O Seminarista

O Seminarista Bernardo Guimarães




Resenhas - O Seminarista


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SNF 18/11/2022

Típico da geração ultrarromântica da literatura brasileira.
Belíssima escrita, leitura simples e rápida, personagens muito bem trabalhados e enredo impecável! Diria que é uma obra necessária.
Bernardo Guimarães conseguiu escrever uma história envolvente e tocante, além de muito coerente com o espaço-tempo abordado (obviamente porque ele próprio viveu nessa época, mas é interessante comparar a contemporaneidade com o século XIX).

Basicamente essa é a história de dois amigos-irmãos de infância que se envolveram no futuro, abordando as consequências dessa paixão e os conflitos e prazeres de suas vidas afastados um do outro.

Não vou comentar mais a história, porque seria cruel demais dar spoiler dessa grande obra - experiência própria, ganhei um spoilerzinho desse livro durante minha leitura!
Enfim, fica aqui uma indicação sincera de uma boa e tocante leitura.
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Mauro 13/11/2022

O Seminarista
O Seminarista
Livro do autor brasileiro Bernardo Guimarães, o mesmo autor do grande clássico A Escrava Isaura . Foi lançado em 1872, há exatamente 150 anos.
O livro trata da paixão entre as crianças Eugênio, o filho mais novo de um fazendeiro do interior de Minas Gerais, e Margarida, a filha de uma agregada da fazenda. A paixão dos dois é atrapalhada pelo fato de Eugênio ter sua vida traçada por seus pais para tornar-se padre, e sua família achar que Margarida é uma influência ruim.
O livro trata de amor proibido, de celibato e de como às vezes as famílias querem mandar nos filhos.
É uma clássico esquecido do romantismo.
Nota: 9,0
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Instagram: @leitor_eduardo 22/10/2022

O Seminarista
Título: #OSeminarista

Autor: #BernardoGuimarães

Ano: 1872

Nota: ?????

O Seminarista (de 1872) é um dos romances mais conhecidos de Bernardo Guimarães. Nele, o autor de A Escrava Isaura retrata e critica a vida do clero e a falta de vocação dos sacerdotes; além disso, nota-se a condenação do celibato por ser algo contra a natureza.

O estilo romântico de Bernardo Guimarães caracteriza-se pela preocupação com o detalhe na descrição dos costumes da natureza e dos estados emocionais. Tanto as forças da natureza quanto os sentimentos são retratados como indomáveis: diante das regras sociais prevalece a espontaneidade individual dos protagonistas.

Como autor romântico, Bernardo Guimarães concebia o amor como algo natural, que independe das convenções sociais e religiosas.

Eugênio, ainda que se submetendo aos pais que desejam vê-lo padre, não consegue esquecer seu amor da adolescência.

No ambiente opressivo do internato, o sofrimento dos jovens evidencia a hipocrisia do clero e também o autoritarismo dos pais, insensíveis e até malvados porque enganam o filho, dizendo que Margarida se casara.

Em O seminarista, podem-se destacar dois temas: o amor romântico e o celibato dos padres católicos.

Recomendo a leitura desse clássico maravilhoso que retrata, prematuramente, um viés da sociedade hipócrita cristã brasileira da época.
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M Ferreira 27/09/2022

Eu fiquei interessado na leitura desse livro por causa do tema abordado, mas fui conquistado pelo estilo crítico, provocativo e bem humorado do autor. Que livro maravilhoso!

Com belas paisagens e personagens cativantes, Bernardo Guimarães nos apresenta uma crítica ao celibato imposto aos padres católicos.

O livro conta a história de Eugênio e Margarida, que desde crianças nutriam um forte afeto um pelo outro. Com o tempo, esse sentimento cresceu e se fortaleceu, tornando-se amor.

Entretanto, esse sentimento foi impedido de florescer quando Eugênio, forçado pelos pais, foi estudar em um seminário para se tornar padre. Ainda assim, o tempo e a distância nunca conseguiram extinguir a chama que ardia em seu coração.

É maravilhoso saber que esse livro faz parte da nossa história, situando o enredo no interior de Minas Gerais e refletindo as dinâmicas familiares do século XIX.

A linguagem é rebuscada, mas de fácil compreensão. Recomendo a leitura!
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Soos 22/09/2022

Impressionante!!
Este livro me impressionou de uma maneira boa. Não esperava um final como o dele. E mesmo sendo um livro relativamente antigo e com palavras que ficaram antiquadas com o tempo, a história é atemporal e que atingi o leitor a continuar ler sem parar.
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ilovstefan 20/09/2022

Ruim, talvez seja pq eu li por obrigação
Só ruim ruim ruim ruim ruim ruim ruim, não é pra mim porque é muito descritivo,acho que dormi umas 100 vezes nesse livro.Respeito quem gosta mas pra mim não funcionou galera?
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aelinlantsov_ 16/09/2022

O Seminarista
Foi uma leitura demasiada lenta, mas que super valeu a pena!
A escrita de Guimarães descreve belamente o eterno dilema de Eugênio entre seu amor e a sua predestinada vocação.
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Clara3223 21/07/2022

emocionante e verdadeiro
demorei pra terminar mas gostei bastante do livro. ele vai além do romance entre duas crianças, mostra como as instituições sociais agem e como fazem nós agirmos. a crítica ao fanatismo religioso, a questão da mulher ser considerada diabólica, tudo isso, e mais, é bem desenvolvido. você fica angustiado com o Eugênio, com seus dias no seminário, a luta entre ficar na igreja ou amar Margarida, como ele vai ficando cada vez pior. fica tocado com o amor entre eles, que desde a infância estavam juntos. você quer que isso de certo para eles serem felizes mas nem sempre isso acontece. os acontecimentos finais me surpreenderam muito, não esperava por aquele fim e gostei bastante do desfecho. é um ótimo livro
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Taís 15/07/2022

bacaninha
Gostei do livro, foi interessante ver o autor questionar as regras da igreja. Fiquei esperando por qual seria o final e fiquei satisfeita com a resolução.
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Lele 21/06/2022

Gostei do livro. Nele vemos que os pais preferem que o filho vire padre para ter um status e de poder dizer que tem um filho que é padre,e deixam que o filho tenha uma vida feliz sendo o que se case com o seu amor de infância. Ele nunca quis ser padre,teve uma vida infeliz,e não pode aproveitar certos momentos. E isso é tudo culpa dos pais que apenas se importavam com status e não com a felicidade do filho! A leitura é rápida,mas por ser um livro da literatura clássica brasileira as vezes precisamos do dicionário. Mas vale a pena ler!
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Duda 15/06/2022

O seminarista
Eu não tenho muito o costume de ler clássicos, mas o livro me atraiu muito (eu sou viciada em um romance kkk).
A história apesar de ser bem clichê, se desenvolve de uma forma legal, mas o final é bem maçante e tive que lutar um pouquinho para terminar.
Enfim, é um bom livro.
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helo 31/05/2022

Os problemas das instituições sociais
O Seminarista é um livro que crítica sutilmente os problemas das instituições que somos inseridos desde pequenos, principalmente a igreja e a família. Uma escrita super fluída para um livro de época, personagem cativantes e relações genuínas.

Eugênio sempre teve aptidão para a religião, foi criado com Margarida e os dois tem uma conexão especial. Quando ele vai pro seminário a saudades é mais forte, e o drama do livro se desenvolve nesse sentimento confuso que Eugênio tem entre o celibato e Margarida.

Nunca deixando de ser uma narrativa leve e inocente, O Seminarista crítica a imposição da vocação, das atitudes do Padre e das mentiras, uma crítica a incompreensão da família e a ingenuidade de ambos os personagens principais. O autor trouxe a verdadeira face da igreja e da família de fomra velada, toda via quando lido com atenção sofremos junto com os personagens pelas represálias sofridas com atitudes mais inocentes possíveis.

Com um final que achei particularmente surpreendente, o livro me cativou bastante. A história dos dois é linda de mais, a evolução do amor desde criança, as dificuldades com a repreensão dos pais e da igreja. Confesso que gostaria de ter visto um fim mais alegre, mas entendo a crítica necessária da época e super pertinente se aplicada para outras instituições atualmente.

Eugênio e Margarida são um casal que tinha tudo pada dar certo, porém ,infelizmente, conviveram na época errada na qual tudo conspirava contra eles.
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Clio0 26/05/2022

O Seminarista é uma história singela, não de amor apesar de ser relacionado a ele. Essa obra, como outras pelas quais o autor é lembrado, retrata como a brutalidade, a estupidez das instituições pode destruir a vida das pessoas.

Normalmente, qualquer obra que busque criticar a Igreja Católica ou o Patriarcado termina sendo rica em concupiscência e deboche, a História fornece relatos reais que influenciam os escritos. Contudo, Margarida não é uma Maria Madalena ou uma Jezabel, Eugênio não é um Padre Amaro; o amor deles é romântico, tímido, algo que lembra em muito a corte entre Bentinho e Capitu em seu início.

E se a pressão e manipulação paterna e eclesiástica motivam a separação, a retidão moral dos protagonistas a prolonga. Há, obviamente, uma possibilidade de questionamento sobre essa posição, mas vale lembrar que a obra foi escrita em 1872 - se hoje a cultura luso-brasileira ainda foca na obediência familiar, quase um século e meio antes algo assim era praticamente impensável.

A minha edição apresentou alguns problemas com a lombada e o papel branco brilhante é pouco desconfortável. Não há outros problemas no volume.

Recomendo.
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