Resenhas - A Dança Da Morte

Vi. 12/09/2020

Esse livro é incrível; um dos livros mais bem escritos que eu já li.


Na primeira parte nós acompanhamos o surgimento da gripe do Capitão Viajante, uma doença modificada que contamina mortalmente 99,4% da população mundial. Conforme essa doença vai se espalhando aparece pessoas imunes, que precisam lidar com essa nova realidade.


"Somos uma miscelânea de grupos etários, religiosos, sociais e raciais. Governo é uma idéia, Stu. O que realmente é isso tudo, uma vez que se corte a burocracia e a baboseira."


Com isso, os sobreviventes começam a ter sonhos com duas pessoas: O homem escuro (Randall Flagg) e uma velhinha centenária chamada Mãe Abgail. E essas pessoas começam a se juntar para procurar os dois. O livro nos apresenta diversos personagens, mas, os do primeiro plano são Larry, Nick, Frannie, Stu, Tom e Glen. Na segunda parte acompanhamos a junção deles e o repovoamento, principalmente pelo lado da mãe Abgail, separamos os nossos personagens favoritos e a drama de começar do zero uma nova sociedade. E o terceiro, nos apresenta a batalha entre ?o bem? e ?o mal?.


"Somos uma miscelânea de grupos etários, religiosos, sociais e raciais. Governo é uma idéia, Stu. O que realmente é isso tudo, uma vez que se corte a burocracia e a baboseira."


Esse livro é sensacional, muitíssimo bem escrito, confesso que na segunda parte achei bem cansativa por conta das narrativas extensas e muito descritivas sem grandes acontecimentos, por esse motivo não dei 5 estrelas para a obra. Meus personagens favoritos foram Nick, Larry, Tom e Frannie + o cachorrinho Kojak. Eu achei o final genial, o modo do King fechar as pontas, a resolução, o próprio vilão em si é sensacional, e o modo de construção da nova sociedade. É um livro incrível, não é atoa que Stephen King é o rei dos thrillers.


"A vida era que nem uma roda que nenhum homem podia deter por muito tempo.

E ela sempre, no final, girava de novo para o mesmo lugar."

Deise 07/09/2021

King não é brincadeira!
Foi a jornada mais longa que tive até agora. Já li IT: A Coisa do autor e amei. Mas esse livro é espetacular, fiquei fissurada pela história, o vírus, os personagens interessantes, e o conflito entre o bem e o mal. Não é um livro fácil de ler, pois são muitas páginas e é bem detalhado. Senti que tinha muitas partes não ia fazer diferença, poderia tirar umas 400 páginas e ficaria legal. Quem tiver medo de ler desse calhamaço pode ler sem dó, vale a pena cada página.

Rahrt 05/10/2020

Em defesa dos tijolões
Stephen King tem aquele jeitinho de criar personagens que é só dele e eu me vi perdidamente encantada com todos eles.
Em 1200 páginas de leitura muito mais fluída do que muitos livros (bem) mais curtos por aí, A Dança da Morte foi uma incrível surpresa, principalmente por ter sido finalizado há mais de 30 anos e se mostrar tão atual.
Kojak (nessa vida) roubou a cena e eu não sei nem por onde começar a falar sobre Tom Cullen.
Uma das melhores leituras do ano, com certeza!

iammoremylrds 14/03/2021

eu simplesmente amei esse livro, inicialmente o número total de páginas assusta mas dps, ao decorrer da história vc nem nota, imersão e envolvimento total, incrível, virou um dos meus favs da vida

Cida Lucena 15/09/2020

Sobre o poder de Randall Flagg
Bom antes de começar a falar sobre a minha experiência de leitura acho interessante ressaltar que decidi ler o livro a dança da morte por saber que personagens que aparecem aqui também aparecem na saga A Torre Negra e queria saber o quanto isso seria capaz de enriquecer a leitura da saga. Levando isso em conta de fato a primeira aparição de Randall Flagg nos causa um impacto absurdo e é possível ter uma noção do poder desse personagem e isso é muito empolgante pois dá pra ter uma dimensão de quem é o homem escuro.
Por outro lado a história do livro é interessante e muito próximo do momento em que estamos vivendo, um vírus que vai dizimar a humanidade e nos faz ficar curiosos para saber como vão se reestruturar como sociedade e se isso será possível, mas criei uma grande expectativa para saber o que aconteceria entre os grupos que se dividiram entre " bem e mal" o que ao meu ver ficou faltando explorar um pouco a situação do grupo que estava ao lado de Randall, diferente do grupo que está ao lado de mãe Abagail, e por falar nela imaginei que o desenrolar dos fatos em relação a ela seria diferente e que aconteceria um encontro entre as duas forças...
Enfim o livro é bem interessante e acredito que pra quem vá ler a torre negra é enriquecedor pra gente ter uma noção do quão poderoso é o homem de preto, por outro lado os momentos finais eu não gostei por que achei que passou rápido e foi pouco explorado principalmente no momento do tão esperado encontro o Randall Flagg.
Fico por aqui e desejo a você uma ótima leitura.

Isis 13/04/2021

Há um tempo atrás eu nunca tinha lido um livrinho sequer. E isso foi no começo desse ano de 2021. Eu nunca tinha pego uma obra para ler e nem me interessava, para falar a verdade.
Esse foi um dos livros que mais tive orgulho de ler tanto por ele ser enorme, e eu me considerar incapaz de ler menos da metade dele não fazia muito tempo, tanto quando por ele ser um livro muito bom.
Assim que comecei folhear suas +1200 páginas, eu já estava totalmente inerte na história! E foi uma grande coincidência ler esse livro justamente nesse período tão difícil.
A história é incrível, uma grande aventura. Possui personagens cativantes e muito bem construídos. Seu famoso antagonista Rendall Flagg,o homem escuro, turista andarilho e outros mil e um nomes, é um vilão de respeito (eu não tenho vergonha de admitir que em certo ponto do livro eu pensei "meu deus! O cara é um baita líder astuto. Inteligente demais" HAHAHAHAHA). MAS mãe Abagail não fica atrás dele com seus grandes heróis astutos da mesma maneira, e é claro que estou falando do meu caro e incrível Nick Andros e seu companheiro Tom Cullen (sim, Tom Cullen, foi amor a primeira vista. Que rapaz amável e cheio de surpresas, viu?! Não tem como não se apaixonar pelos dois).
Todos os cavalheiros de mãe Abagail são ótimos, Frannie, Larry, Stu, Glen, Halph... São ótimos, inteligente e fortes, posso assim dizer. E toda a jornada é avassaladora e você não conseguirá parar de ler após um período, e digo isso por que no começo eu mesma achei arrastado. Não chato! Arrastado. Esse é um livro que vale a pena.

Esse calhamaço nos traz um mundo pós apocalíptico onde 99,9% da população foi morta por um vírus próximo ao da gripe mas que vive em constante mutação se tornando fatal. Nós conhecemos a jornada desde o início, antes, durante e depois do caos de quando o capitão viajante começou a assolar a humanidade!

Falando um pouco sobre coisas interessantes sobre Stephen King referente ao livro foi um poema escrito pelo próprio na faculdade chamado "The Dark Man". Stephan diz que surgiu do nada em seus pensamentos a figura de um homem usando botas de cowboy a noite, trajando naquela e calcas jeans surradas. E foi no verso desse jogo de mesa que surgiu Nyarlathotep, nosso renomado Rendall Flagg!

"Esse turista andarilho é o monstro que vive dentro de cada um de nós que podem vencer em algum momento. Uma escuridão que poderá ser nutrida e desenvolvida em algo extremamente cruel e bestial."

Mari Sync 01/12/2020

Não estou nem acreditando que terminei esse livro! ?
Desde maio com idas e vindas... ?
Gostei da trama, da maioria dos personagens, não entendi muito essa história de "bem e mal", mas tudo bem, acho que poderia ter abrangido mais e não como foi mostrado. Se o intuito era ser sobrenatural, não teve muita coisa.
(Ou então eu entendi tudo errado ?)
O livro poderia ser de umas 600 páginas que seria perfeito, teve muita enrolação...
Foi sobre um tema muito legal (eu adoro história de epidemia, fim do mundo). O modo sobrevivência dos personagens foi bem desenvolvido (por sinal, gostei bastante) e um final muito bom.
E, a todo momento me lembrou das séries TWD e fear TWD, parecia que eu estava lendo um livro delas, achei isso muito muito divertido ?.

Zack 04/08/2020

Favoritado
Conclui este livro com muita satisfação. Confesso que há partes um pouco cansativas, mas no geral não decepciona. Este é o primeiro livro do King que me fez chorar com o enredo emocionante e mergulhado em amor, coragem, respeito, confiança em Deus e confraternização.

Pipuli 07/10/2021

Uma viagem incrível e inesquecível!!!
Um erro na contenção de um vírus de gripe modificado em uma base militar dos Estados Unidos causa uma epidemia matando 99% da população em pouco mais de duas semanas.

Os sobreviventes, imunes ao vírus sabe se lá DEUS porque, passam a peregrinar pelo país buscando uma resposta do porquê dessa loucura toda.

E assim começa a história dessa épica e sombria era pós apocalipse, onde as forças do bem e do mal personificadas pela doce e gentil senhora, Mãe Abagail, e pelo desconhecido e temido homem escuro, Randall Flagg. Ambos buscando arrebanhar as pessoas que restaram, porém de formas e para objetivos diferentes.

No início eu estava com medo de começar a ler esse livro por dois motivos... porque seria apenas a minha segunda leitura do autor, e eu havia gostado muito da primeira, e porque o livro é um pequeno bloco com quase 1250 páginas.

Mas logo nas primeiras páginas em "Um Prefácio em Duas Partes" antes da história, fui fisgado pelo autor que parecia estar conversando comigo pessoalmente... Isso me fez esquecer o número de páginas e querer conhecer a história que viria à frente.

A história possui alguns pontos de altos e baixos, onde você se vê sem conseguir parar de ler... E outros um pouco parados no início, mas tão necessários que sem eles não seria a mesma coisa no final.

Uma coisa que pensei após terminar de ler foi que o livro me pareceu como se fosse um tipo de introdução para Randal Flagg, o homem escuro, sobre o qual não sabemos quase nada. E acredito que nem mesmo o próprio Flagg saiba muito.

A história é tão envolvente que agora me sinto mal por não ver o marcador de páginas fazendo o seu trabalho em algum lugar no livro.

jusousan 19/10/2021

A Dança da Morte
A história é simples e talvez esse seja um dos méritos do autor e, também, talvez seja por esse enredo que eu ansiei tanto por me aventurar.

Aqui, no livro I, temos King descrevendo o avanço da doença e é assustadora. O fato do autor ter a imensa capacidade de mostrar o real e de construir personagens que podemos encontrar no supermercado ou na esquina amedronta. São personagens comuns diante de uma situação extrema.

Vemos a civilização em queda diante de uma força incontrolável. Alguns tentam passar os últimos momentos com seus entes queridos e outros se voltam para a selvageria. Aqueles que sobrevivem observam a tudo o que acontece e imaginam viver um pesadelo.

É tudo muito bem construído e muito bem desenvolvido. Porém, me incomodou um pouco a leitura maçante e lenta. Sou acostumada com as grandes descrições que o autor faz, porém nesse livro ele as triplica. Em alguns momentos me perguntei se realmente era necessário esmiuçar tanto assim.

Ainda em transição entre o lento e o desenrolar das coisas, no livro II me envolvi um pouco mais. Apesar dos apesares, era interessante a forma como construção de uma sociedade amedrontada e confusa se desenrolava.

Além disso, King também me ganhou pelas reflexões ali acrescentadas. Não baseadas apenas por um possível fim de mundo, como também, pelas faces sombrias do ser humano e o que pode despertar em uma pessoa posta em seus limites.

Seguindo pro final, no livro III, tudo melhora 100 %. A narrativa fica muito envolvente e a disputa que ansiávamos toma um rumo.

Acredito que seja um livro memorável em todos os sentidos e não me arrependo de ter me aventurado por mais que tenha reclamado em alguns momentos. Foi preciso passar por tudo pra chegar finalmente no que realmente importa: o depois.

Momentos finais me marcaram:

?A vida era como uma roda que nenhum homem podia deter por muito tempo. E, no final, ela sempre girava de novo para o mesmo lugar?

Há quanto tempo estamos cometendo os mesmos erros e voltando ao mesmo lugar?

?Precisamos de ajuda, concluiu o Poeta? - Edward Dorn

Patricia.Cunha 27/05/2020

Perfeito
O melhor romance do king que já li.??????????????Deveria virar um clássico.

Leandro.Pereira 09/11/2021

Pegue aquela sua jaqueta de Brim , os Jeans desbotados e as Botas de Cowboy com as solas gastas.
Este livro tem personagens cativantes porém cotidianos , pessoas comuns, e isso chama muito a atenção para a história devido ao desenvolvimento dos mesmos, no fim do segundo livro já podemos perceber bem a mudança de todos.
Após a Epidemia do Capitão viajante acompanhamos o surgimento de duas novas comunidades uma liderada pela Mãe Abigail e outra Pelo Turista Andarilho , no ultimo livro a podemos ver a batalha entre bem e o mal.

A história flui muito bem, existem sim alguns momentos em que o King é prolixo, até mesmo para não entregar tudo de bandeja.
O homem alto esta na lista dos melhores personagens/vilões que li. A maneira como ele é descrito , sua personalidade etc..

Comecei a ler a dança da Morte em outubro confesso que era para ter terminado antes mas comecei a economizar a leitura pois não queria que acabasse.

tg.martinz 06/09/2023

Meu novo livro favorito
Queria começar dizendo que não pensava ser capaz de ganhar da minha ansiedade e ler um livro deste tamanho, principalmente prestando atenção em cada detalhe exposto para nós. Entretanto, há algo na construção do King que me encanta e eu sinto a necessidade de ler cada ponto, cada vírgula, entender cada palavra.
Não canso de dizer o quanto eu acho a construção de personagem e de mundo do King uma coisa de outro nível. E em uma obra de mais de 1200 páginas, é onde ele teve espaço e tempo para potencializar aos máximo esses seus talentos. Aqui ele estava em casa.
Não vou dizer muito sobre a história, pois esse livro verte diversos acontecimentos. A trama vai flutuando e assumindo diversas facetas com a passar das páginas, você vai aprendendo sobre a vida de diversas pessoas, vai observando diversos núcleos se desdobrar, e assim, você tem acesso ao mais variado espectro de emoções.
Aqui encontramos muito mais que uma simples epidemia. Nós encontramos um experimento social. Nós vemos a capacidade do ser humano de se reinventar, após ele mesmo se destruir, e também ficamos com aquela sensação de que estamos fadados a recriar os mesmos erros passados.
Percebemos como nada e preto ou branco, como é apresentando. É um mundo de pessoas cinzas. Onde mesmo havendo duas forças tão opostas, e pessoas pendendo mais pra um lado do que para o outro, sempre irá existir o bem e o mal dentro de todos.
Minha experiência com esse livro foi extremamente recompensadora, enriquecedora e gratificante. Eu peguei um apreço imenso pelos protagonistas. Comecei a enxerga-los como pessoas reais, que evoluíram com o passar dos dias, e é tão bacana você identificar nitidamente esse crescimento. Eu ri, eu fiquei nervoso e eu chorei, eu chorei demais (principalmente nessa reta final), pois não tem como você passar essa leitura alheio, sem se importar com tudo que está acontecendo. Ate mesmo os antagonistas, você entende a forma deles agirem da maneira como agem. Enfim, não vou delongar demais.
Espero que mais e mais pessoas não se amedrontem pela quantidade de páginas, e se permitam ter uma experiência como a que eu tive, se permitam se importar. É isso.

Reinaldo.Souza 23/12/2020

UMA BATALHA ENTRE O BEM E O MAL EM UM MUNDO ONDE SER BOM É CADA VEZ MAIS DIFÍCIL
Você não meteu a cara em uma "bíblia" logo no começo de sua vida como leitor não, né? Sim, eu meti hahahaha E olha, eu amei cada página dessa história.

"Após um vírus ser liberado por acidente, um milhão de contatos casuais formam uma cadeia de morte. Esse é o fim do mundo. Agora com 99% da população morta, os sobreviventes, perdidos e assustados, têm um lado para escolher. Os bons se apoiam nos ombros de Mãe Abigail, enquanto todo o mal é incorporado por um indivíduo de poderes indizíveis: Randall Flagg, o homem escuro."

Eu escolhi ler um livro sobre um vírus mortal enquanto o mundo vive em uma pandemia, sim, melhor momento hahahaha o povo se contaminando na rua, no cinema... assim, dá uma certa gastura.

Mas por que eu amei esse livro que eu gosto de chamar de "tijolo"? Primeiro, eu amo esse tema pós-apocalipse. Nessas horas, a gente vê que o problema não é o mundo, e sim as pessoas. Não que a gente precise de um apocalipse para perceber isso, mas fica mais evidente. Como o medo pode trazer o pior das pessoas. Como algumas pessoas precisam que alguém as lidere. Como ninguém é uma ilha. Ninguém consegue sozinho.

A construção dos personagens também é muito boa. Você realmente torce por alguns personagens ao mesmo tempo que odeia outros até a morte.

Para quem gosta do tema "religião", King faz vários comentários e referências sobre, coisas para refletir mesmo. Fala muito sobre fanatismo religioso, sobre como o destino de alguém pode já ter sido escrito desde o nascimento, como o mal e o bem estão em todos os lugares e até mesmo, em todo mundo.

Então, bora lá. Se você é fã do King assim como eu, precisa ler A Dança da Morte. Se você ama uma história sobre apocalipse, essa história precisa estar na sua lista. E se você tem medo de ler um livro de mais de mil páginas, te garanto que esse é um bom livro para você parar com esse medo!

Bella 11/09/2021

The Sand
Gostei muito do livro, valeu demais a pena ler.
Apesar de quantidade grande de páginas achei a leitura fluida e fácil: fiquei curiosa para prosseguir. Gostei do desenvolvimento dos personagens e da história. A luta do bem e mal está sempre aí, é preciso persistência para sempre vencer. Bonito o livro e as reflexões que ficaram foram: o poder de Deus (do bem) é maior; que todos temos escolhas de abraçar o bom ou mal em nós; ngm é totalmente bom ou mal nessa Terra, cabe a nós nos esforçarmos para um lado.