Um mundo brilhante

Um mundo brilhante T. Greenwood




Resenhas - Um Mundo Brilhante


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Mari M. 04/04/2012

Resenha by Devorando Livros
Sobre esse livro... Hum... Bem... Eu gostei, acho. Na verdade, penso que nunca terei uma opinião certa sobre ele. Mas, vamos lá. É um livro aparentemente sem objetivo, mas ao mesmo tempo muito interessante. Quando se termina-o, o único fato certo em sua cabeça é que ele recria uma realidade possível.

Digamos assim, é um livro verossímil. E isso o torna diferente. Nada de romances melosos, apenas obsessões e caminhos cruzados, dificuldades e barreiras que aparecem na vida de um homem americano comum. Com uma vida trágica e infeliz. Daqueles que deus joga tudo o que tem de ruim,sabe ? Daqueles que ás vezes você sente que é um. - Pois é.

Ben é o homem desse livro. O Homem cuja irmã morreu quando ele tinha 11 anos, cujo o pai o abandonou, cuja a mãe sofria em uma angústia profunda. E então ele descobre uma mulher; Sara. Uma mulher feliz, otimista, alegre... Seu oposto. Isso o atrai e eles ficam noivos; moram juntos. Se bem que isso não é 'contado' no início do livro. Você descobre no desenrolar da história.

Mas, nem sempre o amor permanece. E é isso que Ben descobre quando encontra um cadáver em frente á sua casa. O cadáver de um rapaz; Ricky, 'índio' de 19 anos. O homem está completamente surrado, e... Morto. Ben chama a polícia, e acaba por conhecer Shadi, irmão de Ricky. Shadi precisa de ajuda para descobrir a verdadeira causa da morte de seu irmão, e só assim viver em paz.

A relação de Ben com Shadi é basicamente esta; eles compartilham dores parecidas, a dor da perda. E, por compreensão e pena, Ben decide ajudá-la. E é aí que as coisas complicam. De repente; todos correm risco de vida.

Okay, eu contei a história de forma a parecer que tudo acontece de forma rápida e com muita ação; mas não é exatamente assim. Revendo o livro chego a conclusão de que gostei sim dele. Mas, acho que é o tipo de livro que ele ser devorado em apenas uma refeição ;P Não recomendo que leiam esse livro aos poucos e sem emoção e atenção, pois ele vai parecer chato lido dessa forma. os fatos bons parecerão mais distantes do que são na realidade.

A leitura não é pesada, apesar de o início parecer meio morto. A autora me surpreendeu com o conteúdo desse livro, que não é pesado (mas também não é leve como uma pluma) e o enredo ser agradável. Eu recomendo sim esse livro, mas não para quem é viciado em ficção. Sim para aqueles que curtem suspense e drama, com uma pitada de romance.
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Joe Silva 04/04/2012

Um Mundo Brilhante
A que mundo vocês pertencem? Uau, que pergunta mais reflexiva para começar um post. Mas o livro "Um Mundo Brilhante" nos leva a refletir sobre esse assunto. Como você levaria sua vida se não se sentisse parte do meio em que vive, e pior, tivesse que conviver com a indiferença todos os dias? Bom, normalmente acontece isso comigo e por uma estranha coincidência Tammy GreenWood abordou esse tema nesse novo lançamento da Novo Conceito.

Esse não é um livro para quem espera encontrar novidades, pelo contrário, como na sinopse na capa do livro diz é "uma história simples, mas emocionante" e ao terminar a leitura conclui que realmente estava certo quem escreveu isso. Toda a narrativa é muito simples de ser entendida, a leitura flui com bastante facilidade graças aos seus capítulos pequenos e a linguagem de fácil compreensão que a autora utilizou para escrever e por fim, pela história não ser entediante. Confesso que os personagens são desprovidos de carisma e você não se apega a eles, mas a história se encaixa de uma forma tão natural que mesmo não se identificando com os personagens você torce e sofre junto com eles.

No livro conhecemos Ben, um homem frustrado que divide sua vida entre os fantasmas do passada e com Sara, sua noiva. Morando em uma cidade gelada dos Estados Unidos, ele leva sua vida trabalhando meio período como professor de História em uma faculdade de Flagstaff e meio período servindo bebidas em um bar local. Seu relacionamento com Sara não é um dos melhores e ter que conviver com a frustração e a indiferença todos os dias não faz com que sua vida fique melhor. Mas o que ele não esperava era encontrar um cadáver em frente à sua casa em uma manhã de domingo, descarrilhando diversas situações que terão o poder de mudar sua vida para sempre.

Não acreditando que tudo havia passado de um acidente, por conhecer o rapaz e saber que ele nunca ingeria álcool, ele começa uma busca por respostas e nessa jornada seu mundo se cruza com o de Shadi, a irmã da vítima. Juntos eles procurarão descobrir quem cometeu o assassinato de seu irmão enquanto Ben vai descobrindo novos sentimentos e sensações ao lado dela fazendo-o perceber o que realmente quer para o seu futuro. Mas Sara não está disposta a entregá-lo de bandeja e com a ajuda do destino lutará para manter sua relação com Ben, mostrando a ele o valor de se ter uma família.

Essa é uma história de auto-reflexão onde questionamos sobre o nosso lugar no mundo, se somos realmente felizes com o que temos e também qual é o preço que devemos pagar pelas decisões tomadas. Tudo no livro é descrito de uma forma sútil, o que para mim foi um verdadeiro tapa na cara, me deixando fascinado com a história. Como falei antes, não tem grandes novidades na formulação da história, quem é acostumado a ler dramas e romances com certeza achará o livro bem parecido com outros, mas isso não tira a beleza e o valor da história. O que vale é aproveitarmos a lição que o livro nos ensina e a mudar esperando sempre o melhor das coisas que o destino pode oferecer, mesmo que isso seja só uma ilusão de um mundo brilhante.
"Esperança. Ele sabe agora que a esperança é uma criança abortada, concebida, mas nunca realizada. É o sonho que termina enquanto ainda estamos adormecidos. A oração que não recebe resposta. É simplesmente o cordão frágil ao qual um homem desesperado se agarra, mesmo quando ele se desenrola, desenrola e desenrola."
Por fim quero só falar como foi legal a divisão que a autora utilizou para separar os momentos da histórias, ajuda bastante na compreensão da história e dá sentido ao nome do livro. Esse é mais um livro que tenho o prazer de recomendá-lo a vocês e claro agradecer a Novo Conceito por me enviar um livro tão lindo como esse.
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Celle 03/04/2012

Um Mundo Brilhante
Em Um Mundo Brilhante (que eu não sei exatamente por que tem esse nome), o professor Ben Bailey mora com sua namorada Sara, mas já não é mais apaixonado por ela. Na verdade, ele é terrivelmente não apaixonado por ela. É muito visível, mas ela continua querendo saber quando eles vão casar. Um péssimo casal. O livro não conta uma história feliz, e nem triste. É uma história morna que, mesmo com várias emoções, não me pareceu realmente emocionante.

Em um belo dia de neve, eis que Ben abre sua porta para pegar o jornal e se depara com um jovem deitado no chão, na neve, e sem casaco. Ele poderia morrer ali! E, bom, era o que ele estava fazendo, estava morrendo. Ben, então chamou socorro e o rapaz índio foi levado para o hospital.

Antes de ir para o trabalho, que ele também não gosta, Ben passa no hospital para saber do jovem que ele havia socorrido. Lá, ele conhece a irmã dele. Uma jovem índia, bonita, suja de tinta, obviamente sensual. A melhor personagem, apesar de ainda não ter me feito ligar para ela. Seu nome é Shadi.

Juntos, Shadi e Ben começam a investigar o que aconteceu. Eles vão se envolvendo cada vez mais na história e as coisas vão se tornando perigosas, para a vida de ambos e para a relação de Ben e Sara. Mas eu não temo pela vida deles porque eu não me apeguei a eles nem um pouquinho. O Ben não é feliz, nem honesto, nem inteligente. Eu não sei que tipo de personagem é esse. Ele faz as pessoas sofrerem, inclusive ele mesmo, mas não é mau. Ele é uma pessoa quase normal, para sempre infeliz e traumatizado. Um tanto quanto depressivo e autodestrutivo.

O mistério sobre a morte do garoto também não é nada demais. Só não vou dizer o que é. Como eu disse em algum vídeo, o livro seria bom, se a história fosse interessante. Morte, traição e mistério em uma cidade universitária. Mas com personagens não cativantes e acontecimentos desinteressantes. Porém não é tão ruim assim (haha), a narração é bastante agradável, os cenários bonitos e há algumas reviravoltas interessantes. Nem seria justo dizer que não gostei do final, segue a mesma direção que todo o resto do livro.

Apesar de um número razoável de páginas, é um livro rápido. Talvez sirva com os exemplos das coisas que você não deva fazer na sua vida para ser feliz. Chega a bater uma frustração no final. Eu gosto de felicidade e emoção, gente, desculpa.
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cotonho72 03/04/2012

Muito bom!!
Ben Bailey é um professor de história que ao sair para buscar o jornal no quintal de sua casa, encontra ali próximo, um nativo quase morto, um jovem índio navajo nos seus últimos momentos de vida, Ricky Begay e o socorre. Ben acaba conhecendo no hospital a irmã do rapaz, Shadi Begay, e desconfia que a morte dele possa ter sido ocasionada por ódio, por ele ser nativo.
Ben é noivo de Sara, uma jovem enfermeira, e moram juntos há alguns anos, ele, porém, tem um trauma de infância, vive se achando culpado pela morte de sua irmã mais nova Dusty e por ter sido abandonado pelo pai logo após esse ocorrido, assim, tudo isso faz com que ele queira ajudar a solucionar o caso de Ricky.
Nessa busca por justiça, Ben vê que as coisas não são tão simples como se parece, e que cada descoberta pode levar mais pessoas ao perigo, mas o inesperado acontece, ele acaba se apaixonando por Shadi, e no meio desse furacão todo, recebe a notícia que a sua noiva Sara esta esperando um filho dele, agora seus atos podem mudar não só a sua vida, mas também de pessoas que ele nem imagina.
Com uma narrativa simples, a autora Tammy Greenwood, consegue criar um romance cheio de mistério, suspense, amor e ódio, abordando questões interessantes, além de uma capa muito bonita, um livro que recomendo.


http://devoradordeletras.blogspot.com.br/
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Aline 03/04/2012

Um Mundo Brilhante - Um pé no chão no meio de tantas fantasias
A primeira vista, o livro tem uma capa muito linda e que chama atenção. Quem não viu ao vivo, não só a capa como a lombada e atrás, todo o livro é repleto de brilhos. Logo que o recebi, não sabia do que se tratava e assim que li a sinopse, percebi que era um tema bacana de ser ler. Adoro suspense e "romance policial". Digo entre aspas, porque não é extamente essa a ideia do livro. Mas a priori foi o que pensei que seria.

O livro nos trás a história de Ben, um professor prestes a se casar (ou pelo menos quase isso) que sá de cara com um corpo na porta de sua casa em uma manhã. O corpo é de um jovem indígena que trás dúvidas a cabeça de Ben. E é a partir desse mistério que o livro decorre. A descoberta desse corpo trás ao nosso portagonista muitas lembranças, questionamentos e ações novas.

Além de Ben, temos como personagens mais aparentes Shadi, irmã do jovem morto, e Sara, noiva de Ben. Shadi não é tão explorada e suas aparições são bem rápidas, assim como Sara. Não gostei muito da personalidade de Sara, uma vez que é uma pessoa que tenta empurrar sua vontade aos outros. E também não fiquei encantada com Shadi. Acho que pela falta de "espaço".

Como disse acima, Ben relembra muitos fatos que ocorreu no passado graças a esse acontecimento, e também com a sua entrada no mistério para sua resolução. Ben é humano, e com isso comete muitos erros, e os arranjos que vão acontecendo são apenas reflexos das atitudes que ele resolveu tomar. Muitas pessoas não gostaram do final, mas no fundo sempre achei que seria aquele.

Um Mundo Brilhante é uma leitura rápida, e isso trás o ponto positivo, uma vez que os capítulos são curtos (e são em terceira pessoa). Li rapidinho e nem senti. Um ponto negativo foram as longas narrativas, muitas vezes sem diálogo, o que vem como uma contradição. A leitura é rápida pelos capítulos bem divididos, mas ao mesmo tempo é interrompida com essas narrações longas.

Achei sim o livro bacana, apesar dos poréns. Como eu estava lendo muito sobrenatural, foi uma leitura para equilibrar, que mostra os homens e seus erros e a consequência de suas escolhas.
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Aline Maziero 03/04/2012

É a noite depois do Halloween e a primeira tempestade de neve atinge a cidade de Flagstaff, no Arizona. Ben Bailey, um professor universitário e barman de 30 anos, acorda com ressaca da noite anterior. Vai até a porta de casa para pegar o jornal, mas em vez de se deparar com um pedaço de papel, Ben dá de cara com o corpo enregelado de um rapaz de ascendência indígena. A cena o choca, mas o rapaz não está morto. Ele chama a polícia e volta para dentro de casa, com a noiva Sarah.
Mais tarde Ben vai ao hospital, verificar se já descobriram alguma coisa. Ele se lembra de o rapaz frequentar o Jack's, o bar onde trabalha, mas nunca ingerir bebida alcoólica, o que põe em dúvida a conclusão policial de que esta seja apenas mais uma vítima de uma combinação fatal: índios e bebida alcoólica, sem contar o frio. Mas para Ben, o caso é muito mais do que isso, pois ele se recorda a todo tempo do sangue que estava presente nas feições do rapaz desconhecido, de como ele parecia ter sido vítima de assassinato.
No hospital, em meio as recordações da própria infância, Ben conhece Shadi, a irmã do rapaz, e se sente ligado a ela por razões que sua noiva Sarah não entenderia. Ela sempre teve uma vida tranquila. Já Ben, junta os cacos de sua existência há vinte anos. E assim, esse encontro vai mudar a vida de Ben, envolvê-lo em uma investigação de assassinato e o colocar frente a frente com velhos fantasmas. Seu relacionamento com Sarah deteriora-se. Ben passa a questionar suas escolhas de vida.

É um livro muito gostoso de ler, rápido até, que a gente não sente. Mas, por algum motivo, durante todo o livro eu tive ímpetos de "matar" o Ben. Sabe, tudo bem ele se questionar sobre a vida e tudo o mais, mas ele tinha de levar em conta as outras pessoas envolvidas. Por isso, eu fiquei com a sensação de que ele é um grande egoísta, mas enfim... pode ter sido uma reação exagerada ao que acontece com a história. Um bom livro, sem dúvida, para recomeçar a parceria com a Novo Conceito.
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Elaine 03/04/2012

Resenha Um mundo brilhante
O livro Um mundo brilhante, de T. Greenwood, chama logo a atenção pela capa!! Eu amo capas lindas! E sempre fico um tanto receosa do livro não me agradar também pela história, escrita do autor(a), trama e desfecho.
Este não foi o caso de Um mundo brilhante. O livro tem uma narrativa muito interessante e me prendeu desde o início até o fim da história.

A autora aborda as reflexões de um professor universitário que tem de escolher, em um determinado momento, entre a razão e o coração, entre o certo e o incerto, dúvidas super comuns na vida de qualquer pessoa, mas com uma delicadeza e personalidade que encanta e torna esta introspecção bem suave.

O personagem principal, Ben, é bem real (desculpem o trocadilho, rs), com todas as qualidades e defeitos de um homem. O que chama a atenção é o olhar deste homem acerca da sua condição na vida das pessoas e na sociedade. Como é irritante a posição deste homem ou a falta de posição dele! Isto me faz admirar mais ainda a autora por me causar estas sensações!

A autora também trata do tema preconceito indígena dentro das cidades. Quando estas pessoas saem de suas tribos para tentar a vida na cidade grande e como o ambiente de hostilidade pode tornar tudo tão difícil.

Podemos resumir em um livro delicado, introspectivo que trata das questões humanas de forma leve e intensa ao mesmo tempo!
Recomendadíssimo!!!
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Bárbara 03/04/2012

Um Mundo Frustrante
Não adianta. Ainda acho que não gosto muito desse tipo de livro meio filosófico que te coloca pra pensar nas coisas que você faz e espera que mude você de alguma forma. E Um Mundo Brilhante é exatamente dessa forma.

A capa é maravilhosa, o kit é maravilhoso e a diagramação é perfeita, mas, mesmo assim, o livro não conseguiu me convencer. Demorei para ler porque eu não conseguia me sentir presa à história. Para vocês terem noção, é difícil até de me lembrar dos nomes dos personagens de Um Mundo Brilhante porque eu não me envolvi com a história.

Ben Bailey, professor de história em uma universidade e barman e noivo de Sara, certo dia, ao sair de sua casa para pegar o jornal na calçada, encontra o corpo do jovem índio Ricky Begay coberto de neve. A partir desse dia, sua vida muda completamente. Ele conhece Shadi, irmã de Ricky, e começa a se questionar sobre sua vida e sobre todas as decisões que tomou ao longo dela. É nesse momento que ele se abre para a agora conhecida Shadi e conta toda a história de sua irmã, que morreu atropelada quando ainda era apenas uma criança. Juntos, eles decidem entender o que aconteceu com Ricky e vão agora correr atrás do assassino: porque eles sabem que o jovem não poderia simplesmente ter bebido demais.

Acredito que vocês já podem ter percebido que a ligação que agora ele tem com Shadi é grande. Afinal, conheceu a mulher e acabou se questionando o suficiente para perceber que o que está acontecendo em sua vida não é nada do que ele esperava. Ou será que aquele noivado com Sara realmente seria o melhor que podia esperar para sua vida?

O livro trata de todas essas questões. De tudo o que Ben precisa fazer para se resolver, para ir atrás de colocar a sua vida nos trilhos e pensar no que deve ou não fazer.

Na minha opinião não é um livro péssimo, mas não é um livro ótimo (como já deixei explícito no início da resenha). É apenas um livro regular e que não me convenceu em absolutamente nada.
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Rosana 02/04/2012

Um mundo brilhante
Ben é um frustrado. Doutor em história, mas leciona como professor adjunto e, barman em algumas noites da semana . Na verdade era professor adjunto em uma universidade próxima onde mora, mas foi dispensado por desentender-se com um aluno. Já falei que ele é frustado? Já. Imagine, como barman ele ganhava até mais que como professor! E claro, noivo de Sara, uma moça mimada e que o controla (sem ele perceber). Sim, ele já foi feliz com ela mas seu amor já expirou. E ainda por cima ele carrega a dor de nunca ter superado a morte de sua irmã na infância.

Ele vive uma vida banal e ordinária, mas no primeiro dia de neve do inverno, ao sair de casa para pegar o jornal, presencia os últimos suspiros de um jovem índio navajo, caído próximo à sua porta. Ben chama a polícia e o garoto é levado para o hospital, mas ele sabe que só com um milagre o garoto sobreviveria.

Numa tentativa de buscar um novo rumo em sua vida, Ben parte para uma busca pelos responsáveis por essa enorme violência e se vê envolvido com Shady, a irmã do garoto, Ricky.

Tudo isso move a história e Ben que para mim é um fraco, mentiroso e indeciso, deverá tomar uma decisão que determinará o rumo de sua vida.

Um mundo brilhante tem uma narrativa rápida e capítulos curtos. O assassinato começa como foco principal, depois para a escolha entre Sara e Shady ( casar-se com a noiva ou ser feliz com Shady), mas apesar dessa mudança no foco, a história é boa.
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Dan 02/04/2012

Um Mundo Brilhante
Assim que recebi este livro a primeira coisa que me chamou a atenção foi sua linda capa. Sério. Uma capa tão brilhante me fez dizer repetidas vezes que era a capa mais linda que já havia visto. Logo fiz mil conjecturas sobre qual seria o assunto do livro, e assim que iniciei a leitura percebi que não poderia estar mais enganada.

A história se inicia de uma forma atormentadora. Ben acorda em um dia após uma enorme nevasca e descobre um homem quase morto na entrada de sua casa. Acontece de o homem que efetivamente morreu após ser levado ao hospital ser um indígena de uma reserva próxima a Flagstaff – lugar onde Ben mora – e tudo indica que a morte dele não foi um acidente. Logo após conhecer a irmã de Ricky – nome do cara morto – Ben inicia uma jornada para saber quem assassinou o cara encontrado em sua porta.

Primeiro de tudo tenho que dizer que detestei Ben desde o primeiro capítulo. Ele é noivo de Sara, mas, logo que conhece Shandi – a irmã de Ricky – é como se ele não tivesse nenhum compromisso. Acho simplesmente mesquinho da parte dele fingir que não tem uma mulher que o espera em casa. Se ele não a ama mais para que continuar com uma mentira que só faz machucar os dois?

O livro trata de assuntos muito reais. O preconceito dos Norte Americanos, com relação aos indígenas. Acho muito ridículo que em pleno século XXI as pessoas ainda se prendam a coisas tão ultrapassadas. Quando as pessoas vão entender que somos todos iguais? É simplesmente inaceitável como as pessoas ainda tratam o outro como nada só por ser diferente.

Além do preconceito temos a questão da Traição. É obvio que o Ben se sente atraído pela Shandi desde o primeiro momento que a vê. Não sei por que não admitiu isso logo de cara para a noiva. Afinal, se ele tivesse dito logo muitos problemas teriam sido evitados. Pode até ser difícil acabar um relacionamento depois de tanto tempo, mas é incompreensível que um cara que não ama mais a sua mulher prefira enganá-la ao dizer-lhe toda a verdade. Além disso, Sara parece aceitar incrivelmente bem que ele a engane e traia. Não sei como uma mulher pode ser tão autodestrutiva e preferir continuar a ser “humilhada” diariamente a tomar uma decisão e chutar esse imbecil de uma vez por todas da vida dela.

O livro é incrivelmente intenso e nos faz refletir bastante sobre quais são as escolhas que estamos fazendo na nossa vida, se estamos realmente buscando a nossa própria verdade ou apenas dizendo sim ao que vier sem sequer saber se queremos isso ou não. É óbvio que tudo o que escolhemos fazer tem uma consequência o importante é saber se você aguenta ou não.

É muito difícil enxergar que há tanto preconceito nos rondando, e basta colocar o pé pra fora de casa que ele pode te dar um tapa na cara. Um Mundo Brilhante – muito diferente do que eu pensei – Não é um livro sobre a vida perfeita, é sobre como você decide viver a sua vida. É um livro para se refletir e com certeza vale muito à pena.

Beijos

Acessem: http://www.amigasentrelivros.blogspot.com
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Vanessa Meiser 02/04/2012

http://balaiodelivros.blogspot.com/
A primeira coisa que quero dizer sobre este livro é que eu me enganei redondamente sobre ele, quando recebi o livro achei de cara que se tratava de um livro com algum toque sobrenatural, nem sei por que, talvez por causa da capa meio misteriosa e todo esse brilho que ela tem, sem falar no título que dá a idéia de um ‘outro mundo’ sei lá... Então fui lendo e até a metade do livro eu ainda esperava que algo de ‘anormal’ acontecesse, rsrs, mas claro que não aconteceu porque afinal de contas, não se trata de um livro sobrenatural.
Na verdade é um drama, um drama familiar regado a uma boa dose de mentira, arrependimentos e passos errados.
Ben é professor adjunto durante o dia, o que lhe rende uma miséria todos os meses e durante a noite ele incrementa o seu salário com o que ganha como barman.
A história de Ben Bailey é narrada em terceira pessoa. Ben mora em uma cidade chamada Flagstaff, no estado do Arizona. Em Flagstaff costuma nevar bastante e Ben é um admirador da neve e do tempo frio. Acontece que em uma manhã depois do Halloween a neve resolve chegar mais cedo a Flagstaff.
Quando Bem, sai na frente de sua casa para buscar o jornal, ele acaba por encontrar o corpo de um jovem de origem indígena caído, com pouca roupa e congelado quase sem vida, imediatamente ele reconhece o rapaz como um dos freqüentadores do bar onde trabalha como barman.
Após o ocorrido, Ben não consegue esquecer a cena que viu e decide visitar o jovem no hospital onde conhece Shadi Begay, a jovem irmã de Ricky (rapaz encontrado).
Shadi e Ricky acreditam que o rapaz tenha sido vítima de um crime.
Após saber que Ricky não resistiu, ele e Shadi se unem para descobrir como tudo ocorreu já que a polícia deu o caso como encerrado ao acreditarem que Ricky estava bêbado. Porém, o casal acaba por se envolver mais do que deveriam visto que Bem é noivo de Sara, uma enfermeira rica e filha de pais muito influentes.
Isso faz com que Ben sinta-se dividido entre Shadi e sua noiva, e além disso tudo, ainda busca tentar encontrar o culpado (ou os culpados) pelo crime cometido contra com o jovem Ricky. Ben é um personagem cheio de erros, dúvidas e com uma carga emocional interessante. O que o leva a se aproximar tanto de Shadi é o fato de ele ter sofrido na infância com a perda da irmã Dusty que morreu aos 5 anos de idade atropelada por um carro. Ele nunca superou este fato e vive toda a sua vida com este trauma.

"Não havia como compartilhar aquela dor com alguém que nunca conhecera a tristeza. Seria como tentar explicar o que é a cor vermelha a um homem cego. Tentar descrever a neve a alguém que nunca sentira frio." Pág. 31.

No meio de tudo isto, ele faz promessas que não cumpre, tanto para Shadi quanto para Sara que , intencionalmente ou não acaba por prender Ben ao seu lado devido a um certo fato....
Um Mundo Brilhante é um livro para se ler em uma sentada, apesar de ter mais de 300 páginas, os capítulos são curtinhos, no máximo 5 ou 6 páginas e a escrita é envolvente. Gostei bem mais dele do que pensava que iria gostar, acho que pelo fato de não ser sobrenatural como eu achei que fosse, pelo contrário, é uma história real com sentimentos e dúvidas reais. Realmente bom!
Mais um super lançamento da Novo Conceito que tem nos surpreendido muito com seus livros.
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Amanda Melanie 02/04/2012


Nunca odiei tanto um livro! Um mundo brilhante me decepcionou de várias maneiras. A autora não soube manter o foco da trama; a estória é completamente chata; as protagonistas são mal escritas; tem vários erros de digitação e falta de edição.

Ben Bailey, protagonista, é a personagem mais chata, mal escrita, incompetente, egoísta, ridícula e insuportável já escrita até hoje! Eita homem sem noção.

Após ter encontrado um jovem índio, à beira da morte, em frente a sua casa, Ben se envolve em uma teia de mentiras e enganações. Ele está noivo de Sara há 2 anos, mas depois do incidente, se envolve emocionalmente com a irmã da vítima, a índia chamada Shadi.

Ele se diz apaixonado por Shadi, mas demora para falar com Sara e quando decide largá-la, um fato o faz voltar atrás. Porém, mesmo assim, ele continua se encontrando com Shadi.

O problema de Ben (ele foi o motivo do livro ficar insuportável) é que ele é um idiota, hipócrita e egoísta. Ele quer ficar com Shadi, mas não é honesto com Sara e fica naquele vai-e-vem, numa enrolação sem fim. E o que ele "apronta" no decorrer da estória me fez ter vontade de voar no pescoço do infeliz.

A estória é basicamente Ben e Shadi tentando encontrar os assassinos de Ricky, o jovem índio, e o caso dos dois; o relacionamento conturbado de Ben e Sara; e os conflitos internos de Ben.

A única coisa que eu gostei na trama em si foi o final. O filho da mãe (desculpem o termo) teve o que merecia. Isso me deixou com menos raiva, mas mesmo assim, odiei o livro.

A capa é maravilhosa, muito bem trabalhada; o que me fez ter mais raiva, porque esperava que o livro fosse bom. Por isso afirmo com toda certeza: Não julgue um livro pela capa!!!

A diagramação é simples e contém alguns erros, mas nada que atrapalhasse muito a leitura. É o primeiro livro que eu li, da Novo Conceito, que não gostei.
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Andressa 02/04/2012

Um Mundo Brilhante - T. Greenwood
O livro Um Mundo Brilhante tinha tudo para ser muito bom: uma capa e uma sinopse que chamam a atenção da maioria dos leitores que apreciam romances mesclados com um pouco de mistério. Porém, depois de terminada a história, não pude deixar de sentir que algo faltou à ela.

O que, de longe, mais me incomodou em toda a trama foi Ben, o próprio protagonista. Na minha opinião, algo que com certeza mudaria se tivesse poder de fazê-lo, seria criar um personagem completamente diferente dele, com outras características e outra personalidade. Não consegui me envolver com sua narrativa e a única coisa que me veio à cabeça no fim do livro foi o quanto o personagem conseguiu ser egoísta, covarde e sem amor-próprio. Durante a história conhecemos seus mais profundos desejos e no fim percebemos que ele não faz absolutamente nada para lutar por eles, é simplesmente como se esperasse a vida se resolver sozinha. Não houve um amadurecimento em Ben ao longo da trama.

A personagem que mais me cativou, com certeza foi Shadi, irmã do índio assassinado. Tem uma personalidade mais forte que a de Ben, é mais decidida e por vezes até toma atitudes que caberiam a ele tomar, mas que é muito fraco para isso. Outra personagem que não me cativou tanto, mas que merece menção, foi a esposa do narrador, Sara. Por vezes não sabia o que esperar de suas atitudes, já que sempre me surpreendia durante o livro com a sua postura diante de certas situações.

Sobre a trama, esperava algo a mais sobre o mistério do assassinato, o que não aconteceu, e apesar de o mesmo não ter tido um desfecho de todo ruim, também não foi empolgante ou animador. Porém, algo que gostei sobre a narrativa foi a descrição das paisagens, principalmente da cidade onde a mesma se passa, onde há sempre neve para enfeitar o cenário.

A diagramação do livro não deixa a desejar, apesar de ter considerado a capa um tanto enfeitada demais. Apesar de condizer com o título do livro, a quantidade de glitter nela contida não deixou de me parecer um tanto exagerada e chamativa além do necessário. Quanto ao texto, apesar de um livro mediano, pode ser lido rapidamente, por possuir uma linguagem leve.

Num todo, a história não me conquistou e no final, a sensação que tive é que ela não evolui num bom ritmo, sempre ''batendo na mesma tecla'', mas sem ir em frente. Poderia ter sido mais bem desenvolvida e aproveitada pela autora, já que a proposta, apesar de um tanto clichê, era boa. É, no máximo, um livro regular.
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Nica 01/04/2012

“Quando o professor Ben Bailey sai de casa para pegar o jornal e apreciar a primeira neve do ano, ele encontra um jovem caído e testemunha os últimos instantes de sua vida. Ao conhecer a irmã do rapaz, Ben se convence de que ele foi vítima de um crime de ódio e se propõe a ajudá-la a provar que se tratou de um assassinato.
Sem perceber, Ben inicia uma jornada que o leva a descobrir quem realmente é, e o que deseja da vida. Seu futuro, cuidadosamente traçado, torna-se incerto, pois ele passa a questionar tudo à sua volta, desde o emprego como professor de História, até o relacionamento com sua noiva. Quando a conheceu, Ben tinha ficado impressionado com seu otimismo e sua autoconfiança. Com o tempo, porém, ela apenas reforçava nele a sensação de solidão que o fazia relembrar sua infância problemática.
Essa procura pelas respostas o deixará dividido entre a responsabilidade e a felicidade, entre seu futuro há muito planejado e as escolhas que podem libertá-lo da delicada teia de mentiras que ele construiu.
Esta, enfim, é uma história fascinante sobre o que devemos às pessoas,o que devemos a nós mesmos e o preço das decisões que tomamos.”

Tenho aqui hoje, para iniciar a semana, o livro Um mundo brilhante de T. Greenwood, da Editora Novo Conceito e, antes de mais nada, devo dizer que o livro é lindo, e literalmente brilhante, além da diagramação perfeita. É um livro sério, adulto, que leva o leitor a refletir sobre seus próprios receios, questionamentos, decisões e principalmente meditar sobre os vários mundos que se colocam em nossas vidas.
Quando o nosso protagonista Ben, um jovem com PHD em História, decide estabelecer sua vida em uma pequena cidade nas altas montanhas do estado do Arizona, ele não estava só a procura da neve, estava propondo a si mesmo uma vida que guardasse seu passado bem dentro de si mesmo, que ele tivesse sempre um lugar frio pra esconder suas mágoas, angústias e culpas. Noivo de Sara há vários anos e vivendo com ela sem nunca marcar a data do casamento, inconscientemente, determinava-se a puni-la por ela nunca ter tido problemas de perda ou qualquer sofrimento na vida. Ben nunca falava de seus abismos com Sara. Já que ela não conhecia o sofrimento, ele não saberia como referir sobre eles com ela, simplesmente, preferia compartilhar as mentiras. A mentira era parte do diálogo entre ele e Sara, sempre havia um segredo, algo ao ocultar, sem a menor necessidade, pelo simples querer. A vida real e a vida que ele dizia levar eram duas coisas inteiramente diferentes. Sara, por amor, estava sempre disposta a conceder, a aceitar os constrangimentos impostos por ele sem nunca questioná-los.
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Leandro Assumpção 01/04/2012minha estante
Acho que a resenha está na página do livro errado.




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