Insurgent

Insurgent Veronica Roth




Resenhas - Insurgent


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Astrid 18/02/2022

aiaiaiai, divergente é >>>>>>
os volumes seguintes deixam a peteca cair muito, misericórdia. Tinha tanta coisa pra falar e o livro todo é pulando de uma facção pra outra e ah, cansa.
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Jack 28/08/2020

Incrível
A cada página que leio dessa trilogia, vejo como os filmes falharam em reproduzir a estória dos livros miseravelmente. Esse livro tem quase nada de semelhança com os filmes. O enredo é muito mais interessante nos livros, a Tris tem uma importância totalmente diferente e os acontecimentos não são nada similares. Fiquei em choque.
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jeffernandss 03/02/2020

INSURGENTE ? VERONICA ROTH
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Editora: @editorarocco @katherinetegenbooks

Insurgente e uma continuação direta do livro ?Divergente?. O que é insurgente? Insurgente é um termo utilizado para adjetivar alguém que se revolta contra algo, considerado um rebelde. Um indivíduo ou um grupo insurgente é aquele que possui opinião ou ideologia contrária à de um poder em vigência, tomando uma postura contrária e revolucionária contra este modelo indesejado e esse é o resumo desse livro.

No primeiro livro conhecemos as facções que nesse livro está um colapso depois do clímax do primeiro livro e aqui temos a nossa personagem principal que tem como papel principal estragar tudo ao invés de ajudar, Tris que nesse livro está bem imatura e doida para morrer ela ficou assim depois de perder tudo, apoiada nessa ideia ela faz cada coisa que dá vontade em entrar na trama e falar umas verdades para senhora rebelde.

Um dos pontos fortes desse livro é que conhecemos muito mais sobre as facções e mais sobre o match da Tris, Tobias não é aquele durão que vimos no primeiro livro e sim um personagem bem profundo, não só dele que temos o desenvolvimento, mas também temos vários momentos que vemos os desenvolvimentos das maturidades dos amigos da nossa rebelde.

Em resumo esse livro e focado exclusivamente para o desenvolvimento para o terceiro livro, a evolução dos personagens e aprofundamentos sobre os motivos desse colapso...

Eu não curti esse livro por esses motivos que eu falei anteriormente, o livro tenta passar um sentimento que eu não consegui sentir, mas entendo completamente que gostou. Agora vamos ver se eu vou gostar do terceiro.
?
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Lulu 15/05/2023

Insurgente
Segundo livro da série divergente conta a história de tris após fugir de sua facção e acabar com com a simulação que colocou sua antiga facção em risco. Ainda fugindo da Erudição tris e quatro se deparam com uma cidade dividida e um segredo a ser descoberto.
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Laila 06/11/2022

mais ou menos
o primeiro livro é MUITO bom, mas esse já ocorre uma decaída feia. tudo parece tão sei lá. da a impressão q ta td sempre andando em círculos
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attila 31/01/2023

PERFEITO
"Realmente fiz uma escolha. Escolhi minha mãe e meu pai e a causa pela qual eles lutaram."

Nem sei como começar a escrever isso aqui, assim que terminei divergente fui correndo ler o segundo e ele conseguiu ser melhor ainda.

Nesse livro você sai da bolha de como as facções funcionavam, depois dos eventos do primeiro livro tudo muda (principalmente a tris).

A história é muito bem desenvolvida, explora algumas coisas que foram esquecidas no primeiro livro como a Amizade, Franqueza e os sem-facção.

e o final... QUE FINAL, sério, uma reviravolta
eu acho que ninguém imaginava exatamente o que ia acontecer ali.

super recomendo ?
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cat 23/10/2022

Algumas atitudes do tobias e da tris me irritam um pouco, no meio achei um pouco cansativo, mas no geral eu gostei muito. Tem umas coisas bem clichês (isso não é uma crítica ruim), provavelmente se eu tivesse lido alguns anos atrás eu teria adorado e, por fim, achei o gancho do final muito bom, fiquei bem animada para ler o próximo.
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lialarson 17/04/2023

Eu achei esse aqui beeem mais arrastado que o primeiro, se eu não estivesse OBCECADA nessa saga de um jeito totalmente NÃO SAUDÁVEL, eu não teria terminado em 4 dias
esse livro trouxe vários diálogos com uma eneria diferente: todos eles tem um peso muito maior, justamente porque todos os personagens estão passando por esse momento torturante do governo e eles não conseguem lidar com ad relações sociais ao mesmo tempo. uma vez ou outra, você encontra alguém jogando uma coisa pesadíssima pra cima do outro e o outro falando a coisa mais tóxica que você já viu depois de chernobyl, todos eles perderam pelo menos metade do psicológico que eles nem tinha nessas conversas
mas adorei mesmo assim, não vejo a hora de começa o próximo
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Larissa Guedes de Souza 24/06/2014

Definitivamente bombástico
Veja essa e outras resenhas no http://bibliomaniacas.blogspot.com.br/

Insurgente é o segundo livro da série Divergente e na minha opinião o melhor. Em Divergente é necessário toda uma explicação e introdução, o que deixa o começo meio chatinho, enquanto que em Insurgente você já pega o trem andando. Sério! O livro começa exatamente de onde o primeiro parou: eles fugindo no trem logo após a revolução.

Insurgente é ação do começo ao fim! A narrativa é realmente muito cativante, porque a cada página mais coisas acontecem, mais novidades surgem e mais surpresas são reveladas. Não pense que você conhece todos os personagens perfeitamente e que já sabe o que eles vão fazer, porque você não conhece. Temos sim vários fatos inesperados acontecendo. E é esse ritmo frenético que mais me impressionou no livro e que deixa você louca para terminar logo e começar o terceiro e último livro da série.

Outro ponto positivo é que os personagens vão se tornando mais humanos. Ninguém é totalmente bom, ou totalmente ruim. Cada um com suas complicações e dilemas interiores. Especialmente a Tris que vais mostrando que também tem inseguranças e que tudo o que está acontecendo pode ser um pouco demais para ela. Ela começa a agir mais impulsivamente, e essa imprudência irrita o Tobias e põe uma sombra no relacionamento deles. E mais uma vez o relacionamento deles é sim uma peça importante na trama, mas não é o ponto principal e não norteia a narrativa. Eu considero isso um ponto muito positivo, porque foge do clichê que estão se tornando os livros do gênero.

E o desfecho não é chocante, nem surpreendente, mas é definitivamente bombástico! E você fica loucamente procurando o terceiro livro para começar a ler imediatamente e finalmente descobrir o que danado está acontecendo do outro lado do muro, como e porquê eles foram parar dentro do muro e como será que irá terminar essa história.

site: http://bibliomaniacas.blogspot.com.br/
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Mikaelen.Bezerra 10/11/2023

Bom!
Eu comecei esse livro muito interessada por causa do final do último livro. O primeiro, apresentou uma mitologia própria muito rica, e ao mesmo tempo simples e fácil de compreender. Então eu iniciei Insurgente com expectativas bem altas esperando achar uma qualidade igual ou superior. Bem... é muito bom também, porém achei um pouco inferior à Divergente.

A escrita continua muito fluída e fácil. Os personagens também são em sua grande maioria bem interessantes. Por mais que tenha acontecido muita coisa e seja mais de 500 páginas, o livro passa muito rápido (mesmo que eu tenha enrolado um pouquinho). Os conflitos agora ficaram muito mais sérios e desafiadores, fazendo a personagem principal ter que se desafiar e se redescobrir cada vez mais, para então alcançar seus objetivos. A vilã principal foi uma personagem que eu gostei muito também. Ela serviu muito bem para a proposta. O Peter foi outro personagem que me surpreendeu bastante, positivamente falando. Gostei muito da evolução dele, por mais que não tenha sido uma coisa tãããããããoooo "nossa como ele tá uma pessoa melhor", mas ainda sim foi uma evolução.

Agora as partes que não me agradaram muito foram, primeiramente o Tobias que sempre achei um insuportável desde o primeiro livro, e agora nesse segundo não é diferente, inclusive não me faria falta se ele morresse. O relacionamento dele com a Tris é qualquer coisa pra mim. Não me importo nem um pouco. Mas isso já não é novidade. O que mais me incomodou mesmo foi alguns momentos que eu achei a história um pouquinho mais chata. Não necessariamente por estar lenta ou devagar, já que  está sempre acontecendo alguma coisa. O problema foi que em alguns momentos eu senti que a história estava andando em círculos em vez de para frente. Outra coisa que me incomodou foi o fato de terem criado todo um enredo sobre divergentes serem tão raros, e no final do livro derrepente, descobrir que na verdade existiam VÁRIOS deles por aí. Enfim, me incomodou muito, achei incongruente.


Portanto, achei uma continuação digna que cumpriu o que prometeu levando em consideração o final do segundo livro. Não gostei e não gosto de certas coisas, mas nas considerações finais, achei um livro bem bom, e com um final com um gancho excelente para nos despertar interesse em ler o próximo.
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Rumors Says 28/11/2016

Veronica Roth, Insurgent.
" I feel bare. I didn't realize that I wore my secrets as armor until they were gone, and now everyone sees me as I really am."

" We both have war inside of us. Sometimes it keeps us alive. Sometimes it threatens to destroy us."
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Lauraa Machado 26/12/2017

Está longe de ser tão bom quanto o primeiro
Só para deixar avisado, estou me esforçando para não dar nenhum spoiler para o primeiro ou esse livro nessa resenha e também vou mencionar outras trilogias do gênero distopia, mas não vou dar spoilers para elas, então não precisa se preocupar! Ah, e essa resenha vai ser grande.

Esse foi livro sofrido. Depois de ter achado Divergente ótimo, cheguei nesse daqui toda animada, principalmente porque nunca tinha visto o filme dele (o que estragou um pouco os momentos mais surpreendentes do primeiro livro). E, apesar de Insurgente não ser um livro ruim, ele está longe de ser ótimo. Se eu fosse a editora dele, teria perguntado para a Veronica Roth se ela estava mesmo disposta a fazer seus leitores terem que sofrer por esse livro arrastado para chegar ao último. Não me espanta em nada o número de abandonos que estão marcados aqui, porque não foi fácil mesmo de terminar.

Como eu disse, o livro não é exatamente ruim. Eu gosto bastante do jeito que a Roth escreve, como descreve os sentimentos da Tris e tudo e acho que ela criou situações um pouco interessantes nesse livro. O problema é que a história se tornou realmente maçante, desde o começo, só levando personagens de um lugar ao outro e criando uma intriga entre eles digna de novela (não é das piores, mas foi bem forçada).

Esse foi um dos meus últimos problemas com esse livro, mas posso começar falando dele: os personagens principais, Tris e Quatro, não conversam! Eles não confiam um no outro, nem deviam estar do mesmo lado nessa batalha toda. Essa é uma das coisas que eu mais odeio em filmes, livros etc, personagens guardando segredos e mentindo para quem eles supostamente amam e em quem confiam. Primeiro, porque é um jeito muito manjado, tosco e sem imaginação de criar conflito entre duas pessoas. Segundo, porque isso dá uma lição muito tóxica para quem lê. Não existe isso de "mentir pelo bem de outra pessoa". Se você toma uma decisão, seja de ocultar algo ou mentir mesmo, por outra pessoa, você está declarando que se acha superior a ela e acha que tem o direito de tirar a voz dessa pessoa sobre algo que a interfere direta ou indiretamente. Isso não é amor e definitivamente não é confiança. E mentir porque a reação da pessoa poderia ser ruim é pior ainda, já que você deveria confiar que vocês dois têm o tipo de conversa que pode resolver qualquer reação ruim.

Sim, eu sou uma leitora/escritora missionária quer que seus personagens e exige que os outros do mundo sejam honestos e conversem entre si e que reclama quando autores usam falta de comunicação como um problema válido. Dica: não é. E eu não faria parte da facção Candor/Franqueza, porque é claro que eu não falo a verdade para qualquer pessoa o tempo todo.

E aqui vem minha primeira menção a uma outra trilogia distópica, Legend, da Marie Lu. Uma das coisas que mais me surpreenderam nessa outra trilogia foi a parceria que ela criou entre os protagonistas, June e Day. Diferente desse livro aqui e da grande maioria dos outros YA, ela criou dois personagens que confiavam um no outro, mesmo quando ainda não se conheciam tão bem, que não viam qualquer coisa como traição e confiavam que o outro tinha suas razões e não as manteria em segredo. Insurgente me deu vontade de voltar e reler a trilogia Legend.

Honestamente, a pior parte do livro é a Tris. Eu amo ela como personagem e teve muitas, muitas vezes mesmo durante esse livro que eu senti de novo que amo sua personalidade e sua atitude, mas a autora se perdeu completamente aqui. Na minha edição (capa de papel e em inglês), tem alguns bônus no final e um deles é da Roth explicando um pouco sobre como ela pesquisou sobre luto. Acho mega válido ela ter pensado direitinho nessa parte, mas ela focou tanto no sofrimento da Tris, que ela se perdeu no resto.

Primeiro, eu entendo que os pais da Tris são importantes, claro, principalmente depois do final de Divergente, mas ela foi criada em uma facção que não parecia deixar seus membros criarem tantas ligações afetivas assim. Pode não ter sido a intenção da autora, mas até o final desse livro, eu não consegui ver as pessoas da Abnegação como sendo carinhosas e íntimas de verdade da sua família, então sempre fiquei com um pé atrás dessa relação da Tris com os pais e essa adoração dela.

Luto é bem diferente para cada pessoa, e acho importante abordar o jeito que a Tris reage a ele. Se a autora não a tivesse feito sofrer com isso em Insurgente, eu teria achado bem estranho. Mas ela sofreu durante as quinhentas páginas! Nem no primeiro livro ela começou e terminou do mesmo jeito, o que fez a autora transformar esse segundo em uma grande transição arrastada e repetitiva? No primeiro, ela crescia visivelmente de pouco em pouco, nesse, parece que ela está em um buraco do qual nem ameaça sair.

Esse luto da Tris a levou a outra coisa, a um estado de espírito que também dominou o livro e que a autora provavelmente acha que dá para usar para explicar algo que eu já sei que acontece no terceiro, mas, na minha opinião, foi outra coisa que ficou repetitiva demais! Sei que é um assunto complexo e concordo que não deveria durar duas páginas e só, mas o livro todo? Existe um limite para um personagem ficar se lamentando antes que os leitores queiram desistir dele e, nesse livro, a Tris passou do limite umas trezentas páginas antes de acabar.

O luto e esse estado de espírito da Tris a leva a tomar uma péssima, péssima decisão num momento da história (não sei com a autora pode não ter pensado que todo mundo iria achar essa a pior decisão do universo). Meu problema nem é a decisão, para ser honesta e aonde ela levou a Tris. Em questão de história, colocá-la nessa posição é bem interessante e traz interações necessárias para esse livro. O problema foi o processo da decisão (como se ele tivesse existido).

Desde o primeiro livro, a autora vem dizendo que a Tris é inteligente, já que uma das suas aptidões é com a facção dos inteligentes, certo? Então o que a leva a tomar uma decisão idiota dessas? E eu não digo idiota no sentido inconsequente e perigosa, mas que não tem a menor lógica! Que tipo de pessoa inteligente sacrifica algo muito importante só pela palavra do seu inimigo? Não é como se o inimigo estivesse realmente abrindo mão de seu poder e controle sobre você, então como você pode confiar na "promessa" dele de que simplesmente vai parar de fazer o que está fazendo?

Até o Tobias, que teoricamente não é inteligente como ela (pelo menos segundo seus testes) consegue ser mais esperto e criar o mínimo de um plano antes. E eu odeio isso, porque mesmo quando dizem que a mulher é a mais inteligente, não se prova em atitudes dela e o cara sai como o melhor. (Só amor pelo Tobias, vou deixando claro aqui.)

Essa falta de inteligência da Tris, na verdade, contagiou praticamente todo mundo do livro. Sei que é um livro adolescente, mas não é um livro amador e nem todos os personagens dessa história deveriam ser ingênuos. Senti falta desde o começo de estratégias nessa história, daquelas maduras mesmo. Guerras, informais ou não, são como jogos de xadrez. É preciso ver vários movimentos a frente e considerar todas as possibilidades do que você e seu oponente podem fazer antes de tomar uma decisão. E você tem que conhecer seu inimigo, tem que entender suas fraquezas e compará-las com o que você tem de melhor, tem que estudar seus hábitos para prever o que ele vai fazer, não só analisar como a situação está exatamente agora. Tudo nesse livro é muito no instinto, com planos toscos e mal pensados. Faltou pelo menos um personagem um pouco mais inteligente nesse quesito, que evitasse que essa parte toda ficasse tão amadora. Aliás, isso dos dois lados dessa briga, mas principalmente do da Tris.

Era isso que a autora deveria ter pesquisado, não a questão do luto. Luto é fácil de se imaginar, mas quase ninguém consegue ser um Napoleão da vida, nem mesmo no papel.

Essa deve ser uma das minhas maiores resenhas, mas prometo que estou acabando! Queria falar aqui dos meus problemas com o enredo também. Muitas vezes, eu acho que um livro é chato porque não acontece nada, mas deu para ver por esse daqui que vários acontecimentos não significa que a história vai ficar menos maçante. Esse livro foi maçante, foi arrastado, foi repetitivo e ainda teve vários acontecimentos. A história muda de cenário várias vezes, o que era para ser mega interessante, mas acaba virando a mesma coisa sempre. A autora também colocou várias mortes aleatórias nessa história, que pareciam existir só para "impressionar" e definitivamente falharam nesse quesito. Ela também fez a Tris carregar a culpa por tudo, praticamente, e se transformar na maior mártir melodramática da vida, o que teria funcionado se não tivesse durado o livro inteiro.

O livro tem coisas boas, ou eu não teria dado três estrelas. Como eu falei, gosto da escrita, acontece bastante coisa e a autora teve a chance (e a aproveitou!) de nos mostrar as outras facções nesse livro. Além disso, quando eu achava que o livro ia acabar sem uma única informação nova para fazer o terceiro parecer interessante, ela apareceu. Eu fiquei um pouco confusa com essa revelação, na verdade, porque achei a informação um pouco aleatória, vaga e mal encaixada, mas estou guardando meu julgamento para o próximo livro, que vai ter a chance de explicá-la.
Ah, a melhor parte do livro é o Uriah. Há.

Não vou falar que escrever uma trilogia distópica é fácil, longe disso, mas acho que a autora se desviou bastante nesse livro do que deveria ser o tom da história e tenho a impressão de que vai ser impossível recuperá-lo no último. O segundo livro de uma trilogia é sempre difícil.
Na trilogia Delirium, o segundo livro teve um tom completamente diferente do primeiro (e bem parecido com esse de Insurgente), mas a autora dele conseguiu criar um enredo único para aquele livro que foi muito, muito interessante e instigante (é de não conseguir parar de ler).
Na trilogia Legend, da Marie Lu, o segundo livro subiu o nível da história de um jeito que eu nunca esperaria que acontecesse. Eu não sou das melhores escritoras do universo, mas meu instinto de escritora consegue me impedir de me surpreender com muita coisa. Nesse, Insurgente, nada que aconteceu foi surpresa para mim, nenhuma "traição", nenhum inimigo trocando de lado, nada, porque a autora seguiu um padrão bem linear de desenvolvimento (que talvez seja só reconhecido por leitores ávidos e escritores mesmo). A Marie Lu, na trilogia Legend e em todas dela, sempre consegue te fazer achar que vai ser de um jeito e desviar depois para lugares e acontecimentos que você nem achava serem possíveis.
Com Jogos Vorazes, por exemplo, a autora conseguiu uma ideia brilhante para o segundo livro: voltar ao começo, mas mudar as regras (ela acabou se perdendo na questão revolucionária afinal, mas isso não importa).
Insurgente não conseguiu ser como nenhum desses livros. A autora disse que queria que cada livro fosse a continuação direta do outro, mas eu acho que esse foi um dos seus erros. Em vez de dar uma guinada na história, de recomeçar com regras diferentes, de ir por caminhos que nem deviam ser imaginados antes, ela se mantém dentro dos mesmos limites traçados no livro anterior e faz os vários acontecimentos não ajudarem em nada a transformar a narrativa em um pouco menos maçante.

Como disso, acho que essa decaída do ritmo da história não vai conseguir sobreviver no próximo livro, mas vou ler em seguida. Estou animada, na verdade, para ler o livro do Quatro!

Aliás, na minha versão de capa de papel em inglês, tem uma citação logo na primeira página (como propaganda) que só acontece depois da página 500 e me fez ter certeza do resultado de certos acontecimentos só porque eu sabia que a Tris precisaria estar naquela posição em algum momento. Não é um spoiler, mas não foi muito inteligente dos editores também.
Aline 26/12/2017minha estante
Quando vi sua resenha de Divergente eu pensei em comentar "amiga, aproveita enquanto tá bom porque não vai durar" mas achei meio sarcástico demais.
Os leitores dizem que a série é uma montanha russa, com muitos altos e baixos.


Lani Kami 27/12/2017minha estante
Eu ainda não li essa trilogia mas concordo plenamente com o que você disse sobre isso de mentir pra pessoa que você supostamente confia. Eu não aguento mais isso nas histórias. Agora essa parte do luto influenciar tanto eu achei interessante, pelo menos sobre o que você falou. Sim essa trilogia Legend é boa mesmo? Porque li a sinopse e pareceu tão clichê...


Lauraa Machado 28/12/2017minha estante
Então, o que eu mais gosto nas histórias da autora de Legend é que ela usa bases clichês, mas que os acontecimentos e os personagens durante o livro não são, sabe?


Lani Kami 28/12/2017minha estante
Ah entendi, parece interessante então. Obrigada




rapha 27/04/2018

Uma escolha torna-se um sacrifício. Um sacrifício torna-se uma perda. Uma perda torna-se um fardo. E um fardo torna-se uma batalha.
- Vamos lá, Insurgente, ele disse piscando.
- O que? Eu perguntei.
- Insurgente, substantivo. Pessoa que age em oposição à autoridade estabelecida, não necessariamente considerada como agressiva.
(...) Eu olhei para Fernando. A última vez que invadi a sede de uma facção, fiz isso com uma arma na mão, e deixei corpos para trás. Eu quero que dessa vez seja diferente. Eu preciso que seja diferente. “Eu gostei”, eu disse. “Insurgente. É perfeito.”

Mais um livro que tira seu fôlego. Veronica Roth consegue me deixar nervosa só de ler; que mulher, senhoras e senhores. Mais de quinhentas páginas que eu li como se fossem duzentas, o que é até engraçado, porque na primeira vez que tentei ler em português, abandonei antes da metade por achar chato.

Aqui, a sociedade bem estruturada de Tris (Shailene Woodley) entrou em colapso: como foi visto no final do primeiro livro, Jeanine (kate Winslet) atacou a moradia de membros da Abnegação (todos desarmados e incapazes de se defender) manipulando soldados da Audácia por uma simulação (um negócio bem doido). Tris consegue salvar o dia, mas não a batalha; e logo após desligar a simulação, se vê forçada a fugir para um dos poucos lugares aonde a sede de poder de Jeanine ainda não chegou: na Amizade (que é inclusive ilustrada por este símbolo lindo da capa).

Começamos então aprendendo mais sobre essa curiosa facção que parece viver no seu próprio mundinho, aonde todos os seus integrantes prezam pelo respeito e bom convívio, mais interessados em decisões mútuas do que sua própria eficiência. E claro que Tris, estourada do jeito que é, odeia tudo isso e não vê a hora de sair dali.

Minha bichinha, coitada, não poderia estar mais desesperada. Com as recentes perdas da sua vida seu mundo vira de cabeça pra baixo, e começa aquele clichê (mas nem por isso, ruim ou mal escrito) do “é tudo minha culpa” que os protagonistas adoram carregar em seus ombros. Ela definitivamente não é mais a garotinha assustada do primeiro livro, e seu amadurecimento aumenta até o final deste.

Toda a questão de ser Divergente a fez virar um alvo; uma vez que as simulações não funcionam com divergentes, ela virou um problema para os planos de Jeanine. Esta, por sua vez, está cada vez mais determinada e não poupa esforços nem vidas para conseguir o quer.

O filme lançou em 2015 e eu me recusei a assistir na época porque abandonei o livro, e até que não me arrependi da escolha. Bem diferente do anterior, Insurgent agora precisa ser considerado à parte do livro, pois não segue exatamente o enredo. Muita coisa muda, sendo para melhor ou para pior.

Primeiro: Marcus Eaton (Ray Steverson), o pai de Tobias (Theo James) e líder da quase falecida Abnegção. Desde o começo ele mostra que sabe mais do que deixa transparecer, além de alegar saber o porquê de Jeanine fazer o que faz para esconder a informação que destruiria a sociedade deles. No filme eles deixam isso bem em segundo plano, e eu não achei muito legal já que envolve também o passado dos pais da Tris e da família Prior.

Também toda a facção da Audácia é ignorada: no livro, eles se dividem em traidores que se mantêm junto da Jeanine e os que se recusam a aceitar sua liderança tirânica, e buscam refúgio na Franqueza. Eles estão passando por todo um processo de recomeço, decidindo questões de identidade e até políticas, mas (injustamente) nada disso é mostrado. Conhecemos vários personagens incríveis da Audácia e eles possuem passagens inteiras que no livro foram ignoradas ou resumidas a uma fala ou duas.

“Quando a batalha acabou, minhas roupas estavam mais coloridas do que pretas. Eu decidi manter essa camiseta para me lembrar o porquê de eu ter escolhido a Audácia em primeiro lugar: não porque eles eram perfeitos, mas porque eles são vivos. Porque eles são livres.”

E tentaram fazer da Tris algo essencial. Claro que ela é a mocinha e protagonista da história, mas não é como se fosse por causa dela que tudo aquilo acontece, ou como se ela fosse a única solução para o problema, e é o que vemos no filme.

O relacionamento dela com o Tobias também. Os dois estão passando por uma fase complicada e passam o livro todo brigando, seja na hora de escolher em quem confiar ou nas mentiras e ‘adeus’ que não são ditos em voz alta. No filme é só amor e cenas fofas e eu fiquei ué?

Até na hora do testemunho que eles são obrigados a dar na Franqueza toda a fala do Tobias é resumida a Tris isso, Tris aquilo. Mas eu não consigo reclamar mais dessa cena porque sinceramente Shailene Woodley consegue me quebrar em pedaços quando chora.

Claro que eu não vou só ficar falando mal porque o filme É MUITO BOM. Sim, caralho (desculpa a linguagem). Ele não segue o que tem que seguir, mas ainda consegue ser bom demais. As cenas de ações nunca decepcionam, e todo aquele lance de vidros quebrando em câmera lenta me deixa muito contente.

Peter também se revela e vira um dos pontos positivos do filme, interpretado pelo carismático Miles Teller. Do começo ao fim a gente implora por mais cenas dele. E a cena da Tris espancando os sem-facções no trem é uma das minhas favoritas, porque vê-la batendo em alguém sempre vai me deixar feliz.

E todas as cenas da simulações são lindas e maravilhosas e dá muito orgulho da minha saga. É uma pena que eles não terminaram com os filmes (assunto que eu falarei mais sobre no próximo post, com a resenha de Allegiant), porque potencial não faltou.

site: https://elefantenaestante.wixsite.com/blog/inicio/livro-x-filme-insurgent-veronica-roth
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isabelalbm 07/01/2019

Perguntas sendo respondidas
Minha sensação com o segundo livro da série Divergent, foi que ele foi um livro que veio para enriquecer a série com respostas para as pontas soltas do primeiro livro. A minha sensação é que uma lacuna foi preenchida, que personagens foram desenvolvidos e que foi tudo na medida. Gostei muito e espero que continue assim.
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