A montanha mágica

A montanha mágica Thomas Mann




Resenhas - A Montanha Mágica


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Agatha.Uchoa 23/12/2021

Um livro sobre o tempo
Você percebe que o autor é mesmo um mestre quando consegue prender sua atenção/emoção mesmo quando não está acontecendo absolutamente nada de mais.
Posso dizer que tô fechando o ano com chave de ouro rs ?
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Lima Neto 20/03/2009

uma escalada
pode-se afirmar que não se ler "A Montanha Mágica", mas sim escala-se esse livro. o livro é muito complexo, extremamente filosóficos, os diálogos são densos, extensos e, até certo ponto, cansativos, e talvez por isso sua leitura (ou sua escalada) seja tão árdua.
os personagens foram, todos, muito bem construídos, sendo os principais Nafta e Setembrini (faz tempo que li o livro e peço perdão, caso não tenha escrito corretamente seus nomes), são as verdadeiras personificações de duas correntes filosóficas distintas no período, a que o autor ps criou justamente para que debatessem, chegando, em certos momentos, a ponto de se agredirem, em nome das teorias a que defendiam.
o "problema" de "A Montanha Mágica" é que o livro é excessivamente denso, complexo, os diálogos são excessivamente longos, por vezes até cansativos, e a leitura é um tanto quanto "travada", e o leitor tem que estar devidamente preparado para enfrentar um verdadeiro desafio, que é a escalada (digo, leitura) de "A Montanha Mágica".
Flavia 04/04/2011minha estante
Realmente. Eu tb me senti como se estivesse escalando A Montanha Mágica. A escalada foi árdua, mas chegar no topo compensou todos os esforços




Flávia Pasqualin 17/06/2020

Gostaria muito de ter tido a mesma experiência literária que a maioria, só que infelizmente não foi o caso. O livro é extremamente bem escrito, as questões retratadas me levaram a refletir, mas a sensação que eu tive é que ele não saia do lugar. Senti falta de um clímax. Não sei se por conta da quarentena eu meio que já me sinto enclausurada em uma montanha rs, pretendo dar uma nova chance a ele em outro momento. Não é ruim, mas sendo um clássico esperava mais.
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Oz 17/08/2017

Um clássico chato
Sim, eu sei que a Montanha Mágica é considerado uma das grandes obras da literatura mundial. Tem pontos positivos? Certamente. Dentre eles, pode-se destacar alguns diálogos mais filosóficos, que abordam a relatividade do tempo ou o conflito entre a as questões materiais e as questões religiosas. E são muito bem fundamentados e escritos. Thomas Mann com certeza tinha uma erudição acima da média. Mas, para o meu gosto, o positivo se resume a esses diálogos (e ainda com ressalvas, porque ainda assim é uma leitura pesada e travada).

O que temos ao longo da obra é a história de Hans Castorp, um jovem engenheiro naval alemão que decide passar um período visitando seu primo doente em um sanatório (um lugar onde se tratam pessoas com tuberculose) nos alpes suíços. Chegando lá, ele vai descobrindo que ele mesmo precisa/quer ficar ali em cima, se acostumando com os hábitos e a rotina dali. A história, então, gira em torno de diálogos travados entre os diversos personagens do sanatório, dentre os quais se destaca o humanista Settembrini, que vira uma espécie de tutor para Hans.

Só que são mil páginas de relatos e conversas. Mil páginas. E se fossem mil páginas leves, vá lá, mas longe disso. E vão dizer: aaaa, mas falam sobre amor, morte, doença, conflitos sociais, reflete a sociedade européia do pré Guerra, e isso e aquilo outro... Legal, mas tudo isso é entregado da forma mais acadêmica e rebuscada possível. Talvez fosse mais gostoso ler um tratado de filosofia ou uma tese de doutorado sobre a I Guerra. Temos desde um relato de diversas páginas de Hans estudando ou discutindo medicina e compostos biológicos - o que, na minha visão, é chato pra cacetada - até descrições massantes sobre a mudança de clima. Não bastando isso, é digno dizer que Hans se apaixona por uma hóspede e, quando finalmente decide conversar com ela, advinha só? Eles dialogam em francês! Ao menos nesta edição não há notas com a tradução. Ou seja, são basicamente umas 15 páginas em francês de um momento teoricamente aguardado e ansiado pelo leitor. Realmente, é de uma erudição e barroquismo que se tornam maçantes.

E assim prossegue o livro, com muita sisudez. Esse me parece ser uma obra que envelheceu mal, por isso não consigo defini-la melhor do que um clássico pra lá de chato. Infelizmente, não posso recomendá-lo.

site: www.26letrasresenhas.wordpress.com
Fabíola 03/09/2017minha estante
Por enquanto estou lendo a edição feita pela companhia das letras e tenho gostado bastante. Veremos no decorrer ...


Oz 03/09/2017minha estante
Espero que sua edição esteja um pouco melhor. Mesmo assim, pra mim o livro não foi muito agradável. Tomara que funcione melhor pra você. Boa leitura.


Vinicius.Freitas 20/05/2018minha estante
Eu tbm achei um dos livros mais chatos que li, curiosamente junto com outro clássico alemão, O lobo da estepe... demorei 2 meses pra ler q pareceram 2 anos hahahahaha


Sidnei 10/09/2018minha estante
O livro é chato e excessivamente longo, dava pra cortar muita coisa que não faria a menor falta. Tipo um capítulo gigante em que ele fala sobre as músicas que estavam disponíveis no acervo do sanatório, uma descrição extremamente cansativa que não vai a lugar nenhum.


Erika Neves.1 26/12/2018minha estante
Nossa, até que enfim encontrei alguém com a mesma opinião que a minha. Esse livro é chato pra caramba, já tentei ler 3x e sempre desisto.Simplesmente nada acontece além de um falatório inútil!
E o pior é ler tantas resenhas falando o quanto esse livro é maravilhoso, eu já estava até me achando a mais burra das criaturas pq não conseguia entender nada do que estava lendo. Fico feliz em ter encontrado seu comentário, pq agora sei que não estou sozinha.




Luiz Felipe 29/12/2020

Leitura "gatilho" durante a pandemia
A montanha mágica foi de longe uma das minhas leituras mais "gatilho" da quarentena. Em linhas gerais, a obra consiste num romance de formação, que tem como personagem principal Hans Castorp, jovem alemão que decide visitar seu primo, Joachim Ziemssen, jovem militar tuberculoso que está internado no Sanatório Internacional Berghof, em Davos-Platz, na Suíça. No sanatório, Hans vai ter contato com diversos personagens que vão ser de extrema importância para a sua formação humanística, participando de debates aprofundados sobre temas diversos, além de ser confrontado por lembranças que vão lhe fazer refletir sobre o amor, a doença, o tempo e a morte. Hans sobe a montanha para fazer companhia ao primo, durante três semanas, sendo que o primo deveria ficar internado por mais seis meses. No entanto, ao participar da vida do sanatório, o personagem percebe que está num lugar de extremo conforto por um valor razoável e, além disso, na montanha a passagem do tempo se dá de forma diferenciada, além de outras descobertas que vão movimentar e dar sentido a obra. Nesse aspecto, é importante destacar que a construção da passagem do tempo na obra é genial, não tendo nada de sobrenatural, e certamente quem teve a possiblidade de ficar em isolamento durante a pandemia conseguirá fazer um paralelo bem interessante (e desesperador). Confesso que a leitura em alguns momentos foi desafiadora, especialmente nos debates entre os personagens, mas o final fez o esforço valer a pena.
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Cris 28/07/2022

28.07.2022
É uma narrativa que prende o leitor, pois queremos saber se o personagem principal, Hans Castorp que foi visitar o primo Joachim no Sanatório Internacional Berghof vai ficar também, ou se vai embora. Tive o sentimento de que parecia um hotel de luxo, pois o aluguel que pagavam dava direito a um profundo bem estar, desde comida, biblioteca, passeios. Podiam ir até a aldeia para fazerem compras. Formavam grupinhos para conversarem, jogavam cartas, tomavam vinho após o jantar. Fazendo um paralelo com a pandemia, Hans Castorp, depois que se acostumou ao local, às pessoas, à rotina, parecia não querer retornar à vida normal que vivia. E o tempo? Para cada um tem um significado. O interessante foi acompanharmos a vida, os costumes dos personagens, pois vinham de diversos lugares do mundo para se tratarem lá. Houveram mortes, passagens tristes de reflexão. Mas o principal foi o crescimento intelectual de Hans após ter conhecido Settembrini, o humanista. Achei interessante uma passagem sobre a honra, que quando ferida, tinha que ter um duelo, muito bem explicada no livro " O tenente Gustl", de Arthur Schnitzler que li recentemente. Vale a pena a leitura.
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Robson Barros 19/10/2023

Que livro, imprescindível a leitura. Insista, vale cada minuto ganho com a leitura. Mesmo com o volume de página e o início que pode desanimar alguns, não desista, vale a pena.
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Bruno Malini 28/07/2021

Tempo e morte... e etc
Que livro meus amigos, Thomas Mann descreve sobre o tempo e a morte em meio a vários personagens excêntricos com diálogos maravilhosos que vão da filosofia à física. Amei. Uma resenha mais completa no meu Instagram: bruno malini
Vera 12/08/2021minha estante
Excelente livro, eu também amei.


Léo Queiroz 15/04/2022minha estante
Maravilhoso! Al grandiosidade da obra dispensa comentários! Fantástico!




Geórgia 07/12/2020

A montanha mágica
Eu estava me perguntando porque comprei esse livro, aí lembrei que o vi sendo mencionado em Norwegian Wood, do Haruki Murakami e por isso tive vontade de ler.
A montanha mágica conta a história do Hans Castorp, um jovem engenheiro, que vai visitar seu primo Joachim num sanatório para tuberculosos. O engenheiro acaba ficando nessa montanha mais tempo do que poderia supor. Aliás, o tempo nessa narrativa é bastante peculiar, às vezes parece que a história é sobre isso. Então, eu me vi no meio de uma pandemia na qual o tempo tem funcionado de maneira distinta (quem não perdeu noção do tempo nesse período?) lendo sobre essas pessoas com doenças respiratórias (será q foi coincidência?)
Foi a leitura mais longa e difícil para mim esse ano. Mas foi tbm gratificante terminar. Eu disse que desse ano não passava. ? Acho que é isso. O meu consolo é saber que o próprio Thomas Mann sugere que o livro seja lido pelo menos 2x para ser bem compreendido. Não sei quando vou fazer isso, mas um dia irei.?
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Iolanda 16/04/2021

Fiz a leitura deste livro na virada de 2020 para 2021. Que experiência!
Comecei a leitura como muita expectativa. Ainda não havia lido nenhuma obra do autor e achei que começar com este livro me mostraria bem quem é Thomas Mann. O que de fato aconteceu.
É uma leitura que, ao menos para mim, não transcorreu de forma simples. Alguns momentos me senti na própria montanha sem saber bem o que ali eu fazia. Isso para não falar do tempo...não sei dizer em horas quanto foi gasto na leitura do livro e muito menos quanto tempo eu estive envolvida em pensamentos para absorver o que havia lido em diversas passagens do livro.
Ao final, tive a sensação de que não havia entendido a mensagem e ao isso me perturbou ainda mais quando ao final do livro, o próprio autor indica uma segunda leitura do livro, para uma melhor experiência...Mas depois de alguns dias, ainda com o livro "vivendo" em mim, acabei por viver uma experiência muito interessante e embora não pense em realizar uma segunda leitura da obra, recomendo a leitura.
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marcosm 26/04/2021

A montanha mágia
Não sei como avaliar este livro.
Gostei bastante e acho que consigo entender porque se tornou um clássico. A prosa do Mann é cativante e ele consegue prender o leitor mesmo sem muita coisa acontencendo e com o protagonista sendo, segundo o próprio narrador, medíocre.
Surpreendeu-me muito como trata de assuntos diversos, de biologia à maçonaria e tem uma parte que lembra até um filme de terror. Eu comentei com amigos que é um livro 'sobre tudo', porque não tem uma trama propriamente dita, mas o Mann usa a permanência do Hans Castorp no sanatório Berghof para discorrer e filosofar sobre o tempo, a vida, o amor e outro temas mais. Chamam atenção os personagens 'secundários', Settembrini e seu nêmesis Naphta, o calado Joachim, Clawdia, e o deslumbrante Peeperkorn.
Léo Queiroz 15/04/2022minha estante
Simplesmente apaixonante e de uma magnitude ímpar! Fenomenal!




Cristiane 14/07/2021

A Montanha Mágica
Creio que ler este livro foi a experiência mais incrível deste ano. Galgar esta montanha ao lado de Hans Castorp, acompanhar seu crescimento. Rir com as ironias do narrador misterioso... Ficar perplexa com os debates entre Setembrini e Naphta. A neve... E concluir que somos todos Hans Castorp, pessoas comuns perdidas e possivelmente dispostas a crescer e seguir... É por isto que a literatura vale a pena.
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Kiko 20/07/2020

Excelente!
Quem ainda não subiu essa montanha, deveria tentar, ao menos uma vez na vida...Recomendo!
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Jaqueline 15/08/2020

A montanha pode ser mágica, mas a leitura é tão difícil quanto uma escalada
A Montanha Mágica foi o primeiro livro que li do Thomas Mann. Surpreendi-me com a capacidade descritiva do autor que, embora fornecesse um excelente panorama dos lugares e situações que as personagens se envolviam, tornou-se excessivamente cansativa em alguns pontos da leitura. Para mim, o grande valor do livro foram os diversos diálogos permeados de aspectos filosóficos existente na obra, indo de discussões sobre o o tempo e o amor até conversas sobre a morte.
Contudo, fica a ressalva que leva o título dessa resenha: a montanha descrita por Thomas Mann pode até ser mágica, mas você terá que ser persistente e ir com calma para escalá-la e absorver toda a sua beleza.
N.Boska 15/08/2020minha estante
Eu demorei 3 meses para ler , nunca tinha demorado tanto em um livro e aquele desejo de abandonar mas ao mesmo querer saber o final. E que maravilha! Realmente, tem que insistir , focar que vale a pena.


Jaqueline 15/08/2020minha estante
Exatamente! Esse livro gera um sentimento misto de querer abandonar a leitura porque as vezes são páginas e páginas descrevendo lugares e situações, mas outras horas aparecem páginas e páginas de discussões sensacionais como as com o Settembrini que fazem a gente persistir na leitura. Para mim, no final o saldo foi positivo! Mas acho que não é um livro que lerei novamente hahaha




Juliano.Ramos 25/01/2022

As vezes um livro por melhor que seja não consegue chegar até o coração do leitor, aconteceu com esse livro que realmente não me prendeu em nenhum momento. Nota 3.
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