A Volta do Parafuso

A Volta do Parafuso Henry James




Resenhas - A Volta do Parafuso


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Rodolfo 15/10/2023

Uma babá recebe a missão de cuidar de duas adoráveis crianças que ficaram órfãs e das quais seu responsável, um tio, não quer nem saber notícias. Acreditando ser uma missão fácil, a babá é surpreendida por uma carta da escola de uma das crianças, informando que ela estava expulsa.
A empreitada da jovem babá fica ainda mais macabra quando ela começa a ver pessoas desconhecidas rondando a propriedade onde as crianças moram e que após breve especulação, descobre que são ex-funcionários que já morreram.
E aqui pra mim (opinião bem pessoal) a história parou. Isso porque após as duas aparições, por volta do meio do livro, a babá entra numa grande divagação e questionamentos e a história não anda, não tem cenas de terror ou assustadores, como a história nos leva a acreditar, e muito menos resoluções dos questionamentos.
Tudo bem que muitos especialistas na obra do autor identificam a ambiguidade em suas obras, deixando para o leitor a grande escolha do que realmente aconteceu e aqui ele consegue isso, porém leva-se um tempo gigante de mais do mesmo para tentar mostrar isso.
Talvez pelo estilo de escrita ou até mesmo pela época em que a obra foi concebida, pra mim a leitura não "aconteceu".
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Lisa 11/10/2023

A longevidade da brevidade de uma novela
Amo narrações de histórias e tem uma coisa muito inglesa do século XIX nisso. Toda essa cena de um grupo reunido em torno de uma lareira contando histórias, competindo pelas melhores anedotas; olhos atentos, respiração suspensa, corações acelerados, ouvidos aguçados, uma atenção que bebe a história contada. Foi assim que nasceu Frankenstein, o que Sir Arthur Conan Doyle fez com maestria, que Zweig adota com elegância e é assim que muitos livros e filmes se iniciam, com a promessa de uma aventura, um segredo a nos ser revelado. E foi assim que Henry James revolucionou a literatura e o cinema.

Minha experiência com A outra volta do parafuso não veio pura, preciso dizer, mas pré-moldada pela série do Mike Flanagan, que vejo agora, conseguiu com primor transpor para as telas e elevar. Me vi engordando a história enquanto lia, preenchendo lacunas com informações da serie. Também me vi desejando ter lido muito antes de assistir e ter a experiência completa.
Não obstante a isso, Henry James tece em poucas páginas uma história que se desenrola vagarosamente, mas que lemos a galopes, é impossível contornar, fechar o livro sem querer abri-lo de novo e terminar.

Aconteceu algo interessante logo após o término de sua leitura; eu nunca contestei a sua autenticidade. Ao ler a entrevista do curador na revista que acompanha o livro, notei que eu, logo eu, tão cética, agnóstica e questionadora, nem por um momento questionei se a existência dos fantasmas eram reais ou se um delírio da babá. E agora me vejo tentada a reler e me debruçar sobre essa ótica. Sempre leio histórias de terror acreditando em seus monstros, até que eles me deem motivo para não. Confesso, contudo, que pensar esse livro como uma alucinação acaba por o tornar imensamente mais interessante, se formos olhar para além do que está escrito, notamos que a babá vê aquilo que quer ver, seja sobre a perfeição das crianças, como para seu oposto, contudo em retrospecto, isso também o tornaria falho.

Independente de se real ou neurose, são essas ambiguidades que tornam o livro tão incontornável.
Para mim foi a questão sobre a consciência das crianças sobre a estranha presença a qual estavam supostamente sobre efeito. Elas sabiam? As viam? Gostavam? Tinham memória do ocorrido? Nunca saberemos de fato, seu final é ainda mais curto que suas páginas, as quais estou fadada a retornar e reler.
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Luiecos 11/10/2023

???
O livro é bom, ele pode parecer lentinho, e repetitivo, mas a história, e o desenvolvimento dele é bom, do cap 19 em diante melhora, só que .... Por quê eu acabei ele com essa sensação de que tá incompleto?? Alguém que já leu sentiu isso ?? Eu queria saber o que se procedeu da Flora e a velha maluca, acabou assim ? Podia ter um final mas detalhado cara, mas amplo, achei apressado e não deixa aquela sensação de ... *Concluir um livro* dar uma sensação de ( acabou mesmo, é isso ? Iai ?)
????????
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Bianca 10/10/2023

Incrivel como mesmo depois de eu ja ter assistido tantas adaptaçoes dessa historia esse livro conseguiu me surpreender, gosto muito de como aqui o autor deixa a gente na duvida se realmente as crianças estao sendo assombradas ou é a protagonista que é doida.
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Rosangela Max 07/10/2023

Gostei, apesar de deixar o leitor a ver navios.
É uma história que deixa o tempo todo na dúvida se há uma situação sobrenatural ocorrendo ali ou é um caso de loucura da preceptora. Porém, quando está ficando interessante? acaba.
Comecei e terminei a leitura com a pulga atrás da orelha. ?
Li nesta edição bilíngue e gostei muito!
Recomendo a leitura.
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@eleeoslivros 07/10/2023

Livro de escrita complexa, história chata, ranso dos personagens.
ah a ultima linha é ótimo!
vale a lida mesmo com ódio.
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Renata.Mieko 06/10/2023

O livro é ok... não é assustador.
E confesso que em muitas partes eu perdi a atenção ao que estava lendo.
Não me prendeu totalmente como imaginei.
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Klelber 06/10/2023

Segunda leitura
Primeira vez que li este livro não entendi muito, li rápido, agora fiz uma leitura mais proveitosa. O livro deixa aquela sensação de suspense o tempo todo e, o final eu não esperava...
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Everton.Paulo 06/10/2023

História de fantasmas ou sobre estado mental?
Nesse romance do fim da era vitoriana, temos ingredientes clássicos da época. Mansões assombradas, fantasmas, visões e personagens adoecendo durante a história.
Na véspera de Natal um grupo de pessoas conta histórias de terror sob a luz de uma lareira. Até que um deles pede a palavra para contar algo supostamente real.
Logo no início, conhecemos o narrador que é a protagonista da história, que é contratada para ser babá de duas crianças órfãs numa mansão no campo. A relação da babá com as crianças, os outros moradores e a casa em si traz os aspectos de terror na história.
Em certos momentos incomoda a relação desconfortável entre ela e o menino.
A narradora também tem visões que a atormentam até o fim da história. Tais visões são contestadas por outros personagens em determinados momentos, o que nos faz refletir sobre o quanto de tudo aquilo está realmente acontecendo
O livro é curto, mas não espere ler em um dia. A leitura é complexa e necessita muita análise. Mas é um ótimo exemplo sobre a relação tão clássica entre fantasmas e estado mental.
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gi 06/10/2023

Confuso
Falando aqui somente sobre minhas impressões, eu fiquei boa parte do livro bem perdida, e sendo sincera não sei se no final cheguei a me achar, não curto muito finais abertos.
Então eu particularmente prefiro acreditar que foi tudo ?Fonte: vozes da minha cabeça? da pobre governanta sem nada pra fazer e querendo achar explicação em nada além de crianças fazendo criancices. Fora isso, achei a história realmente bem construída, uma escrita até que fácil e sem muitas descrições de ler, tornando o livro curto e rápido, acho que vale a experiência, cheguei a sentir um certo frio na barriga ao ver as assombrações junto a imaginação de nossa narradora talvez não muito confiável.
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Adriana Scarpin 04/10/2023

Acabei de reler esse monumento da literatura anglo-americana, tem 22 anos que o li pela primeira vez, estava no meu segundo ano do curso de Letras e a edição em questão mantinha o título da adaptação cinematográfica: Os Inocentes, filme que já tinha assistido numa madrugada da Globo nos anos 90 e que até hoje está no meu top 5 de melhores filmes de horror já feitos, tal como a novela que deu origem.
Como diz o Caetano Galindo no prefácio, A Outra Volta do Parafuso é um eterno convite à releitura, tanto pelo fato de ser curto, quanto pelo fato de ser uma obra-prima. Nós nunca sabemos se estamos diante do sobrenatural ou de fantasias histéricas de uma solteirona vitoriana e é como James constrói isso, nessa ambiguidade que não nos dá certeza de nada, que torna esse livro tão brilhante.
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ahcorsuehtam 04/10/2023

Clássico
Assim como um bom clássico, este livro possui seus lados fortes e fracos. certamente ter pego uma versão mais antiga tornou a leitura mais maçante, porém não deixa de ser uma história original.

toda a complexidade envolvida na narradora e nas crianças deixa uma grande liberdade imaginativa para o leitor (principalmente devido ao final ser aberto).

e o bom de livros assim é que dependendo do período da nossa vida que lemos, inferimos algumas conclusões, por isso sei que daqui uma década terei afirmativas completamente diferentes das que possuo agora.
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juliazoratti 25/09/2023

Resenha
Gostei bastante! o livro é mais lento pra mim por ser com outra linguagem, mas realmente me internei por ele e achei medonho, recomendo bastante!!!
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Larissa 10/09/2023

A verdade é fabricada com mentiras?
Publicado inicialmente em 1898 em doze partes na revista collier's weekly, pelo autor Henry James, o livro, um clássico do terror, pode ser descrito como do gênero drama, suspense e terror psicológico e conta a história de uma governanta que foi incumbida de cuidar de duas crianças órfãs: Flora e Miles, na mansão Bly. Todavia, ao se mudar para a mansão a governata percebe a presença de seres sobrenaturais ao qual descobre tratar-se de Peter Quint um antigo empregado de confiança do dono da mansão e Miss Jessel a mulher com a qual tivera um caso. A governanta define como a sua missão a de proteger as crianças de verem o sobrenatural.

O livro é narrado em primeira pessoa, o que deixa dúvidas sobre a credibilidade dos relatos. Além disso, não existe a certeza de que de fato os fantasmas eram reais ou delírios da mente da governanta, se de fato ela enxergava o que via ou se queria provar aos demais que não era louca. Trata-se pois dos extremos entre uma suposta clarividência ou entre um suposto delírio. O título: A volta do parafuso ou A outra volta do parafuso, tem como uma das interpretações o poder da governanta sobre as crianças em da "a volta do parafuso a virtude humana", no caso a inocência das crianças, que fica mais bem explicada nas cenas finais do livro. Na nota explicativa dessa edição, são expostas as diferenças entre dois grandes escritores Ingleses e que retratavam o sobrenatural em suas obras de um lado o autor desse livro: Henry James e do outro Shakespeare. Esse último além de buscar a emoção do que vem do além túmulo, buscava entender os conflitos da profunda, Misteriosa e surpreendente alma do homem. Já James buscava a finalidade única da emoção, buscando explorar a atmosfera do terror, sem nenhuma preocupação com os conflitos humanos. Um clássico do terror, que inspirou o filme Os inocentes e a série A Maldição da Mansão Bly, essa vale muito a pena assistir. Recomendo muito a leitura dessa obra.
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