Inteligência Emocional

Inteligência Emocional Daniel Goleman




Resenhas - Inteligência Emocional


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Leandro253 18/02/2024

Livro extremamente interessante sobre como podemos compreender e, a partir disso, evitar sequestros emocionais e procurar manter nossos sentimentos e ações no campo racional, na consciência.

Livro envolve a neurociência e a psicologia cognitiva para dar luz sobre a importância de saber reconhecer suas emoções e, talvez, identificar alguns de seus gatilhos e ter uma vida mais consciente, sem sequestros emocionais.
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Viviane 28/01/2024

Leitura densa, mas necessária
Em um mundo cada vez mais caótico, em que as pessoas parecem ter desaprendido a viver em sociedade e a relacionar-se consigo mesmas, falar e pensar sobre Inteligência Emocional é necessidade de primeira-ordem.
Nesse quesito, o livro de Daniel Goldman emerge com excelência. Com uma linguagem revestida de densidade técnica (e por isso mesmo, um tanto cansativa às vezes), calcada em análises clínicas e científicas sobre o funcionamento do nosso corpo e do nosso cérebro na formação e processamento das emoções, o livro é um importante avanço para o auto-conhecimento e para a compreensão de meios mais eficazes para o relacionamento intersocial.
Não espere um livro de auto-ajuda, no entanto. Trata-se de uma leitura técnica e um tanto quanto complexa, que serve ao propósito de evidenciar a imprescindibilidade de um maior holofote sobre a inteligência emocional (e a essencialidade de seu aprendizado e aperfeiçoamento), ferramenta relevante para uma adequada solução de conflitos, inclusive sociais.
A grande contribuição dessas páginas, a meu ver, é colocar por terra o mito de que emoções são subalternas da razão, na medida em que comprova que se usadas de forma inteligente e em equilíbrio, na verdade potencializam a acuidade do raciocínio mental.
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Fenrir 19/01/2024

Livro bem cansativo
Achei razoável, foi com uma expectativa e ideia e foi praticamente outra, acho que o autor foi falando de relatos demais e pouco falou como melhorar ou treinar sua inteligência emocional
DEA 20/01/2024minha estante
Interessante sua resenha, pois tenho grandes expectativas sobre esse livro. Vamos ver se vou gostar quando eu ler....


Miryan Jussara 20/01/2024minha estante
Concordo c vc @Fenrir2. Ele não ensina a gente como desenvolver a inteligência emocional. Só explica de acordo com a neurociencia como as emoções são processadas e traz estudos na área. Parece mais uma dissertação de mestrado.


Fenrir 20/01/2024minha estante
Sim, livro acadêmico apenas ao meu ver




Alycia18 03/01/2024

Obra Intrigante.
Desaconselho a indicação deste livro a indivíduos que sofrem de ansiedade, dado que, apesar de sua qualidade notável e exploração profunda de conceitos sobre o controle emocional, sua abordagem franca e realista poderia representar um desafio adicional para aqueles já enfrentando questões ansiosas.

A proposta fundamental desta obra é instruir sobre a gestão dos sentimentos e os processos cerebrais. Entretanto, sua abordagem direta, embora completa na entrega do conteúdo, carece da consideração do impacto que pode ter sobre aqueles que ainda não desenvolveram as habilidades necessárias para lidar com suas próprias emoções.
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Samuel.Denis 01/01/2024

É legalzin
"É um bom livro no começo, mostrando o funcionamento das emoções em nosso cérebro, o que é um conhecimento necessário. No entanto, depois torna-se repetitivo, especialmente em relação à empatia e autoconsciência, abordando esses temas com muita frequência."
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Luiz Souza 01/12/2023

Tenha IE kkk
O livro traz um estudo detalhado sobre como lidar com as emoções, como indentificar elas bem e de que maneira devemos agir nas situações do cotidiano.

Gostei muito do livro , show de bola.

Ótima leitura.
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HeloCantu 11/11/2023

Inteligência emocional
Apesar de eu amar o assunto, o livro se estende demais. Levei meses para conseguir terminar porque em determinado ponto, o autor fala muito de programas de inteligência emocional praticados em escolas americanas.

Inteligência emocional em crianças utiliza diversos capítulos, o que foge do que eu gostaria de ter lido. Fica cansativo e desinteressante saber os diversos ?treinamentos? e programas. Eu com certeza não leria uma segunda vez, tem livros bem melhores e mais práticos. Pro final tem bastante apêndices e referências bibliográficas.
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Lia Gracy 27/10/2023

Inteligência emocional
Daniel Goleman apresenta uma série de estudos e reflexões sobre a influência da inteligência emocional no desenvolvimento do ser humano e ainda as relações com o comportamento nas diferentes situações do dia a dia. Sua importância tanto quando o supervalorizado QI, na determinação do sucesso ou não na carreira, a maneira como lhe dar com conflitos, traumas etc.
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Carla.Parreira 17/10/2023

Inteligência emocional
A teoria que redefine o que é ser inteligente.
Melhores trechos:
??Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evolução, para uma ação imediata, para planejamentos instantâneos que visam a lidar com a vida?
Diante das novas tecnologias que permitem perscrutar o cérebro e o corpo como um todo, os pesquisadores estão descobrindo detalhes fisiológicos que permitem a verificação de como diferentes tipos de emoção preparam o corpo para diferentes tipos de resposta?
Essas tendências biológicas para agir são ainda mais moldadas por nossa experiência e pela cultura?
O neocórtex abriga a sutileza e complexidade da vida emocional, como a capacidade de ter sentimentos sobre nossos sentimentos?
A amígdala cortical funciona como um depósito da memória emocional e, portanto, do próprio significado; a vida sem essa amígdala não tem o menor significado do ponto de vista emocional?
O ?inconsciente cognitivo? apresenta á nossa consciência não apenas a identidade do que vemos, mas uma opinião sobre o que vemos. Nossas emoções têm uma mente própria, que pode ter opiniões bastante diversas das que tem a nossa mente racional?
O sinal visual vai primeiro da retina para o tálamo, onde é traduzido para a linguagem do cérebro. A maior parte da mensagem segue para o córtex visual, onde é analisada e avaliada em busca do significado e da resposta adequada; se a resposta é emocional, um sinal vai para a amígdala ativar os centros emocionais. Mas uma parte menor do sinal original vai direto do tálamo para a amígdala, numa transmissão mais rápida, permitindo uma resposta mais pronta (embora menos precisa). Desse modo a amígdala pode disparar uma resposta emocional antes que os centros corticais tenham entendido plenamente o que se passa?
Os lobos pré-frontais direitos são um local de sentimentos negativos, como medo e agressividade, enquanto os esquerdos refreiam essas emoções brutas, provavelmente inibindo o lobo direito?
Se a amígdala muitas vezes age como um disparador de emergência, o lobo pré-frontal esquerdo faz parte da chave ?desligar? a emoções perturbadoras?
As emoções, portanto, são importantes para a racionalidade?
Na verdade, o intelecto não pode dar o melhor de si sem a inteligência emocional?
A inteligência acadêmica pouco tem a ver com a vida emocional. As pessoas mais brilhantes podem se afogar nos recifes de paixões e dos impulsos desenfreados; pessoas com alto nível de QI podem ser pilotos incompetentes de sua vida particular?
A aptidão emocional é uma metacapacidade que determina até onde podemos usar bem quaisquer outras aptidões que tenhamos, incluindo o intelecto bruto?
As pessoas com pratica emocional bem desenvolvida têm mais probabilidade de se sentirem satisfeitas e de serem eficientes em suas vidas, dominando os hábitos mentais que fomentam sua produtividade?
Todos nós mesclamos QI e inteligência emocional em graus variados?
Ainda assim, das duas, é a inteligência emocional que contribui com um numero muito maior das qualidades que nos tornam mais plenamente humanos? As pessoas tendem a adotar estilos típicos para acompanhar e manejar suas emoções: Autoconsciente? quando entram num estado de espírito negativo, não ficam ruminando nem ficam obcecadas com isso e podem sair dele mais rápido? Mergulhadas?
São instáveis e não têm muita consciência dos próprios sentimentos, de modo que se perdem neles, ficando sem perspectivas? Resignadas?
Tendem a aceitar seus estados de espírito e, portanto, não tentam mudá-los?
Os psiquiatras chamam de alexitimia, do grego a (ausência), léxis (palavras), thymós (emoção). Faltam a essas pessoas palavras para descrever seus sentimentos. Na verdade, parece faltar-lhes qualquer sentimento, embora isso talvez se deva mais à sua incapacidade de manifestar emoção do que a uma completa ausência de emoção?
A confusão básica sobre os sentimentos muitas vezes parece levá-los a queixarem-se de vagos problemas médicos, quando na verdade sofrem de angustia emocional ? fenômeno conhecido em psiquiatria como somatização, isto é, quando uma dor emocional se expressa através de uma dor física (o que é diferente da doença psicossomática, em que problemas emocionais causam doenças físicas autenticas)?
Embora sentimentos fortes possam causar devastações no raciocínio, a falta de consciência do sentimento também pode ser destrutiva, sobretudo no avaliar decisões das quais depende, em grande parte, o nosso destino?
Essas decisões não podem ser bem tomadas apenas do uso da razão; exige intuição e a sabedoria emocional que acumulamos de experiências passadas?
A chave para uma tomada de decisão mais sabia é em suma: estar mais sintonizado com nossos sentimentos?
Grande parte da vida emocional é inconsciente; os sentimentos que se agitam dentro de nós nem sempre cruzam o limiar da consciência?
Os altos e baixos dão tempero à vida, mas precisam ser vividos de forma equilibrada. Na contabilidade do coração, é a proporção entre emoções positivas e negativas que determina a sensação de bem-estar?
A raiva, não tolhida pela razão, facilmente explode em violência?
Talvez a alternativa mais segura seja sair para uma longa caminhada; o exercício ativo também ajuda em casos de raiva. O mesmo efeito é obtido através de métodos de relaxamento do tipo inspirar fundo e relaxar a musculatura?
O principal problema dos insones não era o estimulo somático. O que os mantinha acordados eram os pensamentos intrusos. Eram preocupados crônicos e, por mais sono que tivessem, não conseguiam parar de se preocupar?
Funcionando como um amuleto que afasta um mal previsível, a preocupação ganha psicologicamente o crédito de prevenir o perigo que é objeto de sua preocupação? Quando se deixa uma preocupação repetir-se continuamente, sem que seja contestada, ela adquire poder de persuasão; contestá-la, pensando numa serie de pontos de vista igualmente plausíveis, impede que unicamente o pensamento preocupado seja ingenuamente tomado como verdadeiro?
Um dos motivos por que a distração funciona é que as idéias depressivas são automáticas, invadindo nosso estado de espírito sem serem convidadas. Mesmo quando as pessoas deprimidas tentam eliminar suas idéias deprimentes, muitas vezes não podem produzir melhores alternativas; uma vez que começa, a maré de pensamento depressivo tem um poderoso efeito magnético sobre a cadeia de associação? Ironicamente, as pessoas deprimidas, para tirar da mente um tema depressivo, utilizam outro tema de igual teor, o que apenas desperta mais emoções negativas?
Um dos mais potentes ? e, fora da terapia, pouco usados ? antídotos para a depressão é ver as coisas de uma maneira diferente, ou contenção cognitiva?
Essa comparação com quem está pior é surpreendentemente animadora: de repente, o que parecia inteiramente desencorajador não se mostra tão ruim assim. Outro eficaz supressor é prestar ajuda a quem necessita. Como a depressão se nutre de ruminações e preocupações com o ego, ajudar aos outros nos tira dessas preocupações, na medida em que entramos em empatia com outras pessoas e seus próprios sofrimentos?
Experimentar realidades angustiantes mantendo o bom humor é uma tarefa que exige energia. A maior estimulação fisiológica pode dever-se à tentativas constante dos circuitos neurais de manter sentimentos positivos ou eliminar ou inibir os negativos. Em suma, a impertubabilidade é uma espécie de negação otimista, uma dissociação positiva?
Enquanto a atitude mental do pessimista conduz ao desespero, a do otimista gera esperança?
Por trás dos dois está uma perspectiva que os psicólogos chamam de auto-eficácia, a crença de que somos capazes de exercer controle sobre os fatos de nossa vida e de que podemos enfrentar os desafios que surgirem?
Empatia exige bastante calma e receptividade para que os sutis sinais de sentimento da outra pessoa sejam recebidos e imitados por nosso cérebro emocional?
A empatia subjaz a muitas facetas de julgamento e ação morais?
Os psicopatas não se preocupam com punições futuras pelos atos que praticam. E como eles próprios não sentem medo, não há lugar para a empatia ? ou piedade ? em relação ao medo e à dor de suas vitimas?
Poder exercer controle sobre as emoções do outro é a essência da arte de relacionar-se? Enviamos sinais emocionais sempre que interagimos, e esses sinais afetam aqueles com quem estamos?
A intensidade de envolvimento que as pessoas experimentam numa interação reflete-se na maneira como seus movimentos físicos são organizados enquanto elas conversam?
Pessoas incapazes de transmitir e de receber emoções tendem a ter problemas em seus relacionamentos, já que muitas vezes os outros se sentem pouco à vontade com elas, mesmo quando não consigam explicar por que isto ocorre?
O sinal de que alguém entrou nesse esquema é que, embora cause uma excelente impressão, tem poucos relacionamentos estáveis ou satisfatórios. Um padrão mais saudável, claro, é equilibrar a fidelidade a si mesmo com aptidões sociais, usando-as com integridade. Mas os camaleões sociais não dão a mínima para dizer uma coisa e fazer outra, se isso lhes valer aprovação social. Simplesmente convivem com a discrepância entre sua imagem publica e sua realidade privada?
Essas pessoas tentam vasculhar o outro em busca de um sinal que indique sua expectativa, antes de darem uma resposta, em vez de simplesmente dizer o que realmente sentem?
É suficiente chegar a um acordo sobre como discordar para garantir a sobrevivência conjugal; homens e mulheres têm de superar as diferenças de sexo inatas ao abordarem emoções pedregosas? Toda emoção forte tem sua raiz no impulso para agir: o controle desses impulsos é básico para a inteligência emocional?
Numa discussão, o que um cônjuge diz é muitas vezes em forma de ataque, ou é dito com uma negatividade tão forte que fica difícil ouvir alguma coisa que não seja um ataque. Mesmo no pior caso, é possível um casal selecionar deliberadamento o que ouve, ignorando as partes hostis e negativas do dialogo ? o tom perverso, o insulto, a critica despreziva ? e ouvir a mensagem principal?
A mais poderosa forma de ouvir não defensivamente, claro, é a empatia: ouvir de fato os sentimentos por trás do que está sendo dito?
Um método de ouvir emocional e eficaz, chamado ?espelhamento?, é comumente usado em terapia conjugal. Quando um cônjuge faz uma queixa, o outro a repete usando as próprias palavras do queixoso, tentando captar não apenas o pensamento, mas também o sentimento que o acompanha?
A critica feita de forma hábil concentra-se no que a pessoa fez e no que pode fazer, em vez de identificar um traço do caráter da pessoa num trabalho malfeito?
Seja especifico?
Diga exatamente qual é o problema, o que está errado ou como o faz sentir, e o que pode mudar?
Ofereça uma solução?
Faça a critica pessoalmente. As criticas, como os elogios, são mais efetivas cara a cara e em particular?
Seja sensível. Este é um apelo pela empatia, para estar sintonizado com o impacto que você provoca com o que diz e como o diz sobre a pessoa a quem você se dirige?
Os preconceitos são um tipo de aprendizado emocional que ocorre na tenra idade, o que torna difícil erradicar esse tipo de reação, mesmo em pessoas que, adultas, acham errado tê-la?
Contudo, como os preconceitos são um tipo de aprendizado emocional, é possível o reaprendizado ? embora leve tempo e não se deva esperar que surta efeito em uma única jornada de treinamento para a diversidade?
As mais fortes correlações cientificas entre emoções e doença cardíaca apontam para a raiva?
A raiva crônica não é necessariamente uma sentença de morte: ser rancoroso é um habito que pode ser mudado?
Para contatos frustrantes, eles treinam a capacidade de ver as coisas da perspectiva da outra pessoa ? a empatia é um bálsamo para a raiva?
Na medida em que qualquer sintoma é agravado pela tensão e perturbação emocional, o auxilio aos pacientes para que consigam relaxar e controlar seus sentimentos turbulentos muitas vezes proporciona algum alívio?
As pessoas que confiam na recuperação são, naturalmente, mais capazes de suportar circunstancias adversas, inclusive problemas de saúde?
O pessimismo leva à depressão, que por sua vez interfere com a resistência do sistema imunológico a tumores e infecções?
Quanto mais significativo for o relacionamento, mais ele é importante para a preservação de nossa saúde? Quando as pessoas expressam os sentimentos que mais as perturbam, o efeito clínico é benéfico. O método dele é muito simples: pede às pessoas que escrevam, durante quinze ou vinte minutos por dia, pelo período de mais ou menos cinco dias, sobre, por exemplo, ?a mais traumática experiência que já tiveram?, ou alguma preocupação premente no momento. O que as pessoas escrevem pode ser inteiramente para elas mesmas, se quiserem. O resultado dessa ?confissão? é impressionante: melhor função imunológica, quedas significativas de atendimento em centros de saúde nos seis meses seguintes, menor falta ao trabalho, e até melhor função enzimática do fígado?
Pais emocionalmente aptos muito podem fazer para ajudar os filhos em relação a cada um dos elementos básicos da inteligência emocional: aprender a reconhecer, controlar e canalizar os sentimentos; empatizar; e lidar com os sentimentos que afloram em relacionamentos?
O sucesso escolar depende, em grande parte, de características emocionais que foram cultivadas nos anos que antecedem a entrada da criança na escola?
Para que uma criança esteja pronta para ir para a escola é necessário que ela já tenha um conhecimento básico: como aprender. O trabalho relaciona sete dos principais ingredientes dessa aptidão fundamental ? todos relacionados com a inteligência emocional. Confiança? curiosidade? intencionalidade? autocontrole? relacionamento? capacidade de comunicar-se? cooperatividade?
Os três ou quatro primeiros anos de vida são um período em que o cérebro da criança cresce até cerca de dois terços de seu tamanho final, e evolui em capacidade num ritmo que nunca mais voltará a ocorrer?
As crueldades perpetuadas pelo homem gravam na memória de suas vitimas uma predisposição para um medo em relação a qualquer coisa que evoque, ainda que vagamente, a agressão sofrida?
A marca do horror na memória e a supervigilância que dela resulta podem durar a vida inteira?
Medo condicionado é o nome que os psicólogos empregam para designar o processo pelo qual uma coisa que não apresenta ameaça alguma se torna temida por estar associada na mente de alguém a algo assustador?
O lamento que se segue ao contar esses fatos dolorosos serve a um fim crucial: assinala a capacidade de livrar-se em certa medida do trauma. Isso quer dizer que em vez de ficar perpetuamente preso naquele momento do passado, os pacientes podem começar a olhar para a frente, até mesmo ter esperança, e reconstruir uma nova vida, livre das garras do trauma?
Em suma, as lições emocionais ? mesmo os hábitos mais profundamente arraigados do coração, aprendidos na infância ? podem ser reformuladas. A aprendizagem emocional é para toda a vida?
Crianças muito sensíveis e medrosas tornam-se adultos tímidos e medrosos, desde o nascimento, cerca de 15 a 20 por cento das crianças são ?inibidas do ponto de vista comportamental??
Parece justificar sua timidez a vida toda: eles encaram cada nova pessoa ou situação como uma ameaça em potencial?
Enquanto cerca de um em cinco bebês se encaixam na categoria dos tímidos, cerca de dois em cinco têm temperamento ousado ? pelo menos ao nascer?
As crianças tímidas podem ter herdado cronicamente altos níveis de norepinefrina ou outros produtos químicos cerebrais que ativam a amígdala e com isso criam um baixo limiar de excitabilidade, fazendo a amígdala disparar com mais facilidade?
A tendência para um temperamento melancólico ou alegre ? como para à timidez ou ousadia ? surge no primeiro ano de vida, um fato que sugere fortemente que ele seja geneticamente determinado?
O aprendizado emocional adquirido na infância pode ter um profundo impacto no temperamento, ampliando ou reduzindo uma predisposição inata. A grande plasticidade do cérebro na infância indica que as experiências então vividas podem causar um impacto duradouro no esculpir das rotas neurais para o resto da vida? Aparentemente, as mães que protegem seus bebês que reagem intensamente diante de frustrações e que são ansiosos, na esperança de obterem um bom resultado, na verdade exacerbam a insegurança do bebê e produzem o efeito contrário?
No nível neurológico, supostamente, isso significa que seus circuitos pré-frontais perderam a oportunidade de aprender respostas alternativas ao medo intenso; ao contrario, a tendência ao medo desabrido pode ter sido fortalecida simplesmente pela repetição?
A experiência, sobretudo na infância, esculpe o cérebro?
Salvo exceções, não decidimos quando ficar furiosos, tristes, etc?
Grandes mestres espirituais, como Buda e Jesus, falaram ao coração de seus discípulos através da linguagem da emoção, ensinando por parábolas, fabulas e contos. Na realidade, o símbolo e o rito não fazem muito sentido do ponto de vista racional; são representações vernaculares de acesso ao coração?
Enquanto a mente racional faz conexões entre causa e efeito, a mente emocional não faz qualquer discriminação. Liga coisa com coisa que entre si, guardam uma longínqua similaridade?
A mente emocional, no entanto, considera que suas crenças são totalmente verdadeiras e, portanto, descarta qualquer coisa que lhes seja contrária? Os sentimentos se autojustificam por uma série de percepções e de ?provas? convincentes??
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Layara7 10/10/2023

Um livro que te ajuda a entender e identificar os sentimentos e emoções e como eles interferem na sua vida e tudo isso com base em estudos científicos. É uma fonte riquíssima de conhecimento que te faz aprender mais como não ser levado pelas emoções e te ensina à identificá-las diante das adversidades.
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Romara.Soares 07/10/2023

Prolixo, mas valioso
O livro em si é muito rico. Traz várias visões a respeito da construção de uma boa saúde mental e inteligência emocional. Explica os aspectos tecnicamente, mas também traz uma abordagem de entendimento claro para leigos.
O que me desagradou um pouco é que é muito extenso em alguns assuntos, se tornando cansativo de ler. Tiveram alguns parágrafos que pulei sem dor na consciência, pois falava a mesma coisa que havia falado há 2 páginas.
Lendo com paciência, é um aprendizado valioso.
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Criis.Souza 06/10/2023

Teoria básica sobre as emoções
Esse livro já havia sido muito indicado por diversas pessoas que eu havia ouvido falar sobre inteligência emocional e como o desenvolvimento dessa inteligência iria melhorar totalmente a minha vida. Como eu tinha lido recentemente os livros Comunicação Não Violenta e Vivendo a CNV, muitas das informações de como conhecer as emoções e com isso controlá-las, foi um chover no molhado. Mas quanto a teoria por trás disso, quanto ao funcionamento do cérebro e a afirmação que temos um corpo emocional e um corpo racional, explodiu minha mente.
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Augusto Bogo 24/09/2023

Um bom livro para reflexão. Confesso que preciso reler para tirar uma opinião mais consistente sobre ele.
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Orlando.Fidelis 19/09/2023

O autoconhecimento é uma jornada
O livro é um ótimo manual para se entender conceitos sobre inteligência emocional. Apesar de ter quase 400 páginas há pouco indicativos de como treinar essa inteligência. Você precisa seguir seu tato e interpretar como utilizar os conceitos do livro na sua vida. Eu gostei muito das ideias abordadas e em diversos momentos resignifiquei momentos da minha vida. Acredito que esse livro será um divisor de águas na minha vida. Obrigado, Daniel Goleman.
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