Extras

Extras Scott Westerfeld
Scott Westerfeld




Resenhas - Extras


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AmadosLivros 22/11/2014

Resenha no blog Amados Livros
Não deixe de conferir nossa opinião sobre este livro no nosso blog! E lá também tem muitos outros livros legais! Dê uma passadinha lá! ;D
Link no final da postagem! ;]

site: http://amadoslivros.blogspot.com.br/2014/10/livro-extras-feios-vol-4.html
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Rene 12/11/2014

Esticando a história
Não vi muita coisa nesse livro, é mediano.

Gostei dos três livros anteriores e esse me pareceu mais um complemento, algo como: vou escrever só mais um pouco sobre o mundo de "Feios" para ver o que acontece depois da "Libertação".

Leia para passar o tempo.
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Karina 02/11/2014

Resenha: Extras - Série Feios - Livro 04
Autor: Scott Westerfeld
Editora: Galera Record
Páginas: 416

Sinopse
No quarto livro da série, A Era da Perfeição ficou no passado. A libertação promovida graças aos esforços de Tally Youngblood deu fim a uma cultura onde a beleza e as modificações cerebrais, que transformavam todos em avoados, eram a base do sistema. Nesse novo mundo onde Aya Fuse não apenas uma Feia de 15 anos, mas uma Extra tenta sobreviver, existe uma coisa muito mais importante e poderosa do que a beleza: a fama. Ocupando o 451.611º lugar em uma tabela que mede a popularidade das pessoas, Aya é só uma Extra nesse complexo sistema social. Mas a descoberta de um grupo de misteriosas meninas que se arriscam a surfar em trens magnéticos pode ser a oportunidade perfeita para alcançar o seu lugar no topo. Uma matéria tão boa que irá despertar o interesse de todo mundo, incluindo alguém há muito desaparecido.

OPINIÃO DELA:

Estava com medo de ler esse volume da Série Feios, já que achei o final de Especiais sensacional. Eu realmente não achei que seria necessário um quarto livro. Mas o autor Scott Westerfeld volta a nos surpreender em Extras! Claro que é outra história com personagens diferentes, mas pode ser considerada uma continuação. O enredo começa três anos após o fim de Especiais, a história se passa no Japão em uma cidade com as melhores condições de vidas possíveis e onde passamos da ditadura da beleza à ditadura da fama. Aqui a pessoa precisa ser popular para ter condições de viver bem... As melhores formas de se viver pertencem aos famosos! Na minha opinião, qualquer semelhança com a realidade em que vivemos NÃO é mera coincidência. Desde o primeiro livro acredito que o autor sabia exatamente aonde chegar e até no livro mais futurista conseguimos associar semelhanças com o que estamos passando hoje.

A personagem principal nesse volume da série é Aya Fuse, uma Feia com 15 anos de idade que está sempre com uma câmera flutuante que a segue, o que é bem comum nessa sociedade. E o sonho de Aya é conseguir uma matéria fantástica para colocar em seu canal e atingir a fama! Aya quer fazer parte dos 1000 famosos, mas sua posição ainda no início do livro era de apenas 450.000. Nossa protagonista é a perfeita definição de Extra: alguém insignificante, invisível, sem fama, sem valor.

"Aya se lembrava vagamente da Era da Perfeição, quando bastava pedir por roupas fantásticas ou por uma nova prancha voadora para elas surgirem de um buraco na parede como se fosse mágica. Mas, hoje em dia, o buraco não dava nada decente a não ser que a pessoa fosse famosa ou tivesse méritos para gastar. E ganhar méritos significava ter aulas ou realizar tarefas - o que quer que o Comitê da Boa Cidadania mandasse, basicamente."

Aya persegue um grupo de garotas que não gostam de fama e fazem passeios bem perigosos durante a noite as Ardilosas. Como elas conseguem se esconder muito bem e não querem ser descobertas, ninguém acredita que elas realmente existam. Aya sabe que se conseguisse investigá-las e fazer uma matéria sobre elas, sua vida mudaria e ela seria uma garota popular e famosa... Ela conseguiria deixar de ser uma Extra! Mas durante a busca de Aya pelas Ardilosas a garota acaba tomando outros caminhos muito mais interessantes e perigosos. Aya vai descobrir como é ser famosa: tanto a parte boa, como a parte ruim.

O autor ainda mantem o tema já abordado nos outros livros da série... O fato de o ser humano tender a destruir o mundo. E a Tally não sumiu gente! ;) Ela e mais alguns personagens estão presentes nesse livro sim! Scott não decepciona... Mesmo em um livro futurista como Extras, ele consegue deixar uma mensagem bem clara sobre o que vivemos hoje. A fama tem sim seus privilégios, mas ela também tem seu preço. E cabe a nós decidir até onde iríamos em nome da fama.

site: http://livrofagia.blogspot.com.br/2014/11/resenha-extras-serie-feios-livro-04.html
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Ju 22/09/2014

Extras
Esta resenha contém spoilers dos livros anteriores da série.

Terminei a leitura desse livro fazendo as pazes comigo e com Scott Westerfeld... rs... Então a resenha ficará bem diferente da do volume anterior. Fico feliz que isso tenha acontecido, afinal, gostei tanto de conhecer o autor pessoalmente que me sentiria péssima por odiar profundamente algo que ele escreveu.

A história de Extras tem início três anos depois do fim de Especiais. Se passa em outra parte do planeta, em uma cidade do Japão em que a "libertação" trouxe um novo tipo de sociedade: as melhores casas, roupas, enfim, as melhores vidas, pertencem às pessoas mais famosas. Passamos da ditadura da beleza à ditadura da fama.

Conhecemos Aya Fuse, uma garota de 15 anos que, como quase todos na cidade, possui uma câmera flutuante que a segue por todos os lugares e tem o sonho de conseguir uma matéria para exibir em seu canal que a coloque entre os 1000 mais famosos - no início do livro sua posição está bem próxima do número 450.000. Ou seja, Aya é uma extra, alguém invisível para o mundo, que não tem valor algum.

"Aya se lembrava vagamente da Era da Perfeição, quando bastava pedir por roupas fantásticas ou por uma nova prancha voadora para elas surgirem de um buraco na parede como se fosse mágica. Mas, hoje em dia, o buraco não dava nada decente a não ser que a pessoa fosse famosa ou tivesse méritos para gastar. E ganhar méritos significava ter aulas ou realizar tarefas - o que quer que o Comitê da Boa Cidadania mandasse, basicamente."

Aya descobre um grupo de garotas que surfam em cima de trens, e passa a investigá-las por acreditar que fornecerão a matéria de sua vida, aquela que vai permitir que ela abandone o desagradável anonimato. Mas isso acaba por levá-la a descobrir algo muito mais relevante, e a vida da garota vira de cabeça para baixo com essa descoberta.

Como os outros livros, esse faz uma crítica bem legal à nossa sociedade. Mostra que a fama traz privilégios, mas é importante nos lembrarmos também do preço que é cobrado por isso. E mantém o tema que está presente em toda a série, o fato do ser humano tender a destruir o planeta.

Quem acha que a Tally sumiu para sempre com o fim do terceiro livro, se engana. Ela e outras personagens já conhecidas do leitor reaparecem nesse volume, afinal, ela prometeu estar sempre de olho, não foi?

Eu gostei bastante de Extras, me senti parte da equipe da Aya na busca pela verdade. E foi bem legal rever personagens que eu odiava e conseguir gostar delas dessa vez. Agora eu posso dizer que valeu a pena a leitura dessa série, apesar de ainda querer picotar Especiais.

Alguém já leu? Me contem o que acharam! =)

Até mais!


site: http://entrepalcoselivros.blogspot.com.br/2012/12/resenha-extras.html
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Leilane 14/02/2013minha estante
Ainda bem que você fez as pazes com a série. Extras me fez reavaliar a série, eu estava muito empolgada e tinha achado que os finais dos livros tinham superado as partes irritantes dos personagens, mas enquanto li Extras senti a irritação mais uma vez (não aguentava mais a neura da divulgação) e o livro só ficou bom mesmo mais para o final, apesar de ser muito louco, por isso Perfeitos é o melhor livro da série para mim, mas a série no geral é muito boa, uma média de 4 estrelas (4, 5, 3 e 3 para a sequência dos livros).
Distopias são sempre um problema para mim, passo muita raiva e os autores tem a mania bitter sweet irritante. A minha favorita é Estilhaça-me, mas tudo depende de como terminará.
Beijos


Lua 23/03/2013minha estante
Estou lendo Especiais e fiquei tentada a ler sua resenha só que não fiz rs pra começar achei Feios meio tedioso no começo só com o decorrer da história foi ficando muito bom, li Perfeitos em menos de 24hs e na minha opinião foi o melhor até agora. Espero que Extras me surpreenda um pouco, pq em vários momentos da leitura sentir vontade de jogar o livro longe. =D


Adriane Rod 29/03/2013minha estante
Já que tem spoilers eu não quis ler a sua resenha, mas estou super animada para ler essa série. Só preciso de tempo para começar. :D


Thaís 07/04/2013minha estante
Sempre tive um pé atras com esta serie não sei porque! Mas cada vez que leio uma nova resenha me apaixono mais pelos seus livro ^^


Baah 11/04/2013minha estante
a capa desse livro é demais, gostei muito da sua resenha, ainda naum li esse livro , mas parece ser incrivel


Dani 15/04/2013minha estante
Eu amei o livro assim como todos os outros da série, achei o final meio mirabolante demais mas gostei da participação da Tally-wa e o modo sutil como foi falado dela e seu amor *-*




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Portal Caneca 01/08/2014

O quarto livro da saga Feios, tem uma pegada bem futurista e dá uma alavancada na série.

A serie escrita Scott Westerfeld teve alguns altos e baixos, mas definitivamente o autor acertou ao mudar a história e dar uma “repaginada”. A resenha dos outros livros você pode conferir aqui.

Extras se passa após a época dos outros livros, onde ser diferente não é mais um problema, pois o que realmente importa é ser popular. Todas as pessoas tem uma interface, que seria uma mistura de Youtube com Facebook e Twitter. E para a pessoa ter destaque e ser alguém na vida, precisa ter muitas visualizações nessa interface, pois é desse modo que se consegue amizades, equipamentos e moradias melhores. E eu também acho que não estamos tão distantes disso!

Aya Fuse é uma garota que sonha em ser tão popular quanto seu irmão Hiro, mas seus vídeos e matérias parecem não interessar a muita gente. Então ela descobre um bando de garotas que surfa em trens magnéticos e decide se infiltrar no grupo para filmá-las e colocar em sua interface, com certeza de que isso a faria muito popular.

Nesse ponto eu estava certa que sabia como a história ia acabar, que Aya ia acabar se tornando amiga das meninas e não ia mais querer denunciá-las, mas o vídeo ia acabar publicado por seu irmão e as amigas iam ficar desoladas com a traição. Mas, eu fui completamente enganada: as coisas começam a complicar quando elas descobrem um esquema que parece bem mais instigante do que surfar.

Então ela começa a se questionar o que realmente importa e o que os mais poderosos planejam enquanto todos só se com a fama.

site: http://portalcaneca.com.br/
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Deyse 01/06/2014

Extras é um livro de companhia para a trilogia "Feios", não é preciso ser lido para quem leu a série e também não é preciso ler a trilogia para ler esse (mas facilita para entender). A história se passa três anos após os acontecimentos de "Especiais" em uma cidade do Japão que após a Guerra de Diego resolveu usar um sistema de popularidade e méritos para manter sua economia e sociedade funcionando. Nessa cidade nos temos Aya Sule, uma extra, ou seja ela não é nada popular nessa sociedade e sendo uma divulgadora está em busca de uma nova história que finalmente a levara para o ranking dos 1.000 primeiros lugares e quando ela encontra um grupo secreto de garotas tudo parece apontar para uma história incrível que a dará a bendita popularidade, mas Aya não tem ideia de onde está se metendo.

Quero a Tally de volta, porque não suporto a Aya! Gente que guria mais irritante, e olha que eu normalmente não me implico com personagens principais. Aya é uma garota de 15 anos em busca de popularidade, e eu estava gostando bastante dela no começo da história, mas a cada vez eu me decepcionava mais com a personalidade fútil da garota: nada mais importava para ela além de ter uma boa imagem para a sua câmera! Mesmo depois de passar por situações de vida e morte ela continua a não entender o que são prioridades, da vontade de arrancar a câmera dela a força!

O romance desse livro também foi extremamente irritante e forçado. Eu não tenho problema nenhum com um romance nos meus livros, mas nesse caso foi algo que não adicionou realmente para a história e foi um tipo de instalove, do tipo olhou-gostou, e a única boa parte é que pelo menos eles não declararam amor eterno um para o outro ao longo da história - porque dai sim ia ser demais!

Mas tirando isso o livro é incrível, o que eu mais gosto dessa série em geral é que tu começa o livro achando que vai encontrar alguma coisa mas acaba completamente surpreso, eu sinceramente nunca consigo adivinhar o que vai acontecer a seguir nos livros do Scott e eu amo isso! Te da uma vontade de continuar lendo e lendo para descobrir mais e mais o que diabos está acontecendo na história.

A ação também não ficou nada de lado nesse volume, poderia ter sido difícil superar o ritmo de "Especiais", mas esse livro não deixou a desejar para quem ama uma boa dose de adrenalina nas suas histórias e o começo do livro com o "surf no trem magnético" me lembrou bastante do primeiro livro da série "Divergente".

E essa crítica sutil a sociedade atual viciada na internet com seus blogs, páginas no facebook, canais no youtube e todas outras redes sociais sempre buscando mais seguidores e ser o mais notado foi extremamente bem feita, pois não tem um tom de sermão ou de tentar passar uma lição, mas ao mesmo tempo nas atitudes dos personagens tu identifica comportamentos e pensamentos muito atuais em relação a essa "popularidade".

Como faz parte do desafio da maratona ao fazer a resenha temos que escolher uma musica e ao começar o livro eu já sabia qual eu queria combinar com essa leitura: Glamorous - Fergie ft. Ludacris, não consigo imaginar uma música que passe mais o ambiente da cidade de Aya.

O livro foi publicado no Brasil pela editora Galera Record, em 2012.

site: https://deysediztudo.wordpress.com
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flavioal 21/05/2014

Divertido
O livro final da série Pefeitos fechou bem a saga de Tally e cia! Foi muito bom acompanhar as aventuras dessa turma nesses quatro livros da série. Leitura agradável e divertida, sem maiores pretensões. Extras conta com uma crítica irreverente ao mundo moderno onde os valores se encontram tão invertidos, onde pessoas fazem de tudo para ter seus cinco minutos de fama.
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Sarah 04/05/2014

Resenha no blog Sincerando.com, escrita por Sarah Sindorf
"De repente, Aya Fuse se sentiu muito pequena."

ATENÇÃO: Para quem não leu os livros anteriores (Feios, Perfeitos e Especiais), terão detalhes da história abaixo, já que a história se passa depois destes.

Li Feios, Perfeitos e Especiais há um tempo atrás, e adorei a história. Tally, a principal, é ingênua, ambiciosa e complexa, e o enredo é instigante. Nem sempre acompanho autores e seus lançamentos, então só fiquei sabendo de Extras quando o vi na Saraiva, e fiquei curiosa instantaneamente. Mas, lendo a sinopse e vendo que a personagem principal não era a Tally, acabei retardando a leitura. E me arrependi agora.

Aya é uma menina de 15 anos, feia, que vive num dormitório e ocupa uma posição praticamente invisível no ranking de fama na cidade. Depois da libertação as cidades e as pessoas acabaram tomando rumos diferentes e sua cidade roda em torno de reputação e méritos. Aqueles que são mais famosos moram nas melhores casas e têm os melhores recursos. E Aya quer desesperadamente ser famosa.

Uma forma de ser famosa é o seu canal ser famoso. Cada cidadão tem um canal de vídeos, e se conseguir uma matéria que seja muito assistida, sua reputação sobe. Aya descobre um grupo de meninas que pratica surfe em trens magnéticos e vê nessa aventura uma chance de ser famosa. Entretanto, se envolver com elas pode levar a perigosas descobertas, e problemas muito maiores do que seus objetivos iniciais.

O livro segue os livros anteriores. Aya é uma menina deslumbrada pela sociedade e sonha ser famosa como Tally sonha em ser perfeita. E com isso, ela perde vários detalhes muito importantes, vários questionamentos que deveriam ser feitos. No caminho do que deseja, acaba ignorando um cenário maior. Em certos pontos, porém, ela é muito diferente.

Existem personagens secundários e do grupo principal que também são muito interessantes, e acabei me pegando querendo mais cenas deles no livro. O enredo continua instigante, e com várias surpresas e reviravoltas maravilhosas. Continuei apaixonada por esse mundo, e se antes tinha interesse em ler mais do autor, agora esse interesse aumentou.

A única coisa que senti falta foi de mais tempo. A história de Tally se desenvolve em três livros, enquanto a de Aya é mais corrida. Apesar do livro ter sido bem concluído e fechado um ciclo, senti falta de mais. Senti falta dos personagens, de saber mais sobre eles, de saber o que aconteceria depois.

Pesquisei no site oficial do autor e descobri uns livros "extras":

Bogus to Bubbly
Uglies: Cutters (Graphic Novel)

site: http://www.sincerando.com/2013/03/extras.html
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Giovana 05/03/2014

Não Gostei
Eu não gostei da história e muito menos do final. Houve muito vai e volta no início e metade do livro. Depois o desenrolar da história foi muito rápido. E o autor se preocupou em narrar fatos insignificantes, o que torna o livro cansativo.
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Aninha 24/12/2013

De: Journal de Sorrisos | Extras
Lembram quando fiz resenha para a série Feios e não incluí Extras? Então, vim acertas as contas.

Extras é um livro que partilha do mesmo contexto teórico do resto dos livros da série Feios, eles também construíram nova sociedade, novas regras e perfis de cidadão. Mas aqui o padrão não é a beleza, é a corrida pela popularidade. A Era da Perfeição fora deixada pra trás, a Libertação mudara tudo – menos os rostos perfeitos. Porém, abrir os cadeados da mente trouxe consequências diferentes das esperadas. Antes, as pessoas podiam pedir qualquer coisa que desejassem, só que o fato de não serem mais avoados mudou também a economia dos países, aparentemente pessoas criativas e dotadas de livre escolha eram mais gananciosas que os avoados. A saída então encontrada pelo governo foi estabelecer uma economia baseada na reputação. Dali em diante, méritos e fama diriam quem ficaria com as melhores mansões, as melhores taxas de emissão de carbono ou as melhores áreas de construção. Méritos eram dados à médicos, professores, guardas e até crianças que fizessem as lições de casa e tarefas domésticas. Era assim que o governo controlava e parabenizava os que mantinham a cidade funcionando de acordo com o determinado pelo Comitê da Boa Cidadania. As pessoas podiam usar seus recursos como bem quisessem e, para manter o sistema de reputação justo, cada cidadão acima da idade infantil ganhava seu próprio canal.

Nesse mundo governado pela fama, Aya Fuse ocupava o 451.611º lugar no ranking, uma posição insignificante e bem longe da do seu irmão, Hiro, que estava junto com as poucas celebridades que dominam o topo da lista. Ele é também um “divulgador”, mais um canal interligado à interface pública da cidade. E sabe o melhor? Nesse sistema, não é necessário fazer alguma coisa relevante para ter sucesso, basta encontrar alguém que o tenha feito e contar para todos, um furo dado em primeira mão. E Aya descobriu muito mais do que devia.

Esse livro me veio como uma paródia às nossas atitudes reais-virtuais. À nossa exposição constante e reveladora nas redes sociais. À nossa inexplicável vontade de mostrar à quem quiser ver meu lindo prato de comida do almoço. Desculpe, falo “nós”. Incluo você que faz isso de vez em quando, eu que faço isso para o whatsapp ou aquele outro que nem sequer tem facebook. Falo “nós” porque julgo, meço ações e dito certo e errado. Falo “nós” e afirmo coisas que sequer deveriam ser ditas. Falo “nós” porque não sei lidar com essa parte que expõe e quer ser discreta, que mostra a informação e logo se pergunta onde o outro conseguiu. Sou dessas que vivem em cima do muro, assisto os dois lados, participo das brincadeiras quando quero… Mas me recuso a participar de qualquer um dos grupos.

Lendo esse livro, sempre quis relembrar um parágrafo da minha monografia eentão pesquei-o para analisar melhor porque não saía da minha cabeça:

“Suponhamos um contexto de alto potencial fotográfico, se formos registrá-lo com a câmera analógica teríamos que limitar-nos a escolher apenas 36 poses; já com a câmera digital o limite é, no mínimo, dez vezes maior. Se uma foto deu errado não haveria conserto, porém, hoje podemos vê-la instantaneamente e corrigir o erro quantas vezes quisermos. Esse fator não pode passar despercebido na teoria da fotografia, pois a produção de imagens é tão grande que o registro de um momento único (princípio fundador da fotografia) fora banalizado. Encontramos nos últimos 5 anos a culminância de um braço formado e bem sustentado da fotografia que não faz registros por curiosidade, lembrança ou beleza da cena, as fotografias são tiradas para serem exibidas nas redes sociais da internet. Isso explica um sujeito tirar foto diante do espelho ou fotos tiradas de si mesmo apenas para mostrar onde estão ou o que fazem. Perdeu-se diante da facilidade de fotografar com câmeras digitais o gosto de registrar uma cena para ser guardada a posteridade.” (PALOMBO, 2013).

É isso. Uma matéria para Aya representaria a ascensão no ranking, mas até que ponto sua aventura iria deixar marcas que seriam lembradas no futuro?

Com carinho,

A.

site: http://journaldesorrisos.wordpress.com/2013/12/23/extras-s-westerfeld/
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João 28/11/2013

Esse livro foi uma surpresa pra mim!
Depois de ter desanimado com a leitura dos dois últimos livros
estava com receio de ler esse.
Na minha opinião esse livro foi o melhor
depois de Feios.Começa bem e termina melhor
ainda.Tudo resolvido,certinho,sem aquela coisa chata
de operações e mudanças de personalidade e ainda
dá um rumo na vida de Tally!
Gostei de Aya,de Frizz e da maneira
como o autor conduziu esse livro.Apesar das minhas críticas
aos outros livros acho que nesse ele se redimiu
e deu um bom final a série!
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