As cem melhores crônicas brasileiras

As cem melhores crônicas brasileiras Joaquim Ferreira dos Santos




Resenhas - As Cem Melhores Crônicas Brasileiras


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lauraacedo 20/06/2022

Estilo em que o grave não cabe
Esse compilado é bem interessante para aqueles que, assim como eu, buscam uma visão geral da crônica brasileira, visto que abrange muitos autores - esses, por vezes, já bem conhecidos por nós, ou merecedores de maior atenção -, além de ser organizado de forma cronológica, contendo uma leve introdução a respeito do período representado.
A partir desse livro, pude identificar os autores que quero buscar mais textos desse gênero, e assim, selecionei minhas crônicas favoritas, sendo elas:
- O dia de um homem em 1920, João do Rio;
- Talvez o último desejo, Rachel de Queiroz;
- Páginas das páginas, Marques Rebelo;
- Gente, Elsie Lessa;
- A Última Crônica, Fernando Sabino;
- Herói. Morto. Nós.,Lourenço Diaféria;
- Sobre o amor, Ferreira Gullar.
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Tecio Ricardo 07/03/2022

Tem contos bons, excelentes e alguns desnecessários, mas, do ponto de vista literário, é um registro histórico da literatura brasileira.

Faz uma narrativa do começo da nossa literatura com os autores clássicos e termina mostrando a atualidade dos novos autores brasileiros.

Recomendo a leitura como forma de valorização dos grandes autores e autoras que fizeram a literatura brasileira ser lida e respeitada mundo afora.
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Mari 28/09/2021

Sem grandes mais.
As cem melhores crônicas brasileiras

Alegrias, decepções, espantos e surpresas do cotidiano são as bases para essa antologia.

Assinada por grandes mestres da nossa literatura brasileira e narrado sempre em primeira pessoa, essas crônicas são verdadeiros clássicos de referência em nossa educação literária e sentimental.

Gostei bastante da organização dos textos, são 150 anos desse gênero literário, ou seja, 150 anos de mudança. Seja ela política, sociais ou vício de linguagem, esse livro deixa bem explícito todas as altercações do cotidiano brasileiro.

O que não gostei foi um tal lado que tanto se explora, que na minha opinião é desnecessária, a chamada sexualidade feminina.

Em resumo, algumas crônicas me trouxeram experiências boas, me agregou. Mas em outras me senti estranha, desconfortável.
3 estrelas.
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Fabio.Filho 20/06/2020

Bom passatempo
Obra interessante que reúne importantes crônicas de autores brasileiros.
As 100 crônicas de 63 escritores foram organizadas em ordem cronológica, de 1850 aos anos 2000.
Ótimo livro para ler antes de dormir.
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Camilo 17/12/2009

Somentes grandes mestres para capturar pequenos flagras do cotidiano e transformar de maneira tão deliciosa. Na minha humilde opinião, destaque para Paulo Mendes Campos e o maravilhoso Luis Fernando Veríssimo, afiado como sempre. Algumas, claro, não me agradaram plenamente, mas segue as minhas preferidas:

* Ser Brotinho - Paulo Mendes Campos, pág. 89
* Salvo pelo Flamengo - Paulo Mendes Campos, pág. 114
* Os Dois Bonitos e os Dois Feios - Rachel de Queiroz, pág. 118
* Os Amantes - Rubem Braga, pág. 127
* A Invençao da Laranja - Fernando Sabino, pág. 132
* Cãomício no Calçadão - José Carlos Oliveira, pág. 150
* Coisas Abomináveis - Paulo Mendes Campos, pág. 160 (predileta!)
* O Milagre das Folhas - Clarice Linspector, pág. 184
* Heróis. Morto. Nós. - Lourenço Diaféria, pág. 193
* Ser Gagá - Millôr Fernandes, pág. 223
* Ed Mort e o Anjo Barroco - Luis Fernando Veríssimo, pág. 231
* Grande Edgar - Luis Fernando Veríssimo, pág. 265
* Mila - Carlos Heitor Cony, pág. 269 (linda essa!)
* Homem que é Homem - Luis Fernando Veríssimo, pág. 280 (engraçadíssima!)
* Sexo na Cabeça - Luiz Fernando Veríssimo, pág. 296 (maravilhosa!)
* Amor é Prosa, Sexo é Poesia - Arnaldo Jabor, pág. 301
* Para Você Estar Passando Adiante - Ricardo Freire, pág. 327
* Bar Ruim é Lindo, bicho - Antonio Prata, pág. 335
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lau.zi 22/03/2024

A organização das crônicas é incrível, reli as que mais tinha gostado e algumas outras porque não lembrava.
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Patrícia 24/06/2009

A maioria das crônicas são chatinhas. Mas ainda sim, vale a pena por alguns autores como: Clarice Lispector, João do Rio e Luis Fernando Veríssimo!
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Yas 10/08/2023

A uma melhor resenha brasileira
Depois de muito tempo, consegui terminar um livro! esse foi muito significativo pois foi emprestado da minha querida professora grijo e pude ler e acompanhar seus pontuais comentários que me divertiram demais. gostei muito da seleção de crônicas, mas já adianto que as escolhidas para representar os anos 2000 são absolutamente sofríveis. Zero grau de libra, de longe, a melhor do livro (e quiçá da história, sem favoritismo?).
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Tatiane495 22/01/2021

Excelente!
Mais um registro da genialidade da literatura brasileira. Vários autores de destaque que contam a vida cotidiana das grandes cidades com uma escrita única.
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Albert 06/08/2017

A crônica em diversas épocas
É a primeira vez que leio sobre esse gênero e o que me chamou a atenção é que a crônica é uma narração de fatos históricos e/ou trata de temas da atualidade sob o ponto de vista do escritor, logo, fiquei curioso. Um aspecto interessante é que o leitor verá como a crônica se comportava e o ponto de vista dos escritores conforme a época em que foi escrita. Nesse ponto é interessante, pois podemos ter uma noção como era a sociedade da época.

Alguns leitores irão se identificar mais com determinados autores. Há crônicas maçantes, mas há também crônicas excelentes e criativas. Por questão direitos autorais não estão presente os escritos de Manuel Bandeira e Cecília Meireles. Será que não ficaria melhor com a inclusão dos dois? Embora seja um bom livro, vale pela experiência para quem nunca leu esse gênero e a partir daí incluir na lista de leitura outras crônicas.
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Rafa 22/09/2015

As Cem Melhores Crônicas Brasileiras
Não tem coisa melhor que ler uma crônica, o escritor responsável por escrever sobre um dia corriqueiro e até mesmo um fato engraçado, nesta obra encontramos todo um período de evolução das crônicas brasileiras.

Esse livro reúne uma seleção de crônicas desde Machado de Assis até a atual Martha Medeiros, o livro teve a contribuição do jornalista e escritor Joaquim Ferreira dos Santos. O livro segue uma ordem cronológica, iniciando através dos autores do século 20 até chegar na era da informação nos anos 2000.

Ao todo o livro é dividido em oito blocos até nos dias de hoje. O leitor vai poder ler e perceber toda a evolução da escrita brasileira no decorrer dos períodos. As crônicas são diversas indo do humor até o dramático, do cotidiano ao romântico.

site: http://www.livreando.com.br/2015/09/resenha-as-cem-melhores-cronicas.html
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Amanda Mesquita 29/05/2013

As cem melhores crônicas brasileiras

As cem melhores crônicas brasileiras é uma coletânea de crônicas selecionadas pelo jornalista e escritor Joaquim Ferreira dos Santos e publicada em 2007 pela editora Objetiva. O gênero que me atrevo a considerar genuinamente brasileiro (ou muito bem abrasileirado), é um retrato pessoal da sociedade brasileira. A chamada “literatura de bermudas” veio para criar o gostinho da literatura no brasileiro e proporcionar uma reflexão sobre fatos curiosos (ou não), mas, com certeza, comuns ao cotidiano de todos. A obra contém crônicas que vão de Machado de Assis a Luis Fernando Veríssimo; passeando pelas colunas de jornal do século XIX até chegar aos blogs do século XXI.
Dividido em oito grandes blocos temporais, o livro realmente seleciona as melhores das melhores crônicas, escritas por consagrados escritores e jornalistas de nosso país. Dentre a lista de autores, figuram: Machado de Assis, João do Rio, Lima Barreto, Olavo Bilac, Rubem Braga, Vinicius de Moraes, Oswald de Andrade, Alcântara Machado, Rachel de Queiroz, Mario de Andrade, Graciliano Ramos, Carlos Drummond de Andrade, Nelson Rodrigues, Stanislaw Ponte Preta, Fernando Sabino, Millôr Fernandes, Clarice Lispector, Caetano Veloso, Chico Buarque, Mario Quintana, Ivan Lessa, Luis Fernando Veríssimo, Caio Fernando de Abreu, Lygia Fagundes Telles, Moacyr Scliar, Carlos Heitor Cony, Ignácio de Loyola Brandão, Mario Prata, Marcos Rey, Arnaldo Jabor, Danuza Leão e Antonio Prata. Ufa! Desculpe-me a “pequena” lista, mas não poderia deixar de citar nenhum desses nomes.
Dentre as cem crônicas também preciso ressaltar as mais significativas (em minha opinião). Entenda como significativas aquelas que me fizeram rir, que se encaixaram perfeitamente em minha vida, as mais reflexivas e as que dizem tudo que temos vontade, mas às vezes não temos coragem (ou oportunidade) de dizer. Começando por Nascimento da Crônica de Machado de Assis, que traz uma teoria bastante interessante e plausível sobre como surgiu tão amado gênero textual e ainda dá dicas de como começar uma boa crônica. Seguido pela pertinentíssima Queixa de defunto, de Lima Barreto, que faz uma crítica humorística ao calçamento das ruas do Rio de Janeiro pela visão de um defunto sendo carregado até o cemitério. Rachel de Queiroz exprime com maestria os desejos mais sinceros e os mais de difíceis de admitir em Talvez o último desejo. Antônio Maria consegue extrair o gosto mais doce que um Café com leite pode ter, no texto que leva o nome da bebida matinal tradicional dos brasileiros. Coisas abomináveis, de Paulo Mendes Campos lista as melhores e as piores coisas da vida, apesar de escrita na década de 1960, o texto consegue ser atemporal, da maneira mais natural possível.
Motivações à parte, os anos 1970 exploram de maneira mais reflexiva os acontecimentos rotineiros ou as memórias de infância. Assim acontece com Medo da eternidade, de Clarice Lispector, de uma sutileza incrível, traz o medo e o peso da eternidade que todos nós carregamos (seja no sentido literal ou não). A mesma temática temporal é recorrente em Ser Gagá de Millôr Fernandes, porém de modo inverso à de Clarice Lispector. E em 1990, Zuenir Ventura também reflete sobre a relação entre tempo e idade no texto Um idoso na fila do Detran. Já no século XXI, Xico Sá faz uma lindíssima declaração de amor aos diferentes tipos de mulher em Quando as mulheres acordam. Em Pessoas Habitadas, Martha Medeiros explica a diferença entre pessoas que são habitadas e as que não são, e, acredite: as pessoas podem ser caracterizadas dessa maneira. Para você estar passando adiante de Ricardo Freire exemplifica (e aplica) um dos vícios de linguagem mais irritante e recorrente dos anos 2000, o uso do futuro com o gerúndio. Acredito, porém, em que, de todas as crônicas, a mais verdadeira e realista (desculpe-me o pleonasmo) é Da arte de falar mal de Carlos Heitor Cony. Por fim Bar ruim é lindo, bixo, de Antonio Prata exprime o sentimento predominante de todos (tirando a parte da cachaça) que como eu são assim: “Meio intelectual, meio de esquerda”.
A literatura é o modo mais agradável de aprender história, desse modo, desde a carta de Pero Vaz de Caminha, o Brasil é retratado da maneira mais sincera e pessoal possível. A visão de quem realmente viveu uma época. Deixando transparecer ou dizendo abertamente os costumes, a linguagem, as coisas boas e ruins de cada geração. Mesmo que alguns dos textos da coletânea se pareçam mais com contos ou poesias em prosa, essas crônicas revelam o verdadeiro jeito de ser brasileiro e a forma mais casual e democrática possível de se fazer literatura.
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Debora411 27/12/2023

Não é meu estilo favorito
Peguei esse livro pra ler por ter ouvido falarem bem dele, mas não me pegou não.

É até interessante ver a evolução do estilo com o passar das décadas, algumas me surpreenderam positivamente e até me fizeram ter vontade de ler outras crônicas daquele autor (como da Clarisse Lispector por exemplo), mas várias deram um show de misoginia e preconceito, o puro suco de Chernobyl, romantizando comportamentos claramente tóxicos.

Apesar disso, acredito que seja uma opção para leitores iniciantes, por serem textos curtos, independentes e de fácil compreensão, proporcionando a vantagem de poder parar e retomar a leitura a qualquer momento sem a quebra da linha de raciocínio.
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Vitória Marques 02/10/2023

As cem melhores crônicas brasileiras, pero no mucho.
Trata-se de uma antologia contendo as 100 melhores crônicas brasileiras, como diz o título do livro. No que tange a qualidade destas, algumas são emocionantes, outras bastantes divertidas e inesquecíveis, porém umas são enfadonhas. Algumas eu confesso que não li por motivos pessoais.
A crônica mais cômica foi "O dia em que nós pegamos Papai Noel"! Que hilária. A mais enfadonha, ao menos para mim, foi "A mulher automática". Uma chatice. E, finalmente, mas não a mais importante (😉), foi "Mila" que me emocionou, pois também tenho uma mascota e pensei nela.
Agora, quero deixar bastante claro que o entendimento pleno de qualquer crônica depende, principalmente, de duas coisas. A primeira é a extensão do seu acervo cultural, pois os autores costumam mencionar obras e personagens de outros autores tanto para criticar algo como para satirizá-lo. A segunda coisa é que a característica principal da crônica é tratar de coisas do tempo de seu autor. Então, é interessante buscar conhecimento sobre o que se passava na época em que uma determinada crônica foi escrita para entender melhor as críticas feitas nela.
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Gabii 29/11/2012

Brasileiro, brasileirissimo!!!
Com certeza um bom apanhado de crônicas de ótimo gosto, eu não posso dizer que são as melhores, pois isso seria bem injusto uma vez que existem MILHARES de crônicas que ainda não li - ainda - mas com certeza ela mostra um pouco de cada “estilo” ou de cada cronista.
Alias, eu não sei vocês, mas o exemplar que eu tenho foi dado pelo FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação) acho que em 2007 ou 2008 na época da escola.Esse foi um dos livros que eu mais manuseei durante a minha vida exatamente por ele ser um livro de crônicas, ele é um livro onde as estórias não tem conexão umas com as outras portanto é possível ler ele de trás pra frente, do inicio pro fim, de diversas maneiras tornando o processo de leitura mais simples e dando abertura para varias interpretações (se em um determinado momento você leu um conjunto de crônicas, no próximo é possível mudar, fazendo com que você interprete de vários outros modos as crônicas, e também com que você mude o modo de olhar pra ela).
Eu indico esse livro especialmente pra que esta viajando (ou vai), porque ele pode ser interrompido quantas vezes forem necessárias sem que se perca o “fio da meada”, ou que se torne cansativo. Aqui vão alguns cronistas que constam nesse livro: Luis Fernando Verissimo, Nelson Rodrigues, Ivan Lessa, Carlos Heitor Cony, Arnaldo Jabor, Chico Buarque, Ferreira Gullar, Stanislaw Ponte Preta, entre outros maravilhosos!!!

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