A redoma de vidro

A redoma de vidro Sylvia Plath




Resenhas - A Redoma de Vidro


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laura 12/02/2023

Esse livro é perfeito, é muito forte e tem frases muito impactantes. A sylvia plath consegue descrever exatamente como é a depressão. Esse livro com certeza mudou a minha vida
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gabrieus 10/05/2021

Gostei!
Maravilhoso! Profundo! Inovador! Mostra bem como fica a nossa mente quando adoecemos mentamente. Me identifiquei muito com a Esther Greenwood, e tem trechos que eu senti que ela falava por mim... Fica evidente uma obcessão pela morte da protagonista. É uma semiautobiografia e, apesar de saber que no livro a redoma de vidro sobre a Sylvia Plath tinha sido levantada por um instante, ela nunca disse que estaria livre dela pra sempre e, fora do livro, sabemos que a redoma a sufocou.
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Cris 30/03/2021

Um livro extremamente sensível
É importante avisar que esse livro tem muitos gatilhos pra quem tem depressão. Isso porque a protagonista nos conta seus relatos enfrentando a doença que naquela época (década de 60) ainda tinha um grande tabu. A Esther é uma jovem que aparentemente tinha tudo pra ser feliz: teve a oportunidade de estudar, de ter um bom estágio, de começar uma carreira. Mas ela nos mostra que uma doença como essa não escolhe a pessoa.

O foco principal do livro é a saúde mental, mas em muitos momentos a personagem nos mostra sua insatisfação com o papel da mulher na sociedade, com a obrigação de ter um bom casamento e a pressão de conquistar uma carreira sendo sempre a melhor. :(
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Thaís 19/02/2023

Que leitura!!!! Levei uma eternidade para ler 280 páginas que poderia ter lido numa sentada, mas o livro me afetou tanto que não conseguia ler mais do que 1 ou 2 capítulos por vez.

Saber que apesar de ser um livro semi-autobiográfico e por saber o fim da autora pouquíssimo tempo depois do lançamento do livro me afetou mais do que imaginava.

A narrativa é bem caótica e por vezes parece pular de acontecimentos para coisas sem sentido, mas é claramente proposital e podemos a partir desse estilo da narrativa sentir o quão caótico eram os pensamentos da personagem.

Um dos trechos que mais me afetou foi a narrativa sobre a terapia de choque, pois ali provavelmente é um relato de alguém que passou por aquele ?tratamento? e me fez sentir muita raiva.

Tenho casos na família de pessoas que passaram pelo tratamento e sofrem consequências até hoje.

Quanto ao racismo que muitos leitores relatam temos que primeiro lembrar que a autora nasceu nos EUA e que o livro foi publicado em 1963, quando ainda existia segregação racial por lá. É muito raro pegarmos livros escritos nos séculos passados e não encontrarmos temas que hoje são, e com razão, problematizados.

Os livros são o retrato da sua época, e devemos ler com olhos críticos mas saber que precisamos saber o contexto político-social e histórico do momento em que foram escritos.
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swan.ellie 21/04/2022

"Eu sou, eu sou, eu sou"
O livro retrata exatamente como é ser uma pessoa com depressão. No começo, não há indícios que nos digam que Esther sofre com a doença, mas aos poucos ela vai sendo sufocada, a redoma vai consumindo mais a sua vida, até destruí-la pouco a pouco.
Ele tem uma bagagem emocional grande, e faz com quem sofre de uma condição parecida com a de Esther se identifique com a personagem. Já quem (felizmente) não passa por isso, desenvolve uma grande empatia por ela.
É uma leitura pesada, tanto que tive que tirar um dia depois de ler pra poder absorver a história, e só depois escrever a resenha. E por isso que é um ótimo livro. Ele envolve o leitor, e o faz pensar, sentir.
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wikibibs 13/01/2023

Não é a toa que é um clássico né. O retrato perfeito de uma pessoa sucumbindo à depressão, sendo tomada pela doença e se perdendo em si mesma.
O livro doeu, tanto que não consegui ler ele direto, precisei de pausas para digeri-lo, mas a escrita é impecável, as passagens são maravilhosas e o modo como tratam doenças mentais é bem mais consciente do que se espera pela época que foi escrito né?
O livro pegou em pontos fracos meus, acho que pela descrição em detalhes da doença e de maneiras de como cometer suicídio. Mesmo assim achei que foi uma leitura incrível e uma experiência interessante.
Tem que haver uma consciência para ler esse livro, mas pra mim virou um indispensável que trata perfeitamente a crise dos 20, atemporal e delicado.
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Josi 18/04/2021

Esther, o mundo, e a Esther no mundo
Livro incrível, duro e doce, que traz as perspectivas da autora sobre suas atribulações com sua saúde mental. O livro tem bastante de sua vida retratada ali, mesmo não sendo a rigor uma autobiografia. A melancolia que perpassa o texto suaviza o desespero vivido pela personagem Esther ao longo de situações traumáticas, onde muitas vezes nos parece que relata sonhos/pesadelos. Quem curte Clarice Lispector vai gostar também dessa autora. O 'não entender' algumas nuances não vai te impedir de se embrenhar no livro já que 'o amor ultrapassa o entendimento', como diria Clarice. Livro lindo e difícil, melhor encarar a leitura numa fase boa ou neutra da vida, pois pode piorar as dores dos corações muito machucados.


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Nernwie 04/01/2023

Brutal, cheio de gatilhos e +18
Ler esse livro foi como mergulhar em um poço muito profundo e reconhecer a sensação de cair até a metade, só para se desesperar com o resto do caminho.
Honestamente, mesmo dando 5 estrelas, não recomendarei esse livro para ninguém. Porque chegou em um ponto da leitura que eu tive que escolher entre terminar o livro numa tacada só e correr o risco de entrar em síncope, ou fechar o livro e terminar nos próximos dias, correndo o risco de entrar na minha própria redoma de vidro.
Esse livro dói porque ele descreve exatamente a sensação de estar se perdendo, ao mesmo tempo que mostra como você está consciente de tudo por dentro. É simplesmente assustador.
As cenas que falam sobre dar fim a tudo são tão cruas, a escolha de roupa e o modo de execução. É brutal.
E depois de tudo, procurando a história da autora e sabendo que é uma obra autobiográfica, toda a trama fica cada vez pesada. A redoma de vidro é um retrato da depressão e da forma como as mulheres eram tratadas durante o tratamento dessa condição.
Ao mesmo tempo que eu amei esse livro, tenho certeza de que nunca mais o lerei.
Do fundo do meu coração, não recomendo (mesmo) essa leitura para ninguém, os gatilhos são absurdos. Mas para o caso de você querer ler, leia quando estiver bem feliz, porque se você estiver só um pouquinho triste esse livro vai terminar de te afundar bem lá para baixo.
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Ana 12/04/2023

Destruiu-se o anjo do lar
Esther Greenwood é uma jovem universitária da cidade de Boston que aos 18 anos que recebe a chance de uma vida,junto de mais 11 garotas, ela vai para Nova York participar de um estágio em uma revista de moda.


É um mundo fantástico, com eventos deslumbrantes, festas, estréias, desfiles, oportunidades de contato e a chance de Esther aprofundar sua escrita para sua futura e promissora carreira como escritora, mas para a universitária a grande oportunidade, motivo de inveja para tantos, se mostrou um viés assombroso.

Ao se deparar com o mundo da cidade grande, Esther se questiona com profundas raizes interiores de afrontamentos existenciais, e empurrada a protagonista se depara com relutâncias quanto a vida que esperam de si e a voz da revolução que não encontra sentido em viver plenitude social a custa do vazio de uma redoma interior.

O livro fala mais do que apenas depressão, ele aporta a sensibilidade da apatia quando um organismo perde o sentido de ser. Conhecemos métodos invasivos e inúteis aos quais muitas vítimas nessa condição foram expostos, evidenciando que o melhor tratamento é restabelecer seu reencontro de forma humana.


Uma sensível obra autobiográfica, uma carta aberta de desculpas e agradecimento ao papel e luta diária de quem torna-se mulher todos os dias, contemplando em todas as esferas momentos de leveza a esmagadora destruição.

Lançado em 1963, o clássico atemporal A Redoma de Vidro é o último e único romance da poetiza Sylvia Plath, que enfrentava sua própria batalha pessoal e suicidou-se após 15 dias de sua publicação se transformando em lenda através do desfecho de sua história.
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Murphy 26/02/2023

"O ar da redoma me comprimia, e eu não conseguia me mover"
Acho que nunca li nada tão intenso quanto esse livro. As emoções da Esther foram tão transparentes e melancólicas, que toda vez que eu pegava o livro pra ler, vinha uma enxurrada de sentimento tão grande, que eu me sentia mal por três dias seguidos. Talvez esse não fosse o melhor momento pra mim ter iniciado essa leitura, mas me fez refletir sobre muitas coisas.

Tenho certeza que essa personagem era uma parte da Sylvia Plath, igual a Esther que havia criado a Elaine para ser ela mesma no seu rascunho do livro, visto, que a própria autora tinha depressão. Acho que ela se pôs no papel, e deixou suas emoções a guiar como uma forma de tentar fugir daquela realidade, e colocar todo seu desespero e tristeza em uma só personagem.

O livro possui uma série de gatilhos, de vários tipos, ele mostra a realidade de uma mulher da época (que estranhamente, continua sendo a mesma) e do sentimento de insegurança e indecisão sobre a vida e as coisas que nos cercam. As etapas que mostram a Esther passando pela depressão foi uma coisa tão dolorida de ser lida que a cada página que você termina, parece que a redoma te cobre e te afundar na sensação de angústia e vazio.

Ler esse livro, é a mesma sensação de ser esfaqueado, você se sente sangrar e morrer, e no final, você não sabe se renasceu ou se está morrendo em silêncio. Foi uma leitura dolorosamente incrível.
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Maria3940 06/02/2023

Uma leitura que te faz refletir.
Achei a leitura um pouco confusa em alguns momentos, eu nunca tinha lido nada parecido, e talvez, esse seja o motivo de ter achado a leitura confusa. Durante a leitura você acaba se envolvendo com a Esther, tentando entendê-la e até se identificando em alguns momentos com a protagonista. Gostei bastante da leitura, recomendo.
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Giovanna398 08/09/2023

Poético e arrebatador.
Sylvia Plath traduz aqui sentimentos inerentes à experiência feminina. É um relato sensível, real e cru sobre a depressão e sobre ser mulher em uma sociedade estruturada no machismo. É uma leitura fluída, mas muito densa.
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Bruna Martins 25/04/2020

Um belo livro pra iniciar minha relação com Silvia Plath
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Lah 01/09/2022

Sobre " A redoma de vidro " de Sylvia Plath
As palavras de Plath atravessaram-me de maneira íntima, particular. Tudo remexeu em mim, tudo foi tocado. Ao exprimir o indizível - aquilo que jaz sob mistério, estigma, incompreensão e preconceito -, a autora nos impele a uma experiência de leitura singular: " despida [ a obra ] de verniz lírico, porque imersa na crueza dos sentimentos mais profundos ".
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Este fora o único romance da poetisa norte-americana Sylvia Plath. Sem pormenorizar, a trama se desenrola nos idos de 1963 e narra a estória de Esther Greenwood, jovem inteligente, promissora e privilegiada para os padrões de seu tempo, mas que sente profunda desconexão com sua realidade, se percebe absorta num sem-sentido da vida.
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Seja pela similitude nalgum nível entre a experiência de Esther e a sua própria, seja por incitar um sentimento de profunda condolência, esta obra arrebatá-lo-á: não há como se manter apático face aos seus flertes com a morte que se dão tanto de modo inconspícuo (comparecendo, no texto, de forma sutil, profunda e poética), como de modo brutal e patente ( irrompendo como uma força desesperada).
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O enredo abarca questões emergentes do feminismo da época: os ditames sociais vinculados aos papéis de gênero e as angústias e incertezas daí redundantes, sexualidade, as aspirações profissionais, a recusa ao projeto patriarcal de família, a nascente pílula contraceptiva, discussões em torno do aborto...
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O texto toca tbm, sensivelmente, no tema da luta antimanicomial. A condição de Esther se deteriora com o tempo. Não há política pública de atenção à saúde. Á contragosto, Esther é levada a um hospital psiquiátrico e submetida a terapia eletroconvulsiva - método de tratamento a depressão pela psiquiatria ateórica e organicista do séc.XX. A reclusão, a eletroconvulsoterapia ... refletem a tendência no capitalismo de construção de subjetividades patológicas com o fim de controle - por meio de políticas higienistas ou pela coerção escancarada - das " anomias sociais ", as quais obstaculizam a produção do capital e a reprodução social. Tudo isto encontra-se subjacente a narração.
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Sobre os fenômenos do sofrimento psíquico e seu ponto culminante, o suicídio - em torno dos quais a trama de desenrola -, me parece cirúrgica a definição de Rubens Enderle, tradutor de " Sobre o suicídio " de Karl Marx ( leitura que fiz em paralelo): " ato extremo da multifacetada alienação do homem sob o capital, o suicídio possuí, em Marx e em Peuchet, o alcance de uma renúncia do indivíduo a uma existência inautêntica, apertada do gênero humano. Suas raízes não se encontram, portanto, em nenhuma individualidade ou sociedade cristalizadas, mas sim no âmago daquele vivo e sempre mutável complexo de categorias que chamamos de ser social ".
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Sylvia Plath teve uma vida fugaz, uma morte precoce: com a cabeça no forno á gás se suicida, aos 30 anos, deixando dois filhos. Ademais do "Redoma de Vidro", consta entre seus escritos um livro de Poemas ( Ariel - 1965 ) e um diário robusto póstumo ( 2000 ) que corrobora a fusão entre as histórias da protagonista e sua autora. O livro ora resenhado trata-se de uma obra ficcional com forte conteúdo autobiográfico. Plath é uma autora genial e sensível que renuncia a uma vida " estranhada " e desumanizante que asfixiou sua potencialidade humana e criativa.
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Fla 30/03/2020

A redoma de vidro | Sylvia Plath
Obra semi-biográfica, A redoma de vidro foi publicado em 1963, semanas antes da escritora cometer suicido em seu apartamento. Esther Greenwood (pseudônimo utilizado por Sylvia), está fazendo um estágio em uma editora em Nova Iorque. Ela e mais algumas garotas estão passando uma temporada no hotel Amazon onde apenas mulheres podem ficar hospedadas. Durante esse período Esther está rodeada de grandes eventos e conhecendo pessoas importantes.

Passando por um período de transição, onde mulheres estavam mudando seu ponto de vista sobre casamento e filhos, Esther encontra-se confusa sobre quais são seus objetivos para o futuro. Ao termino do estágio ela descobre que não foi selecionada para continuar na editora e retorna para sua cidade e volta a morar com sua mãe.

Esse retorno veio carregado de dúvidas e incertezas sobre qual rumo Esther deve tomar na vida e isso acarreta em uma série de eventos que a levam a uma depressão profunda.

Esse foi o primeiro livro do ano a ser sorteado na leitura coletiva do clube Oxebook Cariri e fiquei bastante animada pois esse livro já estava na minha estante a bastante tempo e era uma leitura que queria muito fazer em 2020. Apesar de já ter um conhecimento sobre o que a obra se tratava, fiquei um pouco surpresa com alguns acontecimentos narrados.

A História é narrada em primeira pessoa e nela vamos mergulhar na mente dessa personagem e no declínio em que sua vida foi se tornado. Contudo, por mais que seja um clássico da literatura mundial, preciso fazer um alerta de gatilho para a depressão e suicídio.

site: https://resenhasdaflablog.com.br/a-redoma-de-vidro-sylvia-plath/
Camila 31/03/2020minha estante
A conclusão da sua resenha diz tudo! Estava lutando contra uma crise depressiva quando li esse livro. Não recomendo para quem está em crise também.


Camila 31/03/2020minha estante
A conclusão da sua resenha diz tudo!

Eu estava no meio de uma crise depressiva quando li esse livro. Não recomendo para quem está nessa situação, apesar de ser uma ótima leitura.


Fla 01/04/2020minha estante
Com certeza é um livro que não indico para qualquer pessoa. A leitura é bastante densa e tem várias camadas da depressão.?




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