A Náusea

A Náusea Jean-Paul Sartre




Resenhas - A Náusea


199 encontrados | exibindo 106 a 121
8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14


Bru 08/10/2021

nauseante
leitura simplesmente incrível e avassaladora, um dos melhores livros que já li, sem dúvidas. Recomendo pra todo mundo mesmo, lindo de verdade
comentários(0)comente



Cringe Literário 28/09/2021

Não uma resenha, mas uma sensação
Eu sou muito crua de leituras filosóficas estou até com medo de falar besteira, quem já tem um amparo nesse sentido consegue ter uma reflexão e se aprofundar na compreensão sobre o sofrimento do personagem Antoine, nas suas sensações de se perceber como comum, casual e em uma rotina de imperfeições, em que o mesmo só existe e se aprofunda no tédio.
Terminei a leitura com a sensação de que tenho que ler o livro novamente, me identifiquei em muitas situações de tédio, falta de empatia com o cotidiano, com a tristeza de não ser extraordinária e ser apenas mais um na multidão.
Eu fiquei muito depressiva com essa leitura, achei até esquisito, mas terminava com mau estar, quase desisti várias vezes, porém fiquei feliz de ter conseguido terminar a leitura e com um desfecho que tem um certo alívio para o leitor.
Giovanna 30/09/2021minha estante
oi amiga kkkkkkkk fique bem


Cringe Literário 06/10/2021minha estante
Ahhhh esse livro!!! juro foi difícil, felicidade foi só o final mesmo, e o pior que outros livros que estou lendo estão se relacionando kkkkkk até o retrato de Dorian Gray "tornar-se uma obra de arte é a finalidade da vida"...


Giovanna 06/10/2021minha estante
Kkkkkkkkkkkk




Bruno.Souza 27/09/2021

Um livro sobre a existência das coisas
O eu lírico, Antoine faz um diário pra entender como se dá uma sensação de enjôo e ansiedade em relação aos objetos a sua volta, ele busca retratar o que se passa para descobrir as razões desse sentimento, que no fundo é um estranhamento em relação ao mundo. O autor busca retratar a forma viva de uma visão filosófica que surge na sua época, essa visão filosófica vê a existência como algo ativo, os entes estão constantemente existindo e todo instante podem vir a existir de infinitas formas, por isso o sentimento do personagem de que o mundo está existindo demais e de que essa existência exerce uma certa pressão nele. Uma ótima leitura para entender uma forma interessante de olhar o mundo.
comentários(0)comente



Mozart 19/08/2021

Ócio na vida
Ler Náusea foi interessante, descobri um ótimo escritor Sartre ,que em determinados momentos lembrou Proust, pelos detalhes . É um livro finalizado em 1938.

É um livro atual, pois entendi que estamos passando os mesmos problemas, não temos um futuro definido devido a pandemia do COVID-19.

Após perder toda família e viajar por anos pelo mundo, Antoine Roquentin, retorna à França para viver em Bouville, cidade que tem um arquivo na biblioteca sobre o Marquês de Rollenbon , possível mandante da morte do Czar Paulo I .

Na cidade sua vida resume-se a analizar, criticar pessoas, pensar e fazer pesquisas sobre a vida do Marquês.

Sua vida se resume ao ócio, pois não tem obrigação alguma. Teve alguns amigos na cidade , dentre eles o AUTODIDATA que vivia como fantasma na cidade , ninguém sabia nada a seu respeito, até o momento que disse ser socialistas. Caiu em desgraça na cidade.

Antoine tinha um grande amor pelo qual faria mudanças em sua vida, era Anny, mas está o desprezou.
Assim resolve cancelar a escrita do livro, resolve mudar para Paris. Lá talvez encontrará um novo rumo a sua vida, ou viverá novas Náuseas, pois o problema não é o mundo em si, é o ócio de sua vida. Vida essa que leva ele a ter náuseas.
Quem sabe em Paris escreva um novo livro.
comentários(0)comente



Vitor.Stenner 17/08/2021

Esperava mais, confesso
Gostei, teve momentos maravilhosos, mas não sei, sinto que Clarice pegou esse rascunho e de fato entendeu os tópicos aqui abordados e escreveu tudo o que eu pensaria sobre eles e aí esse aqui em alguns momentos faz isso e outros sei lá só não me interessaram muito hahahahaha, mas vale a leitura com certeza!
comentários(0)comente



Sam 12/08/2021

O livro da minha (nossa?) existência
Pela segunda vez, A Náusea me remexe, me desloca, me transporta e, paradoxalmente, me dá sentido.

Um dos principais ensaios sobre o existencialismo, é preciso disposição para o questionamento do que é existir.

"Tudo o que resta de real em mim é existência que se sente existir"
comentários(0)comente



Maria4556 09/08/2021

.
O mesmo livro que me colocou na ressaca me tirou dela. Foi uma leitura muito, muito densa, uma montanha russa de sentimentos e emoções e que me tomou bastante tempo levando em conta que é um livro relativamente curto, mas foi uma experiência de grande reflexão e valeu a pena pela genialidade do Sartre.
comentários(0)comente



Sidney.Prando 18/07/2021

"A NÁUSEA SOU EU"

O livro, inicialmente escrito de forma acadêmica, foi reescrito por Sartre em forma de um romance ficcional após um pedido do “Castor” (Simone de Beauvoir). Nele, o autor apresenta seus primeiros pontos acerca de sua filosofia existencialista, tudo por meio dos pensamentos do personagem e historiador Antoine Roquentin.
Roquentin, após viajar para Bouville para aí concluir suas pesquisas sobre um tal “marquês de Rollebon”, começa a se sentir estranho, algo começa a incomoda-lo, uma espécie de náusea. Somos introduzidos a essa Náusea ao mesmo tempo em que ela se apresenta ao historiador. Mas o que é ela? Bem, ela é o efeito colateral da consciência de que a vida não tem sentido. Mas vamos pontuar algumas coisas.
Sartre, em sua filosofia existencialista, afirma que a vida não tem sentido, é um vazio, um acaso. Assim, não há uma força externa ou mesmo algo predestinado na nossa vida, logo, não há nada que nos impeça de tomarmos nossas próprias decisões, somos condenados a liberdade e consequentemente submetidos a angustia gerada por essas.
Consequentemente, acompanhamos Roquentin em suas reflexões acerca de sua existência e automaticamente somos submetidos as mesmas reflexões existenciais.

Para mim, o livro se tornou um dos meus preferido e com potencial para ser o seu. Nele, não apenas somos introduzidos a linha de pensamento de um importante filósofo (ganhador de um Nobel de Literatura), mas exercitamo-nos ao refletir sobre nossa existência que assim como a de Roquentin, há de se apresentar muitas vezes vazia.
Roquentin teve um relacionamento conturbado com sua ex e que vai impacta-lo quando a mesma volta (será que vai dar ruim?). Esse fantasma de seu passado irá abala-lo em sua Náusea, tanto quanto suas reflexões ao som de “some of these days”. Bom, fico por aqui com uma de suas muitas reflexões:

“Estou sozinha nessa rua branca guarnecida de jardins. Sozinho e livre. Mas essa liberdade assemelha-se um pouco a morte”


site: https://www.instagram.com/p/CQBVXl0tH4P/?utm_source=ig_web_copy_link
comentários(0)comente



Guilherme 04/07/2021

Impressões do livro
Achei algumas partes do livro muito descritivas, por vezes eu me pegava desviando da leitura. Entretanto, gostei de diversas partes do livro.
comentários(0)comente



Gerson91 22/06/2021

Não tive muita empatia com a epifania do personagem. Acho que não tive embasamento para entender o livro.
comentários(0)comente



Kaique 20/06/2021

Existencialismo profundo e amargo
Pra quem gosta de filosofia clássica é interessante por apresentar com uma história fictícia a filosofia de Sartre. É um livro denso que toca em questões existenciais profundas. Conforme vai se aproximando do final dá vontade de acelerar a leitura pra acabar logo, não por ser ruim, mas porque vamos de certa forma compartilhando da Náusea que da nome ao livro, junto ao personagem principal (acredito que era justamente essa a intenção de sartre). Acredito que tenha mais efeito em pessoas que já são são mais introspectiva como eu. O vocabulário do início do século XIX pode incomodar um pouco, mas não chega a atrapalhar a compreensão.
comentários(0)comente



luisfelipe.monteiro2 10/06/2021

Foi um livro difícil de ler. Certos livros possuem essa singularidade. Há a dificuldade do entendimento da escrita em paralelo com a vives do conteúdo apresentado. A densidade do tema proposto por Sartre nesse livro é agoniante, mas da mesma forma, interessante. As inquietações do autor podem ser facilmente absorvidas pelo leitor, tamanha carga filosófica e existencialista.

O enredo traz Antoine Roquentin, um historiador, com cerca de 30 anos de idade, que, após viajar por vários países e ter um relacionamento amoroso rompido, junta suas economias e decide ir até a cidade fictícia de Bouville, onde pretende escrever uma biografia do Marquês de Rollebon, um suposto aristocrata que vivera no Século XVIII. Em formato de diário, somos apresentados as inquietações desse historiador, principalmente sobre o lugar em que ele vive, e ao papel de sua existência ali. Em tom direto e duro sobre a finalidade da vida, estamos diante de um grande exemplo de livro que questiona o que poucas pessoas gostariam de questionar.

Angustiante e transformador ao mesmo tempo, "A náusea" é um livro que vale a pena ser lido para que se tire as próprias conclusões.

site: https://www.instagram.com/p/CMw86PnDMa2/
comentários(0)comente



agathinhadegotham 07/06/2021

Crise Existencial é a maior definição desse livro
Basicamente é uma grande crise que mais parece viagem de LSD, mas para quem tá trancado em casa pensando em acabar com tudo e encontrar sentido nas coisas, eu recomendo. Muitas vezes sentimos que somos estranhos por fazer questionamentos e observações que parecem malucas mas tomam conta desse livro.
comentários(0)comente



willian.coelho. 27/05/2021

O existencialismo ateu ganha forma
Jean-Paul Sartre foi romancista, ensaísta, dramaturgo e, ainda mais notavelmente, filósofo, bastante ativo no século XX. Recebeu uma educação considerada burguesa à época, com vasto acesso a livros. Conhecido pela sua corrente existencialista ateia, sofre metamorfose ao longo de sua carreira de escritor, a fim de adequar seu pensamento ao marxismo. “La nausée” foi seu primeiro romance, publicado em 1938, livro cujo Sartre começou a escrever ainda na terceira década de vida. A obra apresenta-se livre de influência direta de preceitos socialistas, sintetizando, puramente, o existencialismo sartriano pela perspectiva da personagem Antoine Roquentin em primeira pessoa.
A trama é disposta na forma de um diário do historiador Antoine, revelando seus pensamentos mais profundos. Trata-se de um homem solitário que não vê motivos sólidos e predefinidos na existência humana: “todo ente nasce sem razão, se prolonga por fraqueza e morre por acaso”. Por isso, experiencia uma personalidade imediatista, desapegada de bloqueios morais (o que culmina em alguns pensamentos absurdos do ponto de vista social) e ansiosa. O protagonista tenta construir uma organização racional entre a sua lógica esvaziada de sentido concreto e o ambiente que o circunda: “como a patroa estivesse lá, tive que trepar com ela, mas foi só por delicadeza, ela me repugna um pouco: é muito branca e também cheira um pouco a recém-nascido”. Em alguns momentos, ele também vivencia quadros extremamente sinestésicos que parecem descolá-lo da realidade; nesses trechos, o autor emprega linguagem bastante poética e labiríntica. A própria personagem chama essas situações de náusea, o que dá nome à obra.
O que precisa ser dito é que, indubitavelmente, não é uma leitura fácil; há exigência que o leitor busque raciocinar, estudar o contexto. Logo, também não deve ser consumido rapidamente: a fluidez não é característica dessa narrativa. Por ser um romance essencialmente filosófico, é bem possível que não agradará aos que procuram somente um enredo sem entraves. No entanto, para os niilistas, é fundamental: esses indivíduos se encontrarão nas palavras de Roquentin. Para finalizar, é uma ótima oportunidade de desfrutar um Sartre livre do ato político, prévio à invasão nazista à França.
comentários(0)comente



199 encontrados | exibindo 106 a 121
8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14