Não Sou Este Tipo de Garota

Não Sou Este Tipo de Garota Siobhan Vivian




Resenhas - Não Sou Este Tipo de Garota


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Terezinha 16/12/2020

Não sou esse tipo de garota
Natalie uma garota inteligente e com grandes aspirações futuras estava em seu último ano escolar, tinha medo de ver sua boa fama manchada assim como aconteceu com a sua melhor amiga por se envolver com o cara errado, por isso ela não queria se envolver nenhum garoto da escola, só que nem tudo na vida acontece da forma que a gente quer e ela acaba se envolvendo com Connor, daí em diante sua vida se transforma em uma grande confusão.
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Rodrigo 14/03/2021

Este livro pra mim foi uma releitura. Minha irmã comprou ele em uma Bienal quando tinha estande da Novo Conceito (muito tempo atrás) e quando li há muito tempo atrás devo confessar que gostei da história. Mas até reler não lembrava de muita coisa, apenas que ela se pegava com um menino numa fazenda de árvores de natal.

A personagem principal Natalie me lembrou muito a Lara Jean, só que sem carisma nenhum. Natalie sente a pressão que ela (e sua professora se colocam) por ser perfeita em tudo que se propõe a fazer e por acreditar que está ?certa em sua tese? ela impõe isso a suas amigas.

O livro tem boas intenções, fala ainda que de forma rasa sobre feminismo, sororidade e ?revenge porn?. Talvez até pelo público que é destinado, mas é um bom três estrelas de um livro do começo dos anos 2010s (tenha isso em mente)
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Stephany 14/11/2022

Leiura rápida de livro jovem

Não tenho muito para falar da leitura, só que foi um livro que li em uma sentada pois é envolvente, ainda mais porque te leve de volta ao ensino médio, uma época que meu Deus! Coisas definitivamente acontecem. É legal, um pouco bobinho, e também feminista. Faz as meninas refletiram como chamamos umas as outras, de v@dia, v@g@abunda, e todos esse adjetivos que os homens nos rotulam e nós mesmas fazemos uso deles umas com as outras.
É tomar mais cuidado sobre como falamos de outras mulheres.
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Estante da Giih 27/05/2021

Godtosinho
Li em menos de 4 horas, achei legal a mensagem que ele queria passar as vezes eu me irritava com a protagonista mas tudo bem...
Amei o Connor
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Katy 02/12/2020

Só eu que achei parecido com Pretty Little Liars, só que sem -A?
Bom, vou começar falando da protagonista, que em alguns momentos me irritou pela teimosia, por se importar demais com o julgamento dos outros e por ter uma certa atitude de preconceito em relação ao comportamento das outras meninas, inclusive da sua melhor amiga. Sabe a clássica feminista de mentirinha, que ataca os homens (muitas vezes gratuitamente), mas que é a primeira a julgar ou censurar as outras mulheres? É mais ou menos isso. Mas de certa forma, dá pena. Dá pena porque ela é aquele tipo de pessoa que vive presa à opinião dos outros. Parece que tudo que ela faz ao longo do livro inteiro (e todos os comportamentos que ela critica) é mais preocupada com o que os outros podem pensar do que com que ela realmente quer. Tinha hora que dava vontade de sacudir ela e gritar "VAI DAR!" Beijar na boca, transar, dar uns amassos... tudo isso é maravilhoso e foda-se se vão pensar que você é isso ou aquilo, a vida é uma só! No fim das contas, o medo de ser julgada e a auto-pressão eram mais inimigas dela do que qualquer opinião alheia.

Ademais, o livro me lembrou um pouco a série Pretty Little Liars, não sei porquê. Mas a protagonista Natalie em alguns momentos me lembrou a Spencer Hastings, porque querer ser sempre a melhor, por se preocupar muito com as notas e pela pressão que vivia (só que no caso da Spencer, a família pressionava ela, enquanto a Natalie é ela mesma que se pressiona). E a Spencer do livro me lembrou a Alisson da série: aquela postura de Lolita, jovem demais para tamanho atrevimento e vulgaridade; uma criança que tudo que faz é pensando em seduzir e se objetificar, achando que isso lhe dá poder sobre todos.

Foi meu primeio e-book. Nunca consegui ler nada que não fosse impresso, com o cheirinho de papel. Mas esse, sim. Sendo assim, não posso dizer que não gostei. É uma leitura leve, fácil, gostosa. O tipo de livro que você pode ler enquanto escuta música ou até mesmo enquanto assiste tv, pois não perderá nada, porque nada de muuuuuito grave ou marcante acontece. É um livro "esquecível", mas isso não tira seus méritos. Uma coisa que aprendi ao longo da vida é que nem tudo que a gente lê e assiste precisa ter um poder transformador sobre nós. As vezes a gente só quer relaxar e se distrair mesmo, e para isso, este cumpriu seu propósito.
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Priscilla 09/04/2012

http://fatoselivros.blogspot.com.br/
Pense em alguém irritantemente perfeccionista, aplicada e estudiosa… Esse alguém poderia ser Nathalie! Os objetivos para seu último ano de colégio era passar todo o tempo com sua inseparável amiga, Autumn, ser eleita presidente do conselho estudantil e conseguir uma vaga na faculdade de seus sonhos. Mas para seu azar- ou sorte- as coisas aconteceram muito diferentes do que ela esperava.

Para começar, uma bomba em forma de adolescente feminista liberal reapareceu em sua vida. Nathalie que já foi babá de Spancer se sente ainda responsável por ela pois agora, com 14 anos, a menina é portadora de uma elevada carga sexual e acaba causando várias polêmicas na academia Ross.

À partir de então, o ano que estava minuciosamente planejado, virou de cabeça para baixo. A amizade com Atumn fica fragilizada, a boa aluna vira relapsa, o futuro se torna duvidoso, os conceitos- e preconceitos- desmoronam, a menina que tinha que mantinha distância de qualquer possibilidade de se apaixonar conhece Connor- um dos mais populares e bonitos jogadores do colégio.

Tanto Nathalie quanto Spancer são líderes natas. Ambas possuem posturas extremistas, fato que em certas horas se torna irritante. Elas são os dois polos de um mesmo tema, em busca do meio termo.

Falando em personagens, a autora não se prende muito a caracteristicas, deixando a imagem a cargo do leitor. Ao invés de adjetivos, a autora descreve jeitos e posturas. Para a personagem que eu amei, Connor, ela deu um sorrisinho de lado coisa mais linda. Eu gostei tanto do Connor, que mesmo sabendo que eu deveria pensar "Que casal lindo!", na verdade eu pensei "Shit! Larga que ele é meu!" #aloka

A principal reflexão do livro é a aceitação. A verdade é que o mundo é machista. Até as mulheres. A ideia do livro é justamente mostrar que não existe tipos de mulheres. Não existe tipo de mulher certinha; estudiosa, boazinha. Não existe o tipo de mulher fácil, má, sem escrúpulos. Todas somos um pouquinho de tudo. Somos todas mulheres apenas errando e acertando.

Eu não esperava gostar tanto do livro. A leitura tão gostosa que mesmo depois de ler, ainda fiquei com aquele gostinho bom e a sensação leve. Mas o que eu mais gostei foi o tema atual e relevante que foi muito bem abordado.
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duda 06/04/2021

Bom...
O livro que eu estava precisando ler. Queria ler um romance adolescente/colegial e encontrei ele e não me arrependo! A história não é a melhor mas a leitura foi bem fluida, e fofa em certos momentos. Amei descobrir que a autora já fez roteiro para a Disney? Vou pesquisar daqui a pouco quais... enfim foi uma leitura de virada, sim deixei de dormir tendo coisa para fazer de manhã para lê-lo e não me arrependo. Estou sonolenta no momento mas whatever né?
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Elza 24/03/2013

Natalie Sterling é aquela nerd perfeccionista que todos nós alguma vez na vida já viu. Autoritária, arrogante e machista é focada na sua auto imagem.
Depois de um reencontro com a menina que era cuidada aos 12 anos, Spencer de 14 anos agora mostraria uma personalidade e conceito totalmente diferente do que Natalie era acostumada a alimentar.
Natalie tinha uma melhor amiga chamada Autumn que tinha sofrido uma humilhação, e era chamada constantemente pelo o apelido "isca de peixe" por se envolver com um garoto e não querer passar os seus limites, ele por sua vez inventou que não tinha conseguido por ela ser "fedida", o que se espalhou pela escola toda e durou 3 anos. Natalie desde o dia culpava a Autumn por ter se envolvido nessa situação. Tanto que quando Spancer chegou já aprontando na escola, Natalie inventou uma palestra ensinando a como a as meninas se comportarem e nesta palestra queria que Autumn falasse do que aconteceu a ela, e mostrasse para as outras meninas como foi totalmente errado... Mas o tiro saiu pela culatra. Spance indomável, fez o que deu na telha, mostro o seu lado feminista, que o corpo era dela e só ela teria o direito sobre ele e que podia sim exalar sexualidade.
O que era totalmente diferente da Natalie, que acreditava que se a mulher usasse uma roupa mais sensual se dava o direito de a falta de respeito, e ela criticava tão fortemente, julgava as roupas e tudo mais, sempre usando a desculpa que não precisa de beleza e se expor pra se sentir bem, mas vamos combinar que o que ela queria dizer que meninos poderiam te tratar assim, porque voces não podem fazer isso. Puro e nítido machismo, muito diferente do que vi na resenha mais curtida daqui. Como que esses pensamentos dela são feministas?
Ser feminista é buscar direito iguais e não limites e pudores. Mas voltando ao livro...
Natalie se envolve com um jogador de futebol, Connor Hughes, que apesar da estereotipo ele é um bom garoto. De uma forma bem clichê acaba gostando da nerd boca dura, por ela o tratá-lo indiferente. Ao começar a sair com ele Natalie já acaba no depósito da casa dele, rolando no chão cheio de farpas e montando nele. Claro que nas escondidas, porque acabar com a imagem de nerd, cabaça e machista ão estava nos planos dela. Fez sexo, perdeu a virgindade antes mesmo de namorarem, e alías ela tomou a iniciativa. Começou a entender que o que pensava das outras não era bem assim, claro porque era o dela que ela estava pensando.
Depois de alguns boatos, brigas, abraços e voltas de amizades, ela tem tudo que quer, as amigas, a faculdade, a admiração inabalada da professora, e até um namoradinho.
O final foi muito corrido ao meu ver, como se a autora o tivesse apressado por está sem tempo.

Não engoli a personagem principal, egoísta não queria que sua amiga fosse feliz para não abandoná-la, com um sendo gritante de se achar superior, achando que seu namorado/ficante/ou qualquer porra louca não fosse a sua altura , machista e que julga muito fácil.

Vale duas estrelas, uma leitura fácil, descontraída, leve, porém só isso.
Elza 06/05/2013minha estante
Distorção grave do que é feminista.
Ela ainda conseguiu tudo que quis, eita vida fácil.




Beatriz Gosmin 01/09/2011

Resenha por Beatriz Gosmin - www.livroseatitudes.blogspot.com

- Estou orgulhosa por tudo que você está tentando fazer aqui, Natalie. Sempre soube que você era especial. Outras garotas da sua idade, bem... elas só pensam em garotos. Você, minha querida, é totalmente independente. Tem inteligência, e , francamente, me dá esperança de que o feminismo não morrerá com sua geração.


Natalie Sterling é uma veterana do tipo certinha. É inteligentíssima, super preocupada com suas notas e sempre tenta engajar-se no maior número de projetos sociais possíveis.
Sua melhor amiga é a Autumn, uma garota que, por causa de um erro no primeiro ano, ganhara o apelido de "Isca de peixe" e por isso vive a 'se esconder' de certa forma das pessoas da escola.
Natalie, depois de vencer Mike Domski - um dos meninos mais populares da escola e um dos mais retardados também - e se tornar presidente do Conselho Estudantil, sente como se tudo estivesse perfeito: seu último ano seria incrível, tiraria ótimas notas e teria um magnífico histórico escolar, e no final, por ser uma brilhante aluna, encontraria as portas de uma das faculdades mais importes do país abertas para ela.

Tudo ocorria perfeitamente bem, até que uma caloura com atitudes nada dignas de uma dama chega à escola.
Natalie descobre então que a menina é Spencer: uma garota que ela fora babá anos atrás.
Como seu instinto é de 'salvadora da pátria', Natalie se vê na obrigação de acender uma luz no caminho da menina, principalmente por já ter cuidado dela quando menor. Mas, pelo jeito Spencer não quer ser ajudada, pois continua fazendo coisas inadequadas na concepção de Natalie. Então, com o apoio do diretor e da sua professoa Srta. Bee - uma professoa feminista que mais puxa saco à admira - ela monta um grupo só para meninas com a intenção de ajudá-las a fazerem escolhas certas, principalmente em relação aos garotos (não queria mais uma 'Isca de Peixe').

Mas, a coisa só tente a piorar, uma vez que Spencer continua sendo uma menininha malvada e Natalie começa a perder o controle da situação. Não de Spencer, mas dela mesma.
Sem mais nem menos ela se apaixona pelo melhor amigo de Mike, o Connor. Então começa a tomar atitudes e a fazer coisas que jamais faria em sã consciência.
Com o afastamento de Autumn, envolvimento com Connor e as resposábilidades de presidente e estudante, Natalie começa a mudar o tipo de garota que ela achava que era.

Essa era a pior parte de tudo: saber que era errado, mas fazer mesmo assim, não me importando com o qunato aquilo ia profundamente contra o tipo de pessoa que eu era.

Sabe o livro que você lê e lê esperando que algo aconteça e quando percebe já está no final do livro e não aconteceu praticamente nada? Pois é. Tive esta triste sensação ao ler este livro. Mas, creio que seja porque ele tem o objetivo de passar uma "moral" para nós, e não de ser uma história cheia de coisas diferentes acontecendo. Em um ritmo bom, ele mostra acontecimentos que podemos assimilar com nosso dia-a-dia para que possamos tirar nossas próprias conclusões. Ele nos faz pensar no tipo de garota que queremos ser.

Assim, gostei bastante do livro. Em alguns momentos senti raiva, pena e decepção pela Natalie, no entanto, apesar de reprovar algumas de suas atitudes, eu acabei me identificando muito com ela.
O livro faz com que façamos algumas comparações da história com a nossa vida, e aposto que assim como eu, várias estudantes que lerem o livro irão parar e pensar: "Nossa, isso já aconteceu na escola!" ou "Eu já fiz isso...".

Achei muito legal como o livro conseguiu relatar o cotidiano dos adolescentes no colégio, envolvendo amizade, amor, apelidos, fama, atitudes, certezas e incertezas de modo cativante.
Creio que seja um livro mais feminino, por isso indico para todas as estudantes ou ex-estudantes de plantão, que sabem muito bem como é lidar com o dia-a-dia do colégio!
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Bruna.Liandra 18/06/2020

Cada um tem um jeito...
Esse livro foi aquele livro que eu pegue pra ler só por pegar, sem expectativas, sem esperar grandes coisas. Mas me apaixonei pela forma leve, engraçada, e de como a autora trás temas como : sexo, feminismo, amor e amizade.

A personagem principal é uma garota cheia de ideias, que ao decorrer do livro vai amadurecendo, e entendendo que a várias formas de ser garota, umas são mais soltas e outras mais calmas, mas todas são únicas, e com grande potencial.
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Leitora Viciada 08/01/2012

Iniciando a leitura do livro, e ciente de que foi escrito para jovens, pensei que teria uma boa dose de diversão numa leitura simples e rápida. E foi assim, mas a leitura não se prendeu a apenas isso. O livro é muito mais que um chick-lit teen. Existem muitos sentimentos profundos e complexos nas entrelinhas.

Uma escola tipicamente americana, garotos idiotas do time de futebol, garotas fúteis desfilando pelos corredores, competição para alcançar (e se manter) no mais alto patamar da "cadeia alimentar" do ambiente estudantil. Sim, ser popular é uma luta selvagem e diária. Embora poucos cheguem lá, existem aqueles que apenas querem se manter vivos, mesmo estando no degrau mais baixo da hierarquia. Ninguém quer ser alvo de piadas grosseiras, algumas tão poderosas que podem acabar com uma vida social durante toda a permanência na escola. Fatos que podem decidir um futuro, uma vida.

É nesse cenário adolescente com os nervos à flor da pele que Siobhan Vivian escreveu seu romance. Escrita própria, diferente, com detalhes interessantes, narrativa ágil e sensivel. Ás vezes ela é sarcástica, possui um humor afiado, em outros momentos dramático. Sempre na medida certa, como cada cena necessita. O que mais gostei no livro, certamente foi a forma como a autora escreve. A premissa me pareceu tão comum de filmes dos Estados Unidos que não me chamou a atenção. Por isso sempre digo que nem sempre o mais importante de um livro seja o enredo; o essencial para mim é o talento do escritor, que pode transformar um tema batido ou comum em algo maravilhoso, como se fosse inédito.
A história é contada em primeira pessoa, sob a perspectiva da protagonista.

Através de três adolescentes diferentes mergulhamos no mundo da Academia Ross. Aonde manter uma boa fama pode ser complicado. Natalie Sterling, a protagonista, prefere não arriscar. Ela pensa em sua vida na faculdade, almeja um futuro profissional brilhante e essa é a sua verdadeira meta na vida: estudar. Uma garota que coleciona notas perfeitas e medalhas e é completamente dedicada a vida escolar. Não desperdiçará pensamentos com as típicas futilidades adolescentes. Ela não é do tipo de garota comum. Tanto que é a nona presidente do comitê estudantil mulher em toda a história da escola. Para que perder tempo em festas, garotos e diversões normais dessa idade? Afinal tudo vai passar e o que importa mesmo é a vida adulta, não é?
Ela é feminista e nem consegue se imaginar com algum desses rapazes infantis e sem futuro. Prefere nem arriscar. Ainda mais com o que ocorreu com sua única melhor amiga Autumn.

Autumn já foi alvo de fofocas pesadas pelos corredores da escola, o que a deixou abandonada e isolada dos outros estudantes. Uma mentira que arruinou sua vida. O culpado? Um garoto por quem Autumn era apaixonada.
Ela é doce e traumatizada com o ocorrido, e assim nasceu a amizade tão forte entre as duas: Natalie foi a única que a apoiou e a ajudou. As amigas se fecham num mundo particular, realizando passeios e programas sozinhas, estudando como ninguém mais na escola estuda.
A amizade das duas veteranas sofre abalos e provas. Será que as novas diferenças entre as amigas acabará com a amizade? Será que as mudanças bruscas sofridas por ambas influenciará suas vidas e relacionamentos?

Nesse conflito inicial existem outros detalhes. Spencer, a caloura dançarina super confiante e ciente da atração que provoca nos garotos chega para abalar o mundo de Natalie e de todas as meninas da escola. Ao contrário da protagonista, Spencer quer curtir muito sua adolescência, controlando os garotos, influenciando as meninas e vivendo intensamente todos os momentos. Spencer acha que as garotas não devem reprimir sua sexualidade. Devem ser provocantes e nada preconceituosas.
Spencer quer quebrar as regras impostas às alunas do colégio, e a cada ousadia choca a diretoria. Natalie, que foi babá da moça mais nova, se sente responsável e tenta de todas as formas dar bons conselhos e fazer Spencer compreender que seu futuro numa faculdade pode ser afetado pelas atitudes impensadas durante a escola.

Mas Natalie, tão controlada e certinha pode mesmo ser um exemplo para Spencer ou Autumn? Mesmo quando é ela quem mais precisa de ajuda? Quando ela é a mais errada de todas?
Natalie acaba passando dos limites, sendo possessiva, teimosa e controladora. Ela acha que pode controlar tudo a sua volta, que pode planejar cada passo. Inclusive seus relacionamentos.

O que Natalie não esperava seria que ela se apaixonaria, logo por um rapaz do tipo que ela tem aversão.
Connor, o garoto lindo que todas desejam. Ele joga futebol e não possui grandes expectativas na vida além de assumir os negócios do pai (que é lenhador) e da mãe (que é cozinheira) nos próximos dois anos: uma fazenda que vende pinheiros natalinos, legumes, geléias e doces caseiros. Não seria o par ideal para Natalie, nada como ela imaginou, ainda mais com os amigos bobalhões que ele possui.

Em vários momentos ela mantém seu autocontrole com tanta força que não percebe que está sendo infeliz e até mesmo preconceituosa. Ela se sente dividida entre seguir a razão ou a emoção. Se pergunta se está sendo hipócrita, por fazer algo que ela tanto critica nas garotas. Ela é muito culta e inteligente, porém abafa seus sentimentos e repreende suas vontades - que fujam dos planos de ir para a faculdade. Se apaixonar não faz parte dos planos!

Destaque do livro para a Srta. Bee. Em vários momentos eu a admirei por dar valor ao papel da mulher na sociedade e querer ensinar isso às estudantes; em outros a condenei por querer fazer de Natalie uma cópia do que a professora foi no passado, sem se preocupar com os sentimentos da moça.

Faltou alguma coisa? Talvez mostrar detalhadamente o relacionamento de Natalie com os pais, coisa que ficou em último plano.

Resumidamente, o livro é sobre: conflitos interiores; a capacidade de distinguir o certo do errado; a transformação de adolescente a adulto; o equilíbrio entre ser feminina e feminista; como aproveitar o presente sem comprometer o futuro; como escapar dos julgamentos duros que todos nós sofremos dia após dia.

Será que Natalie, Autumn e Spencer, que simbolizam diferentes tipos de meninas tão comuns, conseguirão alcançar o amadurecimento sem grandes sofrimentos? Mesmo seguindo caminhos diferentes, as adolescentes conquistarão o equilíbrio emocional e a satisfação pessoal? Natalie se permitirá amar o rapaz simples que tanto a atrai? Conseguirá deixar de se preocupar com o tipo de garota que ela é ou deveria ser?
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Mih.fds 27/08/2021

ok..
O livro é bom, mas na minha opinião achei que ficou mal desenvolvido, a autora poderia dar mais detalhes sobre tudo, poderia ter mostrado um pouco mais do "futuro" da personagem principal. Natalie é uma típica garota certinha que nunca saiu da linha, sempre preocupada com a opinião dos outros, até reencontrar Spencer, a qual foi sua babá quando mais nova. Spencer é uma menina que sabe que acha tudo sobre a vida, ousada, determinada.. ela teve uma boa evolução, mas achei que foi muito direta, rápida demais. E Conor, nosso querido mocinho, típico popular, jogador de futebol americano, mas muito fofo, respeitador, incrível. Mas, como disse, a autora poderia ter explorado mais aspectos para os personagens, eles são bons? sim, mas tbm são um pouco sem sal. Esperava mais.
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Mônica 05/07/2020

Fraco
Sou a primeira a admitir que não sou exatamente o público alvo deste livro, que claramente foi escrito para leitores um pouquinho mais novos.
Dito isto e tentando ser bastante justa, tenho que dizer que o livro é fraco.

O tema é importante, é legal, mas é jogado entre personagens mal construídas e rasas.
Não conhecemos a fundo Natalie, que é a principal. Não conhecemos sua melhor amiga Autumn, muito menosSpencer, Srta. Bee e Connor.
Seria possível criar mais empatia se eles fossem melhor apresentados, do que só inseridos na história de maneira totalmente superficial.

As coisas passam muito rápido e não criam o impacto que deveriam ter. Não vemos os momentos mais fofos como deveriam ser. E olha que tiveram vários entre os quatro personagens principais. A história perde o foco e a vontade de continuar lendo vai junto.

O bom é que é um livro bem rapidinho e super dá pra ler em um dia.
Mas não espere nada genial. Poderia ser muito melhor se Natalie não fosse tão centrada nela mesma e fosse menos controladora.
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