Resenhas - Utopia

Pries 09/01/2022

UMA HISTÓRIA RAZOÁVEL
Por mais que o livro se trate de uma ficção, fico com uma mistura de medo/ receio enorme sempre quando alguém conta alguma história colocando todas as pessoas como "iguais".

E porque eu falo isso? Bom... Você já conheceu duas pessoas exatamente iguais? Eu nunca. Até mesmo no caso de gêmeos univitelinos a ciência já consegue distinguir um do outro pelo seu DNA.

O fato é que todos somos indivíduos e acredito que dentro de uma utopia deveríamos ser tratados como tal.

Não foi perda de tempo ler este livro. Ele com certeza me trouxe ensinamentos e clareza em algumas situações que até consegui assimilar com o nosso século XXl.

Houveram vários pontos que me chamaram bastante a atenção, como por exemplo a parte em que o autor diz que em Utopia não existe pena de morte. Não existe, exceto se você falar sobre política no lugar errado. E qual lugar é errado para falar de política em Utopia? Em qualquer lugar do mundo, exceto dentro do local definido pelo príncipe. Todos são instruídos a denunciarem quem fala de política em lugar impróprio. Bom... Daí a gente já vê que não existe a tal da liberdade, certo? O que existe é mais um Big Brother no melhor estilo George Orwell.

Fica aqui a minha crítica e para os curiosos eu recomendaria este livro, lembrando sempre que é uma ficção e que deve ser tratado como tal.

alntbr 21/01/2022

Utopus
Meu primeiro contato com a obra foi com um político presenteando - a para o presidente Bolsonaro, porém já tinha escutado menções dela durante minhas pesquisas na net.
E a leitura me surpreendeu positivamente, muito fluído e esclarecedor de uma maneira.
Vemos um lugar ideal "Utopia" e o seu povo, utopianos.
E o Moore caprichou em tudo, nas questões sociais, econômicas, religiosas e etc, é como se estivéssemos vendo uma civilização avançada (mais avançada que o povo europeu, inclusive) fazendo parte de nossa história.
Mesmo nos dias atuais, a ilha de Utopia venceria todas as nossas nações mesmo não tendo uma moeda ou ambições referentes à outros e pedras preciosas.
Contudo, é triste pois não poderíamos simular, não seríamos capazes. Conseguiríamos pegar certas coisas, mas não ficaria completo.
Uma leitura recomendada para quem se interessa por política e críticas pertinentes aos Estados, a riqueza, a desigualdade, entre outras.

Lena 18/05/2022

Utopia
É interessante como o autor caracteriza o lugar (inexistente e idealizado) chamado Utopia. Lendo a história do autor, vemos que foi uma forma irônica de criticar a sociedade "perfeita". É uma leitura interessante.

isa 03/08/2022

por mais que seja um livro curto, eu achei a leitura muito complicada pra mim. fica mais um livro que eu espero ler daqui a alguns anos pra conseguir ter um entendimento melhor ! mas não deixa de ser bom, eu consegui entender a maioria do livro (apesar de ler e reler diversas vezes as mesmas paginas) e eu gostei. apesar de ser um livro bastante antigo conseguiu apresentar várias características a frente de seu tempo.

pipietro 12/12/2022

Um mergulho meu na história
Lembro até hoje de quando li esse livro para um projeto na disciplina de História no meu Ensino Médio. Fiquei tão orgulhoso de ter feito um trabalho completo e ter conseguido entender uma leitura que eu havia considerado desafiadora ao ter escolhido.

Gosto da crítica de Thomas More, mas me interessei ainda mais pela forma com que me aprofundei melhor em aspectos da época em que o livro se ambienta.

Gerson91 14/12/2022

E ainda não aprendemos.
Um livro que tem uma proposta interessante: explorar um modelo de nação forjada na ética, solidariedade e fraternidade.
Achei os debates sobre a alma humana mais interessantes que a própria descrição da fictícia Utopia. Não deixa de ser uma obra à frente de seu tempo. Muitos, como eu, ficarão indignados como Thomas More ficou há um zilhão de anos com a falta de bom senso e a exploração de oportunidades egoísticas pelos que governam, mas a história ainda se repetirá muito.

Lalá? 02/01/2023

De utopia não tem "nada"
Brincadeira haha até tem sim, mas em grande parte não. Lendo os escritos na orelha do livro e no "prólogo" descobri que o livro é datado por volta de 1500/1516, só por isso já dá pra saber que a utopia é utopia da época, ou seja, pela minha análise, a sociedade utópica apresentada foi feita para a sociedade daquela época e ainda sim não é utópica para todos. Apesar de que em diversos aspectos ela realmente é o que propõe, mas em outros pontos aprofundados não é mais uma civilização tão perfeita. Além de que o diálogo, visualmente, pelo menos no livro em que eu li, os diálogos são meio confusos e desorganizados.
De certa forma esse livro é ótimo para reflexão de qual sociedade queremos, do que é certo e errado, direitos e deveres...mas me fez passar raiva, porque algumas leis eram contraditórias e, em partes, não é inclusiva. Enfim, a proposta do livro é boa, mas não entrega tudo o que promete! Acredito que a sociedade perfeita seja um conceito subjetivo, relativo.
Mas leiammm!

MArio.FranAa 05/01/2023

Conversa de bar
Esse livro é uma conversa de bar onde o autor nos apresenta uma ideia de sociedade ideal. Mais importante que a ilha de utopia, ou o conteúdo em si, estão as perguntas que a idealização trazem, seria o autor um comunista, ou um cristão? As ideias são todas descartáveis? Mesmo algumas tendo sido de fato implantadas? Vivemos na utopia?

Guilherme.Werlang 10/01/2023

Leitura interessantíssima, bastante peculiar para sua época (século XVI). Fico imaginando como More escreveria Utopia nos dias atuais...

Klinef 15/01/2023

Eu li esse livro por indicação de uma prof. da faculdade, é um livro interessante só que acabei demorando pra pegar o ritmo e acabei não gostando muito mas vale a pena ler.

Shynaider 20/01/2023

Envelheceu mal
Li após recomendações de um professor de sociologia, e honestamente não me arrependo. Mas para quem ler, vá ciente de que a sociedade utópica narrada é condizente com as ideias e valores do século XVI, apesar de haver diversos elementos que podem ainda ser aplicados a atualidade, muito do que é exposto é absurdo para os dias atuais.

Layla173 29/01/2023

Ok
Foi uma leitura meio confusa, não me prendeu, e eu não gostaria de viver com essa vida "utópica" kkkkkkk, não me agrada muito, enfim, algumas partes achei legal, de resto tá ok.

Doug 10/03/2023

A sociedade perfeita ??
Olha só... Utopia é um livro fantástico (pode até ser cogitado a ser citado em redações, belo repertório sociocultural). Thomas Morus trás pra gente nesse livro o que seria basicamente uma sociedade perfeita: Sem sofrimento, sem desigualdade social, sem ganância da parte do homem, sem desrespeito ao próximo... Enfim... Morus escreve esse livro no ano de 1516... É necessário um conhecimento básico sobre a sociedade/contexto da época, ou seja, navegações e o colonialismo eram fatores dogmáticos na época. Diga se de passagem, que ela foi escrita um ano antes da reforma protestante de Lutero e 3 anos antes de "O príncipe" de Nicolau Maquiavel (que é antagônico de Utopia). Na Utopia, a intolerância religiosa é imperdoável, lá cada habitantes tem o livre-árbitro de escolher o seu Deus (o que era inviável na época. Engraçado, não?). Morus escreve Utopia com um "tom" ficcional pra meio que fugir da censura que existia na época.


Obs: Interessante pensar que mesmo na época, é uma literatura importante para quem quer aprender mais sobre a capacidade de alguém pensar numa sociedade mais igualitária no futuro.

Eduarda1880 22/04/2023

Thomas More, em diálogo com um vivido navegante, apresenta uma ilha-reino exemplo de uma república perfeita. Nesta obra, Utopia é um modelo de governo, entendido por muitos como uma sátira da Inglaterra de Henrique VIII. A leitura é reflexiva e aberta para interpretações e salientações importantes. OBS.: é babado!

Bel 07/05/2023

Tópico não tão utópico
A primeira parte do livro é muuuito boa. Toda a reflexão sobre a ânsia de guerra da monarquia mesmo que a população padeça; como o ato de governar pra uma sociedade miserável é inútil e perverso, é incrível. A crítica ao abandono que a população foi sujeita na transição de expulsão do campo pras cidades é impecável. Thomas teve a capacidade de compilar inúmeras reflexões muito bem aplicadas na primeira parte que se resume, sem dúvida, numa das melhores críticas que já li.

A segunda parte me tomou um pouco a paciência por conta das inúmeras contradições apresentadas sobre igualdade e, ao mesmo tempo, papel da mulher, do escravo, do nativo, do príncipe.
Ao mesmo tempo que a sacada genial do nome das coisas é fascinante de se pensar: Amaurota- cidade sem gente, Adamo- príncipe sem povo, Anidro- rio sem água...

Antigo, mas muito atual.
Recomendo muito!