O Dia da Caça

O Dia da Caça James Patterson




Resenhas - O Dia da Caça


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ricardo_22 07/11/2011

Resenha - Blog OverShock
O Dia da Caça, James Patterson, tradução de Fabiano Morais, 1ª edição, São Paulo: Arqueiro, 2011, 224 páginas.

James Patterson é um dos autores mais lidos da atualidade, apesar de estar surgindo no Brasil apenas agora. Em mais de trinta anos de carreira, o autor lançou diversas séries, sendo que o detetive Alex Cross é um de seus protagonistas, aparecendo em diversos livros, incluindo em Cross Country, lançado originalmente em 2008. No Brasil o livro foi lançado recentemente pela Editora Arqueiro com o nome O Dia da Caça, e já podemos perceber porque Patterson já vendeu mais de 230 milhões de livros em todo o mundo.
Alex Cross, detetive do Departamento de Crimes Hediondos de Washington, é chamado para investigar o assassinato de uma família inteira, e ao chegar ao local descobre que uma das vítimas é uma ex-namorada dos tempos de faculdade. Os crimes voltam a acontecer, e uma nova família é exterminada, inclusive alguns membros que estavam na Nigéria. Isso faz com que Alex parta para o país africano buscando por esse assassino em série, e lá, enfrenta uma caça onde está dos dois lados. O detetive encontra um país passando por conflitos internos, e pessoas vivendo os mais variados horrores, desde a fome até o abuso sexual, e muito mais, e ainda usa elementos verossímeis, o que deixa a história ainda melhor.
Dividido em quatro partes, percebemos logo na primeira delas porque Patterson é um dos autores de suspense mais vendido do mundo, afinal, ao longo de todo o livro, encontramos uma história hilariante e rápida, onde se você tiver tempo, passa horas e horas com o livro na mão. Já a capa, como sou um grande defensor das brasileiras, novamente se sobressaia das demais mundo afora, com uma arte muito mais real e tipografia mais viva e bem distribuída. Com capítulos curtos, a leitura é contagiante e a escrita de Patterson é um ponto diferencial, sobretudo nas descrições, fazendo com que tudo pareça ser o mais real possível, e aí que entra o único motivo que pode afastar algumas pessoas deste livro sensacional.

Mais em: http://overshock.blogspot.com/2011/11/resenhas-52-o-dia-da-caca.html
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Psychobooks 12/11/2011

Esse é o segundo livro do autor que leio, o primeiro 4 de Julho (resenha), achei que deixou um pouco a desejar, mas em O Dia da Caça, ele me surpreendeu com a velocidade da narrativa, a trama criada e o final. Por não ter lido os primeiros livros da série Alex Cross, eu não estava familiarizada com os dados pessoais do detetive, demorei um pouco para compreender que ele é psicólogo além de ser detetive, por outro lado, não consegui compreender o porquê do apelido Matador de Dragões e qual a importância de Kyle Craig, mas nada disso influencia na compreensão do enredo de O Dia da Caça.

Os capítulos são curtos, a nararativa feita em primeira pessoa, sob o ponto de vista de Alex Cross, o livro flui rapidamente, quando você menos espera, já está no epílogo. O enredo foi muito bem construído, a trama com começo, meio e fim, não se perde em nenhum momento. As cenas de assassinato são cruéis, chocantes e sangrentas, mas no mundo em que vivemos atualmente, eu não diria que isso acontece apenas na ficção. Senti muita falta de descrições mais detalhadas sobre o ambiente e alguns personagens.

Leia mais: http://www.psychobooks.com.br/2011/11/resenha-o-dia-da-caca.html
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M. Scheibler 12/02/2013

Um enredo totalmente diferente do que eu já tinha lido até hoje em termos de literatura policial. O que faz um detetive viajar até o África, mais especificamente à Nigéria e países vizinhos, para tentar prender um assassino?

Alex Cross sofre torturas e escapa da morte diversas vezes em solo africano, mas o que seria apenas uma caça a um bandido, acaba revelando uma conspiração envolvendo quem ele menos esperava.

Alguns detalhes da sociedade africana são apresentados nesse livro e nos mostram os horrores pelos quais passam algumas famílias. Facções, na busca pelo poder de determinados territórios, eliminam monstruosamente famílias inteiras. No Sudão, por exemplo, é prática comum as pessoas serem queimadas com óleo fervente. O que mais nos deixa indignado é a benevolência da ONU, que prefere não atuar nessas áreas tamanha é a violência.

Com relação a isso, vemos mais uma vez questões econômicas e religiosas envolvidas. Econômicas, pois envolvem o petróleo. Religiosas, pois mostram os muçulmanos aniquilando católicos. Seria o troco por tudo que sofreram no passado?
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Nii. 13/01/2012

James Patterson é DIVO. Só ele consegue despertar minha vontade de ler mistérios e afins. ‘Dia da Caça’ não foi diferente, assim como em ‘4 de julho’ eu terminei a leitura convencia de que eu tenho que ler mais o gênero. ‘Dia da Caça’ também faz parte de uma série, a série Alex Cross. Este é o 14ª livro, mas a ordem não implica que você tenha que ler a seqüência ou os livros anteriores. O livro abrange um caso e o soluciona.

Apesar de não pertencerem a mesma série eu não conseguir evitar comparar ‘Dia da Caça’ com ‘4 de Julho’. Com relação a tudo, mas principalmente com relação ao caso e aos personagens. Pelos personagens e a idéia em si eu acabei gostando mais de ‘4 de Julho’, mas com relação ao caso, sem dúvida, ‘Dia da Caça’ me deixou mais aflita. Mesmo sabendo desde o principio quem era o assassino, já que alguns capítulos são narrados pelo próprio, a crueldade dos assassinados é de deixar qualquer um tenso. Famílias inteiras estão sendo dizimadas e Cross luta contra o tempo para evitar que o mesmo destino encontre outras famílias. Cross promove uma verdadeira caçada ao assassino sem medir esforços – até na Nigéria ele vai parar!

Uma característica que eu gosto muito na narrativa do Patterson são os capítulos curtos que deixam a história mais veloz, algo que é muito bom nesse tipo de gênero. E essa característica está presente aqui. Nem precisa mencionar que eu adorei, não é?

Mesmo em meio a toda violência no livro ainda existe espaço para mostrar um pouco da relação familiar do Cross e até acompanhar um romance. O que eu acho mais do que perfeito – tudo na medida certa – quer dizer, tudo menos a crueldade do Tiger. =x

Eu sofri com o Alex na Nigéria. Temi por ele em vários momentos. Mas não posso dizer que a viagem dele foi totalmente tristeza para mim, afinal adorei o agente muito suspeito Ian. Eu sei, até eu fico com vergonha por ter tido uma queda por ele. haha

Uma coisa engraçada foi que a todo o momento acompanhando o Alex a única personificação do personagem que veio na minha cabeça foi o Morgan Freeman. Para quem não sabe ele protagonizou um filme da série do Alex Cross, o título em português é ‘Na Teia da Aranha’. Então o Alex ficou com a cara do Freeman. Haha. E esse filme é ótimo!

Com certeza quero continuar acompanhando os casos do determinado detetive Cross. Que venha o próximo!
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Jéssica R. 04/01/2012


O Dia da Caça
Autor: James Patterson.
Editora: Arqueiro.
Ano de lançamento: 2011.
Página: 224.



Alex Cross está diante do criminoso mais cruel que já enfrentou. Furioso, Cross decide pegar o assassino a qualquer custo. O detetive entre numa caçada implacável, numa terra sem lei.


"O primeiro piso contava uma história macabra, que desenhava os contornos da matança… Embora eu possa garantir que já vi coisas tenebrosas em serviço, aquela cena, a monstruosidade dela, me congelou… Aqueles pobres coitados haviam sido atacados com algum tipo de arma cortante afiada. Os corpos estavam mutilados.
— Meu Deus, meu Deus… – murmurei.
Era uma oração, uma praga contra os assassinos ou, mais provavelmente, as duas coisas.
Um dos peritos em impressões digitais respondeu baixinho:
— Amém."


O livro começa com um crime bárbaro quando o detetive Alex Cross é chamado para investigar um caso de assassinato, depara-se com a cena de crime mais terrível que já viu em toda a sua carreira: uma família inteira foi morta dentro de casa. Tudo fica ainda mais chocante quando ele descobre que uma das vítimas é Ellie Cox, sua ex-namorada dos tempos de faculdade.

Com a ajuda de sua atual namorada, a detetive Bree Stone, ele começa as investigações e é levado ao submundo de Washington. O que descobre é pior do que imaginava: os responsáveis por tamanha atrocidade são adolescentes – meninos, na verdade.

Logo depois outro crime acontece, novamente envolvendo uma família inteira, só que dessa vez alguns membros dela estavam nos Estados Unidos e outros, na África. A investigação leva a crer que o assassino, conhecido apenas como Tiger, viajou para a Nigéria. Sem hesitar, Cross vai atrás dele. Capturado, espancado e desprotegido, logo descobre que o criminoso – conhecido apenas como Tiger – não está sozinho. Na verdade, ele conta com a ajuda de pessoas muito poderosas e influentes.

Numa caçada implacável, numa terra sem lei Cross se vê diante de um terrível cenário de miséria, violência e guerra civil iminente. Sem nenhuma ajuda, ele se envolve numa luta contra a corrupção e contra uma conspiração que parece não ter fronteiras.
De volta aos EUA, ele percebe que caíra em uma armadilha. De caçador, passou a ser a caça. Tiger estava de volta, mas gora seu alvo era o detetive de polícia Alex Cross e sua família.



Para quem ainda não conhece James Patterson vou logo avisando ... é viciante... rssrs. A história é contata de forma objetiva e sem enrolação, fazendo o texto fluir sem prolongar as cenas dando agilidade ao enredo. Em muitos momentos a descrição dos crimes é tão bem detalhada que chega ser chocante, mas isso não impede que seja uma ótima leitura.
Para quem gosta de um bom livro policial fica a dica de uma leitura tensa e alucinante, quando se entra na história fica difícil parar, só posso dizer que:
AS PÁGINAS VIRAR SOZINHAS.


Leia trecho:
http://www.editoraarqueiro.com.br/upload/pdf/Dia_da_caca_Trecho.pdf
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Noemi 19/05/2012

'O Dia da Caça'
É um livro de suspense, muito bom.
No começo é meio assustador, mas a história vai se desenrolando e você percebe que tudo não gira em apenas mortes de famílias, mas sim em uma realidade, que são os 'políticos (de todos níveis hierárquicos)' que dizem ser os 'mocinhos', mas não são, esses políticos fazem qualquer coisa para conseguir o que querem, inclusive matar pessoas inocentes.
O livro cita também, o racismo entre negros e brancos na África, que infelizmente, ainda é algo que afeta o mundo em que vivemos.

Para quem gosta de suspense, é um livro que eu recomendo.
Um livro que te prende, e não deixa você para de ler até um última palavra.
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Sheila 26/08/2012

Resenha: "O Dia da Caça" (James Patterson)
Neste livro acompanharemos Alex Cross, um detetive que é também psiquiatra, numa caçada implacável, que o levará até lugares onde nunca pensou em ir e ver coisas que nunca imaginou serem possíveis - muitas delas brutais.

Tudo começa quando é chamado para ajudar na investigação de um caso de assassinato de toda uma família e é atingido por uma cena impactante: muito sangue, vandalismo, violência desnecessária e um comportamento totalmente sem escrúpulos por parte dos assassinos, que deixam suas impressões digitais por toda parte e parecem não temer a justiça.

Inicialmente, o detetive Alex Cross só consegue ficar confuso e assombrado com uma cena de crime tão sem sentido. No entanto, é a visão de Ellie Cox, uma ex-namorada da época em que cursavam a universidade, que faz seu sangue realmente ferver: ela é a mãe e esposa desta família assassinada, o que o faz se remeter à morte de sua esposa, muitos anos atrás, nunca solucionada, e uma grande nódoa em sua carreira e vida pessoal.

"Circulei lentamente os corpos mutilados, circundando as poças de sangue, procurando pisar nas partes secas do assoalho sempre que possível. As incisões não pareciam seguir nenhum padrão, e, pensando bem, os assassinatos também não.
A garganta do garoto estava cortada. O pai tinha uma bala na testa. E a cabeça da mãe estava virada em um ângulo estranho, como se o pescoço tivesse sido quebrado. (...)
Inclinei-me para analisá-la mais de perto e de repente fiquei tonto. Minhas pernas fraquejaram. Eu não podia acreditar no que estava vendo ... Eu a conhecia".

Mas este infelizmente não é um incidente isolado. Outros assassínios com a mesma assinatura - violência gratuita e desmedida, uso de força desnecessária, carnificina - o fazem ir atrás de uma pista que o fará deslocar-se até a África, para onde o criminoso que parece estar por trás destes crimes bárbaros, chamado Tiger, parece ter ido.

"Tiger era um enigma em todos os sentidos, um mistério que ninguém nunca havia solucionado. Na verdade, não havia tigres na África e foi por isso que ele ganhou o apelido. Era incomparável, único, superior a todos os outros animais, sobretudo os humanos.
Antes de ir estudar na Inglaterra, Tiger passara alguns anos na França, onde aprendera francês e inglês. Tinha facilidade com idiomas, e conseguia se lembrar de quase tudo que aprendia ou lia. Durante seu primeiro verão na França, vendeu pássaros de brinquedo para as crianças na frente do palácio de Versalhes. Ali, aprendeu uma lição valiosa: odiar o homem branco e, em especial, as famílias brancas".

Começa então uma caçada arriscada, onde o detetive terá de se deparar com um país prestes a entrar em uma guerra civil, onde as leis parecem serem ditadas da forma mais arbitrária possível, e nem todos são aqueles que dizem ser. Mais do que atrás de um assassino, Alex Cross se depara com a existência de uma conspiração silenciosa, para a qual parece não haver aliados com quem contar - todos são suspeitos até que se prove o contrário.

O texto do livro é ágil, com capítulos curtos e uma narrativa rápida - parece que muita coisa acontece num curto intervalo de tempo, o que tem seu lado positivo e negativo, ao menos do meu ponto de vista. A parte positiva é que não há tempo para sentir tédio lendo o livro de James Patterson; ele dá tantas guinadas e acontecem tantas coisas que as vezes é até difícil acompanhar cada uma das mudanças de cenário.

Já a negativa, é que não há tempo para aprofundar as histórias ou personagens. O personagem principal, Alex Cross, é personagem recorrente do autor, e tem a ele dedicada toda uma série de livros, talvez o motivo pelo qual não se explora mais de sua personalidade. Fora que fiquei com a mesma impressão que tive em uma outra leitura deste mesmo autor: o suspense foi bom, manteve a atenção às páginas, mas o final foi tão resumido e condensado e exposto de uma maneira tão "pronta" que me desapontou um pouco.

Além disso, é preciso estar preparado para a descrição de cenas impactantes, com bastante sangue, contusões, estupros, torturas, e outros crimes bárbaros assemelhados. Enfim, um bom suspense, que envolve o leitor em sua trama, mas que não entra para a minha lista de favoritos.
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Ketelin.Natieli 01/01/2013

O Dia da Caça - James Patterson
Quando ocorre o assassinato de uma família inteira, é chamado para ajudar nas investigações o detetive Alex Cross. Como se não bastasse a forte cena de morte – que indica a brutalidade dos assassinos – Alex ainda reconhece uma das vítimas, Ellie Cox, sua namorada dos tempos de faculdade.

Antes mesmo de se recuperar desse choque, mais famílias começam a ser executadas e as pistas levam-no à Nigéria, atrás do suspeito conhecido como Tiger. Quando chega lá, se depara com um cenário de miséria, violência e caos político. A partir daí muitas coisas acontecem a ele (muitas mesmo!) e acabam por dificultar sua investigação.

O livro é dividido em capítulos curtos que aceleram os acontecimentos. Nem dá tempo de se tomar o fôlego de algo que aconteceu e já entramos em outra cena eletrizante. O único problema é que com tanta ação, não sobra muito tempo para se aprofundar nos sentimentos e na personalidade dos personagens. Alex; sua atual namorada Bree Stone; o resto da família Cross...enfim, todos eles poderiam ter sido mais explorados.

É o primeiro livro que leio do James Patterson e gostei muito de sua narrativa, detalhada na medida certa. Irei ler mais livros do autor, com certeza!
Ah, só uma coisa: quem não lida muito bem com cenas fortes de morte e violência, não aconselho ler “O Dia Da Caça”, já que o livro possui muitas delas. Mas para quem suporta isso e gosta de livros policias e cheios de reviravoltas, ele é altamente recomendado.

Mais resenhas no blog: http://vanille-vie.blogspot.com.br/
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Adriana 21/01/2013

Desafio literário 2013 - janeiro
O Dia da Caça - James Patterson

O Dia da Caça foi o segundo livro que eu li de James Patterson, o primeiro foi o romance " O Diário de Suzana para Nicholas" este livro foi mediano. Este autor tão comentado nas redes sociais e a forte propaganda " o Autor de suspense mais vendido do mundo", foi o chamariz para adquirir este exemplar, como adoro o tema "suspense" , estava ansiosa para ler, qual não foi a minha decepção, o autor parece perdido na história, o personagem principal Alex Cross que foi apresentado como um detetive muito experiente, está totalmente deslocado na sua área, sem planejamento ou qualquer habilidade , o autor foca mais nas atrocidades dos vilões como se fosse o tema principal, ofuscando na investigação do detetive, " decepção" é a palavra correta para definir este livro.
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Débora 27/01/2013

Suspense Demorado
"O Dia da Caça" é o livro número quatorze de James Patterson com o personagem Alex Cross. Alex é um detetive do Departamento de Crimes Hediondos de Washington que mora com a avó Nana e com seus dois filhos Ali e Jannie.

A história começa quando Alex é chamado de madrugada para uma cena de homicídio em que toda uma família, incluindo as crianças pequenas, fora assassinada de forma brutal. O detetive, juntamente com a também detetive e sua namorada Bree, dá início às investigações e descobre que a mãe da família é uma antiga namorada sua. Fazendo deste um caso pessoal, Alex é arrastado numa trama intenacional até a Nigéria.

Mas arrastado também é o desenrolar do livro, cujo suspense do 'autor mais vendido no mundo' demora muito a aparecer. Na Nigéria e em outros países da África pelos quais Alex passa rapidamente, só se encontra violência, nua e crua. Nenhuma resposta ao que está acontecendo, mas surgem algumas poucas perguntas - as quais o leitor vagarosamente começa a ansiar pelas respostas.

Como em outros livros do autor, a leitura é fluida e agradável, mas o suspense real só começa na quarta parte do livro, quando Alex finalmente retorna à Washington. Não se solta o livro nas últimas cinquenta páginas até que se chegue à última delas!

É um livro bom, mas penso que o autor poderia ter explorado muito mais os aspectos políticos que explicam tudo pelo qual seu protagonista passou. Daria mais consistência ao livro, e seria possível faze-lo sem deixar o livro chato.
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Flor de Lis 29/01/2013

Resenha: O Dia da Caça
Por mais que o detetive Alex Cross pensasse que já tinha visto de tudo - e solucionado tantos casos de serial killers que aquele seria apenas mais um, ele é chamado para investigar uma carnificina aleatória, um crime hediondo sem motivo aparente. O(s) assassino(s) matou (ou mataram) uma família inteira, com adultos e crianças, estragando toda a casa também, empilhando os corpos um em cima do outro. A cena era chocante até mesmo para os policiais mais experientes. Poças de sangue espalhadas pela casa, móveis rasgados, vidros estilhaçados, a mãe num ângulo estranho como se ainda pedisse piedade por ele...

Mas ele já tinha visto essa mãe antes. Era sua ex-namorada dos tempos de faculdade, agora casada, com filhos. Não, agora ela estava morta. Alex fica muito abalado. Mas como sua persistência é a sua maior virtude, ainda assim não desiste do caso. Ele acessa os arquivos do computador no escritório da falecida e percebe que ela escrevia livros, e antes estava para fazer um manuscrito sobre gangues africanas de aluguel que tinham o costume de exterminar famílias, espalhando o terror entre as pessoas, a fim de deixar um "exemplo" do que eles poderiam fazer com qualquer um que os enfrentasse.

A investigação começa e eles deduzem que seja lá o que Ellie tenha encontrado na África, não era coisa boa. Seria talvez aquele manuscrito o motivo que levou à sua morte? Motivado ainda mais pelo caso, ele decide correr atrás por si só. Entre idas e vindas, é descoberto um sujeito denominado Tiger que dizem liderar a facção causadora desse crime e muitos outros. Mas para pegar esse homem, e provar sua culpa, Alex viaja até a África.

Uma terra sem lei, onde a corrupção é tão comum quanto fazer compras pelas ruas de Nova York, onde também a matança é corriqueira e centenas morrem em filas quilométricas de hospitais todos os dias. É difícil para o detetive assistir a todo esse quadro miserável no qual o país se encontra, sem apoio algum das autoridades. Coisas horrendas que nem eu, nem ninguém seríamos capazes de suportar, nem que juntasse toda a coragem do mundo. O pior, ele passa por algumas dessas coisas. Tudo para capturar o homicida mais cruel que já vira em toda sua vida (eu também nunca vi alguém tão insensível, mesmo no mundo fictício). E o título é enigmático, “O Dia da Caça”. Alex Cross vai à caça do criminoso, mas ao mesmo tempo este pode estar à sua caça também. Então o detetive será a caça ou o caçador? Leia e descubra.

O livro realmente é uma boa pedida pra quem gosta de um suspense policial, aventura e ação. As primeiras 50 páginas foram pra mim mais difíceis de ler, já estava pensando em desistir e duvidar de todo esse sucesso que o livro tem, mas depois o clima começa a esquentar e voltei com tudo na leitura. Como todo best-seller, realmente vale a pena ler.

Outros livros da saga Alex Cross:

- Na Teia da Aranha

- O Beijo da Morte

Ambos adaptados para o cinema (estrelando Morgan Freeman)
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Sara Felippi 03/02/2013

Definitivamente...um ótimo livro!
Adorei esse livro!Adorei a forma como esse autor descreve a história sem se perder no tempo e nos fatos.
Alex Cross percorre a Nigéria,o Sudão e Serra Leoa em busca de pistas,informação,passos do(s) assassino(s).
Além de o autor descrever a história sobre a persistência do detetive em capturar quem matou a ex namorada Ellie Cox e sua família,cita as atrocidades na Guerra Civil no Sudão(1991)que durou 11 anos.Eu achei o livro bem fiel em sua descrição ao que aconteceu na realidade.
O autor comenta sobre o sofrimento do povo africano e suas dificuldades,seus medos e sentimentos,o modo de viver e sentir a vida bem como sobre os crimes de guerra(estupros e barbáries cometidas por ''tropas de paz'').Além disso,comenta sobre os Janjaweed,as milícias presentes em Darfur(Sudão).

Muito mais do que investigação policial,trama e determinação por parte do detetive,o autor oferece ação aos seus leitores e também conteúdo. Alex Cross,com certeza, virou um dos meus personagens policiais favoritos devido a sua implacável busca pela verdade.Eu simpatizei muito com o detetive preocupado e intrigado.

Não encontrei erros de português.A revisão ficou ótima!Adorei!!!
As páginas são amareladas(adoro,pois são mais fáceis de ler e não cansam os meus olhos quando a luz reflete).

Enfim,ótima leitura e ótimo autor para ter na estante.Recomendo!
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