O Céu Está em Todo Lugar

O Céu Está em Todo Lugar Jandy Nelson




Resenhas - O Céu Está em Todo Lugar


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Gabriely 27/12/2016

As vezes você lê um livro, e as vezes um livro lê você
Sem sombra de dúvidas O Céu está em todo lugar é um dos meus livros favoritos. Já realizei 6 releituras e continuaria relendo, e relendo. Um livro com um diferencial espetacular que vai de sua capa até suas ultimas linhas.
O livro retrata a história de Lennie Walker uma adolescente comum com gostos para músicas e livros. Lennie e sua irmã Bailey sempre foram muito apegadas e com a morte repentina de Bailey, Lennie se viu perdida no mundo, sem saber como viver sua própria vida. Lennie enfrenta sua dor interior e se fecha para o mundo, deixando de lado sua vó, tio Big, seus amigos,e buscando uma forma de lidar com o namorado de sua irmã Toby que se torna o único capaz de entender oque ela sente, até conhecer Joe Fontaine, um lindo francês aspirante por música e irresistivelmente lindo, que aos poucos destrava os cadeados de seu coração. Lennie se encontra dividida entre sua âncora que a auxilia nos momentos difíceis e seu balão que a faz flutuar. Lennie espalha palavras por bancos, folhas, árvores, banheiros querendo que talvez um dia alguém os encontre.
Jandy nos apresenta uma história apaixonante e assustadora nos ensinando que um coração aceso pode combater um luto.
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Jeh Diário dos Livros 30/10/2016

“O mundo não é um lugar seguro.”
O livro gira em torno de Lennie no qual vive com sua avó desde o abandono da sua mãe e enfrenta um drama após a repentina morte da sua irmã Bailey. Este trágico acontecimento faz Lennie descobrir novos sentimentos e encontra dificuldades em lidar com eles.
É ai que temos Toby, que é o ex namorado de Bailey , no qual também está passando pelo luto, com isso os dois acabam percebendo que se entendem com esse sentimento. Ele se torna a única pessoa com quem ela consegue falar, ou quase isso.
Ela também tem Joe, o garoto novo da banda que sempre sabe exatamente o que falar. Com ele as lembranças da irmã não são tão sufocantes e perto dele ela não precisa de consolo, porque ele trás ela de volta a vida, mas o problema é que Lennie não sabe se quer voltar a viver a sua vida novamente.

"Não acredito que o tempo cura. Não quero. Se curar, significa que aceitei o mundo sem ela."

Esse livro é muito lindo! Confesso que no começo os sentimentos de Lennie estão muito confusos e ela todo o tempo lida com a culpa de estar começando a ser feliz perto das pessoas que gosta, pois para Lennie ela sempre deveria estar triste e de luto pela perda da irmã.

“Às vezes é preciso perder tudo, para encontrar a si mesmo.”

O que eu não gostei do livro foi como ela lidou com alguns sentimentos que surgiram no enredo da história, mas conforme você vai lendo e vendo o desenrolar da autora, você se surpreende e acaba gostando.E por falar nos personagens, o que eu mais gostei foi o Joe, ele é apaixonante e fofo.
Gostei muito do livro, ele é emocionante e nos trás uma lição sobre perdas e como lidar com elas, gostei em especial dos bilhetes da história.
É um livro que vale apena ler.

site: http://diarioelivros.blogspot.com.br/2015/11/resenha-o-ceu-esta-em-todo-lugar.html
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Soninha 21/09/2016

Muito bom.
O livro mostra o quanto é difícil lidar com a perda de um ente querido. No caso de Lennie, a perda da irmã deixou a adolescente sem rumo, fazendo com que sofresse com culpas que não possuía e afastando com sua rebeldia é egoísmo as pessoas que amava. Além da perda da irmã, ainda cresceu sendo criada pela avó, na esperança de um dia rever a mãe. Mas como tudo nessa vida é passageiro, essa confusão na vida de Lennie também irá passar.... Amei o livro.
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Taty 27/08/2016

Leitura perfeita.
O livro retrata a vida de uma menina após a morte repentina da irmã. Um texto leve e bem criativo que nos faz pensar nas pequenas coisas do dia a dia. O livro mostra que apesar da dor sentida com a morte de uma pessoa querida a vida continua e a saudade apenas existe no fundo do coração!
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Doug 17/08/2016

"O Céu Está em Todo Lugar": Relações Familiares, Perdas e Autoconhecimento

Primeiro romance da autora Jandy Nelson, "O Céu Está em Todo Lugar" foi publicado no Brasil pela editora Novo Conceito, em 2011. Nelson também é responsável pelo impressionante "Eu Te Darei o Sol", publicado pela mesma editora no ano passado. Ambos os romances são grandes sucessos de vendas e de críticas extremamente favoráveis.

"O Céu Está em Todo Lugar" relata sobre as relações familiares, perda de entes queridos e, sobretudo, o processo de autoconhecimento.

Nele, conheceremos de perto os pensamentos e as experiências da protagonista Lennie – ou “John Lennon” (risos) –, que após a dolorosa perda de sua irmã mais velha, se vê diante de um turbilhão de sentimentos, onde a culpa entra em constante conflito com a paixão e o amor. Qual deles deve se sobressair?

Muitas surpresas, momentos de emoção, cenas de tirar o fôlego e, principalmente, a arte colocando em evidência a alma dos personagens! Essas eram as minhas expectativas para "O Céu Está em Todo Lugar", que foram superadas, como eu esperava. Todos os elementos que vi no livro da autora, lido anteriormente, puderam ser vistos neste.
[...]

(Continue lendo a resenha no link abaixo)

site: http://blogventonorte.blogspot.com.br/2016/08/resenha-o-ceu-esta-em-todo-lugar-por-jandy-nelson.html
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Fabi129 27/07/2016

APENAS MAIS UM LIVRO.....
''Às vezes é preciso perder tudo para encontrar a si mesmo...''

O livro O céu está em todo lugar, conta a história de Lennie. Uma garota que toca clarinete e vive com a avó e o tio. Sua mãe a abandonou junto com a irmã chamada Bailey, e as deixou sob a responsabilidade da sua avó.
A irmã de Lennie, morreu, o que deixou Lennie muito abalada e aparentemente deprimida também. Pela sinopse do livro, dá para entender que haverá triângulo amoroso. E o que eu mais adoro são triângulos amorosos. Agora me digam: TRIÂNGULO AMOROSO ONDE?
No decorrer do livro, você vê com quem ela vai ficar, que o envolvimento com o outro carinha, é apenas uma confusão de sentimentos.
Lennie também escreve poemas, em folhas de papel, copos descartáveis, embalagens de balas. São como desabafos ou conversas que ela teve com a irmã morta. Depois de os poemas serem escritos, ela os lança no ar.
Mas esse livro me decepcionou. Eu esperava mais da história. A autora poderia ter investido mais no triângulo amoroso. E a mãe de Lennie? Que citou ela, mas no final, nem teve notícias de onde ela mora.
Resumindo: Achei fraco esse livro, é tipo aqueles livros para adolescentes, sem drama ou amores impossíveis. Um romance de você ler por ler. Não para ser um dos favoritos ou te marcar para sempre :(

Mi 28/07/2016minha estante
To fujindo de umas boas ein ? kkk


Fabi129 03/08/2016minha estante
ta sim Mi kkkkk


Ritaline 17/10/2018minha estante
Eu tbm não gostei


Fabi129 17/10/2018minha estante
Ñ sei como teve gente q gostou.




Três Leitoras 23/07/2016

Resenha: O céu está em todo lugar
O céu está em todo lugar é um livro narrado em 1º pessoa, a leitura é leve e rápida, os capítulos iniciam com frases, poemas, diálogos aleatórios espalhados por lugares onde a protagonista passa e isso me encantou, pois são escritos em papeis de bala, copos de café, folhas de arvores, etc. e passa exatamente a impressão que são recados encontrados por aí, muito legal!




A capa é linda, poética e romântica e diz muito sobre o livro, que é um pedacinho do céu!

site: http://www.tresleitoras.com.br/2016/07/resenha-o-ceu-esta-em-todo-lugar.html
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Aline Anjos 15/06/2016

O Céu Está em Todo Lugar
Este foi o primeiro livro de Jandy Nelson do qual eu li. Foi uma boa leitura, mas devido a algumas resenhas lidas anteriormente eu esperava mais deste livro, que confesso não ter prendido minha atenção totalmente. Quanto a diagramação/estrutura do livro, é simplesmente linda a cada página.
Lennie Walker sofre uma sucessão de perdas durante sua vida. Mesmo com tão pouca idade se vê desorientada no mundo após a sua maior perda, sua irmã Bailey. Para completar, Lennie está prestes a iniciar sua vida amorosa de forma conturbada entre dois garotos, dos quais mexeram com uma explosão de sentimentos.
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LetAcia637 07/05/2016

Mais uma vez, Jandy Nelson nos emociona...
... Agora com uma história incrível sobre morte, culpa, arrependimentos e o amor inabalável de duas irmãs. O livro desperta um forte sentimento de reflexão, fazendo-nos questionar até que ponto a morte de alguém que amamos, nos afeta. Há muitas formas de lidarmos com o luto, mas ninguém pode negar o quanto essa perda nos dilacera. O que nos resta, além da dor e saudade, é lembrar das coisas que essa pessoa deixou para trás, aprender com os erros e fazer com que ela se orgulhe, de onde estiver, da pessoa que nos tornamos.
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Vivi 03/05/2016

História de uma adolescente com a perda da irmã e sua descoberta do amor.
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Shiiumalu 25/04/2016

O céu REALMENTE está em todo lugar
"Eu não consigo tirar a escuridão do meu caminho"
Bem, vou começar dizendo que esse livro me surpreendeu. Surpreendeu-me porque eu pensei que seria mais um daqueles livros que te fazem chorar e querer se isolar do resto do mundo para sempre depois de ler. Ele realmente te faz chorar, mas não da maneira como eu esperava.
"Por vários dias, a chuva martelou o telhado da nossa casa - uma prova do terrível erro cometido por Deus. Todas as manhãs, quando me levantava, ouvia as incessantes batidas, olhava pela janela para a tristeza lá fora e me sentia aliviada, por pelo menos o sol tivera a decência de ficar bem longe de nós."
Com um formato muito diferente, em que colocam-se poemas no fim/início de alguns capítulos, os quais a personagem tem mania de escrever por aí, o livro conta sobre o luto de Lennie, que não sabe mais o que fazer depois de perder sua melhor amiga e irmã, Bailey. Ela vive com sua avó e seu tio Big, que criam mil e uma teorias malucas a cerca do mundo e na natureza, seja pelas flores do jardim de sua casa, ou das namoradas e das experiências de ressuscitação do tio.
"Anos atrás, estava deitada no jardim da vovó e Big perguntou o que eu estava fazendo. Disse-lhe que olhava para o céu. Ele respondeu - Essa é uma concepção errada, Lennie, o céu está em todo lugar, começa aqui, aos nossos pés."
Mas o que a sinopse não conta é como isso interfere de diversas formas na sua vida, como, por exemplo, a maneira conturbada em que passa a viver em relação ao ex-namorado da irmã, Toby. Em certos momentos do livro, dá vontade de matar a personagem pelas ideias malucas que ela tem, mas, ao mesmo tempo, é possível entender como fica mais fácil entrar na cabeça dela e ver o que está acontecendo.
"[...] sinto que de alguma forma Toby e eu, juntos, atravessamos o tempo e trouxemos Bailey de volta."
Em meio a esse turbilhão de emoções e confusões, surge Joe Fontaine, um novo cara da escola que a substituiu na banda do colégio enquanto ela se encontrava enlutada, que se mostra prontamente interessado nela. O problema piora quando ela não sabe lidar com a tristeza pela morte de uma pessoa tão próxima ao mesmo tempo em que se sente tão bem perto de alguém, chegando a se esquecer do que está passando.
"Tento ignorar a voz insistente dentro de mim: como você ousa Lennie? Como você ousa se sentir tão feliz assim tão rápido?"
Com o desenvolver do livro, você começa a se apegar cada vez mais aos personagens, que vão sendo desvendados aos poucos, fazendo com que, no fim, seja muito difícil se despedir de todos. Mesmo não sendo muito fã do estilo de drama, acabei me apaixonando pela escritora, que nos faz refletir sobre muitas coisas - luto, família, relacionamento, amizade e o amor em geral. - de uma forma bem pouco explícita.
A única ressalva que tenho do livro é a questão da música, que tem uma imersão muito grande pelo lado de Joe, mas sofre um corte abrupto do lado de Lennie, para, no fim, voltar como se nada tivesse acontecido. Queria ter visto isso de uma maneira que envolvesse a personagem e sua introspecção, e não da maneira como é colocada, ela voltando a tocar por causa do amor por um garoto. De qualquer maneira, isso não atrapalha a história e a leitura em si, sendo algo a mais pra te fazer se apaixonar pela nossa "John Lenon".
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Paula Assis 25/03/2016

MEU FAVORITO
Confesso que eu desisti uma vez de ler. Porque o começo era muito triste. Um ano depois eu tomei coragem e comecei a ler. E então bumm! Como eu não tinha lido esse livro antes? Sabe aquelas situações em que você não sabe bem o que falar? Quando algo mexe com você de tal forma que palavras não são suficientes? Nada me preparou pra montanha-russa de emoções que suas páginas me proporcionaram.
Imaginem que seu mundo gire em torno de uma única pessoa. Que ela é tudo pra você, seu chão, seu porto seguro. O que você faria se essa pessoa se fosse? É nessa situação que se encontra Lennie. Ela não sabe o que fazer, não consegue seguir com sua vida. Cada sorriso, cada brincadeira, cada momento normal em sua vida faz ela se repreender. Como ela pode sequer pensar em aproveitar sua vida se Bailey não tem mais a sua? Um mês se passa e as coisas dela continuam intactas. A menina se afasta de todos, eles não compreendem sua dor. E é aí que entra Toby, o agora ex namorado de sua irmã, e eles percebem que se entendem. Também tem Joe (O MEU PERSONAGEM PREFERIDO), o garoto novo da banda que sempre sabe exatamente o que falar.
Sim, tem o triângulo, mas até nesse aspecto a dor pela perda da irmã afeta Lennie. Toby, que deveria ser um fruto proibido, se torna o consolo. Ela e Toby ocupavam as duas metades do coração de sua irmã. Joe, por outro lado, é o seu porto seguro. Perto dele ela não precisa de consolo, porque ele a tira da tristeza. E que menino fofo! Me apaixonei junto com Lennie, a cada página, a cada nota e a cada conversa. E sim, eu torci pelos dois.

Falei dos meninos mas não da protagonista. Eu a adore, mas senti raiva. Corrigindo: ela estava assim o livro inteiro, mas dá pra julgar?

Ah, não podia fechar sem comentar o trabalho MARA que a editora fez com esse livro. De longe a edição mais linda que ja vi. Não vou contar mais, pra vcs ficarem super curiosos. Uma obra de arte!!
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Fer - Mato Por Livros 05/03/2016


“Às vezes é preciso perder tudo para encontrar a si mesmo...”



Lennie com certeza está vivendo e aprendendo isso na própria pele.
Ela está sofrendo. Ela sente o vazio, a dor, o medo e as incertezas com toda a força de seu ser.
Sua irmã Bailey faleceu, e Len não sabe mais como continuar seguindo a sua vida.
Ela não sabe continuar de onde parou. Como seguir sem sua irmã?
Ela vive com sua avó, e um tio bem “maluquinho”, diga-se de passagem. Na verdade toda sua família parece ser meio “fora de órbita”, mas são ótimas pessoas.

É nesse cenário meio triste que Lennie conhece Joe. Ele é lindo, é engraçado, companheiro, inteligente e parece fazer de tudo para estar ao lado de Lennie.
Ela tem praticamente zero de experiência com garotos, então demora um pouco para que caia a sua ficha, e ela entenda que Joe além de amigo, quer ser algo mais.
Mas como confusão é um sentimento que não anda sozinho, ela também precisa lidar com Toby e o grande buraco existente em seu coração.
Toby era o namorado de sua irmã. Eles eram loucamente apaixonados. Eles iam se casar...
Toby assim como Lennie sabe o tamanho do sofrimento de perder alguém que se ama, assim como ela parece que se esqueceu de como é continuar caminhando com sua vida. E é em meio as suas dores que eles acabam se aproximando mais do que deveriam.

Culpa. Esse é o mais novo sentimento para fazer companhia a todos os outros que já deixam a mente e o coração de Lennie mais do que dolorosos e inseguros. Ela sabe que não deveria. Toby deveria ser proibido. Mas parece que somente um é capaz de entender verdadeiramente o que o outro está sentindo, e parece que o sofrimento em comum e essa estranha ligação é a única coisa capaz de trazer um pouco de paz aos corações aflitos.


“Eu deveria estar de luto, não me apaixonando...”



Lennie sabe que é loucura, ela sabe que Toby não é certo para ela. E Joe... Ah Joe, ele faz mais do que aplacar a sua dor por poucos instantes, assim como Toby, ele a faz sair desse poço de tristeza, ele a faz esquecer por um momento tudo o que ela perdeu e tudo o que nunca teve, ele é o único capaz de fazê-la sorrir.
Então ela precisa se decidir. Afinal é tão errado parecer gostar de duas pessoas.
E quando ela toma a sua decisão, quando ela realmente consegue compreender seu coração, infelizmente as coisas saem do seu controle e mais corações serão feridos nessa história.

Agora Lennie precisa aprender a seguir em frente. Lutar para trazer de novo a vontade e alegria de viver a sua vida. Consertar seus erros, pedir perdão, aprender que não é a única a sofrer e a chorar nesse mundo. Ela terá que superar suas cicatrizes, amadurecer, correr atrás dos seus sonhos e mais ainda: ir em busca do seu céu.

O Céu está em todo lugar é uma história que nos enche de sentimentos meio indecifráveis.
Ao mesmo tempo em que a história nos traz uma leveza, ela deixa nosso coração meio pesado. Como se fosse impossível retirar todos os sentimentos tristes de dentro dele. Sentimentos profundos, tocantes...
Uma tristeza que parece se arraigar em nosso coração, mas ao mesmo tempo ficamos com a sensação de que coisas boas estão por vir.
Uma mistura de perda com esperança.
De medo com coragem.
De querer sorrir e ao mesmo tempo chorar.

É como se lêssemos um diário de alguém escondido e ficássemos com medo do que vamos ler, e do quanto isso pode mudar nossa visão sobre a vida em geral e sobre a vida de quem estamos lendo.
É como se fôssemos adentrar as páginas e de repente viver aquela história, e isso nos enche de pavor, mas ao mesmo tempo nos enche de uma grande expectativa.

O mais estranho é que a história não é tão fluida, achei por alguns momentos, descritiva demais. Detalhes que talvez não se fizessem tão necessários. Mas ao mesmo tempo ela nos puxa para ela, de uma forma que é impossível não devorar suas páginas como se aquilo fosse algo mais que necessário.

Foi uma história que me cativou e me emocionou.
A delicadeza das palavras. A construção e desenrolar do enredo. O dom da autora de transmitir e nos fazer sentir exatamente como seus personagens.
A história ultrapassa o enredo sobre o romance jovem e suas escolhas. É sobre perder um pedaço de quem você é, e mesmo assim continuar a viver, pois é assim que deve ser.
A vida não para por que alguém que amamos morreu. Quando nós morremos, ela só deixa de existir para nós, as outras vidas continuam seguindo em frente, mesmo que às vezes de forma meio torta, é e isso que Lennie precisa aprender e aceitar.

Como bem disse uma amiga minha, é uma escrita poética.
Não vou falar muito sobre Joe e Toby para que vocês não percebam a minha preferência e minha felicidade ao chegar ao final da história.
Mas posso dizer que os dois me encantaram e conquistaram. Cada um de sua forma.
Um claro me conquistou um pouco mais, desde o começo da história eu torcia por eles, e fiquei feliz com seu final, já o outro fiquei um pouco chateada por não saber mais sobre que caminhos teria seguido, e nesse ponto penso que a autora deveria escrever uma continuação.

É difícil dizer adeus quando gostamos de um personagem e ele por fim acaba meio que “esquecido”.

A diagramação é a coisa mais linda. A capa não é uma capa dura, mas não é a capa que geralmente estamos acostumados, desculpem minha ignorância, mas realmente não sei dizer que tipo de capa é essa. Mas a capa é linda, e muito significativa.
A letra é azul o que torna a leitura ainda mais prazerosa e encontramos em quase todos os inícios de capítulos poemas ou simplesmente desabafos escritos por Lennie e que literalmente meio que foram “deixados ao vento”. Mas são esses textos que fazem com que possamos adentrar ainda mais em sua alma.

Foi doce e emocionante aprender que O Céu Está em Todo Lugar.
E indico essa leitura para aqueles que não esperam um devorar de páginas, com um romance arrebatador e enlouquecedor. Mas sim para aqueles fãs de uma escrita mais leve, mais poética, com uma delicadeza ao expressar os sentimentos e as emoções. Para aqueles que apreciam uma leitura que deve ser feita de forma mais suave, apreciando cada momento vivido e sentido pelos personagens.

Beijosss

site: www.matoporlivros.com.br
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