Barros 23/06/2017
Resenha-Um cadáver ouve rádio
Alexandre, mais conhecido como Boa Vida era um sanfoneiro que todos gostavam. Um dia ele foi encontrado por Muriçoca, morto em uma construção, com o radio ligado e sem sua sanfona, o único objeto de valor que ele tinha. Muriçoca jurava ter subido porque ouviu o rádio, mas estava mesmo assim sob suspeita da policia.
Uma amiga do cadáver fica indignada de como quando a pessoa é pobre ninguém comenta sua morte e nem sequer vai atrás do por que que ela aconteceu, então , com a ajuda do delegado Doutor Arruda, decide pedir ajuda ao trio de jovens detetives, Leo, Gino e Angela.
Quem teria motivos para matá-lo? Boa-Vida era casado, mas ele e a mulher não moravam mais juntos. Ele tinha um primo, Sandoval. Os outros suspeitos eram João, outro sanfoneiro que poderia matar Boa-Vida pela concorrência e o que mais lhe incriminava era o motivo dele estar com a gaita de Boa Vida .
O que ajudou mesmo os detetives foi um anúncio no rádio que dizia que o vencedor de 200 milhões de cruzeiros precisava ser encontrado. Com base nisso os jovens junto ao delegado deduziram que Boa Vida era esse vencedor, e que estava junto a alguém escutando o resultado quando foi morto, assim o assassino ficaria com o dinheiro. Isso explicaria o fato de sua mulher ter sido morta, para que não ficasse com ela o prêmio, e sim com o PRIMO. Sim, Sandoval foi o assassino, para o espanto de todos. Sandoval cometeu seu segundo crime com Elvira, para que pudesse ser ele o milionário.
As coisas se esclareceram, e João Valentão explicou que estava com a gaita porque Boa Vida lhe devia algum dinheiro. Sandoval foi preso, justiça foi feita e assim esclarecido o crime da sanfona, como era chamado pelos jornais.