Um mundo brilhante

Um mundo brilhante T. Greenwood




Resenhas - Um Mundo Brilhante


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Marina 13/04/2012

Entre duas vidas, dois amores
Fui surpreendida pelo livro. Nas primeiras páginas (como muitas vezes acontece) não fiquei muito empolgada com a história. Mas de repente fiquei intrigada com os personagens, até com raiva de Ben, o personagem principal.

Ele é noivo de Sara, os dois já moram juntos. Mas um dia, um rapaz de origem indígena é encontrado morto na neve em frente à residência do casal. O fato os deixa tão abalados que Ben se vê decidido a solucionar o homicídio. Mas o envolvimento dele ultrapassa as investigações. Ele não busca só justiça para o rapaz morto, mas também para a irmã da vítima, Shadi.

Com a desculpa justificativa de encontrar o assassino, Ben se envolve com essa garota diferente, que lhe transmite uma sensação de vivacidade, o que afunda ainda mais seu relacionamento com Sara.

Isso que me deixou mais indignada com Ben, antes Sara era animada, extrovertida, tinha tudo, mas Ben lhe oferece uma vida miserável (não no sentido de bens materiais, financeiro), uma vida cotidiana vazia sem emoção, sem surpresas, sem perspectivas, expectativas (nada pode ser pior). Mesmo assim ele busca um mundo diferente com Shadi, porém não tem coragem de tomar uma decisão em relação a Sara. Ben se sente culpado justamente por ter entrado na vida da noiva e a transformado negativamente.

Esse homem desaponta duas pessoas, Sara e Shadi, porquanto não sabe escolher entre esses dois mundos contrapostos e se mostra o tempo todo frustrado por não perseguir seus sonhos, por se dominar pelas circunstâncias da vida, um trabalho, um sogro, uma gravidez.

São lições de perdão, compaixão, tolerância, insatisfação pessoal, descobertas.

Gostei do livro justamente por me inspirar esses sentimentos, adoro me sentir na história. Parecia que eu estava em outro mundo, mas não no mundo brilhante! Quando você ama ou odeia um personagem é porque o livro é bom, mexeu com você.
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Paloma Viricio 12/04/2012

Amores e desamores em Um mundo brilhante
Amores e desamores em Um mundo brilhante
Por Paloma Viricio

Começo a resenha dizendo que se você pensa que esse romance tem um belo príncipe fofo e amoroso, pode tirando o cavalinho da chuva porque não vai encontrá-lo. Bom, esse livro não é ruim...mas, o personagem Ben Bailey é um lerdo. Ele conseguiu me irritar bastante no começo, meio e fim do livro. Inseguro, frio, inconsciente. Esses são alguns adjetivos que posso classificá-lo. Muitas vezes me dava vontade de dar um tapa na cara dele para ver se ele acordava para a realidade. Pontos positivos... A autora sabe descrever muito bem, trouxe bastante a cultura da cidade principal para os leitores. Senti-me vivendo na cidade que acontecia a trama. Isso foi bem legal e adorável. Outro ponto positivo é que amei essa coisa da cultura navajo no livro, mesmo não sendo tão bem explorada. Gosto muito das culturas indígenas em geral e me senti bem com a descrição daquele povo.
Não tenho muito que falar sobre esse livro. Gostaria que vocês pudessem ler e tirassem suas próprias conclusões. O livro não é ruim, mas o Ben é um personagem muito #@%&*. Desculpem-me, ele conseguiu me irritar de verdade. Acredito que o final poderia ter sido melhor desenvolvido e tivesse tomado um outro rumo. Bom, leiam e me digam o que você acharam dessa obra, vou gostar de saber outras opiniões.

O trabalho Amores e desamores em Um mundo brilhante de Paloma Viricio foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - SemDerivados 3.0 Brasil.
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Bru 09/04/2012

Ben Bailey é professor de história e apaixonado pela neve, e é justamente essa paixão que o fez se mudar para Flagstaff com a sua noiva Sara. Ben dá aulas na faculdade e de noite trabalha em um bar para complementar o seu salário e Sara é enfermeira.
Noivos à dois anos, Ben e Sara já não possuem aquela paixão de antes. Do contrário, eles estão cada vez mais distantes e após o noivado o assunto sobre o casamento nunca mais foi tocado.
Em um certo dia ao ir buscar o jornal Ben nota algo estranho na frente da sua casa e ao se aproximar vê que é o corpo de um menino, caído, com marcas de violência e coberto de sangue e neve. E é a partir desse dia que a sua vida -que já não ia muito bem- acabou mudando completamente.
Ben foi até o hospital ver a situação de Ricky, o menino que ele encontrou na frente da sua casa. E foi ai que ele conheceu Shadi, a irmã do jovem. Infelizmente Ricky morre e a polícia registra o caso como sendo apenas a morte de mais um índio bêbado, o que não é verdade pois além dele possuir marcar de violência a sua irmã revela que ele não bebia devido a alguns acontecimentos do passado.
Ben não consegue para de pensar no que poderia ter acontecido com o menino, e é indo atrás de respostar que ele acaba se envolvendo com Shadi e se vê no meio de um dilema: continuar com Sara ou largar tudo pra ficar com Shadi? E é aí que mais coisas começam a acontecer na vida de Ben e ele se vê em uma situação que já não é capaz de controlar ou decidir as coisas.

Durante a leitura eu acabei de irritando algumas vezes com o Ben, pois ele vivia colocando a culpa em Sara pelo relacionamento deles estar tão ruim mas não percebia que era ele que vivia mentindo para ela, o que no começo nem tinha necessidade. Ele estava ocupado demais reclamando sobre o humor de Sara que nem percebeu que estava fazendo tudo errado.
Enfim, achei o livro diferente do que eu já tinha lido e o modo como as coisas se desenrolavam me deixavam com um misto de raiva e alegria pelos personagens.
É uma leitura gostosa que nos faz questionar sobre as nossas decisões.

http://sojustsmilee.blogspot.com.br
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Tally 09/04/2012

Criei muita expectativa e foi decepcionante
Eu não sei bem como começar essa resenha, na verdade era para ter saído a um bom tempo, mas apenas pensei "dar um tempo seria ótimo para colocar tudo o que eu senti ao ler o livro em ordem", mas mesmo esse tempo que dei não foi necessário para que eu pudesse chegar numa conclusão que eu já não tivesse dado logo quando eu estava lendo o livro.

Não gostei do livro quanto pensei que iria gostar. Ao ler a sinopse, podemos notar que parece que irá tratar um pouco de um daqueles suspenses policiais, onde há investigação e tudo mais... Mas não é isso que acontece no livro. Temos que analisar que o livro é de fato, contando a vida de um ser humano normal, bem longe da fantasia que eu amo demais e não paro de ler. Talvez esse seja um dos problemas — ou não.

Uma das coisas que pesaram para mim durante a leitura foi o fato de o livro todo não acontecer nada. Mas como assim nada, Talita? Vou explicar: a leitura é lenta, você espera que as coisas evoluam, pode haver um fato que aconteça que te deixa curioso e com aquela ansiedade de você desejar descobrir no que aquilo vai dar, mas quanto ao restante do livro, foi um tanto previsível. O livro, que tinha uma premissa bastante curiosa e eu quase tinha certeza de que amaria o livro, acabou não sendo aquilo que eu imaginei.

Por isso eu digo: não comece um livro com grandes expectativas, porque muitas vezes você pode acabar tendo o efeito contrário, o livro acaba não te cativando tanto quanto você tinha pensado. Para mim, Um Mundo Brilhante acabou sendo muito lento e realmente esse livro não foi feito para mim. Não irei recomendar esse livro, mas cada um tem uma opinião diferente, você pode gostar desse livro, portanto, tirem suas próprias conclusões lendo-o.

Essa resenha é parte do conteúdo de www.punkreader.com
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Ana Carla 06/04/2012

Ben não sabia mais o que era felicidade: tinha mestrado em História e ganhava muito pouco lecionando como professor adjunto. Para completar a renda, trabalhava como barman, o que o deixava frustrado, pois ganhava muito mais nesse serviço do que como professor. Estava insatisfeito com o relacionamento com Sara. Estava noivo há algum tempo, mas não sentia mais o mesmo entusiasmo que antigamente, não sentia o mesmo amor.

Mas Ben acorda para a vida em uma manhã fria, quando encontra um garoto brutalmente espancado na porta de casa. No hospital, Ben conhece a irmã do rapaz, Shadi, e decide ajudá-la a descobrir o que aconteceu para o jovem ser espancado. Quando conhece Shadi é como se algo dentro dele estivesse despertado, e Ben começa a perceber o quanto está se anulando.

Aos poucos, Ben começa a se envolver com Shadi, mas sua vida muda de cabeça para baixo com a notícia inesperada de Sara, fazendo com ele tome uma decisão muito importante na vida.

"Ele poderia voltar para os braços de Sara, abraçá-la com força e fingir que a amava. Fingir que amava a palmeira do quintal, o calor seco, a vida clorada. Podia fingir que seu corpo todo não estava gritando por Shadi. Fingir que não estava apaixonado por ela. Ou poderia ficar. Ele poderia procurar Shadi e ficar com ela. Poderia ir até lá e admitir finalmente que ali era o seu lar, naquele mundo cintilante de neve e gelo."


O livro é narrado em terceira pessoa com capítulos curtos, fluindo rapidamente a leitura. O livro é dividido em 5 partes, cada um com um foco nos acontecimentos da vida de Ben. Na primeira parte, os capítulos são alternados entre o que está acontecendo e o que aconteceu com Ben, mas isso não deixa a história confusa, fica como uma explicação para suas as atitudes e sentimentos.

Se quiser mais, acesse:

http://www.historias-semfim.com/2012/02/resenha-um-mundo-brilhante.html
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Up Sagas 05/04/2012

Up Sagas: http://upsagas.com/resenha-um-mundo-brilhante-por-t-greenwood-2/
O que fazer quando olhamos para algo que nós mesmos construímos e perceber que nada daquilo faz sentido? E se a vida que você leva fosse alicerçada em mentiras e tristezas? E se você vislumbrasse a luz da felicidade nessa escuridão, mas não devesse tocá-la de forma alguma? Imaginamos que o sentindo da vida é ser feliz, mas as vezes essa “felicidade” não pode ser alcançada. Ben sempre pensou que sua vida com Sara fosse o bastante, no entanto, em uma manhã branca e brilhante tudo mudou.

“De qualquer modo, ninguém espera sair pela porta da frente em um domingo para buscar o jornal e encontrar uma pessoa morta na calçada” Página 16.

A história começa a ser contada a partir da manhã em que Ben encontra o corpo de um garoto indígena em frente a sua casa. Em seguida os acontecimentos se sucedem em um padrão marcado por dois caminhos: o que ele deveria tomar e o que ele queria tomar. Esses caminhos sempre antecedem a uma lembrança ou sentimento do personagem, algo que nos explica e justifica porque ele seguirá tal direção. A todo momento sentimos uma enorme frustração, afinal, por que não mandar tudo o que o atormenta para os ares e simplesmente seguir o que o seu coração mais deseja? Não é a assim que as coisas deveriam acontecer?

“Não são os fios individuais que compõem as imagens, mas a maneira como eles são traçados. Assim é a arte. Assim é o sonho. E assim ele fechou os olhos e deu a ela o primeiro fio que enxergou.” Página 96.

Faz algum tempo que não leio um livro cuja narração seja tão suave e fluida, quase lírica. Livros assim são raros, mas maravilhosos quando finalmente lidos. O narrador é em terceira pessoa, no entanto, compreendemos perfeitamente os sentimentos que rondam Ben. A história torna-se magica e irresistível, é como um fluxo que te transporta completamente para outro lugar, outra vida, outro coração. E quando acaba você pensa: então é isso? Não pode ser, tem de haver mais umas 100 páginas!

Tentamos entender, enquanto lemos, a que tipo de gênero “Um Mundo Brilhante” pertence: policial, suspense ou mais uma história sobre o amor e o que viver representa? Então, entende-se que ele transpassa todos esses conceitos pré-concebidos para ser mais uma marca na vida do interlocutor. Do meio para o fim, você se verá capturado pelo mundo cintilante que a autora cria, seja pela expectativa ou pela curiosidade ou, se for como eu, pela compaixão. Apesar do tom melancólico que o livro adota em certos momentos, há também a sensação de que aquela história merece ser lida.

Como entender por que tomamos certas decisões cujas resoluções nos mudam completamente? Dizem que o amor, lembranças e tudo o que compõe nossa humanidade é o que continua a nos impulsionar para frente. Ben precisava descobrir o que acontecera com aquele garoto índio para entender quem era e o que deveria fazer, mesmo que isso o machucasse. Em uma cidade onde o dia pode nascer branco e frio, há muitas coisas que não deveriam ser mantidas em segredo, no entanto, a neve sempre esconde e acolhe.

4.7 de 5
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MCBr 05/04/2012

Um Mundo Brilhante
www.megcabotbr.com

Já li várias resenhas sobre o livro: alguns gostam, outros odeiam. A verdade é que eu não consigo ter uma opinião tão drástica sobre o livro: quase desisti de ler, o começo é muito parado, e o fim vai rápido demais (acho que a autora poderia ter tido mais cuidado nesse ponto).
O livro conta a história de Ben Bailey, que mora em Flagstaff, é professor de história e trabalha em um bar, Sara, que é a noiva de Ben e tem a Maude, que é a cadelinha deles. Ben tem que escolher entre a razão e a emoção, já vou explicar.
É que o amor entre Ben e Sara já estava apagado, não era como antes, e um dia, Ben abriu a porta de casa e viu um garoto caído na neve, sangrando. Aquilo mudou tudo na vida dele. Ele conheceu a irmã do garoto, a Shadi, no hospital, que o informou que ele estava morto. Eles acabaram ficando amigos - mais que isso, até, já que Ben já havia perdido uma irmã (Dusty, que morrera quando ele tinha 10 anos).
Sara acabara engravidando, e ele havia se apaixonado por Shadi, e daí ele teve que escolher: razão ou emoção?
Se mudou para Phoenix com Sara, para ter o bebê. Achou que com a distância fosse esquecer de Shadi, mas não foi o que aconteceu.

Só tenho uma coisa a dizer: Ben, você é um idiota!
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Thyeri 05/04/2012

www.restaurantedamente.com
Ben acorda, numa manhã de inverno, e começa a fazer sua habitual rotina, mas quando sai para pegar seu jornal, encontra, no meio da neve, o corpo de um rapaz caído em frente à sua casa. Logo ele acorda sua mulher, Sara, que é enfermeira, e enquanto ela vai ver o rapaz, ele liga para o 911.

Ben, com tudo isso que aconteceu, começa a reviver a morte de sua irmã mais nova, quando ambos ainda eram crianças. Ben vai ao hospital saber sobre Rick, e lá conhece Shadi, que como ele, perdeu um irmão mais novo. Isso mesmo, Rick Begay não resiste e morre no hospital, deixando sua irmã, Shadi, sem conseguir compreender o que aconteceu, e não acreditando o que a polícia disse sobre o caso: que era apenas mais um índio bêbado que morreu na neve, caso encerrado. E é através desse laço, por essa identificação com Shadi, por parte de Ben, que toda a trama se desenvolve.

Com o encontro com Shadi, Ben começa a questionar seus sentimento para com Sara, sua noiva. Ben não consegue parar de pensar em Shadi, em como ela pode entender seus sentimentos em relação à morte de sua irmã. Ben, então, passa a fazer as coisas escondido de Sara. Ele começa a investigar o que aconteceu com Rick, pois ele tinha certeza que a história estava mal contada. Além disso, ele se envolve com Shadi de uma forma que ele não imaginava. Enquanto isso Sara o fica pressionando para se casarem.

A história de Um Mundo Brilhante é sobre os sentimentos e decisões de Ben. Como ele consegue lidar com todas essas emoções. É uma historia legal, mas não consegue passar disso. A trama desenvolvida pela autora é interessante, mas superficial. Senti que ela poderia ter abordado mais coisas em determinados momentos.

A escrita é muito boa, e deu uma fluidez excepcional à narrativa, proporcionando um bom ritmo de leitura. Gostei dos personagens e da forma que foram construídos. O problema que tive com o livro foi que pareceu que a autora se perdeu durante a trama e foi tomando um outro rumo no meio do livro, deixando os conflitos de Ben um pouco de lado. No meio do livro ele pareceu estar em piloto automático, num momento em que ele deveria estar pensando em como lidar com o contexto em que ele se encontrava. Não que esse "piloto automático" não se encaixe na história, mas acabou por quebrar o desenvolvimento que estava seguindo no início do livro. Mas, tirando isso, a história é boa. Uma trama com romance, investigação e dramas pessoais, escrito de forma leve, fazendo com que o leitor não sinta as páginas virarem.
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Leituras&Fofuras 05/04/2012

Resenha do blog Leituras & Fofuras
É PROIBIDA A CÓPIA TOTAL OU PARCIAL DESTA RESENHA.

Resenha do blog Leituras & Fofuras:

http://www.leiturasefofuras.com.br/2012/02/titulo-um-mundo-brilhante-autor-t.html

Imaginem a seguinte situação: Você acorda num dia de neve, vai buscar o jornal e encontra um jovem caído em frente a sua casa, com o rosto cheio de hematomas, sangrando, sem roupas quentes (vale lembrar que estava nevando) e inconsciente. É isso que acontece com o professor de história Ben Bailey. Sem saber exatamente o que fazer e reconhecendo o rapaz que costuma frequentar o bar em que ele trabalha, mas que ele recorda que não bebe nada alcoólico e gosta de jogar bilhar, ele chama sua noiva Sara que é enfermeira e uma ambulância com a esperança de que ainda possa salvá-lo.

Ben se envolve mais com o ocorrido do que imaginava e decide verificar se o rapaz conseguiu sobreviver indo ao hospital. O passado de Ben é triste, ele perdeu membros de sua família quando era novo e nem sua noiva sabe do seu passado, por isso ele odeia hospitais. Lá ele conhece Shadi, irmã do rapaz e descobre que o rapaz, Ricky, morreu e de alguma forma ele sente uma conexão com ela, pois os dois sabem o que essa perda significa em suas vidas.

Depois de conversarem, os dois resolvem investigar a morte de Ricky, que cada vez mais parece ter sido um crime racial, pois ele era índio. As autoridades não estão dando a mínima para o caso, dizendo até que ele estava bêbado, provavelmente caiu e bateu com a cabeça, mas os dois sabem que isso não seria possível, pois ele não bebia nada alcoólico.

- Não, não está tudo bem. É como se as coisas estivessem mudando entre nós, e eu não quero sentir raiva o tempo inteiro. Quero voltar a ser como éramos no começo. Meu Deus, o que aconteceu? [Pág. 78]

Ben e Shadi se aproximam cada vez mais e o noivado de Ben e Sara fica por um fio (na verdade ele já não é feliz com ela faz tempo) e com isso ele resolve dizer de uma vez a sua noiva que não quer mais se casar com ela e corre para os braços de Shadi. Depois de dormirem juntos e ao voltar para casa, Sara avisa a Ben que ela está grávida e tudo desmorona para ele, que fica num dilema enorme.

“[...] Ele costumava amar Sara. Seu sangue e sua pela reagiam à Sara da mesma maneira que faziam atualmente quando ele se permitia pensar em Shadi. Mas, com o tempo, aquele sentimento que ele tinha em relação a Sara perdeu a intensidade e a pujança. Suavizou-se. Às vezes parecia estar totalmente ausente. E se aquele esmaecimento era possível, talvez os sentimentos que tinha por Shadi pudessem desaparecer também.” [Pág. 199]

O livro é dividido em 5 partes: Mundo vermelho, mundo azul, mundo amarelo, mundo preto e branco e o mundo brilhante. Cada um com o foco um pouco maior em determinados acontecimentos. Os capítulos são curtos, o que eu achei ótimo. É narrado em 3ª pessoa.

Gostei do inicio da trama, da investigação e tudo mais, mas não gostei de Ben, ele não me cativou e depois que ele resolveu trair Sara, com quem ele estava junto há 6 anos, para ficar com alguém que ele mal conhecia, só piorou. Mesmo ficando claro que ele não se sentia feliz com o noivado, eu não achei certo o que ele fez. Sara nem Shadi me cativam muito também.

Apesar disso quando vai chegando ao final do livro não consegui parar de ler, fiquei naquela agonia querendo saber o que iria acontecer em seguida. Embora não tenha gostado dos personagens principais, gostei do livro!

Será que o mistério de quem cometeu o assassinato será resolvido? Será feito justiça por esse crime? Com quem Ben ficará? Para descobrir, leiam Um Mundo Brilhante.
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Adriana 05/04/2012

Diferente. Se me pedissem para descrever Um Mundo Brilhante em uma só palavra, com certeza diferente seria a escolhida.

Este é um livro que eu não conhecia e nem sabia que seria lançado por aqui. A editora Novo Conceito me enviou através da parceria com o blog, e não vi motivos para não aproveitar a oportunidade de conhecer um novo autor, com um novo estilo de narrativa.

Através da obra conheci a história de Ben. Em uma manhã gelada de Flagstaff, ele acaba encontrando um moribundo em sua varanda. Um jovem rapaz, que ele conhecia de seu emprego como barman no Jack’s, ferido de morte, apareceu na porta de sua casa e ele fica extremamente chocado com a brutalidade do ocorrido.

É a partir deste acontecimento, que poderia ser banalizado em qualquer outra história, que Tammy Greenwood puxa o fio condutor de Um Mundo Brilhante.

Ben é uma pessoa sofrida, que carrega um grande fardo e uma grande culpa desde a infância. Sua relação com Sara anda desgastada e ele se sente preso à vida que leva. Apesar disso, o que ele mais ama é a neve, o clima gélido da cidade que escolheu para morar e que representam sua liberdade.

“Em algum momento durante a noite, enquanto dormiam, começou a nevar. E, quando a neve cai sobre Flagstaff, a nevasca não para até que tudo esteja coberto por uma grossa camada branca. Ben morava ali há tempos, o suficiente para saber daquilo. Por várias vezes foi dormir à noite e acordou em um mundo diferente.”

Página 10

Mas o casamento tão desejado por Sara e sua família e uma possível mudança de cidade poderiam cortar suas asas e tirá-lo do conforto e alívio de ter a neve por perto.

É neste caos mental que Ben começa a investigar por conta própria a morte de Ricky, o jovem que estava na sua varanda. Assim ele conhece Shadi Begay, uma tecelã jovem, agradável, cheia de vida e que cheira a grama recém cortada. Ela lhe proporciona algo que fazia tempos que não sentia: felicidade.

Mas as imposições da relação, trabalho e sociedade são bastante fortes e, em meio há diversos acontecimentos que eu não vou contar aqui para não estragar a leitura, vamos acompanhando a trajetória de Ben.

Li o livro sem saber absolutamente nada da trama, a sinopse não é reveladora e não havia resenhas disponíveis de antemão, visto que o livro acaba de ser lançado. Por isso, foi com surpresa que recebi a confusa história de Um Mundo Brilhante.

Falando francamente, não entendi completamente o sentido do livro, apesar de tê-lo achado bom. Acho que no fim das contas a autora quis dizer que nem sempre conseguimos o que queremos, mas a minha opinião sobre o desfecho do livro é irredutível: não gostei!

Sabem quando lemos algo, nos entretemos com aquilo, mas você sente depois de acabar que o livro não te levou há lugar algum? Foi mais ou menos assim que me senti ao virar a última página: foi uma boa leitura, mas que não conseguiu minha atenção em meio ao mar de ótimos livros que leio. Não que eu não tenha refletido sobre a história depois de ler, mas só conseguia me concentrar em tentar entender qual a mensagem que Tammy quis passar e que eu não consegui compreender.

Talvez eu não tenha lido no momento certo, o tempo e as futuras resenhas me dirão. O livro é bem escrito e mostra que a autora tem talento. A divisão da obra em “mundos” coloridos foi bem interessante, mas mesmo isso ficou mal explicado na minha cabeça (geralmente eu entendo porque se encerra uma fase do livro e partimos para outra, mas neste não consegui distinguir).

A edição da Novo Conceito ficou linda, a capa é maravilhosa, toda brilhante, e a diagramação também merece elogios. Não encontrei erros gritantes de revisão e ortografia, o que é louvável.

Não posso dizer que a história ficou aquém do que eu esperava, até porque eu não tinha nenhuma expectativa com o livro, contudo só posso chamar Um Mundo Brilhante de bom, nada mais que isso.

Resenha em http://mundodaleitura.net/?p=2690
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Poly 04/04/2012

A primeira coisa que eu tenho que comentar é que essa foi a capa mais bonita que a Novo Conceito já produziu: LINDA! Toda brilhosa e com um bom acabamento. A divisão dos capítulos é boa e a fonte utilizada é muito bonita.
Pela descrição na capa eu achei que o livro fosse uma coisa completamente diferente, meio autoajuda, mas não tem nada a ver com isso.
Conta a história de Ben, que ao encontrar o rapaz morto em frente de casa começa a desenterrar seus medos e problemas do passado e então ele começa a questionar a vida e as escolhas que fez.
Os capítulos são pequenos e o livro é dividido em títulos: “mundo azul”, “mundo amarelo”… eu amo livros com capítulos pequenos, me prende mais que os com capítulos longos, porque a cada capítulo que eu leio e termino, já tenho vontade de ler o próximo e o próximo e quando vejo: puf! O livro já terminou!
A história da investigação é interessante, não é algo que te deixa intrigado para ler, mas é uma boa história. E não sei explicar porque, mas fiquei presa ao livro. Não consegui larga-lo até terminar tudo, li ele todinho em menos de 18h, só parei para dormir, assistir aula e almoçar. Incrível!
Não é um livro feliz, é mais aquele tipo de leitura que te deixa introspectivo pensando na história, mesmo assim é um bom livro. Fugiu um pouco da linha fantasia que eu estava lendo e gostei de quebrar um pouco com algo mais realista.
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Ana Luiza 04/04/2012

São as pequenas coisas que nos fazem felizes. Mas também são as pequenas coisas que nos fazem infelizes.
Normalmente, no inicio das historias, os personagens vivem sua vida feliz e tranquila antes que um algum acontecimento mude tudo. Mas esse não é o caso de Ben Bailey, o protagonista de Um Mundo Brilhante. Na verdade, Ben estava nem um pouco feliz com a vida que levava. Sua noiva – Sara - já não o fazia feliz, pelo contrário, ela insistia em lhe dar respostas cortantes e irônicas, sem falar nos olhares de reprovação e nas cobranças para que marcassem logo o casamento. Seus dois empregos – professor adjunto e barman - eram estressantes e mal remunerados. E Ben nunca conseguia esquecer-se de traumas no passado.

“Hospitais faziam com que se sentisse enjoado, causavam-lhe comichões. Ele não sabia se o fato de estar noivo de uma enfermeira era uma situação irônica, masoquista ou simplesmente uma infeliz coincidência.” Pg 23

Mas em um belo domingo nevado, ao sair para a imensidão branca em busca do seu jornal, Ben acaba se deparando com um garoto navajo sangrando em meio à neve. Esse inesperado “achado” na porta de casa, afeta bastante o casal em crise, mas principalmente Ben. Preocupado com a situação do garoto, Ben vai até o hospital onde ele está internado e lá conhece Shadi, a irmã do garoto. Entretanto, ele não dura muito e Ben tem um impulso de ir ao enterro daquele desconhecido, principalmente por causa da atração que sente por Shadi.
Apesar de estar infeliz no seu atual relacionamento, Bem tenta ficar longe de Shadi, principalmente para não decepcionar Sara mais uma vez. Mas, a garota começa a mexer com a cabeça de Ben, e logo o irmão morto dela também. Shadi fica extremamente desconfiada sobre as causas da morte do irmão, e Ben acaba se contagiando com essa desconfiança e se identificando com a dor que a garota está sentindo, já que ainda criança ele perdeu sua irmã. Assim, Ben se lança em uma caçada por um suposto culpado e uma disputa interna para decidir com quem ele quer ficar: Sara ou Shadi.
“– Ben? – disse ela. - Tem alguma coisa da qual você se arrepende? Alguma coisa que você desejaria poder tornar diferente? Ben assentiu. Ele considerou todas as coisas das quais se arrependia, como as farpas em uma cerca de arame que o circundava.” Pg 50 e 51

Apesar de ter entendido os motivos porque Ben ficou balançado na hora de escolher entre as garotas, achei que ele foi um pouco egoísta e covarde, já que mentia e enrolava as duas. Eu sei que não deve ser fácil acabar com um relacionamento de longa data, mas justamente por esse motivo, ele deveria ter tomado logo uma decisão, já que além de se magoar, ele estava magoando Sara e também Shadi.
Normalmente eu não comento nada sobre o final do livro, ou quando o faço digo que foi surpreendente ou coisa parecida. Eu sei que é ruim para quem ainda não leu o livro, mas não posso deixar de comentar sobre o final de Um Mundo Brilhante! O que acontece é que o final desse livro não foi surpreendente ou no mínimo satisfatório! Quando cheguei às ultimas páginas tive a impressão de estar no inicio da historia, pois de certa forma os personagens se encontravam no mesmo ponto do inicio da narrativa! Por isso fiquei indignada com esse final, e não de uma maneira boa!
Os personagens da historia não são do tipo marcantes, eles são personagens que caracterizam pessoas reais em situações reais, por isso é super fácil se identificar com um deles. A narração do livro é bem leve e flui facilmente, mas em alguns momentos achei que a autora fugiu um pouco da historia, mas nada muito relevante.
Um Mundo Brilhante não aborda apenas os caminhos traçados pelas nossas escolhas, mas também os caminhos que a vida nos submete. O livro mostra como as pessoas se perdem ao perceber que fizeram escolhas erradas ou ruins, e como elas se acomodam a uma vida infeliz. O livro também exemplifica que colocar a felicidade dos outros na frente da nossa e ter medo de decepcionar aqueles que amamos (ou que nos amam) gera, no final, magoas e infelicidade para todos os envolvidos.
Recomendo esse livro para aquelas pessoas que gostam de tramas que se assemelham a situações que todos podemos viver.

Resenha do blog Mademoiselle Love Books - http://mademoisellelovebooks.blogspot.com.br
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Liliana 04/04/2012

Pertencente de lugar nenhum
É uma daquelas histórias onde não existe heroi. Ben mora com a mulher que está planejado a se casar - por mais que adie sempre o momento - e vive na cidade que mais gosto no mundo, com toda aquela neve.
Houve uma manhã que acordou e deixou de ser aquele Ben quando encontrou um corpo exaurido de vida, em frente à sua porta.
Como a morte pode ter trazido finalmente a vida à sua existência? Ele descobriu como estava longe de ter tomado uma decisão, de ter encontrado um caminho. E somente em uma manhã nevoenta é que deixou para trás um amor sufocante para voltar aos seus dias de rotina e mesmice.
Achei que desde o início até o final, ele continua sem encontrar o lugar ao qual pertence.
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* 04/04/2012

Um Mundo Brilhante - T. Grenwood
"Segredos. Como pequenos sapos escondidos em em seu bolso. Não se pode esquecer deles porque estão sempre se mexendo ali dentro, contorcendo-se, tentando escapar. Você sabe que, a qualquer momento um deles pode conseguir subir e pular para fora do seu bolso, revelando-se para o mundo com um coaxado estridente. E quanto mais você se esforça para tentar contê-los, para escondê-los, mais se esforçam para escapar..." Página 285




"Um Mundo Brilhante" Conta a história de Ben Bailey, professor de história em uma universidade de dia e balconista do bar Jack's a noite, noivo da enfermeira Sara, um homem aparentemente comum, mas com um passado que lhe tira o sono, noite após noite. E que inevitavelmente lhe será jogado na cara no dia da primeira nevasca do ano...


Ben adora a neve, esse foi o principal motivo que o levou a morar em Flagstaff cidade famosa por ser o point dos esquiadores nas épocas mais frias do ano. Certa noite após o Halloween, a primeira nevasca do ano chegou, sorrateira, durante a madrugada congelante. Ben se levantou e resolveu pegar o jornal por si só em meio a neve, se agasalhou e soltou Maude sua Golden Retrivier para brincar no gelo enquanto ele caminhava lentamente a entrada de sua casa, mas o que ele viu estava longe de ser o jornal...


Um garoto navajo (índio) estava caido em meio a neve, minando sangue, aparentemente ele levará uma surra e havia caido ali. Ben tentou sentir a pulsação do rapaz, mas havia apenas um silêncio cortante, ele correu para casa para chamar sara, sua noiva, devido a profissão talvez ela pudesse ajudar. Mas infelizmente nada pode ser feito, Ricky, como se chamava o garoto, morreu horas depois na UTI do hospital local.


Ben escondido de Sara havia ido até o hospital enquanto o garoto ainda tinha vida. Ele estava atormentado com a atrocidade cometida e a brutalidade que vira naquela manha, seu passado não saia de sua mente por um só instante, foi que conheceu Shadi, irmã de Rick.


Shadi era tudo que Sara não era mais, espontânea, carismática, doce, gentil e meiga, estava arrasada com a morte do irmão e pediu a ajuda de Ben para provar que a morte de Ricky não havia sido um acidente e sim um assassinato, algo difícil de ser provado, pois a policia jamais reabriria um caso dado com acidente se a vitima fosse "apenas" um garoto da reserva. Ben se encantou com a moça a primeira vista, seu macacão sujo de tinta, sua simplicidade e sua beleza lhe chamaram muito a atenção, mas não for esse motivo que ele decidiu ajuda-la...


Desde então Ben começou uma batalha por pistas e investigações, paralelas a todo o drama vivido em sua vida naquele momento, a falta de amor que estava sentindo por Sara nos últimos tempos, os pais da moça, endinheirados tentando compra-lo, a promessa de casamento, sua atração por Shadi, seu passado, seu passado e seu passado!


"Era como se ela fosse abençoada, como se fosse especial. E talvez ele pensasse que, sendo seu namorado, poderia absorver um pouco daquela sorte. Entretanto, em vez disso, ele a decepcionara. Fora a primeira e única decepção da vida de Sara. Ele era o leite azedo na geladeira. As ervas daninhas no jardim. A nuvem de tempestade que cobria o sol..." Página 71





Minha opinião: Eu não conhecia o livro e nem a história até receber um e-mail da Editora Novo Conceito informando que o kit estava sendo enviado. Assim que vi tentei procurar sobre o livro na internet. Mas nada achei. Esta explicado o motivo da minha surpresa quando abri a caixa. O kit é simplesmente maravilhoso, mas nem se compara a capa do livro. Que contem Glitter em toda sua extensão. Fiquei um longo tempo apenas admirando-a antes de virar a página. Novamente a Novo Conceito caprichou em uma obra, tornando sua diagramação divina!


Eu classificaria este livro como um romance/drama. Ao mesmo tempo que ele trata de um assassinato, ele trata sobre o preconceito em volta desse crime, a injusta reputação dos índios perante uma sociedade já modernizada. Mas se você pensa que para por ai, você esta enganado. Um mundo brilhante mostra o quão difícil é esquecer o passado, o quão pesado é lidar com a culpa. As difíceis escolha do coração, como lidar com a falta de amor, com a descoberta de sentimentos, e com a infidelidade...


Apesar de ser um livro triste em certos momentos, a leitura é deliciosa, a autora se utilizou de um tema comum, para transforma-lo em uma história leve e de fácil leitura. Narrado em terceira pessoa, o livro nos mostra o que há por baixo dos relacionamentos, o que algumas pessoas sentem, mas não expõem, o quanto pode ser difícil ver uma pessoa que você conhece tão bem mudar drasticamente de personalidade bem debaixo de seus olhos. Fica fácil entender todos os pontos da história, já que a autora não deixa pontas soltas, incluindo na histórias passagens do passado, mescladas com as do presente.


Os personagem são tão reais que tive a impressão que poderia tocar neles, principalmente a Sara. Sua personalidade muda muito conforme os acontecimentos, ora doce, ora rancorosa, ela expressa o que significa uma mulher machucada que ainda ama o parceiro, o que significa endurecer depois de apanhar da vida, o que significa a palavra perdão. Admito que fiquei com raiva dela em alguns momentos, a achei sarcástica demais, mas aos poucos fui entendendo seu ponto de vista, me colocando em seu lugar. Ou seja, Sara não é nenhuma santa, mas não deixa de ser uma mulher admirável. Ben tem um bom coração, seu passado lhe atormenta tanto, ao ponto de ele viver a vida esperando pelo próximo tombo. Ele é justo e trabalhador. Mas isso não dizime seus erros. Meus sentimentos por ele são alternados, ora pena, ora raiva. Mas para o leitor que está de fora é fácil dizer qual escolha faria no lugar de Ben, agora para ele que vive a situação tudo se torna um pesadelo. Nem todos concordam, mas sim... Um dia o amor pode acabar e temos que saber lidar com isso. Já Shadi, gostei muito de sua posição na história, em momento nenhum ela agiu de má fé, o que é raro quando se trata de uma mulher apaixonada pelo marido de outra pessoa, mas infelizmente a personagem não brilhou pra mim. Os pais de Sara também merecem algumas linhas, embora eles tenham muito dinheiro e tentem sempre comprar a felicidade de Sara: Que se chama "Bem" também são ótimas pessoas, e querem apenas ver a filha feliz.


Quanto ao desfecho, eu achei que não teria muitas surpresas, por se tratar de um tema um tanto "batido", pensei que terminaria como os outros, mas não! O final me surpreendeu sim, eu jamais imaginei que aconteceria o que aconteceu, afinal todo o contexto da história nos mostra "um possível final". Embora um tanto triste T. Greenwood finalizou com maestria sua história.


"Cada dia era um pedido de desculpas"...

Classificação: 4/5

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