O Coração é um Caçador Solitário

O Coração é um Caçador Solitário Carson McCullers




Resenhas - O Coração é um Caçador Solitário


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Caroline Vital 30/10/2023

Lido em 2019
Virou favorito. Cada capítulo é um soco no estômago, e não é óbvio. Difícil tirar esse livro da cabeça.
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Lobita_______ 27/10/2023

Livrão
Estou chocada passada que a autora escreveu um livro desse peso quando tinha 22 anos. É de tanta maturidade emocional criar esse encontro tão cru e sincero entre personagens, cada um a sua maneira, marginalizados. Pautas que quase um século depois seguem tão atuais e uma escrita tão fluida, parece que nada foi forçado, ele aborda tantos temas e coisas impactantes acontecem, mas o jeito que ela traz não parece nada forçado pela pauta em si, mas porque essas coisas acontecem, não sei explicar, eu tô apaixonada e triste, agora preciso me recuperar. Quero ver o filme
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Gabs. A 05/10/2023

Drama da década de 30.
Certos sofrimentos que palavras não podem descrever.

Uma leitura que deixa a sensação de profunda melancolia e solidão.

Angustiante é a sensação de trazer pensamentos e ideias no peito, e não ser capaz de compartilhar isso com outros seres humanos.

As idéias acabam presas em seu interior.

Como conseguir infundir nas pessoas o espírito de luta, de revolução, de revolta, sendo que elas estão apenas tentando prover o pão de cada dia?

O que é ser uma jovem mulher no século xx, quais planos a sociedade fez para ela?
O que significa ser um homem negro nessa época, tendo seus direitos como cidadão negados, sofrendo as piores misérias que um ser humano pode passar.
Um homem branco com ideias de anarquia e revolução, sempre a discursar e nunca alcançando sua real concretização.
Um dono de um café, que assiste a vida passar através dos olhos de sua clientela.
Um homem mudo, que carrega sentimentos em seu coração que palavras peçam em expressar.
A vida de todas essas pessoas num retrato bucólico do Sul dos Estados Unidos do século passado.

Corações solitários.
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Meme 14/09/2023

Nunca um título foi tão coerente com a narrativa....
Acho que vou passar o resto da minha vida com as vidas desse livro.

* A dupla Antonapoulos e Singer consegue ser mais cativante que George e Lennie do Steinbeck.
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Fabi 05/09/2023

Arrisco dizer que quase todos personagens são protagonistas.
Um bando de esquisitos e marginalizados, muito expostos, frágeis, sensíveis e cheios de sonhos. A politização, o sentimento de justiça, o racismo, o ódio, a adolescência mal resolvida, as manias e excentricidades de cada um faz esse livro ser belo.

De pensar que essa autora, aos 23 anos, escreveu tamanha obra é de aplaudir.
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Janice 02/09/2023

Um livro...
Sensível e que traz personagens marginalizados, cada um em busca de suas paixões e lutas de vida. Uma adolescente apaixonada por música, um trabalhador bêbado e marxista, um médico negro preocupado com as causas raciais. Tudo isso girando em torno de um personagem mudo, que acolhe todas as lamúrias/reclamações pacientemente; ao qual os personagens se agarram como uma bóia salva-vidas, como uma bússola, sem a qual não conseguem se orientar.
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Giovane 27/08/2023

Um dos melhores títulos de todos os tempos.

Incrível que a autora só tivesse 23 anos quando publicou e acredito que a doçura da juventude contaminou a obra dela. É o cotidiano de pessoas cujos caminhos se entrecruzam e são analisados pela autora que os descreve, mas sem nunca ocupar todo o espaço permitindo ao leitor a sua própria interpretação.


Uma coleção, um retalho de personagens, personas que vão e vem enquanto observadas por John Singer, um homem surdo e que nunca fala e a relação dele com as pessoas que ele encontra em uma pequena cidade dos EUA na década de 1930.

Bonita história, vale muito a pena ler e conhecer mais da autora.
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Bookster Pedro Pacifico 18/07/2023

O coração é um caçador solitário, Carson McCullers
368 páginas. 2 meses de leitura. Parece muito tempo, né? E realmente foi um livro que me tomou mais dias do que o normal. E isso não significa que eu não gostei da leitura. Pelo contrário, foi uma experiência muito positiva. E isso é bom para pensarmos o quanto a preocupação em ler rápido pode atrapalhar uma leitura. Eu sempre falo: cada livro tem um ritmo, a depender do leitor.

Carson McCullers escreveu com apenas 23 anos um dos principais romances da literatura norte-americana do século passado. É incrível como a autora, ainda tão jovem, conseguiu construir personagens tão profundos e distintos entre si. Ao longo da leitura, acompanhamos a perspectiva de 5 personagens diferentes, em um cenário pobre e racista no sul dos Estados Unidos às vésperas da 2ª Guerra Mundial.

É até difícil escrever sobre a narrativa, já que não é um enredo com tantos acontecimentos. É mais uma observação da vida desses personagens tão distintos, que têm em comum uma relação com Singer, um homem mudo e que, apesar da ausência de seus diálogos, consegue nos transmitir uma humanidade imensa. Ele vive solitário e acaba, de uma forma muito simples, tocando a vida daqueles à sua volta. Fiquei com a sensação de estar diante de um personagem muito puro.

Ainda temos Mick, uma garota que vive uma vida de pequenas aventuras e que vivência situações que exigem uma maturidade maior daquela esperada para a sua idade. Brannon é dono de um bar e tem uma relação conturbada com sua esposa. Benedict é um médico negro que atende os pacientes por caridade e possui relações familiares complexas. Por fim, temos Jake Blount, um personagem com ideologias mais extremas.

Gostei bastante da leitura. Como disse, ela exige paciência, não há grandes acontecimentos, mas o mergulho na pequena cidade e nas relações entre personagens tão profundos me prendeu. O destaque fica para o personagem Singer e as reflexões sobre a natureza humana que suas atitudes despertam.

Nota 9/10

site: https://www.instagram.com/p/CuqDpydLLDx/
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Rodolfo Vilar 01/07/2023

? "O Coração é um Caçador Solitário" é uma obra-prima da escritora americana Carson McCullers, publicada em 1940. Este livro nos leva a uma jornada intensa e profunda pelos anseios, solidão e busca por conexão humana em uma pequena cidade no sul dos Estados Unidos.

? McCullers retrata de maneira magistral os personagens que habitam o cenário da cidade, cada um com suas dores, sonhos e desejos ocultos. O centro da narrativa é John Singer, um surdo-mudo que serve como ponto focal para as projeções e confissões de todos ao seu redor.

? Ao longo da leitura, somos apresentados a um conjunto de personagens complexos e cativantes, como a adolescente Mick, o dono do café Biff Brannon, o médico Copeland e o alcoólatra Jake Blount. Através das histórias entrelaçadas desses personagens, a autora aborda temas como alienação, segregação racial, identidade e a busca desesperada por compreensão e amor.

?? Com uma escrita rica e envolvente, Carson McCullers nos conduz por uma narrativa tocante e melancólica. A autora explora as emoções mais profundas da alma humana, revelando as fragilidades e os anseios que nos tornam tão humanos.

? "O Coração é um Caçador Solitário" é um livro que nos faz refletir sobre a natureza humana e a busca incessante por conexão, mesmo em meio à solidão. Através de personagens memoráveis, a obra nos convida a questionar nossas próprias buscas e a importância de ouvir e compreender o outro.

? Se você está em busca de uma leitura emocionante e reflexiva, recomendo fortemente este livro. Prepare-se para se apaixonar pelos personagens e se ver imerso em uma história que vai tocar seu coração e despertar sua empatia.

? Gênero: Ficção, Drama
? Recomendado para: Amantes de literatura profunda e introspectiva, leitores interessados em explorar as nuances da condição humana.
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dudapisano 28/06/2023

Profundo e belo
O ponto principal desse livro ao meu entendimento é sobre a alma humana, não apenas sobre a solidão, mas todos os sentimentos e sutilezas de um ser.

É uma ambientação acolhedora, a narrativa é uma grande música, com fugas e contrapontos em cada capítulo e personagem.

Religião, política, música e crises econômicas estão presentes em vários diálogos, tornando assim uma leitura enriquecedora.
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Daniela Botelho 26/05/2023

Maravilhoso
Eu odeio fazer resenha, mas vou deixar aí umas palavras. Esse é o tipo de livro que a gente não lê de uma vez só. É aquele livro que se degusta, que se aprecia com calma. Os personagens são tão únicos que vc acaba amando todos. Na vdd, a autora apresenta todos eles a nós de uma forma tão especial q vc compreende pq eles são como são. O livro simplesmente foi eleito a um dos meus preferidos. Recomendarei em cada esquina que eu parar.
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pedrogondim 14/03/2023

Não é apenas sobre solidão mas também é
Peguei o livro para ler primeiramente por um interesse pela capa. A edição que li trazia uma pintura da Marina Rheingantz, uma artista brasileira que gosto muito. Li a descrição do livro na parte de trás e algumas páginas do primeiro capítulo da primeira parte e já foi o suficiente pra que eu soubesse que leria aquele livro até o final.

A medida que ia avançando na leitura fui
ficando cada vez mais preocupado e genuinamente apaixonado por cada um dos personagens. Jake, Mike, Singer, Biff e Dr. Copeland estiveram durante a última semana me assombrando por todo momento em que não estive na companhia deles.
Quase todas as resenhas que li sobre o livro falavam sobre a solidão e realmente essa é uma questão que percorre a vida de todos esses personagens, sempre muito angustiados e afogados em uma sensação de incompreensão. Um sentimento que eles aliviam apenas com Singer, que por ser mudo e extremamente educado, abriu uma brecha para que idealizassem nele exatamente aquilo que eles queriam. Ele por sua vez, não se sente necessariamente conectado a nenhum deles, estando constantemente pensando em seu amigo que havia sido internado em um manicômio. A única pessoa que fazia ele se sentir ouvido, mesmo que às vezes o livro dê a entender que na verdade ele não estava prestando atenção ou não tinha capacidade de entender nada do que Singer dizia.

Em determinado momento, Singer descreve essas pessoas como ?pessoas ocupadas demais com coisas que elas gostam mais do que comer?. O que faz muito sentido, todos eles estão envolvidos com alguma questão, seja uma questão política como o caso de Jake, o bigodudo marxista ou o Dr. Copeland, o médico negro ? que, aliás, traz as histórias mais avassaladoras do livro, nunca antes eu havia chorado lendo uma história, o Cap. 10 da parte dois me arrancou lágrimas por minutos seguidos ? sejam questões pessoais, como o caso de Mike que sonha em ser musicista e de Biff que parece uma pessoa extremamente reprimida (inclusive sexualmente) e obsessiva. Todos eles sonham em viver uma vida diferente da que de fato vivem e isso de alguma forma os impede de estabelecer relações com aqueles que fazem parte do mundo real. Com exceção de Biff, que na verdade parece com todas as forças fugir da resposta que ele acredita buscar. De todos os peraí agenda ele é o único que não conta nada ao Singer, ele faz perguntas. Justamente para a única pessoa que literalmente não poderia respondê-lo.

O livro ter sido escrito nos anos 40 faz absolutamente toda a diferença. A maneira como somos mergulhados na história é diversas vezes tão fácil que em compensação fechar ele muitas vezes parecia um desafio. Várias vezes meus olhos já estavam fechando sozinhos de sono mas minha mente implorava por um pouco mais de leitura. As descrições dos cenários as vezes são tão lindas que eu me questionei se minha imaginação estava sendo capaz de construir aquelas imagens da melhor maneira possível. O livro é nota 10 e eu estou realmente encantado e muito feliz por ter tido a oportunidade de lê-lo.
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Jeff Martins 08/03/2023

Fui ler e tive uma surpresa. Virou um dos meus favoritos.
Mesmo entre um monte de gente aí se consegue se sentir solitário.
São as crenças que parecem que definem a gente para os outros. Tudo se converge para o Sr. Singer e é quando as pessoas, os personagens, começam a perceber o quanto são egoístas.
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