Nuvem da Morte

Nuvem da Morte Andrew Lane




Resenhas - Nuvem da Morte


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vagner_sam 11/05/2012

Recomendo
Na minha adolescência li vários livros sobre Sherlock Holmes, personagem criado por Sir Arthur Conan Doyle. Era fascinado pelo mistério que suas histórias me proporcionavam. Quando soube que a Editora intrínseca lançaria uma série sobre juventude de Holmes fique muito ansioso, leria com certeza.
A edição da intrínseca não deixa a desejar, é muito bem feita e a trabalho de revisão esta excelente, confesso que a capa do livro, de cor preta com um vermelho chamativo e em auto relevo, em muito me agradou. Como historiador, fiquei admirado com a pesquisa do autor sobre os detalhes da Inglaterra de 1860, respeitando costumes, arquitetura, politica e até mesmo a noção de infância da época.

O livro narrado em 3ª pessoa, conta a história do adolescente Sherlock Holmes nos seus 14 anos, ele ainda é uma pessoa "comum" como qualquer outro, a não ser por algumas particularidades, como a capacidade de raciocínio e dedução rápida. É com maestria que Andrew Lane consegue introduzir alguns personagens do universo criado por Sir Arthur na trama.
Sei que não se pode espera o Holmes adolescente seja como o Holmes de Doyle, pois ele ainda vai conhecer pessoas que vão guia-lo na sua formação até se tornar o detetive que conhecemos. Achei o livro muitas vezes lento de mais no desenrolar da trama, mostrando que Andrew não possui a maestria de Sir Arthur para articular a história.
Entretanto, Andrew faz um bom trabalho ao apresentar Sherlock as novas gerações, mostrando seu inicio de carreira, sua mente curiosa e aguçada que se o tornará no maior detetive de todos os tempos.
Foi uma boa leitura recomendo!
jessikfreitaas 20/08/2012minha estante
https://www.facebook.com/pages/O-Jovem-Sherlock-Holmes/451765368179431?ref=hl




Berenice.Thais 21/07/2019

Infância
O escritor Andrew pesquisou nas entrelinhas e revelações do senhor Conan Doyle sobre seu personagem mais conhecido Sherlock Holmes um detetive cheio de peculiaridades.
Nesse livro verificando a infância do personagem sua criação e seu primeiro caso foi maravilhoso poder voltar no tempo e acompanhar as amizades e suas férias escolares.
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Nat 12/04/2018

Sherlock Holmes tem 14 anos e está pronto para voltar para casa e aproveitar suas férias de verão. Até seu irmão Mycroft, que já trabalha para o governo britânico, aparecer para leva-lo para Farnham, onde vivem os tios que ele nunca conheceu. Com raiva e decepcionado, o menino pensa que suas férias serão muito chatas, até que ele cruza com um cadáver durante um passeio com seu tutor (algo arranjado pelo seu irmão, situação que Sherlock não gostou muito de início), Amyus Crowe, um homem inteligente e bem disposto, que se mostra tão intrigado com a causa da morte quanto Sherlock. À medida que Sherlock, Amyus e Matthew Arnatt (órfão morador de rua que ficou amigo de Sherlock) se envolvem mais na descoberta do mistério que levou uma nuvem negra a matar dois homens, eles tem que lidar com um homem louco pelas perdas que sofreu e impedir a tempo que uma trama iniciada há tempos ponha em risco a vida dos britânicos.

Desde que comecei a ver a série da BBC do Sherlock Holmes, me deu vontade de sair lendo qualquer coisa sobre o personagem. Depois de conseguir as edições completas com as histórias do detetive, me chamou atenção uma série que tem como enfoque o jovem Sherlock Holmes, aí consegui os livros e li o primeiro agora. Não sabia muito o que esperar, além de uma história de crime e investigação. Foi tudo isso, mas principalmente uma trama envolvente que mostra um Sherlock adolescente se metendo nos maiores perigos e conseguindo se livrar deles da forma mais surpreendente. Esse é o chamariz do livro, porque todo mundo sabe da incrível capacidade de dedução do detetive adulto, então foi bom ver como Andrew conseguiria fazer Sherlock se meter em situações perigosas, correndo mesmo risco de morte, e se livrar delas por um golpe de sorte, por ter parceiros com o mesmo tino que ele (como será no futuro John Watson). Isso o autor conseguiu elaborar muito bem. Totalmente recomendado.

site: http://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com.br/2018/04/nuvem-da-morte-andrew-lane-dll-2018.html
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Camelo's 15/02/2018

Sherlock
Esse livro é baseado nas obras de Sir Arthur Conan Doyle e conta como, na visão do autor, Sherlock começa a ver o mundo de uma forma especial e se entremear na vida de detetive.
Isso começa quando, com 14 anos, vai para a casa de um tio desconhecido nas férias escolares pois todos os seus parentes já estão ocupados. Chegando lá seu irmão Mycroft contrata um tutor para melhor o ensinár e esse tutor mostra ao menino Sherlock que a vida é bem mais que preto no branco e que se pode observar tudo e compreender as coisas por meio de dedução lógica.
Na casa de seu parente Sherlock arranja um amigo, Matty, que já viu a morte acontecer e o próprio Holmes se depara com um corpo morto no quintal de casa. A partir daí ele vai em busca do assassino e de descobrir verdadeiramente como o assassinato aconteceu.

Eu achei bem mais ou menos. Talvez seja preconceito meu, mas não sei. Parece que o Holmes não é tão grandioso, é inegável que ele é um garoto inteligente, só acho que ele, mesmo jovem, já era para ser mais brilhante.
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Natalia.Santos 15/02/2017

A descoberta do talento
Os livros do Jovem Sherlock Holmes retratam como ele era antes de se tornar o maior detetive do mundo. E em especial, o "Nuvem da Morte" fez Sherlock conhecer de forma mais intensa e aprofundada seu talento para os enigmas e sua vontade de estar junto do perigo. Com livros totalmente diferentes dos clássicos de Arthur Conan Doyle, o autor traz aventuras emocionantes que te prendem do começo ao fim, momentos de tensão que te deixam sem fôlego, formas inovadoras de mostrar como o crime é articulado à nossa volta. Neste primeiro livro, Sherlock desperta para uma realidade totalmente diferente da que conhecia, e não irá deixar que as coisas andem do jeito que os criminosos querem.

Com esse livro, percebemos que nem tudo é o que parece. Vimos a inteligencia das pessoas ao planejar um crime, que você pode se meter em um perigo enorme por causa da curiosidade e como uma amizade verdadeira é importante.

Com certeza, irá se apaixonar por cada história.
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Pipezinha 01/07/2016

Fantástico
Ao contrário de Mr. Holmes, o autor seguiu fielmente o canon. O Sherlock dele é arrogante, impulsivo, inteligente mas nada prático. E acima de tudo, é um adolescente. Foi uma leitura gostosa, como assistir ao Enigma da Pirâmide, de Spielberg. (E sem o Watson, mas com Mycroft de bônus!! Yeah!)
Como eu comprei os três volumes em promoção, vamos para o segundo. Se for igual ao primeiro, vai ser tão bom quanto.
04/07/2016minha estante
Oii, td bem? Mandei recado sobre um desejado seu. bj




Quemlefazfilme 30/09/2011

O Jovem Sherlock Holmes Nuvem da Morte por www.quemlefazseufilme.com.br
As férias do jovem Sherlock não poderiam ser só de aventuras e mistérios. Um tutor contratado por seu irmão, se dispõe a ensiná-lo nas férias. Tutor responsável não só por ensinamentos básicos como também a arte de analisar e explorar grandes mistérios.
E foi junto com seu tutor Amyus Crowe , a filha dele Virgínia e Matt que Sherlock viu suas tediosas férias se transformarem em uma verdadeira caçada.

Nuvem da Morte é o primeiro livro de uma série dedicada ao nobre detetive Sherlock Holmes de Arthur Conan Doyle. A juventude do eterno dedetive é retratada em cenas de muita ação, onde o público pode notar que desde de muito jovem o caráter investigativo já fazia parte de sua vida.

*** Leia resenha completa em :
http://www.quemlefazseufilme.com.br/2011/09/o-jovem-sherlock-holmes-nuvem-de-morte.html
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ivanafs2 23/06/2012

as melhores partes
Os melhores trechos desse livro são:
a definição de integral
um problema de lógica que é apresentando
é abordada a reprodução das flores, mas com o uso de termos que as escolas do Brasil não adotam
e como reconhecer as expressões das pessoas quando estão mentindo.
Muito boom.
jessikfreitaas 20/08/2012minha estante
https://www.facebook.com/pages/O-Jovem-Sherlock-Holmes/451765368179431?ref=hl




Amauri Felipe 21/06/2015

Resenha de "O Jovem Sherlock Holmes - Nuvem da Morte"
Sherlock Holmes é um dos personagens mais conhecidos da literatura inglesa, reconhecido internacionalmente como o maior detetive do universo ficcional, com traços e personalidade própria, que podem ser destacados sua mente lógica e raciocínio rápido, que lhe permite resolver qualquer caso sem sair de seu apartamento em Londres, onde trabalha como detetive particular, tendo como parceiro seu amigo Watson.

Mas como terá sido a infância dele? Como terá sido sua vida, antes de conhecer Watson, antes de ser detetive, morar num apartamento em Londres, antes de decidir seguir a vida para o combate e o desvendamento de crimes? O que terá causado seu peculiar comportamento, como o isolamento das pessoas? Nesse livro, vemos claramente que Lane explora esses elementos, ele é descrito como um adolescente normal, com fome de aventuras, e uma capacidade lógica um pouco superior para sua idade. Apesar de toda a trama ser bem construída, esta edição desapontou muitos fãs, principalmente a ligação entre os fatos, primeiro: quando ele tentava escapar do galpão, distendeu um tendão, e quando conseguiu, saltou um muro; mas o tendão não tinha distentido? segundo: quando estava num rio em um barco, sendo puxado por um cavalo na margem, ele passou por baixo de uma ponte, e foi atacado. A corda devia ter soltado, ou enroscado na lateral da ponte, mas isso não aconteceu e o cavalo continuou puxando. Ainda há um fato: a violência. Nos livros de Conan Doyle, Sherlock Holmes tenta evitar que pessoas saiam feridas de suas tramas; mas no livro vilões são cortados e jogados ao fundo de rios, pessoas pegam fogo e quando um bandido cai, Sherlock vai lá e chuta o queixo dele, quebrando-o. Uma violência desnecessária.

Mas, de resto, o livro é bom e a história é ótima.
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Marcos Pinto 26/01/2015

Poderia ser melhor
Sherlock Holmes, antes de ser um grande detetive, foi uma criança como qualquer outra. Ele estudava em um colégio apenas para garotos e tinha pouquíssimos amigos. Exatamente por isso ele ansiava entrar de férias; porém, quando esse feliz dia chegou, ele teve uma triste notícia: ele não poderia ir para casa, teria que passar dois meses na casa de seus tios.

Lá, além dele não ser bem-vindo, sofria de tédio, pois não havia nada para fazer. Ele temia ter as piores férias de sua vida. Mas nada é tão ruim que não possa piorar, não é isso? E nesse caso piorou: seu irmão contrata um tutor para lhe dar aulas durante as férias. Certamente nada estava dando certo para o jovem Holmes.

Contudo, durante uma de suas aulas no bosque adjacente à casa de seu tio, Sherlock encontra um cadáver. Porém, o mais esquisito é que o corpo do defunto estava coberto de bolhas. Ele resolve que precisa descobrir de qualquer jeito o porquê o homem morreu. E, a partir de então, suas aulas talvez não sejam mais tão chatas.

“O jovem sentiu a pressão a pressão no peito, mas controlou as emoções. Se aprendera uma lição durante seu tempo em Deepdene, era que uma pessoa nunca deveria demonstrar emoção. Caso contrário, isso seria usado contra essa pessoa” (p. 15).

Andrew Lane criou um livro muito ambicioso e que promete mostrar como Sherlock Holmes começou a se dedicar a ser um grande detetive. Uma das promessas do livro foi cumprida: realmente é um excelente livro policial para jovens. Porém, na minha visão, na maior das promessas o autor não logrou êxito: recriar Sherlock durante a adolescência.

O protagonista apresentado em nada lembra o Sherlock da vida adulta e isso, em muitos momentos, fez com que eu desconfiasse que ele não fosse o verdadeiro Holmes. Apesar de o garoto ser bastante curioso, algumas das principais características do detetive adulto foram esquecidas: excentricidade e um pensamento dedutivo muito acima da média.

Apesar dessa minha desconfiança em muitos momentos, o livro não é ruim. Aliás, para adolescentes que nunca leram uma verdadeira obra do Sherlock, ele certamente será eletrizante. Como livro de suspense policial ele cumpre seu papel. Mas para quem já é fã do famoso detetive, o livro será uma decepção, no mínimo.

“Sherlock duvidava de que a matemática pudesse algum dia ser importante, e a deixara de lado. Ele adoraria “encher o depósito de sua mente” com coisas como arte e música, que considerava interessantes, mas equações era algo que podia dispensar” (p. 54).

Embora haja diferenças na criação de Holmes, é impossível não elogiar a escrita simples, interessante e ágil do autor, além da ótima revisão e diagramação realizada pela Intrínseca. Com folhas amarelas, espaçamento e letras de tamanho agradável e um livro bonito, a leitura se torna ainda mais agradável.

De uma forma geral, o livro é bom e é indicado para quem nunca teve contato com a escrita do Arthur Conan Doyle e quer conhecer uma possível faceta de Holmes. Porém, os leitores mais adultos talvez não consigam se conectar ao protagonista.

site: http://desbravadoresdelivros.blogspot.com.br/2015/01/resenha-o-jovem-sherlock-holmes-nuvem.html
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Phelipe 18/11/2012

linguagem da percepção
O livro e muito bom, por sua história e por seus modos de pensar, diante de problemas mencionados como a nuvem da morte
Um jovem de quatorze anos e seprofessor decifram un misterio que assombra uma região Que e visitada por amynus crower em sua viagem de londres
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Cilmara Lopes 29/10/2014

Não é um jovem qualquer
Classifiquei com 3 estrelas, mas essas 3 equivalem á 5 comparadas com muitos livros que tentam fazer alusões á alguns histórias.
Andrew Lane escreve bem e desenvolve bem a história, minha única crítica é referente aos detalhes, ele podia ter sido "Tolkiniano" e empregado mais detalhes, mesmo que dobrasse o volume de páginas, seria enriquecedor neste gênero.
O jovem Holmes traz fragmentos de "Tin, Tin", "Denis, o Pimentinha" e talvez até do jovem "Potter" ....

"As encrencas não o perseguem, e sim seu senso de justiça vai ao encalço desses enigmas!!!"
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Coruja 01/03/2012

Depois de devorar toda a bibliografia de Mr. Holmes por Conan Doyle e antes de entrar em crise de abstinência, comecei a sair à cata de outros títulos com o detetive e seu fiel Watson. Afinal de contas, Sherlock virou franquia quase que imediatamente após suas primeiras publicações – dezenas ou centenas de autores já o pegaram emprestado para escreverem suas próprias histórias (e, ao contrário do que fãs puristas possam pensar, muitas dessas histórias são excelentes!).

Foi assim que dei de cara com Andrew Lane e seu O Jovem Sherlock Holmes – Nuvem da Morte.

Nesse primeiro título (depois fui descobrir que se tratava de uma série...) nos deparamos com Sherlock aos treze para quatorze anos – extremamente inteligente, um bocado solitário e deslocado e dando os primeiros passos para se tornar quem se tornou mais tarde.

A princípio, embora seja naturalmente curioso e observador, Sherlock não demonstra lá grande interesse em se preparar como um futuro detetive. Na verdade, ele parece mais particular à arte que à ciência – e em passar o mais longe possível do radar da Sra. Eglantine, governanta da casa dos tios, onde foi ‘condenado’ a passar as férias uma vez que o pai partiu para a Índia em missão oficial e o irmão é um agente muito ocupado do governo em Londres.

Mesmo quando conhece um garoto da cidade próxima, Matty, que o leva para ver a casa onde um homem recentemente morreu em circunstâncias misteriosas (testemunhado por Matty gritos seguidos de uma estranha nuvem negra deixando a casa do falecido), o jovem Holmes não dá muita particular atenção ao mistério que acaba de surgir sob seu nariz.

Ao menos, não até que ele próprio dê de cara com um cadáver coberto de pústulas cuja morte se deu em circunstâncias muito parecidas com aquelas que Matty lhe narrou sobre o homem da cidade.

A desconfiança inicial é que estejam diante de um surto de peste bubônica. Mas algo não se encaixa na história para Sherlock, que então se mete numa enrascada atrás da outra tentando descobrir a verdade e escapando da morte sempre por um triz.

Ele é apenas um garoto – brilhante, sem dúvida – mas um garoto. Assim é que age de forma impulsiva, por vezes sem sequer ter consciência de seus atos (na boa, Sherlock, não é muito esperto você catar o pozinho junto dos cadáveres que se acredita tenham morrido por conta da peste. Tipo, já ouviu falar em luvas? E possibilidade de contágio?) – por duas ou três vezes, sua lógica quase o levou a ser morto.

A idéia de Nuvem da Morte está bem na tradição das histórias de Conan Doyle, onde um acontecimento absolutamente bizarro (a liga dos cabeça vermelhas ou os bustos de Napoleão) acaba por dar lugar a explicações totalmente prosaicas – ou pouco mais que prosaicas, considerando o plano totalmente maluco do grande vilão da história, que parece ter saído direto de um filme de terror: o Barão Maupertuis.

Há algo de muito exagerado no vilão e em seus planos – mas vou dar o desconto de que se trata de um livro escrito para o público infanto-juvenil e que um bocado de ação além de queimar neurônios é necessário.

Além disso, Lane sabe o seu latim. Pelo que já vi de seus títulos, todos eles são citados no canon como casos resolvidos – o Barão Maupertuis, por exemplo, é mencionado no início de O Enigma Reigate, cujas maquinações levam Holmes a um tal estado de exaustão que Watson tem de carregá-lo para uma temporada no campo.

Francamente, mal posso esperar para descobrir afinal do que se trata a história do Rato Gigante de Sumatra, caso que Holmes dizia o mundo não estar suficientemente preparado para ouvir.

Engraçado é que passei o volume inteiro achando que estava faltando alguma coisa para chegar ao final e me dar conta que meu problema era o vazio deixado pela ausência de Watson. Na minha cabeça, Holmes não está completo sem o bom doutor. Mas, deixando essa sensação de lado, o livro me agradou bastante. A imagem que Lane criou para Sherlock antes de Mr. Holmes é bastante crível - é ali que ele começa a dar os primeiros passos rumo à lenda que se tornaria anos depois.

Toca esperar pelo próximo agora. No segundo volume, temos a temível sangue-suga vermelha mencionada em O Pincenê Dourado. Quero só ver no que isso vai dar...

(resenha originalmente publicada em www.owlsroof.blogspot.com)
jessikfreitaas 20/08/2012minha estante
https://www.facebook.com/pages/O-Jovem-Sherlock-Holmes/451765368179431?ref=hl




Psychobooks 13/09/2011

Sherlock estuda na escola Deepdene para garotos e finalmente chegou o momento tão esperado: férias! Mas a chegada inesperada de seu irmão à escola muda os planos de Sherlock completamente, com seu pai à caminho das Índias, sua mãe e irmã com saúde frágil e o irmão mais velho trabalhando muito, Sherlock é obrigado a ir passar suas férias na casa de seus tios que mal conhece e o pior, ter que conviver com uma governanta nem um pouco agradável.

Sem ter muita coisa para fazer dentro da casa de seus tios, Sherlock resolve passar suas tardes nos bosques ao redor da propriedade, eis que então ele faz amizade com Matty, um garoto que tem que se virar sozinho para sobreviver. Prevendo o tédio do irmão, Mycroft, recomenda ao tio contratar um tutor para que Sherlock aprimore seus estudos durante as férias, o Sr. Crowe, mas ele é bem mais que um simples professor.

A narrativa é feita em terceira pessoa, mas sempre sob o ponto de vista do Sherlock, com todo seu mistério e ação, o leitor fica grudado no livro até o final. Os personagens foram muito bem fundamentados, com suas próprias personalidades e dramas.

Leia mais: http://www.psychobooks.com.br/2011/09/resenha-sorteio-o-jovem-sherlock-holmes.html
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Annie 07/09/2011

Nuvem da Morte, por Ana Nonato.
Espaço
No geral, a Inglaterra. Passagens em Escola Deepdene para Meninos, Farnham (a maior parte), Londres e Cherbourg (França).

• Caracterização: é bem específica e fiel a cada região: o caráter sujo do Rio Tâmisa em Londres e a imponência da cidade, o aspecto rural de Farnham e de todos os elementos que a cidade abrange, as paisagens inglesas em contraste com as francesas. Dentro dos imóveis, a disposição dos cômodos é sempre a mesma, sem incoerências (referência ao Barão de Maupertuis).

Tempo
Inglaterra, século XIX, adolescência de Sherlock Holmes.

• Caracterização: Tudo ao redor "transborda" referências ao tempo: os móveis, as vestimentas, os meios de transporte e de comunicação da época, a menção à política neocolonialista.

Personagens
Por se tratar de uma aventura infanto-juvenil, as personagens não são tão aprofundadas nos aspectos psíquicos, embora cada uma possua um traço muito marcante de sua personalidade; traço este que, ao longo da história, determinará seu destino e sua importância no desfecho da aventura.

Coerência entre espaço, tempo e personagens
É uma costura muito interessante: os três se complementam como um quebra-cabeças, os encaixes são perfeitos. Por exemplo, a personalidade de Virgínia e que impressões isto figurava na sociedade daquela época (muito bem caracterizada pelo tempo e espaço em que estava inserida).

Enredo
É narrado em 3ª pessoa. O enredo segue uma sequência lógica até o fim, pouco saindo da perspectiva da personagem principal, Sherlock (exceto no prólogo).
O Prólogo poderia ter sido melhor aproveitado. A importância que este tem para a aproximação de leitor e história é imprescindível; pela proposta do livro, é um tanto fraco.
O enredo em si traz muitas alternâncias entre entre picos de tensão e momentos de calmaria. Por se tratar da "primeira" aventura da personagem, é compreensível que seus dons estejam brutos e quase inexplorados, mas era de se esperar um pouco mais de "genialidade" por parte da mesma. O mistério foi bem construído, é simples e de fácil entendimento por parte do leitor.
As personagens deste livro têm um pouco das personagens de Doyle; é possível que um leitor desavisado consiga confundir Virginia Crowe com Irene Adler; ou até mesmo Matt com Watson, uma questão de perspectiva: alguns aspectos da personalidade destes poderiam ser mais enfatizados a fim de evitar este tipo de confusão.
Conteúdo
Sherlock Holmes é um adolescente cuja vida se limita aos períodos na Escola Deepdene para Meninos e as férias com a família. Toda esta estrutura muda quando seu irmão, Mycroft, o encaminha à casa dos tios, nas proximidades de Farnham, já que sua mãe está doente e seu pai está na Índia. As tardes de Sherlock se tornam entediadas pelo fato de seu tio mal prestar atenção nele, sua tia passar o dia num monólogo interminável e a governanta da casa, Sra. Eglantine, reprová-lo em qualquer atitude, até que conhece Matthew Arnatt, um garoto que pensa ter testemunhado uma nuvem que se movia por sua própria vontade fazer mal a alguém. É atrás da "Nuvem da Morte" que Sherlock, Matt, Amyus Crowe (contratado para ser seu tutor) e Virgina Crowe se descobrem em meio a uma conspiração que poderá derrubar o grande Império Britânico.

Capa
As letras são muito bonitas e os espaços, bem aproveitados. A figura chama a atenção, mas de fato não tem muita relação com o enredo; serve mais como atrativo à leitura.

Outra Capa:

Sinopse
É forte já na primeira frase. Por ser curta e dividida em blocos de intensidade, atrai a curiosidade e vontade do leitor, aliada à menção à fama da personagem original de Conan Doyle. Bem planejada.

Estrutura física
A parte gramatical foi totalmente respeitada na tradução. A letra e a diagramação do livro são bons. A capa e as páginas são macias e de fácil manuseio.

Gostou da obra?
Sou fã de Sherlock Holmes e isto foi um aditivo quando comecei a ler. No começo, a leitura me pareceu lenta justamente por ter de "conhecer" os aspectos infanto-juvenis de personagem tão querida; mas a partir do momento em que o mistério vai sendo observado e desenrolado, a história ganha uma aceleração constante, de forma que é possível lê-la sem desejar parar. Exceto no final do capítulo treze, em que a junção de tantos altos e baixos pode cansar o leitor, como aconteceu comigo. Após algum tempo sem ler, fui recompensada: a história volta com intensidade semelhante e o final é interessante. Em suma: gostei - não como gosto do original, mas ainda assim gostei.

Avaliação
- Enredo: 8
- Capa: 8
- Caracterização das personagens e entrosamento entre as mesmas: 8
- Caracterização do tempo e espaço e coerência entre os mesmos: 9
- Aspectos gramaticais: 10
- Sinopse: 8
- Estrutura física: 10

Nota: 8,7 (BOM - 3 ESTRELAS)

Recomendações
A todos os fãs de Sherlock Holmes, ao público alvo (os jovens). Em suma: a todos!

Copyright: BLOG SEIS MILÊNIOS & ANA CAROLINA NONATO - http://seismilenios.blogspot.com/2011/09/resenha-o-jovem-sherlock-holmes-nuvem.html
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