Andreza R. Fernandes 20/12/2023
A gente sente o impacto
A família Joad sofre, sofre, sofre... e depois tem algumas frações de alegria e esperança até que desanda novamente. Ainda tô tentando entender. É meio forte essa crise de 1900 à 1929, retrata o que aconteceu na vida real e, é desolador, injusto, desumano... como o ser humano consegue ser perverso e ganancioso com o seu semelhante! A mãe é a personagem mais bem construída, começa meio perdida, sofre, porém ela cresce de um jeito magnífico, vira a chefe da família, manda em todos, todos ouvem ela e não perde as esperanças, é a pessoa mais forte, corajosa, família, acumulada várias funções... nem sei como ela aguentou! Ela é uma mulher maravilha. O Tom mostra em alguns momentos que é impulsivo, porém ele não tá errado, mas em terras novas a lei não serve para eles, ocorre episódios em que Tom poderia agir diferente, mas o seu espírito pensa dr outra forma. O pai começa mais animado e termina com a cabeça no passado e desperançoso, tio John sofre com o passados e seus "pecados", o Al e Rosa em quase metade do tempo se mostram imaturos e até egoístas, Noah é o filho apagado e sem muita reação, crianças são encrenqueiras e astutas e o Casy é um alívio espiritual para a família Joad, um bom conselheiro. Enfim, no final das contas só queria um final mais fechado, agora tô aqui martelando algumas hipóteses, mas o livro é significativo, com certeza é um dos favoritos da vida! Leiam!