A Náusea

A Náusea Jean-Paul Sartre




Resenhas - A Náusea


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Karen 23/05/2020

Sartre diz tudo nesse livro
O filósofo traz reflexões pertinentes de forma sublime.
Vou levar esse livro pra vida!
Leiam!
Apenas leiam
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anonimoBR 19/05/2020

Complexa obra que aborda o peso da existência sobre o sujeito que possui consciência da mesma. É um texto bem interessante e fluido de se ler, apesar de em alguns momentos ser um tanto quanto confuso, mas, ao menos para mim, esses trechos meio desordenados complementaram a experiência da leitura, a tornando mais única.
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Kel 09/05/2020

O livros é carregado de pensamentos sobre a vida, o universo e tudo mais e trata da grande questão do existencialismo, que é a grande filosofia concebida por sartre. Possui uma linguagem incrível e melancólica
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Teco3 02/05/2020

A falta de lógica em existir
Náusea é o primeiro grande romance de Jean Paul Sartre, escrito aos 26 anos e lançado nas vésperas da Segunda Guerra Mundial, em 1938.
Roquetin, o protagonista, retrata a Náusea como sensação presente nele e em tudo mais que existe. Esta que tanto se fala se trata da contingência do existir, ausência de sentido, a ilógica da coisas, que vem do aleatório e é o próprio abismo.
Sartre usa a discrepância entre Roquetin e o Autoditada, os dois principais personagens, para defender seu ponto de vista. Um era um total existencialista (pessimista?), Já o outro um humanista, que estudava os escritos por ordem alfabética dos nomes dos autores e acreditava que o sentido da vida estava no desenvolvimento humano. A todo momento o segundo era retratado como um idiota ou um ingênuo, como preferirem, que não percebia a inutilidade de seus esforços, a inutilidade do todo e a falta de um sentido prévio. Basicamente, o livro quer lhe dizer que não há caminho, não há salvação, não há nada previamente estabelecido e lógico que leve a um fim já pensando como nas boas narrativas ficcionais que obedecem a um capricho autoral. Inicialmente era pretendido que fosse um tratado de filosofia, mas, graças ao Castor, nome carinhosamente dado por Sartre a sua companheira amorosa, Simone Beauvoir, foi transformado em um romance onde o bandido é a própria vida. As questões editoriais não param por aí, o livro se chamaria Melancolia, mas o editor de Sartre pediu a mudança para Náusea e foi acatado.
O livro, apesar de tratar do mais íntimo do indivíduo, não foge das circunstâncias do seu tempo. O mundo estava a beira da Guerra, com diversos conflitos entre países europeus, acensão de Hitler, Mussoline e Franco, guerras civis e conflitos localizados que dariam origem ao maior massacre da história. Se O Grito de Van Gogh precedeu e mostrou o espírito da época da Primeira grande Guerra, Sartre através do seu indivíduo personagem fez algo semelhante com a Segunda.
5/5
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Marcos Nandi 23/03/2020

Não faz meu gênero, mas é bom.
Li esse livro, pois, está na lista de clássicos mundiais da revista Bravo!.

A história da biografia do historiador é muito boa. Mas, a parte existencial exige atenção.

3 estrelas. Livro bom
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Lucas 07/03/2020

Existência
"A Náusea" é um ensaio filosófico em formato de romance. É um livro denso e cansativo, mas que proporciona reflexões acerca da existência, do ser humano como indivíduo, das causas e ausências das mesmas.
Em vários momentos do livro, eu interrompia minha leitora de maneira abrupta para digerir o que estava escrito, em poucos desses momentos consegui chegar em alguma conclusão que me satisfez, mas na maioria das vezes, não cheguei em nenhuma conclusão e, talvez, eu nunca alcance conclusões satisfatórias.
Ler “A Náusea”, do meu ponto de vista, foi uma experiência enriquecedora, me identifiquei mais do que eu gostaria com o protagonista. E continuo refletindo sobre essas semelhanças. É um livro qual relerei daqui uns dez ano, para ver onde cheguei, ou não.


“- É que estou pensando - digo rindo - que aqui, estamos todos nós, comendo e bebendo, para conservar nossa preciosa existência, e que não há nada, nenhuma razão para existir.”
Jean-Paul Sartre
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Mrs. Brócolis 24/02/2020

Sinopse.
"A Náusea", publicado originalmente em 1938, é o primeiro romance de Sartre. Nele estão presentes, de forma ficcional, todos os princípios do existencialismo que seriam mais tarde postulados em "O Ser e o Nada", principal obra filosófica do autor. Escrito sob a forma de diário íntimo, o autor constrói seu romance filosófico a partir dos sentimentos e da observação de ações banais de Antoine Roquentin, o protagonista, que, ao perambular por uma cidade desconhecida, é confrontado com o absurdo da condição humana.
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Vinicius 08/02/2020

Tenha coragem
Não é facil de ler, mas ainda sim o existencialismo pode ser melhor entendido nesse livro. Dessa forma, esteja preparado pra sofrer.
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Vinicius.Villela 03/11/2019

Uma interpretação do que todos nós já sentimos.
Foram muitos os momentos que eu me identifiquei com o livro. Com os sentimentos do protagonista, e é quase doloroso o observar tentando entender estes pensamentos que o assolam, assim como é doloroso em mim quando me pego refletindo sobre a vida.
A leitura não é tão agradável, mas tem um conteúdo muito rico, caso você dedique uns segundinhos a mais em pensar sobre a frase que acabou de ler, e não simplesmente pular para a próxima. Mas também não se flagele caso não consiga captar tudo, muitos dos nossos pensamentos em momentos como esses são particularmentes nossos, e acho que JPS fez um belíssimo trabalho de passar suas experiências e linhas de raciocínio brilhantemente bem, um vacilo ou outro e seria muito difícil entender qual era a essência do que ele gostaria de dizer.
Imagino que outras obras do existencialismo talvez me interessem e me supram mais, porém foi uma leitura que me fez pensar, mesmo que honestamente não me apresentando tantas coisas novas, mas que para você que talvez não seja o pensador mais ávido sobre a existência, pode ser uma porta de entrada espetacularmente aterrorizante, que depois de aberta, lhe aviso enfaticamente, não há volta. Ela some para sempre.
Marcos.Azeredo 27/12/2019minha estante
Sartre, o filósofo que mais gosto.




Gabriel.Tesser 30/09/2019

Obra necessária
?O que eu quero dizer é que por definição, a existência não é a necessidade. Existir é simplesmente estar aqui;?
Nem sei por onde começar. O que senti ao ler essa obra? Sartre é o demiurgo do existencialismo, tão contundente e muito preciso na razão e no pensar sobre a razão. Esse livro diz muito sobre mim, sobre nós. A existência da Náusea nos faz refletir e, quem sabe, abrir o horizonte de escolhas das possibilidades que transitam entre altos e baixos de nossa finita vida, do que desejamos ser. O livro é uma ficção sobre personagens forjados acerca da existência da razão e emoção, do próprio ?eu? (Antoine Roquentin) em uma cosmovisão do estar, do existir nesse universo. Uma literatura excepcional que nos leva a indagar a essa Náusea persistente, entre a estabilidade e instabilidade, expressão e introspecção; assuntos nada simples de entender, a priori, mas que nos são preciosos para compreender o curso de nossa própria existência. Mais uma obra necessária.
Infelizmente, a encadernação e diagramação desta edição são ruins e compromentem a leitura.
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bobbie 26/06/2019

Você se identifica?
Considerado o pai do existencialismo, o autor de O ser e o nada publicou primeiro este romance de ficção antes de sua grande obra filosófica. Em A náusea, Jean-Paul Sartre constrói um personagem principal que se choca ao pouco a pouco se dar conta de que a vida... não tem sentido nem razão de ser. Questões como por que existimos? ou, antes mesmo, nós existimos? são pensadas pela personagem, de uma maneira simples que faz com que o próprio leitor pare para se questionar. O "nada", o "existir apenas em razão de um contraste/oposição ao outro" estão presentes neste romance. Um romance extremamente filosófico. Vale a pena ler. E não, você não ficará deprimido ao terminar de ler este livro.
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Lethycia Dias 07/02/2019

Difícil de encarar
O livro é organizado na forma do diário de Antoine Roquentin, um homem solteiro que vive numa pequena cidade na França e que está escrevendo um livro sobre um personagem histórico. Ele é solitário e passa seus dias entre a biblioteca da cidade, suas ruas e praças, um café onde conhece algumas pessoas e o local onde esta hospedado.
Antoine se sente incomodado com uma sensação que não sabe descrever bem, nomeando-a como A Náusea. Essa coisa toma conta dele nos momentos mais inesperados, impedindo-o de trabalhar, escrever seu livro ou ver qualquer prazer na vida.
Foi uma leitura arrastada e muito cansativa. Eu conseguia ler poucas páginas por dia, sem conseguir me envolver. De vez em quando me interessava por algumas das reflexões do narrador, mas muitas vezes não compreendia bem ou me perdia nelas. Não cheguei a entender o que seria, afinal, a Náusea: seria a falta de sentido da vida? Seria a consciência do personagem e seus questionamentos?
Me parece que o livro tem uma grande carga filosófica que o torna tão difícil de ler e mais profundo do que parece. Acho que me faltaram leituras anteriores para entender. A minha experiência foi bem ruim, cansativa e desinteressante. Não sei se tenho vontade de ler de novo no futuro ou de ler qualquer outra coisa de Sartre.

site: https://www.instagram.com/p/BtjsZTAAewX/
Eliana.Souza 30/06/2019minha estante
Acerca da sua má experiência, gostaria de dizer que muitos concordam que os outros livros dele são melhores.




Eduardo.Silva 26/08/2018

Penso, logo existo. Existo?!
Através das vivências e experiências do personagem principal, Antoine Roquentin, o autor Jean-Paul Sartre delinea suas questões filosóficas sobre o existencialismo.

Além disso, usa personagem-símbolos para representar contraideias ao conteúdo principal, enriquecendo a narrativa.

No entanto, não é um enredo comum: com início, meio e fim; bem costurado como nos romances policias, cujo desfecho leva à descoberta do assassino.

Assim como a realidade é dinâmica e complexa, a estrutura narrativa busca essa linha, num desenvolvimento progressivo em relação à personagem principal no seu descobrir-se, no encontro consigo mesma.
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