A Queda

A Queda Albert Camus




Resenhas - A Queda


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Augusto Stürmer Caye 19/08/2023

Um monólogo de um advogado que faz um exame de consciência a um desconhecido no bar, após nada fazer para impedir uma tentativa de suicídio. J?accuse!

Uma obra que explana a morte da virtude no homem moderno, o hedonismo niilista, narcisista e cínico. Obra muito similar a A Pele, de Curzio Malaparte, que também aborda essa temática.
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Lucas1613 21/06/2023

Um bom livro, para um leitor mediano
Após concluir minha sétima leitura do ano, gostaria de compartilhar minhas impressões sobre "A Queda" de Albert Camus. No entanto, percebi que minhas expectativas extremamente elevadas, provavelmente influenciadas pela leitura prévia de "A Peste", prejudicaram um pouco minha experiência com este livro.

Encontrei dificuldades em acompanhar a linha da história e os pensamentos do autor, principalmente no meio das reflexões profundas. Além disso, o formato do livro, com um diálogo recorrente entre o personagem principal e um interlocutor, não me agradou muito.

Em termos filosóficos, embora tenha sido apresentada uma visão de mundo interessante pelo protagonista, senti que a abordagem do absurdo, tão característica das obras de Camus, não foi explicitamente explorada. Em vez disso, percebi influências mais fortes do pensamento nietzschiano do que do absurdismo em si.

Em geral, considero "A Queda" um bom livro que encontrou um leitor mediano que talvez não tenha sido capaz de absorvê-lo completamente. No entanto, reconheço que existem méritos na obra e posso apreciar sua qualidade literária, mesmo que não tenha sido a experiência que eu esperava
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Carlinha 12/06/2023

Gostei não :(
Romance publicado em 1956 é narrado em forma de monólogo interior por um advogado parisiense que vive em Amsterdã.

Jean-Baptiste Clamence era um advogado bem-sucedido em Paris, que se considerava um homem justo e virtuoso.
No entanto, após testemunhar um incidente trágico, ele começa a questionar sua própria integridade moral.
Sentindo-se responsável e culpado por não ter agido corretamente, Clamence abandona sua antiga vida e se muda para Amsterdã, onde passa a viver em um estado constante de autodepreciação e remorso.

Esse tipo de narrativa não é para mim.
Achei massante, cansativo e desconexo.
Foi minha segunda tentativa com o autor que é bem conhecido pelo seu estilo literário e filosofia existencialista, mas não deu bom!
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bulhasvip 07/06/2023

Já que sangrava um pouco, estava perdido: iam devorar-me.
O que tem de mais sensacional é como o texto é conciso e manipulador, o virar de uma página pode ser como uma poça parada em seu reflexo metamorfoseando em um rio de lama.

Ao longo desses 5 dias em Amsterdã, desde o início parece que tem alguém "tirando sarro" do outro, seja o protagonista de si mesmo ou de você, ou até o autor fazendo uso de sua prosa ácida no leitor. O importante é que ele te insere muito bem nos temas que quase escravizam a mente do juiz-penitente. Não importa se você simpatiza ou sente repulsa pelas divagações de Jean-Paul, quando ele confidencia o que é seu julgamento, ele se torna o Juíz.

Mas o que é esse julgamento? (Apesar de sentir que ele é quase indefinível) É o objeto camusiano que rasteja pra dentro do ser do protagonista, libertando-o do torpor de uma vida até então despercebidamente feliz (que inclusive é comparada *à queda* do homem do Éden). O fato dele não ter percebido até certo evento marcante cria essa rebelião de si mesmo, que forja sua nova forma de vida: a desconfiança.
A partir dela como princípio, sua obsessão no julgamento mútuo entre as pessoas torna-se o motor da vida de Clamence; em cima dessa perspectiva de que sempre tem alguém atrás dele fazendo-o de objeto de piada, ou pra ser mais direto, tirando sarro dele.
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Robert 28/05/2023

Sensacional e absurdo!
Camus em muitos sentidos salvou a minha vida!! Tanto essa obra, como o estrangeiro são merecedoras e toda fama e aclamação.
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Mathesuu 22/05/2023

Críticas, ironias, desabafos e confissões.
Albert Camus é reconhecido por seu humor ácido e irônico, coisa que sempre faz questão de transparecer em seus livros. Este, ?A Queda? é um monólogo, uma conversa onde somente o protagonista fala.
Além de se sentir próximo do personagem por conta de todas intimidades que pouco a pouco vai revelando a você, leitor, Camus consegue fazer uma crítica inteligentíssima ao esteriótipo caricato dos aristocratas franceses que, afinal, são hipócritas de primeira.
Quando os relatos de Jean-Baptiste tornam-se mais e mais pessoais, é notado uma confissão que se inicia como algo bobo, pouco comentado, que acaba por ser a parte fundamental da história.

Este livro me foi dado de presente pela pessoa mais especial de minha vida, o que me faz gostar, pelo menos, uns 100% a mais.
Mas não se deixe levar pela resenha totalmente parcial de minha parte, é um ótimo livro que li em um dia.
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Glids 12/04/2023

Não desisti de camus
O livro não prende, é um amontoado de palavras que por páginas não tem sentido algum, não gostei, esperava muito do autor, todo mundo já ouviu falar do camus, vou ler outros dele, ele não ganhou um nobel atoa.
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paradisekiss 04/04/2023

Albert Camus
Ler esse livro foi como ler um diário ou até participar de uma conversa em que eu não falava só ouvia.
Mas eu gostei ! Achei a forma dele de pensar e as visões que ele teve no livro muito interesse mesmo que ao mesmo tempo eu não tenho certeza de que eu realmente tenha entendido o significado real do livro. Mas mesmo assim foi uma experiência boa, é meu segundo livro dele :)
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Pablo 03/04/2023

JUIZ-PENITENTE
"Não espere pelo juízo Final. Ele se realiza todos os dias............................................"
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joaosismo 19/03/2023

Caindo onde?
Terminei de ler #AQueda" #albertcamus
Não sei se eu posso fazer psicanálise selvagem RS, e dizer "narcisista!"

Visto que tudo que fez foi sem sentido pra construir um ego e lutar de modo vazio.

Crítica à culpa também.
Acho que é no capítulo 4 que ele passa a se "desconstruir" e dizer o que gostaria de fazer: ilícitos morais, penais que são altamente contemporâneos!

A escrita é impecável e a leitura flui de maneira que parece que estamos conversando com o juiz-penitente, embora ele não nos dê brecha pro diálogo, pois o livro é um monólogo.

Todavia as reflexões que são levantadas são pungentes e merecem ser feitas ao longa da vida.
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Maikom.Abreu 16/03/2023

Melhor do que pensei
Fui desencorajado a fazer essa leitura, mas isso só comprovou o quanto as percepções sobre um mesmo livro podem tão diferentes. Este livro é sublime! Só me arrependo de não haver lido ele todos os dias com a máxima imersão e atenção.
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Siqmari 24/02/2023

Em um bar qualquer de Amsterdã, um advogado que se autodenomina "juiz-penitente" desabafa sobre diversos dilemas da sua vida para um estranho.

É interessante como ele expõe toda a sua culpa de maneira tão aberta, nos dá a sensação de que ele não se importa mais com quem vê a parte "podre" da sua alma, como se ele já tivesse sido julgado e não fosse lidar com nenhuma consequência de verdade.
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Pedro Medeiros 15/02/2023

Figurinha carimbada entre os maiores "tapas na cara" que levei
Albert Camus foi espetacular em sua análise, embora, por vezes o texto pareça vago e levemente introdutório (pois em alguns pontos o livro mantém esse tom). Além do dito antes, o livro expôs a insatisfação de um homem que simboliza a humanidade com seus erros bobos e até desconhecidos por ele. Um livro que retrata, ainda que metaforicamente, o drama da pequenez humana.

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