Deixe o quarto como está

Deixe o quarto como está Amilcar Bettega




Resenhas - Deixe o Quarto Como Está


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teix 13/07/2021

Não sou muito de livro de contos, mas acabei lendo por conta dele estar nas leituras obrigatórias do vestibular. O fato de ser composto de histórias curtas e boa parte dela conter realismo fantástico - outro ponto que não me agrada - fez com que desse esta nota. Entretanto, preciso ressaltar que o livro é bem escrito, isso foi o que mais gostei. Por fim, creio que o conto que mais gostei foi o último, ainda que simples, me tocou demais.
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Isadora.28 07/07/2021

Mundo Contemporâneo
Sensação de circularidade, sem sentido, ilógica e exaustiva. A leitura nos passa a sensação de cansaço e exaustão.

"Somos há muito uma gente cansada, que se deixa ficar. Nosso corpo, ali estirado, continua funcionando, urinamos, defecamos, transpiramos, mas se não passa alguém para nos arrastar até o hospital, permanecemos deitados até morrer de inanição."


Os contos lembram muito Kafka e o título remete a um pedaço do texto de Raymond Carver: " Três rosas amarelas". Que passa justamente a sensação que fica depois de terminar o livro: deixar tudo do jeito que está.


LEIAM AMÍLCAR, SUA NARRATIVA EM ABISMO E FIQUEM IGUAL O MEME DA NAZARÉ.
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Manoela.Carvalho 11/05/2021

Tem alguns contos bons, outros ruins, outros difíceis. Não me conquistou muito, apesar de apresentar boas críticas.
Ramon.Izidoro 11/05/2021minha estante
Acho que alguns contos nem tem sentido shuahsiahauah




Cassionei 08/04/2021

Histórias absurdas como a vida
Amílcar Bettega publicou seu segundo livro de contos, “Deixe o quarto como está – ou Estudos para a composição do cansaço”, em 2002. Inexplicavelmente fora de catálogo por um bom tempo, a Companhia das Letras relança a obra agora, já que foi escolhida como umas das leituras obrigatórias do vestibular de 2021 da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS.

Os 14 contos lembram o mundo de Franz Kafka. Assim como o autor de “A metamorfose”, Bettega consegue tornar os acontecimentos insólitos perfeitamente naturais para o leitor, conduzindo as narrativas como se estivesse contando um fato cotidiano, assim como outro artífice do absurdo, o argentino Julio Cortázar. Isso dá verossimilhança às histórias, característica fundamental de um bom texto literário.

Em “O crocodilo (I)”, por exemplo, o protagonista acaba achando normal andar na rua com um jacaré grudado nas costas, depois de perceber que todas as pessoas também possuem algum animal como, digamos, companhia: “Por vezes só se via uma cabecinha sobressaindo-se à gola da camisa, junto à nuca. Outros deixavam escapar um rabo, uma pata. Em vários era apenas o volume sob a roupa”. Após ler o conto, este resenhista confessa que colocou a mão nas costas para se certificar se havia algum bicho. Levou uma bicada de uma coruja.

Outro personagem, dessa vez no conto “Hereditário”, herda do seu pai uma geleia que que fica colada em sua mão para o resto da vida. Já em “O rosto”, um homem é perseguido por uma face humana dentro de uma casa cujos cômodos surgem e desaparecem espontaneamente. Depois, consegue prendê-la numa gaiola e a alimenta com leite. Tudo normal, concordam?

Se no universo kafkiano a atmosfera asfixiante predomina, nos textos do autor gaúcho perpassa uma sensação de cansaço, como nos aponta o título. No conto “Exílio”, por exemplo, o dono de uma loja se sente fatigado com a rotina de trabalho e resolve ir embora de onde vive. Porém, nota que o trem em que viaja anda, anda, mas nunca sai das fronteiras da cidade. Desiste e acaba voltando (ou ficando). Em “A cura”, por sua vez, um vírus do cansaço toma conta de um povoado, levando as pessoas à morte: “Somos há muito uma gente cansada, que se deixa ficar. Nosso corpo, ali estirado, continua funcionando, urinamos, defecamos, transpiramos, mas se não passa alguém para nos arrastar até o hospital, permanecemos deitados até morrer de inanição.”

Em narrativas como “O encontro” e “Insistência”, Bettega nos mostra que, enfrentando os absurdos da vida, como a burocracia e a insistência dos poderosos em nos abater – temas também caros a Kafka –, há quem resista, embora dê com a cara no muro.

O título do livro, tirado de um texto do contista norte-americano Raymond Carver, retrata bem a sensação que sentimos ao terminar a leitura: não queremos corrigir a desordem provocada no nosso interior, pois uma vida normal nos faz ser menos humanos.

site: https://cassionei.blogspot.com/2021/02/na-minha-coluna-no-cronicas-cariocas.html
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@meunomee_lauracanal 25/03/2021

Talvez valha reler algum dia
O livro são contos, vários, cujo tempo flutua e as personagens são apresentadas rapidamente demais para que se consiga absorver, assim como os fatos em geral. Pelo que sei, esse é justamente o intuito da coletânea, instigar o leitor a compreender algo que não está explícito. Infelizmente, ainda não cheguei ao nível de quem consegue captar algo nesse estilo de livro. Mas um dia, quem sabe, seja digno de um artigo de estudo, inclusive.
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Layla 09/03/2021

...
Li o livro pra escola. Achei alguns contos bem interessantes, outros nem tanto. Tinha alguns que gostaria q tivessem uma continuação e fiquei com gostinho de querer mais.
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alanamendesm 06/03/2021

insuportável, chato, monótono, O ÓDIO EM FORMA DE LIVRO MEUDEUS! os contos são extremamente chatos e sem graça @ufrgs tu me paga por fazer ler isso
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Ramon.Izidoro 14/02/2021

O maior problema do livro são os contos não serem tão detalhados e deixarem muita coisa em aberto e subjetivo, mas cada um passa uma lição moral interessante.
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willian.coelho. 30/01/2021

Não excepcional, mas funcional
“Deixe o quarto como está” é a segunda obra do contista gaúcho Amílcar Bettega Barbosa (possui 3 livros de contos, 1 romance e participa de várias antologias). É formada por 14 contos do estilo realismo fantástico - que mescla elementos reais (como ambientes e personagens) a outros incongruentes. São situações que, para aquela dimensão proposta pelo autor, são coerentes, embora envoltas por uma atmosfera onírica. Os enredos têm uma conotação cerebral, parece que há uma mensagem a ser transmitida; em uma entrevista, contudo, o autor dá a entender que aquilo não foi previamente pensado, não se trata de uma alegoria. Ele também afirma que seus textos estão relacionados, formando uma unidade e, portanto, para ele, um livro de contos não pode ser dessinérgico.
Algumas tramas são kafkianas (“O crocodilo 1 e 2”, “O rosto”), outras se aproximam mais da realidade (“Aprendizado”, “Para salvar Beth”). Além disso, conquanto a narrativa em primeira pessoa é a mais prevalente, dois contos são em terceira pessoa (“Autorretrato”, “O encontro”). Ou seja, de fato existe uma unidade quanto aos elementos fantásticos e reais, porém os tons de cada termo variam bastante. A linguagem empregada é simples e universal, sem excesso de rebuscamento e marcas tradicionalistas gaúchas (tão intrínsecas ao falatório e à escrita dessa população).
O escritor é bastante premiado; todavia, em uma busca simples pela internet, observa-se um misto de apreciação com descontentamento para com esta obra. A maioria das pessoas foca suas críticas na ausência de exposição de que o autor se vale, e isso, certamente, é oriundo das leituras de péssima qualidade desse público. É deveras corriqueiro que os indivíduos criem uma espécie de “estrutura de enredo ideal” e, com isso, acabam repudiando todo o resto. Existem muitas formas de literatura e cada uma deve ser lida dentro do seu contexto e da sua proposta: obviamente não se pode traçar uma comparação entre uma epopeia e uma prosa moderna. Infelizmente, a literatura está, assim como inúmeras outras formas de arte, se deteriorando: o público, cada vez mais embotado por horas nas redes sociais, busca narrativas rasas e com exposição barata.
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Laura.Friedrich 26/11/2020

achei o livro sem nexo, os contos param bem na hora mais interessante e isso me irritou
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Pedro Matias 26/10/2020

Um conto, um sentimento.
Este livro, que flerta com a estética do absurdo, se introduz em uma tradição do conto gaúcho, cujos expoentes podem ser Caio Fernando Abreu e João Gilberto Noll. Cada conto traz um ou mais sentimentos ou sensações: mais do que entender, o importante é sentir algo. Um pequeno compêndio de angústias.
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Laura 17/09/2020

Deixe o quarto como está
a obra é composta por 14 contos, que são muito bem estruturados e com uma linguagem de facílima compreensão.
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Bookstan 11/07/2020

Interessante
O autor Amilcar Betegga peca ao achar que seus contos evocam interrogações ou interesse na sua escrita. Sua narrativa é inteligível, porém deixa pontos em branco, como se tivesse preguiça de terminar algo. Nas entrevistas, ele acredita que um livro com "início, meio e fim" são livros que não atraem a consciência do leitor, entretanto, infelizmente, essa obra se denomina como algo sem fundamento, ou seja, não há nada em que o leitor se questione. Ou melhor, se questiona nas ideias que permeavam a cabeça do autor ao escrever um livro assim.

Clarice Lispector menciona que a palavra é o domínio do mundo. Diante disso, o autor não tem domínio sobre o mundo, ele relata um mundo distorcido com a intenção de parecer intelectual, criticando outros livros. Pra mim, foi uma leitura que eu não via a hora de finalizar. Não lerei mais livros desse autor, como outros que também se decepcionaram.

Lido em 10/07/2020
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Raissa594 05/07/2020

É um realismo fantástico que as vezes é apenas confuso e outras vezes traz uma crítica social muito boa.
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Tamis 11/05/2020

legal
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