filosofia do absurdo, onde ao meu ver o protagonista tem um grande vazio emocional e vive de forma indiferente e sem nenhum propósito.


?Respondi que nunca se muda de vida; que, em todo caso, todas se equivaliam, e que a minha aqui não me desagradava em absoluto.?

?Sua vida agora mudara completamente, e não sabia muito bem o que ia fazer.?

?É que nunca tenho grande coisa a dizer. Então fico calado?

?Assaltaram-me as lembranças de uma vida que já não me pertencia.?

?Nem sequer tinha certeza de estar vivo, já que vivia como um morto.?

?Neste momento, e no limite da noite, soaram sirenes. Anunciavam partidas para um mundo que me era para sempre indiferente.?
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Bre 22/04/2024

Pouco a dizer
Esse livro é bom, gosto de como Camus é simplista e até cru, mas pensa num personagem merdeiro, o pior é que ele não tem motivos?? O protagonista aqui é pura indiferença e somente.
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Liu MingYan 21/04/2024

Não gostei muito, achei entediante. Gostaria de ter gostado mais, espero que outros livros do autor sejam melhores pra mim.
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Merlocky 21/04/2024

O estrangeiro - Albert Camus
A obra de Camus apresenta pautas desconfortáveis, nos lançando numa narrativa que causa tensão e desperta nosso olhar mais existencialista. Camus nos apresenta uma sociedade ríspida e podre aos olhos imparciais e de certo modo antipáticos de Mersault, desde que ele vai ao velório da sua mãe, que vive até então num asilo. Comumente obras nesse estilo me despertam curiosidade, principalmente pela narrativa, que, em seu todo, nos faz emergir na mente da personagem, de forma que entendemos bem suas ações, pormenores que sejam.

"Sacudi o suor e o sol. Compreendi que
destruíra o equilíbrio do dia [...]"
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